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O Nintendo Switch chegou e agora José?


Agora é fato, o novo console da Nintendo, o Switch veio para ficar e, aproveitar, matar de vez o Wii U, um videogame que viu todo um mercado debandar do seu terreiro de uma forma quase nunca vista antes.

A Grande aposta

O novo console da Nintendo é uma grande aposta da gigante japonesa no mercado do entretenimento, talvez, até mesmo, sendo a última neste quesito caso este videogame não vender o que é preciso para pagar todo o seu desenvolvimento.

Está mais do que claro que a Nintendo ao optar pela solução da Nvidia – baseada no projeto Shield – dá a entender que o console receberá tanto jogos de third parties acostumadas com um hardware robusto como, também, títulos indies advindos dos dispositivos mobile, visto que o processador ARM está presente em quase todos estes dispositivos, possibilitando uma maior compatibilidade e um menor custo de portar jogos de uma plataforma a outra.

Depois do relativo fracasso que foi o Wii U, a Nintendo vê se obrigada a trazer o seu console com um valor cheio e, relativamente, caro. Na sua marca de US$ 299,00 é vendido ao preço de um Playstation 4 e/ou um XBoX One S, tendo de bater de frente com dois consoles que, juntos, já somam mais de 80 milhões de compradores.

E este poderia ser um grande complicador, caso a Nintendo pensasse em competir diretamente com eles, coisa que, até onde pode ser visto, não parece ser a preocupação da gigante vermelha. O seu mercado mesmo está mais voltado para os mobiles em si e aí entra uma outra questão.

Rivais de berço

Conquanto que o Switch parece não ter sido criado para competir diretamente com as plataformas da Sony e da Microsoft, por outro parece que o produto está se focando em ser a verdadeira plataforma de jogatina mobile, trazendo o que há de melhor em tablets, smartphones e afins com a expertise da empresa nos portáteis e, aí, onde mora o perigo.

A competição acirrada entre a Samsung e a Apple para ver quem é a empresa que vai dominar o mercado de smartphones e Tablets, deixa as outras empresas comendo pelas beiradas, como uma LG, HTC, Motorola entre tantas outras, tendo assim espaço para todo mundo, mas e quando uma empresa lança um híbrido de console de mesa com muitas características de seu atual portátil, como os donos deveriam se comportar?

O Nintendo 3DS, o portátil da empresa japonesa, foi lançado já há algum tempo e se encontra em processo de envelhecimento tardio e as possibilidades de haver um sucessor para o console pareciam altas antes do anúncio do Switch. Só que, agora, o plano e o foco mudaram e, neste ponto, será que a Nintendo poderá abandonar também o 3DS?

Escolhas de mercado

Certamente que a Nintendo tem a faca e o queijo na mão. A questão é saber se ela terá capacidade de gerir dois consoles onde os mesmos podem se tornar rivais entre si ao ponto de se ter, numa possibilidade remota, um racha entre os donos do Switch e os donos do 3DS, onde estes consumidores analisarão se haverá mais jogos para um console ou para outro.

Um sucessor mais robusto dos consoles portáteis apareciam em media após 5 anos do videogame original, no caso do 3DS, isto se deu no ano seguinte, será que não há planos da Nintendo de seguir em frente no mercado portátil e apostar realmente tudo no mercado híbrido?

De um artigo recente do site tecmundo diz que a previsão mais favorável de vendas do console até o final do ano será em torno de 5 milhões de unidades, mas será que estes números serão o suficiente para chamar a atenção de thirds para investir no console? Pelo menos com este número já existe uma demonstração que os consumidores querem esquecer o Wii U e apostar na Nintendo mais uma vez.

As cartas estão jogadas na mesa, está na hora da Nintendo mostrar o seu jogo.

Fonte: Blast Processing


Um apelo a nostalgia! Seria essa a pior geração dos Games?


full_remasted_02Não é de hoje que, conversando com amigos sobre games eu levanto a questão: “Se essa é a pior geração?”. Meu questionamento é simples: Há mais jogos remasterizados do que IP novas. Lembro que no começo foi anunciado remasterizações de jogos lançados no final da geração anterior como God Of War III, The Last of Us e GTA V. Posteriormente foi anunciado a remasterização de clássicos da Lucas Arts como Grim Fandando, Day of the Tentacle e Full Throtte. No caso de Full Throtte não há notícias desde o final de 2015.

Passado mais de 2 anos de lançamento, a mais nova notícia sobre jogos para essa geração continua sendo sobre jogos antigos remasterizados. Durante a San Diego Comic Con (SDCC) a Marvel anunciou, que a bola da vez é, o relançamento dos jogos Marvel Ultimate Alliance 1 e 2. Não tem como não vincular esse anúncio com o bom momento que A Casa das Ideias está tendo com o seu MCU (Marvel Cinematic Universe).

capa_muaParticularmente isso não me incomoda muito, afinal é como o mercado se comporta e toda empresa tem um único objetivo: agradar seus clientes Lucrar.  Como disse: Eu entendo e aceito a nostalgia, mas o que me chamou atenção desta vez foi o preço anunciado: Jogo individual custará $39,99 e o pacote com os dois jogos $59.99. Esses valores são os mesmos para novos lançamentos e convenhamos, Marvel Ultimate Alliance 1 e 2 nem são tão recentes, pelo contrário, eles foram lançados ainda para PS2.

Ainda não acredito que a indústria de jogos esteja sofrendo o mesmo que Hollywood, ou seja, uma falta de criatividade e como resultado só encontramos refilmagens e reboots de algumas franquias nos cinemas.

Minha conclusão sobre tudo isso é que como o mercado de games, hoje, está bem mais competitivo, em relação as outras gerações, e adicione, também, o fato de que fazer um lançamento de um jogo “Triple A” é necessário desembolsar uma quantia para o Marketing tão grande ou até mesmo maior que o valor gasto com a produção do jogo (vide o caso de Destiny), então as empresas apelam para a nostalgia relançando jogos que não exigam muitas despesas.

Talvez a estratégia por trás dessas remasterizações não seja trazer novos jogadores para conhecer um antigo produto, mas sim deixar esse trabalho para os nostálgicos. Vai saber.


Game Brasileiro “Better Late Than Dead”, da Odin Game Studio, sairá para PS4


Vocês não imaginam a minha felicidade ao falar do mercado nacional! Diversos estúdios disputam um lugar ao sol e muitas equipes estão conquistando sua fatia de sucesso através da inteligente e criatividade – desta vez quem está mandando muito bem é o Odin Game Studio, localizado na zona sul de São Paulo, que acaba de emplacar seu primeiro jogo em um console, o Better Late Than Dead (adorei o nome!)

Better Late Than Dead é um jogo de sobrevivência no qual  você acorda em uma ilha sem muitas lembranças e agora deve procurar ferramentas que lhe ajudem a escapar deste lugar onde nem tudo é o que parece. Alexandre Kikuchi, diretor da Odin explica que o jogo foi criado a partir de uma pesquisa de mercado, que buscava entender que tipo de jogo as pessoas estão buscando hoje em dia:

Alexandre Kikuchi, Diretor Odin Game Studio
“Com isso, fizemos um jogo de sobrevivência realista, com natureza e sem fantasia. Fizemos um protótipo no começo do ano passado. Fechamos acordo com a publisher Excalibur, com quem já tocamos outros projetos, e decidimos ir para console. Agora vai ser um jogo com alguns elementos de sobrevivência, que tem um modo singleplayer focado na história e na sobrevivência, e um modo multiplayer que vai ser uma mistura de ‘Náufrago’ e ‘Jogos Vorazes’. É um jogo que a comunidade vai pedir itens, recursos, etc. E a gente tem que atender e ir inserindo. Por isso, pode ser um projeto mais longo.”

Começaram bem pra caramba focando na comunidade de jogadores – que todos nós sabemos que é a chave do sucesso, mas a equipe não para por aí, para levar o jogo para console, o estúdio teve de investir mais do que na média, investimento que segundo eles, pode crescer.

Alexandre Kikuchi acredita que: “A gente vai ter um cenário brasileiro de jogos bem bacana. Isso porque casou de a Sony e a Microsoft estarem mais interessadas na produção independente e também de a indústria brasileira de games estar crescendo cada vez mais e com mais qualidade.”

O jogo terá acesso antecipado no Steam em junho e o objetivo é coletar as impressões da comunidade de jogadores para acertar os últimos detalhes antes de publicar uma versão final para PC e, em seguida, para a PS Store. (Shut up and take my money Odin!)

Acredito que a Odin esteja no caminho certo, principalmente ao optar por ouvir a comunidade de jogadores. O game tá lindo e tem tudo pra ser um grande sucesso. E você que, assim como eu, curtiu o Better Late Than Dead pode acompanhar as novidades da Odin na página deles no Facebook e as atualizações do jogo na página da empresa dedicada do game. A galera da Odin também confirmou que estará na Brasil Game Show desse ano e sem dúvida acho válido aparacer por lá e fazer uma visita.

Enquanto o jogo não sai para PS4, deixo vocês com um gostinho do game (que tá bonito demais):

Better Late Than Dead

E aí, bora apoiar o mercado nacional ajudando a gente a espalhar a palavra? 😉


The Witcher 3 será apresentado em primeira mão pela CD Projekt Red na BGS 2014


A CD Projekt Red traz em primeira mão ao Brasil, a nova versão da aclamada saga The Witcher. O game The Witcher 3: Wild Hunt, com lançamento previsto para fevereiro de 2015 para PS4, XONE e PC, que será apresentado ao público na Brasil Game Show, que acontece entre os dias 8 e 12 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

A publisher, responsável por um dos games mais esperados do ano, contará com um estande de 100 metros quadrados. Um espaço de exibição com capacidade para 30 pessoas receberá interessados em assistir o game play do jogo. Serão entre oito e dez seções de 45 minutos por dia, com demonstrações feitas pelos desenvolvedores que prometem empolgar ainda mais o público, que já conta os dias para o lançamento.

the-witcher-3-marketing-gamesQuem passar pelo estande da CD Projekt ainda poderá conhecer de perto e jogar a demo de The Witcher Battle Arena, um jogo MOBA para portáteis em versões para IOS, Android e Windows Phone. Sem data prevista para o lançamento por aqui, o game poderá ser jogado em iPads colocados à disposição dos visitantes.

Nelson Hirano, diretor comercial da NC Games & entertainment
“Com uma previsão de receber 250 mil pessoas, a Brasil Game Show nos traz uma excelente oportunidade de divulgar, matar um pouco da curiosidade e aumentar ainda mais a expectativa dos gamers que aguardam com ansiedade a chegada de mais um jogo da saga The Witcher ao país”

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Marcin Iwinski

A distribuidora firmou parceria com a CD Projekt Red e será a única a distribuir e promover The Witcher 3: Wild Hunt no Brasil e América Latina e tamanha a importância da feira, que o co-fundador e CEO da CD Projekt, Marcin Iwinski virá pela primeira vez ao Brasil, especialmente para participar da BGS.

Outra grande novidade da parceria entre a maior distribuidora de games do Brasil e a publisher polonesa será a pré-venda do jogo, a partir de 9 de outubro, nas principais lojas online do país. Os preços já são conhecidos do público: R$ 199,90 para as plataformas PS4 e XONE, e R$ 99,90, para PC.