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Bons jogos continuam em alta e Trailers continuam sendo uma ótima forma de conquistar o consumidor


No último dia 5 de Maio, a Sony, por meio do seu blog (Playstation Blog), anunciou quais foram os jogos mais vendidos na PS Store durante o mês de Abril. Em primeiro lugar ficou o premiadíssimo, The Last of Us Remastered. Em segundo lugar, Middle Earth: Shadow of Mordor (Edição do Ano) e em terceiro lugar Uncharted: The Nathan Drake Collection.

Na lista dos jogos mais vendidos em Março, Middle Earth: Shadow of Mordor não estava presente, porém não tem como não atrelar essa súbita aparição na segunda posição com o anúncio de Middle Earth: Shadow of War, o novo jogo do Guardião Talion e do espectro Celebrimbor no mundo criado por Tolkien.

Trailers são ferramentas muito usadas para promover algum material novo com o objetivo de proporcionar aos consumidores um vislumbre do que esta sendo promovido. Devido ao fato dos trailers terem um tempo limitado para estimular o consumidor se faz necessário o uso de técnicas que despertem as emoções e percepções do consumidor, ou seja, induz sentimentos de curiosidade e atração.

O trailer anunciando Middle Earth: Shadow of War conseguiu ser muito bem eficiente nessa tentativa  de despertar emoção e curiosidade do consumidor. O resultado desta eficiência é o fato de Middle Earth: Shadow of Mordor estar em segundo lugar como jogo mais vendido. Ainda sobre esse efeito, posso citar dois exemplos próximos que esse trailer proporcionou:

  • Exemplo 1:Assim que vi e revi o trailer acabei por reinstalar o jogo e gastei mais de 100 horas novamente nele. Ainda sobre o efeito da “empolgação” acabei adquirindo a pré-venda (algo muito raro de eu fazer).
  • Exemplo 2: Dois amigos compraram Middle Earth: Shadow of Mordor após assistirem o trailer e um deles também fez a pré-venda de Shadow of War.

Entretanto o que gostaria de destacar é o quanto Grand Thelf Auto V continua nas listas de os mais vendidos. O jogo sempre esta presente entre os 15 jogos mais vendidos (em Março ele ocupou a 12ª posição e agora ficou em 5º). GTA V é uma das provas de quando um jogo é bem feito e possui um ótimo conteúdo é possível estender o seu ciclo de vida no concorrido mercado de jogos.


O Nintendo Switch chegou e agora José?


Agora é fato, o novo console da Nintendo, o Switch veio para ficar e, aproveitar, matar de vez o Wii U, um videogame que viu todo um mercado debandar do seu terreiro de uma forma quase nunca vista antes.

A Grande aposta

O novo console da Nintendo é uma grande aposta da gigante japonesa no mercado do entretenimento, talvez, até mesmo, sendo a última neste quesito caso este videogame não vender o que é preciso para pagar todo o seu desenvolvimento.

Está mais do que claro que a Nintendo ao optar pela solução da Nvidia – baseada no projeto Shield – dá a entender que o console receberá tanto jogos de third parties acostumadas com um hardware robusto como, também, títulos indies advindos dos dispositivos mobile, visto que o processador ARM está presente em quase todos estes dispositivos, possibilitando uma maior compatibilidade e um menor custo de portar jogos de uma plataforma a outra.

Depois do relativo fracasso que foi o Wii U, a Nintendo vê se obrigada a trazer o seu console com um valor cheio e, relativamente, caro. Na sua marca de US$ 299,00 é vendido ao preço de um Playstation 4 e/ou um XBoX One S, tendo de bater de frente com dois consoles que, juntos, já somam mais de 80 milhões de compradores.

E este poderia ser um grande complicador, caso a Nintendo pensasse em competir diretamente com eles, coisa que, até onde pode ser visto, não parece ser a preocupação da gigante vermelha. O seu mercado mesmo está mais voltado para os mobiles em si e aí entra uma outra questão.

Rivais de berço

Conquanto que o Switch parece não ter sido criado para competir diretamente com as plataformas da Sony e da Microsoft, por outro parece que o produto está se focando em ser a verdadeira plataforma de jogatina mobile, trazendo o que há de melhor em tablets, smartphones e afins com a expertise da empresa nos portáteis e, aí, onde mora o perigo.

A competição acirrada entre a Samsung e a Apple para ver quem é a empresa que vai dominar o mercado de smartphones e Tablets, deixa as outras empresas comendo pelas beiradas, como uma LG, HTC, Motorola entre tantas outras, tendo assim espaço para todo mundo, mas e quando uma empresa lança um híbrido de console de mesa com muitas características de seu atual portátil, como os donos deveriam se comportar?

O Nintendo 3DS, o portátil da empresa japonesa, foi lançado já há algum tempo e se encontra em processo de envelhecimento tardio e as possibilidades de haver um sucessor para o console pareciam altas antes do anúncio do Switch. Só que, agora, o plano e o foco mudaram e, neste ponto, será que a Nintendo poderá abandonar também o 3DS?

Escolhas de mercado

Certamente que a Nintendo tem a faca e o queijo na mão. A questão é saber se ela terá capacidade de gerir dois consoles onde os mesmos podem se tornar rivais entre si ao ponto de se ter, numa possibilidade remota, um racha entre os donos do Switch e os donos do 3DS, onde estes consumidores analisarão se haverá mais jogos para um console ou para outro.

Um sucessor mais robusto dos consoles portáteis apareciam em media após 5 anos do videogame original, no caso do 3DS, isto se deu no ano seguinte, será que não há planos da Nintendo de seguir em frente no mercado portátil e apostar realmente tudo no mercado híbrido?

De um artigo recente do site tecmundo diz que a previsão mais favorável de vendas do console até o final do ano será em torno de 5 milhões de unidades, mas será que estes números serão o suficiente para chamar a atenção de thirds para investir no console? Pelo menos com este número já existe uma demonstração que os consumidores querem esquecer o Wii U e apostar na Nintendo mais uma vez.

As cartas estão jogadas na mesa, está na hora da Nintendo mostrar o seu jogo.

Fonte: Blast Processing


BGS na visão de uma não Gamer – Observações de um mundo desconhecido!


A BSG acabou já faz um tempo é bem verdade e como acontece todos os anos houve várias atrações interessantes, mas desta vez a BGS foi um pouco diferente para mim. Pela primeira vez fui a passeio e não a trabalho, logo tive tempo para observar as atrações com mais detalhes.

Justamente por estar lá, sem preocupação, resolvi levar a minha namorada, que não entende nada de videogame, com a intenção de observá-la nesse mundo que tanto lhe é desconhecido. Alguns elementos que conversamos eu já conhecia das edições passadas e foi muito interessante ser questionado com perguntas que nem sempre fazemos, justamente, por estarmos dentro desse mundo.

bgsA primeira coisa que chamou a sua atenção foi o fato da BGS possuir muitos cadeirantes auxiliando a entrada dos visitantes e dentro do evento informando as pessoas com dúvidas sobre onde se localizava determinado stand, a praça de alimentação e banheiros. Comentei que sempre vi a organização do evento ter essa linda iniciativa desde quando comecei a frequentá-lo, ou seja, a partir de 2012.

Quando, enfim, entramos no local e começamos a andar, reparei o quão impressionada ela ficou com relação o espaço interno. Os corredores eram largos, o que facilitava a locomoção. Esse foi o primeiro elogio que ela comentou comigo sobre a feira: a possibilidade de se locomover sem dificuldades.

Com relação aos stands das empresas, ela não deu tanta importância, afinal ela não conhecia nada ou quase nada. Sabendo disso fiz questão de levá-la para o stand do Playstation, X-Box, Ubisoft, Warner/FIFA e CD Red Project. Em todos os stands seus comentários giraram em relação aos jogos que “eram muito parecidos”, como por exemplo os “jogos de futebol”. Para ela era tudo a mesma coisa, nesse momento tive que explicar um pouco a diferença entra PES e FIFA.

capa_bgsApesar das similaridades entre os jogos, Just Dance e Gwent foram o que chamaram a sua atenção, principalmente pela curiosidade. Afinal ela ficou surpresa com um “jogo de dança” e me questionou dizendo: “mas desde quando nerd sabe dançar?”. Já o Gwent sua surpresa foi o fato de ser um jogo de carta e como tinha muita gente jogando, então expliquei que o Gwent é um jogo dentro de outro jogo, no caso estava me referindo ao The Witcher 3, que fez bastante sucesso e então resolveram lança-lo em uma versão solo. Também resumi o quanto vem crescendo os jogos de cartas digitais como Hearthstone.

Agora entre todos os jogos que lá estavam sendo exibidos o que mais a deixou interessada e quis saber mais, quase ao ponto de jogar o demo, foi Horizon: Zero Dawn. E o motivo foi muito simples: O fato do protagonista ser uma mulher. Nesse comento, ela estava realmente interessada em conversar sobre jogos, mais especificamente sobre um jogo ter uma mulher como personagem principal. Ela abordou a questão da representatividade feminina no mundo dos games, que é praticamente dominado pelos homens.

Para resumir essa minha (mini) pesquisa por observação, é interessante destacar dois pontos: 1) Que a BGS consegue surpreender pessoas que não estão relacionadas ao mundo dos games e 2) O fato de nem todos os jogos se resumem a futebol, tiro e explosão. Como citei, a Laura, minha namorada ficou surpresa ao encontrar um jogo de dança e de carta.

Agora só preciso esperar a próxima edição da BGS e conhecer as novas atrações.


Nostalgia, uma nova fonte de Renda…


Desde o final da Sexta Geração – que consiste do Dreamcast, da SEGA; PS2, da Sony; GameCube, da Nintendo e o XBoX, da Microsoft – vemos um considerável aumento da nostalgia que cerca o mundo gamer. A Sexta Geração foi marcada pelo lançamento de várias franquias famosas, como Halo, God of War e outros, mas, no entanto, as velhas franquias das gerações anteriores sempre se mostraram presentes.

Uma nova fonte de renda para o mercado gamer começou a despontar aí. Cada vez mais víamos as marcas já consagradas por anos e anos de uso aparecerem nos consoles daquela geração. Virtua Fighter? Já estava na sua terceira edição. Final Fantasy seguia firme e forte para a sua 12ª edição e Mario já tinha um quão sem números de jogos em sua enorme bagagem no mundo dos jogos.

Muitas destas franquias que continuaram na Sexta Geração também foram lançadas para a Sétima Geração (XBoX 360, PS3, Wii, PSP, Nintendo DS) de uma forma impressionante. Houve um passo muito pequeno na criação de franquias novas, mas, em contrapartida, franquias com anos de existência continuavam – e continuam – a render bons louros para as desenvolvedoras. Claro que para quem é fã, quanto mais jogo melhor, mas a forma que percebe-se isso é que há, na verdade, uma estagnação criativa em várias desenvolvedoras, temerosas em investir em algo que seja novo.

A Sexta Geração aqui.

A Sexta Geração aqui.

Seja na PSN, na Live ou na Nintendo Network, na Sétima Geração, ou na atual, a Oitava (One, PS4, Wii U, PSVita, 3DS) vemos a cada dia que passa um quão sem número de jogos antigos das gerações anteriores (Terceira, Quarta e Quinta Geração) ganharem cada vez mais nestas Redes Sociais e vendas das suas respectivas empresas. Algumas vezes os jogos antigos sequer recebem um tratamento adequado para rodar em televisões de alta resolução e som Quadriplex UltraSound Mega Explosion e acabamos por ter uma certa imagem distorcida de um jogo que tanto amamos.

E é nisso que consiste a nostalgia. De acordo com o Dicionário Houaiss, esta palavra significa “saudades de algo, de um estado, de uma forma de existência que se deixou de ter; desejo de voltar ao passado”, e, por conta disso, que muitas empresas se prendem a marcas que foram inventadas a muito tempo, pois misturando a nostalgia de um público que foi fissurado em seus jogos nos anos de 1980 e 1990, as empresas estão com a faca e a manteiga na mão, enquanto que nós, meros jogadores, consumidores em potencial, estão com o pão implorando por mais daquela manteiga.

Nada contra isso, claro, toda e qualquer empresa quer ter lucro, mas, muitas vezes, podemos ver a maneira de como as empresas – seja de qualquer ramo – partem para cima nesta tentativa de terem lucros. Muitas vezes os jogos que tanto amamos e apreciamos sofrem um remake e um reboot e os mesmos não ficam a par do passado, outras, como dito acima, são lançados inúmeros títulos até esgotar o produto – Guitar Hero, Tomb Raider e Crash são alguns exemplos a serem citados – e, depois, são jogados no fundo do baú para o esquecimento quase completo.

Um dos poucos reboots que realmente funcionaram.

Um dos poucos reboots que realmente funcionaram.

A forma da manipulação sobre a massa usando-se um sentimento que é inerente de todo ser humano – a saudade, a falta, o anseio de voltar-se para aquele momento querido – pode render muito para as empresas, mas, por outro lado, se esta manipulação não for bem trabalhada, o efeito poderá ser completamente o oposto, ao invés do amor sobre a coisa tão querida, um ódio surgirá e, por conseguinte, o desgosto completo sobre aquela marca será o mote para todo o sempre.

Fico na esperança que a Nintendo, a Square, a Capcom, a Konami, a SEGA e tantas outras empresas revejam os seus conceitos de relançamentos constantes e que criem coisas novas e inovadoras, mas sem esquecer do passado – e sem usá-lo exageradamente, pois não creio que a nossa nostalgia deveria ser um produto puro e simples, mas deveria ser tratado com respeito e reverência.


A vida dura de um Gamer…


Somos todos lisos perante a lei.

Somos todos lisos perante a lei.

Reclamamos dos altos preços dos consoles atuais e das gerações passadas e isto é algo extremamente chato, mas o fazemos porque o que ganhamos no Brasil não condiz com a realidade de viver… basicamente grande parte dos brasileiros trabalham para sobreviver, uma verdadeira injustiça social.

É algo que pode ser constatado diariamente nos noticiários, nos jornais e nas revistas de grande circulação, quem dizer que o Brasil é um país maravilhoso de se viver, é porque nunca passou num SUS da vida ou precisou pegar um ônibus lotado até o talo, mas não é com isto que queremos discutir não é mesmo?

E vendo desta forma, alguém que more sozinho e ganhe os seus dois, três salários mínimos, mal sobrevive com algo em torno de 2.100 reais tirando os “benefícios” do Vale-transporte, Vale Refeição e Vale Alimentação. Se a pessoa vive de aluguel, dependendo do lugar onde se mora, vão simbora uns 500, 600, 700 reais (1/3 do salário), paga água, luz? Uns 100 a 200 reais. Telefone móvel? 20 a 150 reais ou mais, se tiver internet. Vai sair com os amigos? Tem de comprar livros para faculdade ou gosta de alugar filmes. Vamos colocar cada um a 50 a 200 reais.

Daria, ainda, para colocar mais alguns percentuais cá e acolá, imaginem se não é ônibus, mas a pessoa anda por aí de carro, lá vai outra facada no bolso e vai tudo acumulando, acumulando e nada de algo a mais cair no bolso.

Acho que este mês vou continuar no vermelho!

Acho que este mês vou continuar no vermelho!

Não faço a mínima ideia qual é a conta aí acima, mas se não tiver gastado uns 60% do salário, eu acho pouco. Daí se imagina ter de gastar 100, 200 reais para comprar um jogo de console, e isso todo mês, o gamer brasileiro vai para a falência em menos de 1 ano. Claro que estamos aqui apenas fazendo uma suposição pouco realista sobre este trabalhador acima!

Daí partindo deste pressuposto, creio que, de maneira substancial, a sanha de comprar um console novo e ser um lascado, não ter uma Dilma no bolso, faz com que, de certa forma, economizemos em nossos jogos e, ALÉM DISSO, apreciamos aquilo que temos, voltando a jogar por mais tempo aquele jogo comprado com muito suor.

Conquanto que aqui não estou levando em consideração os jogos piratas e/ou genéricos que compramos nas feirinhas da vida em nossas belíssimas cidades, pois isto não contribui em nada para os investimentos de jogos localizados no Brasil, mas continuando…

Deveras é importante frisar que cada vez mais estamos vivendo uma sociedade altamente consumista, o Steam, por exemplo, mata muitos jogadores com o mal costume de jogos demais, por preço de menos e a sua disposição, 100, 200, 300 jogos, onde a grande maioria sequer vai ser jogado pelo dono.

Droga, não tenho nada para jogar! :/

Droga, não tenho nada para jogar! :/

Creio que aqui encontramos algo que é completamente o oposto do que estava dizendo até a pouco tempo. Enquanto que o jogador de videogames no Brasil, tem um sério problema financeiro, colocando pauta aqui que é o consumidor que investe em consoles, a pessoa que faz um investimento nos PC’s não tem o mesmo tipo de problema, ou será que tem?

Não importa o caminho que se siga, sempre existirão problemas com custos, no caso, para aqueles que investem nos PC’s terão de arcar os custos medianos em se ter um computador para rodar os jogos que estão sendo lançados continuamente. Enquanto que em um console o jogador tem uma plataforma estável que não precisa de atualização, o computador pessoal precisa delas não que constantemente, mas de tempos em tempos, daí se troca processador, memória, aumenta o HD e, basicamente, se paga a mesma quantia ou mais que se pagaria num console.

Do outro lado, no entanto, por mais que se gaste nas atualizações de um PC, o mesmo pode ser usado para outras coisas, como navegar na internet, criar textos para blogs, ver vídeos e, quem diria, JOGAR! O caro saindo barato no custo x benefício? Será?

Sou um dos personagens que você irá mais ver na sua telinha do PC!

Sou um dos personagens que você irá mais ver na sua telinha do PC!

Bom, então temos um PC bonitinho, cheirosinho e que dá gosto de usar o Windows 8.1 64 bits com uma placa de vídeo de se fazer inveja a qualquer computador da NASA e, então chega a famosa Steam Sale, JOGOS COM 50% DE DESCONTO, não, 75%, 90%, ai meu santo cartão de crédito, que que eu faço pelas barbas dos profetas, tantas promoções, mas tão pouco dinheiro!

A pessoa começa comprando um ou outro jogo e, por fim, está lá, com 100, 200, 300 jogos comprados e se for jogar Team Fortress 2 é muito. Então vendo pelo outro lado, temos um jogador de PC que pode ter gastado pouco, mas, ainda assim com muito sacrifício, gastou centenas de reais, parcelado em várias vezes, para não jogar nada e ter um colecionismo ilusório digital.

É, vivemos uma vida dura de jogador de videogame, de um lado temos abundância, mas do outro, temos de viver certos sacrifícios. De um lado, sendo um jogador de console – seja portátil ou de mesa – com poucos jogos a preços camaradas e que exigem o sacrifício para serem comprados e do outro temos os jogadores de PC que tem à disposição milhares de jogos a custos baixos, mas que precisam de computadores realmente potentes para poder rodados a contento.

Eita vidinha dura de ser um gamer brasileiro, onde só se vê custos e nada mais!

Qualquer semelhança com o que passa o autor diariamente não é mera coincidência.


Gamers e seus… Mimimi


agua-com-gas

Tem gente que não gosta e fica falando horrores de quem gosta. Para que isso?

O mundo é cheio de frescuras que nos desunem todos os dias. Política, futebol, religião, livros, séries e, até mesmo, jogos de videogame, mas a pergunta que eu deixo é: Para que sermos tão obtusos ao ponto de não respeitarmos o gosto alheio? Será que você vai morrer só porque alguém gosta de Crepúsculo, da Nintendo ou de beber água com gás?

Os problemas que nos cercam no dia a dia – que não deveriam existir na verdade – já dá um trabalho dantesco para conseguirmos viver a vida com um pouco de dignidade, mas, ainda assim, achamos no direito de dizer que o cara que joga Team Fortress é um tremendo de um babaca que não sabe o que é a glória de jogar Call of Duty/Battlefield ou que só Pokemon é o único jogo que existe no planeta.

Para que continuar assim? Para que ser tão defensor de um produto ao ponto de sangrar os olhos e não ver que, na verdade, cada um tem o seu gosto particular? Quem tá ganhando milhões são as empresas e não você que tenta defender Sonic, Mario ou Crash Bandicoot. Quanto mais defende, mais você vai ser taxado de idiota, um ista sem noção.

Quando fazemos as nossas brincadeiras aqui, tentamos relembrar de uma maneira saudável a 16-bit Wars, pois, antes de ser algo a ser engajado, a mesma na verdade foi uma gigantesca brincadeira entre as empresas onde quem ganhou com isso foi o consumidor. Quem aqui não se lembra dos trocentos jogos que saíram para os dois consoles e que muitos destes títulos foram criados primeiramente nestes consoles?

Uma das grandes guerras do século XX

Uma das grandes guerras do século XX

Aquela briga para com consumidor, a concorrência, foi algo saudável para a indústria, que precisou se reinventar, se consolidar e dar a todos aquilo que ansiamos, JOGOS BONS E CATIVANTES, coisa cada vez mais rara nos dias de hoje.

Então, que tal ao invés ainda de ficar de mimimi Sonic é melhor que o Mario e Crash é pior que Pac-man, ir jogar um pouco de videogame com seus amigos?

Creio que seja algo mais saudável quando cultivamos o discurso sobre jogos eletrônicos antes de mais nada. Sempre trazendo aquela essência nostálgica sobre um ou outro ponto, sem necessariamente, ficar atacando todos que são contrários as nossas visões, opiniões, filosofias e escolhas.

Esta eterna luta entre o bem (minha opinião) e o mal (a opinião dos outros) um dia vai estourar e será um deus nos acuda. Não seria melhor começar a pensar um pouco mais a respeito sobre esta questão? O que realmente estamos ganhando com isto, além de horas e horas de dor de cabeça sem necessidade?

Deixem esse povo que acha que o Wii U é o melhor console do mundo, ou o PS4 ou One, porque fã que é fã de jogos eletrônicos, vai jogar de tudo um pouco, seja de forma legitima ou de forma genérica!