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Carreiras profissionais no mercado de e-Sports


Assim como em qualquer outro esporte, as partidas de e-sports também precisam ser transmitidas com emoção para os espectadores. É aí que entram os famosos narradores e comentaristas. Porem nesta área de narrador para se destacar, é preciso muito esforço e, claro, praticar e cuidar da voz. Temos também o analista. O analista é o responsável por dissecar as partidas, tanto antes quanto depois. No pré-jogo, seu papel é destacar aquilo que julgar ser mais relevante para o espectador prestar atenção no jogo, qual é a história que existe até aquele momento: qual time vem melhor, qual jogador pode se destacar, qual estilo de fulano e por que isso é bom ou ruim contra o estilo de beltrano.

Neste mundo dos esportes eletrônicos, há espaço também para atuar nas próprias produtoras de games, é ai que entra o Gerente de comunidades, este é responsável por transmitir as mensagens da empresa para os jogadores e levar a voz da comunidade diretamente aos desenvolvedores. Também modera o fórum, atua nas redes sociais e participa de atividades com os jogadores, tanto online como presencialmente.

e-sportsOutras opções:

Treinador: As equipe profissionais de esportes eletrônicos cada vez mais buscam treinadores para auxiliarem nos treinamentos e até na mediação da convivência entre os cyber-atletas. No League of Legends, por exemplo, os times participantes do Campeonato Brasileiro (CBLoL) foram obrigados a ter um coach na temporada 2016.

Manager: Ser um manager de uma equipe de alto nível é uma profissão que requer muita atenção e dedicação, pois tem a missão de não deixar faltar nada aos jogadores e fazer com que eles se sintam sempre à vontade para jogar, e focar somente nisso. Organiza-se os horários, as agendas de entrevistas, as gravações, treinos, viagens…

Dono de organização:  Quem se desejar entrar no cenário de esportes eletrônicos e tem dinheiro para investir, a opção mais ousada é a criação de própria organização, porém é preciso um certo valor de dinheiro inicialmente para investir, mas que isso não é o que vai fazer uma organização ter sucesso.Além do dinheiro é necessário planejamento, trabalho em equipe, foco.
e-sports

Social media e produtor de vídeo: A exposição visual hoje no mercado de E-sport é o que ajuda as equipes a terem visibilidade e, com isso, conseguirem mais torcedores. Por isso, as organizações têm investido alto em profissionais para a produção de vídeos e fotos. Esse conteúdo é postado nas redes sociais das equipes, além de ser veiculado em propagandas, eventos e feiras gamers.

Para aqueles interessados em ser o chamado social media, recomendo estudar e ter conhecimento de publicidade e marketing, até porque o profissional precisa vender a imagem da organização para conquistar novos fãs. Porém, acima de tudo, é fundamental gostar de esportes eletrônicos.

Jornalista: Para quem gosta de escrever, tem um bom português, e  é antenado em tudo que acontece nos cenários nacional e internacional, uma boa opção de trabalho na área de esportes eletrônicos é ser repórter, redator ou editor de um site especializado. Há demanda no mercado. Ter o curso de jornalismo em andamento dará uma boa base das responsabilidades da profissão. O jornalista é aquele que reporta os acontecimentos com isenção, imparcialidade e correção.

E por fim, Psicólogo: O psicólogo tem várias áreas possíveis de atuação dentro do e-sport. Desde organizacional, até educacional e esportivo. Este profissional pode atuar diretamente em questões que ajudam os jogadores a buscarem alto rendimento, através de técnicas que melhoram habilidades cognitivas e diminuem questões que atrapalham o desempenho, como ansiedade ou falta de foco.

Espero que este artigo possa contribuir com sua formação e opinião caso desejares atuar com E-sports.

Um abraço e até breve.


Qual a diferença entre ser um Amador ou um Profissional de Games?


OK, você está finalizando sua faculdade de design de games (ou até já está trabalhando na área), já se sente confortável com suas habilidades técnicas, já pesquisou um pouco sobre o mercado de games e as oportunidades profissionais que ele oferece, e já tem na cabeça idéias para um jogo super inovador que ninguém nunca pensou antes.

ebg-ideias1-marketing-games- amador ou um profissional de gamesAlém disso, já sabe qual plataforma e ferramentas que vai usar para desenvolver seu jogo, já pensou no time e já rascunhou até um cronograma de produção e um plano financeiro. E de quebra ainda deu sorte de ter uma avó rica que lhe presenteou com R$ 5 mil para abrir seu negócio. Ótimo! Eu diria que você já tem 5% do que precisa para seu negócio ter sucesso. Só 5%? Sim, e olhe lá! Ter à disposição conhecimento técnico, recursos e boas idéias são fundamentais sim, mas não valem nada e serão inúteis se você não tiver o ingrediente secreto para ser um empreendedor de sucesso e fazer com que todos os elementos acima sejam aproveitados: a ATITUDE de um profissional!

O segredo para ser um profissional e não um amador é ter atitudes de profissional. Isso pode parecer meio banal ou conversa para boi dormir mas é a pura verdade. As atitudes de um bom profissional é que ditam o espírito do negócio, que motivam os colegas de trabalho, que conquistam a confiança de parceiros de negócio e clientes. Vamos combinar: se estamos falando de negócios, estamos falando em ser profissionais e não amadores. Nada contra quem pensa num projeto como passatempo ou hobby, mas se o objetivo do projeto é gerar receita e sustentabilidade financeira, você deve pensar de forma profissional e agir como tal.

Infelizmente não existe cartilha com uma lista de atitudes ou “regras de etiqueta” profissionais. Muitas vezes o bom senso é o mais indicado para todas situações. Mesmo assim, listo abaixo algumas comparações entre atitudes de um amador e de um profissional de games em diferentes aspectos:


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  1. Se inspira numa ideia para um jogo que teve durante um sonho;
  2. Cria o jogo, independente se há mercado para ele;
  3. Lança o produto e seja o que Deus quiser;
  4. Promove o jogo esporadicamente até se cansar de “fazer marketing”;
  5. Vive fazendo perguntas desmotivadoras como “Por que minhas vendas estão uma m****?”
  6. Só se aproxima e troca informações com outros que também estão performando mal para poder se confortar no fato de que não é o único que está indo mal.
  7. Foca no aperfeiçoamento de disciplinas que gosta mais, por exemplo em design ou programação, em detrimento de áreas que teriam uma aplicação mais importante no momento, por exemplo marketing e planejamento;
  8. Busca conhecimento esporádico através de uma ou duas fontes como livros e artigos ao invés de ir a seminários ou vídeo-aulas, por exemplo.
  9. Guarda o melhor que tem em termos de conhecimento para si mesmo, como um tesouro, ao invés de compartilhar a informação e melhorar o nível da equipe.
  10. Foca em gerar receita e fazer com que os jogadores gastem mais;
  11. Enxerga os problemas como obstáculos.
  12. Persiste em ter dúvidas quanto ao sucesso: “Será que vai dar certo?

 

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  1. Faz uma pesquisa básica primeiro para determinar as melhores oportunidades para novos jogos;
  2. Desenha um jogo que lhe inspira e que atende às oportunidades de mercado identificadas;
  3. Cria o jogo com base nos sistemas de venda e no plano de marketing que serão aplicado;
  4. Promove o jogo sistematicamente seguindo o plano de marketing pré-estabelecido;
  5. Faz perguntas desafiadoras como “Como posso aumentar minha receita em 20% ou mais?”
  6. Se aproxima, estuda e aprende com aqueles que estão tendo bons resultados;
  7. Faz uma análise pessoal de suas fraquezas e investe em aperfeiçoamento nessas áreas;
  8. Identifica múltiplas fontes de conhecimento (cursos especializados, mentoria, associações, novas publicações e seminários, etc.)
  9. Compartilha insights e conhecimento com a equipe e com outros. Pratica a arte de ensinar.
  10. Foco em atender às necessidades e expectativas dos jogadores e criar valor agregado.
  11. Enxerga os problemas como oportunidade.
  12. Persiste na confiança e pensamento positivo: “O sucesso é inevitável!”

 

Como você pode observar, as atitudes que diferem amadores de profissionais se apresentam num contexto mais psicológico e de desenvolvimento pessoal que nada tem a ver com capacidade técnica e disponibilidade de recursos materiais. É o pensamento transformado em ações que representam aqueles 95% do caminho que lhe faltam para atingir o sucesso.

Via: Escola Brasileira de Games


5 Dicas de Ouro para se tornar um Programador de Games de sucesso!


Quem está entrando ou deseja entrar no mercado de jogos precisa estar preparado. A concorrência é forte, a criatividade e o conhecimento como jogador são pré-requisitos básicos para o sucesso neste mercado, mas é preciso se aprofundar nos conhecimentos de programação, design e até conhecer um pouco sobre a história dos games. O problema enfrentado é a falta de informação sobre o assunto em português o que dificulta bastante o aprendizado independente. Listamos aqui algumas dicas e informações indispensáveis (algumas em português) para ajudar quem deseja entrar no mercado de jogos e não sabe por onde começar!

1. Domínio de inglês é fundamental:

É importante ter uma boa lógica de programação, conhecer a linguagem que deseja usar, saber usar bem a engine ou framework, o problema é que o material de programação em português é escasso, para mandar como-aprender-ingles-sozinhobem, saber inglês é a diferença entre ter muita informação disponível… ou praticamente nenhuma.Uma boa forma é através da internet (fóruns, blogs, sites, tutoriais, vídeos) e livros em inglês. Se você realmente quer trabalhar com jogos, também vale à pena investir em saber conversar em inglês por motivos óbvios – vai expandir suas possibilidades de contatos e parcerias. Confira uma lista com os ebooks mais geniais (em português e claro, em inglês):

2. Tenha uma boa base de conhecimentos em programação:

Esta é a coisa mais importante e mais difícil que você irá fazer – programar. Não importa a linguagem ou tipo de jogo. Adquira experiências programando jogos completos do início ao fim para ter conhecimento de como tudo irá acontecer. Seja então um especialista e não um generalista, tendo uma boa visão geral, especialize-se na área que mais te agradar e aprofunde-se nela. Dedique-se inicialmente a projetos menores, mesmo que sejam mais simples – invista em algo seu para montar seu portfolio de trabalho.Como um programador, há certas técnicas que você deve dominar: aprenda o máximo que puder sobre matrizes, vetores e suas operações, estrutura de dados e algoritimos, e principalmente, fundamentos de engenharia de software e programação orientada a objetos.

3. Jogue, estude e nunca pare de aprender:

Esteja a par dos lançamentos, das novidades da indústria, mantenha-se bem informado sobre as tendências e discussões mais recentes do mercado – jogue bastante, mas mantenha seu olhar focado no desenvolvimento, estude jogando. Todo jogo pode ser uma fonte de um insight, inspiração ou pode te ensinar alguma coisa sobre  roteiros, efeitos e trilha sonora. Uma boa é tentar descobrir os postmortems (uma espécie de diário de bordo de um projeto finalizado) ou conhecer mais sobre os desenvolvedores a frente do projeto. Não pense que uma faculdade será suficiente para ser um bom profissional, um bom programador e designer de jogos não para de aprender nunca, tem diversas fontes de conhecimento e encontra inspiração em todos os jogos, dos mais simples e independentes aos grandes nomes do mercado AA. Não faltam recursos  para o desenvolvimento de jogos, não deixe sua localização ou idade serem desculpas para não estar sempre aprendendo – há livros, revistas, sites, conferências e canais no Youtube como o United Games, criado por Designers paulistanos que se cansaram da falta de informação sobre programação e criaram um canal repleto de dicas para iniciantes – confira um dos primeiros vídeos do canal falando sobre o trabalho do game designer:

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4. Deixe a timidez de lado e comunique-se:

Uma boa comunicação dentro da equipe e na própia comunidade de desenvolvedores é fundamental. Participe de grupos no Facebook, fóruns, mantenha as redes sociais ativas, converse com desenvolvedores que já estão na ativa – esta pode ser a diferença entre receber uma indicação para uma psicologo.com saco timidezgrande empresa ou perecer no limbo de profissionais desconhecidos. Se já estiver empregado, seja eficiente ao se comunicar com a sua equipe, coordene esforços com todos os membros de um projeto para ser capaz de entregar o melhor trabalho possível, colaborar com artistas, designers e entender as necessidades de outros membros da equipe pode garantir seu crescimento. Não seja um puxa saco, mas mantenha um bom diálogo com seu chefe, seja capaz de comunicar com clareza o status de seus trabalhos e não deixe de informar suas dificuldades e desejo de evoluir. Sempre que possível faça apresentações para a equipe, compartilhe conhecimento na área e se puder, crie um blog sobre o assunto assim como o nosso Marketing & Games, ou outros relacionados como Play’n Biz, Gamestorming, Abrindo o Jogo e Game Developer.

5. Tenha uma educação diversificada, mas escolha uma área de especialização:

Amplie seus horizontes, aprenda sobre o que lhe agrada mesmo que não esteja diretamente relacionado a programação, tenha um passatempo que não esteja relacionado ao desenvolvimento de jogos, leia livros sobre outros assuntos, assista séries banais e divertidas, invista na vida pessoal e em experiências diversificadas – acredite, tais atividades lhe trarão grandes benefícios, muitas vezes totalmente inesperados. A dica é: não se torne um “bitolado” no seu trabalho. Saiba olhar para outras coisas e se informar sobre outros assuntos. Dedique-se em ter uma visão geral no início da sua carreira, mas com o passar do tempo, torne-se um grande conhecedor de uma área específica. Um programador competente tem bom entendimento de como as diferentes áreas de um jogo trabalham juntas, mas pense em qual área você gostaria de dar mais foco – é melhor ser um expert em uma única área do que ter conhecimento superficial em várias outras e não ser capaz de entregar 100% de seu potencial em nenhuma delas.

Conclusão:

O mercado de jogos não é fácil e possui muitos obstáculos principalmente no Brasil, mas nem pense em desistir! Tenha determinação, aprenda, jogue e divirta-se! Como dizia Steve Jobs, “O que separa os empreendedores de sucesso daqueles malsucedidos é a pura perseverança” – que tal começar AGORA?

Fontes: GameStorming & Abrindo o jogo


Produtor de jogos: Os desafios da publicação de games no Brasil


Cerca de 35 milhões de brasileiros compram consoles, jogos e games para PCs, tablets e smartphones fazendo o setor faturar algo em torno de R$ 5 bilhões por ano – e a estimativa é que supere os 75 bilhões até 2017. Aqui no país as vendas de games cresceram 25% entre 2012 e 2013, segundo a GFK. Em 2012, o crescimento registrado foi de 134%. Apesar do crescimento e da tecnologia para criar e publicar jogos no Brasil estar cada vez mais acessível, são inúmeros os desafios e dificuldades de quem deseja trazer um jogo para o Brasil.

O Marketing & Games teve a oportunidade de conversar com Bruno Pansarello, Produtor de Jogos na Hoplon, desenvolvedora e publicadora nacional responsável por trazer ao Brasil jogos como APB Reloaded e Bounty Hounds Online. Bruno nos contou das dificuldades e prazeres do cargo que ocupa, tendo trabalhado em parceria com empresas como Blizzard, Ubisoft e tendo contribuído ativamente para a Machinima Network como recrutador, Bruno fala sobre sua longa experiência no mercado de jogos e dos desafios da publicação no Brasil.

Bruno Pansarello, Produtor de Jogos na Hoplon967655_10200802828711862_695509461_n
“Quando eu era pequeno, eu estava sempre pensando em mundos diferentes na minha cabeça, imaginando como seria isso ou aquilo, minha imaginação voava para bem longe e eu tinha idéias ilimitadas para tudo o que era tipo de aventura.” – “PansaJones” como veio a ficar conhecido mais tarde na internet foi parceiro de inúmeras desenvolvedoras nacionais e internacionais, contribuindo para a divulgação de diversos títulos populares. “Fui consultor de diversas empresas de jogos, fundei o Wowhelp um fansite do Jogo World of Warcraft e a Gamehelp um site de noticias que tinha como objetivo ter a qualidade e desempenho dos portais de jogos lá de fora. fui patrocinador de times de E-sports além de realizar e organizar campeonatos online dos jogos Starcraft II e League Of Legends. Cada vez mais tudo girava em torno de focar neste mercado até que tomei a decisão de largar tudo e seguir no mercado de jogos online.”

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APB Reloaded

Quando questionado sobre sua visão do mercado atual, Bruno relata o que todos nós imaginávamos: “O mercado de jogos no Brasil, de forma geral ainda é, por assim dizer, ‘como um bebe engatinhando’, isso dificulta muito a forma como um investidor ou empresa enxerga o videogame como produto, mesmo o Brasil sendo um mercado com um enorme potencial de crescimento. Além de ser um mercado ainda imaturo, temos dificuldade em encontrar veículos de mídia especializados no segmento de jogos, atualmente apenas o Youtube é capaz de oferecer esse grande impacto” Pansarello enfatiza que muitas empresa nacionais não valorizam o pequeno produtor de conteúdo e que para ele, o segredo de uma boa divulgação focada no público correto, muitas vezes está justamente em canais e blogs menores onde a participação da comunidade é mais forte e principalmente onde essa comunidade é ouvida.

Com o objetivo de cuidar prontamente da comunidade de jogadores que gerencia, Bruno Pansarello acredita que para garantir o sucesso da publicação de jogos no país é preciso estar focado no jogador brasileiro: “Parte imprescindível da adaptação de um jogo publicado no mercado brasileiro é que ele esteja não só apenas traduzido para nossa língua como também localizado – a localização é quando nossa cultura é inserida no contexto do game, para que o jogador tenha mais imersão e sinta-se parte do jogo.”

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Bounty Hounds Online

O ex recrutador do Machinima, finaliza a entrevista falando sobre as vantagens que o cargo de Produtor de Jogos traz: “Eu acho que primeiramente o cara que ocupada um cargo de produtor  tem que ser um jogador e claro gostar muito de jogos, acho que é isso que torna meu trabalho um prazer para mim. Eu preciso jogar e conhecer o meu produto e por isso eu tenho a vantagem de poder dizer coisas como: ‘Amor, hoje vou precisar trabalhar até mais tarde, estão implementando um novo sistema dentro do jogo, tenho que testá-lo’ sabe com é…”

O mercado de jogos nacional que vemos hoje, apesar do grande potencial de crescimento, ainda enfrenta diversos desafios que vão além de impostos contratos e mão de obra – para driblar a concorrência, empresas nacionais como a Hoplon se focam em cuidar de sua audiência, e em trazer e produzir jogos de qualidade para garantir sua sobrevivência e buscar alcançar o crescimento. Profissionais como o Bruno contribuem ativamente para que este seja um mercado cada vez mais NOSSO.


Como conquistar o sucesso no mercado brasileiro de Games? A consultoria Gameplan tem as respostas!


crop380w_gameplan_arrowO mercado brasileiro de games parece um labirinto de regras e burocracias que muitas vezes acabam por impedir o sucesso de desenvolvedores talentosos e empresas interessadas em investir, afinal um jogo bom por si só não se vende. É preciso ter a estratégia correta para cada tipo de jogo, de acordo com o comportamento do seu público alvo. Pensando em atender essa demanda surgiu a GamePlan uma consultoria que visa auxiliar empresas estrangeiras conquistar o mercado brasileiro de Games.

PrintA GamePlan inicia suas operações durante a Game Developers Conference (GDC), que ocorre na próxima semana em San Francisco. A GDC é a principal conferência de negócios para profissionais da indústria de games. A consultoria, fundada em São Paulo, tem como missão ajudar companhias estrangeiras de tecnologia, internet e games que querem entrar no mercado brasileiro ou latino-americano, mas não têm ideia por onde começar.

andrefaureAndré Faure, Head of Business da GamePlan.
“Nossa participação já começa em um grande evento como a GDC 2014 e é parte da nossa estratégia de negócios, criada a partir da demanda das próprias empresas estrangeiras que têm entrado em contato conosco individualmente ao longo dos anos. Decidimos unir nossas forças para conseguir entregar o pacote completo de inteligência que nossos clientes precisam para obter sucesso estrutural e financeiro. Queremos ser o guia para empresas estrangeiras que buscam o Brasil e não conseguem entender o mercado local, seja pela questão de impostos ou pela simples falta de informações sobre negócios no País.”
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lucianoLuciano Andrade, Head of Research da GamePlan.
“Seja para montar a estrutura, pesquisar o mercado ou criar uma estratégia de comunicação, estamos prontos para atender os clientes em diversas áreas de conhecimento.”

A GamePlan vai atuar em quatro áreas distintas de consultoria: negócios, para auxiliar empresas a entender e montar uma estratégia eficiente e correta para operar ou entrar nos mercados brasileiro ou latino-americano; pesquisa de mercado, para ajudar a entender quem é o consumidor; localização de produtos, com serviços de tradução e adaptação para o português; e comunicações, para divulgação e criação de conteúdo dos clientes para a imprensa e social media.

imagemUm dos objetivos da GamePlan é dar subsídios aos clientes para tomada de decisões antes da entrada no mercado brasileiro, assim evitando um fenômeno cada vez mais comum, onde empresas investem no mercado interno, e alguns meses depois o deixam, em função de resultados abaixo do esperado e do alto custo de manutenção de uma estrutura local.

Análises de lucros e perdas (P&L), lucratividade com e sem os custos fixos e depreciações (EBITDA e DCM), análises de fortalezas vs desafios e competitividade do mercado frente à um determinado produto ou linha de produtos (SWOT) e testes de aceitação e elasticidade de preços (ABC) são apenas algumas das ferramentas e métricas que podemos utilizar para avaliar uma determinada estratégia de negócios e sua viabilidade em um determinado mercado.

André Faure, Head of Business da GamePlan
“Um dos diferenciais da GamePlan é nosso compromisso de informar nossos clientes independente dos resultados. Nem sempre um mercado está pronto ou em um nível de maturidade adequado para receber um determinado investimento em uma determinada linha de negócios. O que fazemos é informar o melhor possível e continuar com nosso suporte independente das decisões tomadas por nossos clientes, contribuindo para seu sucesso continuado e facilitando os desafios do nosso mercado.”

A companhia recebeu investimentos dos três fundadores: André Faure, Head of Business, Luciano Andrade, Head of Research, e Henrique Martin, Head of Communications da GamePlan. Faure e Andrade estarão na GDC em San Francisco de 17 a 21 de março para falar com potenciais clientes de olho no mercado brasileiro.

saiba mais em: www.gameplan.com.br


Qual é o seu perfil de jogador?


Indiferente do perfil de cada indivíduo, todas as pessoas em algum momento de suas vidas apresentaram as características de um jogador, pois as necessidades de competição e de recompensa são inerentes do ser humano.

A busca por momentos agradáveis de reflexão e lazer cresce constantemente, seja como uma espécie de fuga do cotidiano ou simplesmente por pura distração, com isso podemos encontrar “jogadores” dos mais diferentes tipos, não importando credo, cor, raça ou religião, pois dentro de um jogo se divertir é a lei. Para isso devemos analisar que cada indivíduo possui motivações diferentes que por sua vez necessitam de estímulos específicos para serem sensibilizados por um jogo, mas no geral, de acordo com o “Bartle Test of Gamer Psychology”  (uma série de perguntas acompanhadas por uma fórmula de pontuação que classifica os jogadores com base em suas preferências de jogo) as pessoas jogam por quatro razões principais, explorar o sistema (Explorers), colecionar itens (Achievers), interagir e se socializar (Socializers) e os competidores (Killers).

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explorersSeguindo esta linha de raciocínio, podemos descrever melhor o perfil destes jogadores, detalhando suas características como sendo os Explorers aqueles que preferem descobrir novas áreas, criam mapas e aprendem sobre lugares escondidos e passagens secretas, buscam conhecer e aprender como o jogo funciona e seu objetivo é sempre a busca pelo descobrimento.

achieversOs Achievers são os jogadores que preferem ganhar “pontos”, níveis, equipamentos e outras medidas concretas de sucesso em um jogo. Eles não medem esforços para conseguir recompensas que lhe confere pouco ou nenhum benefício, fazem simplesmente por prestígio e realização pessoal. Em tese é aquele que procura completar todos os desafios, almeja completar 100% das missões dada pelo jogo e completar uma lista de equipamentos raros.

socializersHá ainda uma infinidade de jogadores Socializers que optam por jogar jogos pelo o aspecto social, ao invés do jogo em si. Eles sentem prazer em um jogo através da interação com outros jogadores, e em algumas ocasiões, personagens controlados pelo computador que apresentem características de personalidade. O jogo é apenas uma ferramenta ou ponte que eles utilizam para conhecer outras pessoas dentro do jogo ou fora dele.

killersE por fim os jogadores com perfil de Killers que são altamente competitivos, basicamente gostam de afirmar seu poder ou habilidade confrontando, preferencialmente, outros jogadores. Gostam de prosperar em competições com outros jogadores, onde a situação de empate não é uma opção e seu desafiante deve ter que perder.

Os diferentes tipos de personalidade referem-se diretamente a classificação psicológica de cada indivíduo, sendo este um fator de suma importância no processo de construção de qualquer tipo de jogo, devendo haver um estudo minucioso referente ao público alvo, a fim de se aplicar os elementos de “Game Design” adequados para aumentar o engajamento entre o jogo e o jogador.

Faça o teste e descubra o seu perfil acessando este Link (em inglês)

Se identificou com seu perfil de jogador? Compartilhe conosco suas impressões!


Jogo Justo se une ao Movimento Brasil Eficiente na luta contra os impostos nos Games!


No dia 19 de Dezembro de 2013 o Jogo Justo formalizou a união com outros dois grandes movimentos o Movimento Brasil Eficiente comandado pelo Instituto Atlântico e o movimento Assina Brasil, que também luta para manter uma eficiência tributária no recolhimento dos impostos em nosso país.

movimento brasil eficienteO presidente do Jogo Justo e também presidente da ACIGAMES a Associação Comercial, Industrial e Cultural dos jogos eletrônicos e aplicativos do Brasil foi chamado para uma reunião na sede do Movimento Brasil Eficiente, para uma conversa com os representantes e foi muito interessante saber que os dois movimentos tem além de muita sinergia, também tem muito o que fazer juntos.

Ambos já trabalham com a questão da PAC-PME que acaba de passar na Câmara dos deputados em Brasília como “Brasil + Competitivo” e com isso agora já são vários movimentos grandes para pedir a tão sonhada redução de carga tributária.

20131127_104515Como primeiro passo desta união, iremos todos juntos na audiência pública que foi remanejada para a segunda quinzena de Janeiro em Brasília, nosso vice-presidente o Jorge Proença, participou de uma reunião fechada na Câmara dos Deputados no mês passado para a PAC-PME enquanto o presidente da associação o Moacyr Alves estava na Secretaria do Ministério das Ciências e Tecnologias do Rio de Janeiro para ganhar aliados na votação da Audiência Pública para o setor de games em Brasília.

Acreditamos que mesmo com dois grandes eventos para o ano de 2014 como a Copa do Mundo e também as eleições que vão acontecer em Outubro, estamos otimistas que o próximo ano pode ser decisivo para todos esses movimentos.

Aproveitamos e desejamos a todos boas festas, com impostos mais justos para toda a nação brasileira.

Fonte: www.jogojusto.com.br

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Mobile 3.0 – A próxima fase na evolução de conteúdo móvel!


A “MEF” – Comunidade Global de Conteúdo e Comércio móvel, anunciou esta semana os resultados de sua pesquisa anual do Consumidor Global. O relatório revela o comportamento e as atitudes dos usuários de mídia móvel de todo o mundo em mercados desenvolvidos e em crescimento, fornecendo dados sem precedentes e inteligência de engajamento do consumidor via dispositivo móvel em 13 países.

mobile300Realizado em parceria com On Device Research, o estudo annual, que inclui o Brasil e o México da região da América Latina, analisa dados de 10 mil consumidores. Ele revela que 65 por cento dos usuários de mídia móvel globalmente têm usado seu dispositivo para compra de bens ou serviços.

Digital goods/Bens Digitais (ex, Jogos, aplicativos e Música), estimulado pelo crescimento em modelos de negócio Free e compras in-app, ainda dominam esta área de conteúdo móvel e comércio. No entanto, a pesquisa revela um declínio no volume de compras pela primeira vez – de 54 por cento dos usuários de mídias móveis em 2012 para 42 por cento em 2013. Brasil e México ecoam este declínio, com 32 por cento e 37 por cento dos usuários, respectivamente tendo usado seus dispositivos para download de produtos digitais.

O estudo também constatou que o número de compras reais podem estar caindo em volume, mas o valor das compras individuais está subindo. Compras de alto gasto (mais de $ 151 ou equivalente) saltou para 39 por cento, com itens de menor gasto (menos de $ 15,99 ou equivalente) a 37 por cento queda de 43 por cento em 2012.

mef-marketing-e-games‘Gastadores altos “são mais prolíficos em mercados em crescimento e, tanto o Brasil quanto México, mostraram estar acima do gasto médio em itens de alto valor, com 46 por cento dos consumidores móveis do Brasil e 61 por cento dos mexicanos que indicam que eles foram felizes para usar seu dispositivo móvel para comprar itens de alto valor, refletindo o “primeiro celular ‘natureza do canal móvel nesses países.

O estudo completo, agora em seu terceiro ano, analisa mercados desenvolvidos e em crescimento como Brasil, China, Índia, Indonésia, Quênia, Reino da Arábia Saudita, México, Qatar, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA.

A confiança do consumidor continua a ser uma barreira significativa para o aumento da adoção e comportamento de compra, e é uma preocupação crescente para os consumidores. Na Pesquisa Global do Consumidor de 2013, 40 por cento dos consumidores citam Confiança como um problema, em comparação com 35 por cento em 2012 e 27 por cento em 2011.

  • 65 por cento de todos os usuários de mídia móvel global adquiriram bens ou serviços a partir de seus dispositivos móveis
  • LatAm (Brasil e México) seguem tendência global de queda nos volumes de compra, pela primeira vez, de 62 por cento dos usuários de mídias móveis em 2012 para 53 por cento em 2013
  • O valor dos bens e serviços consumidos mudou globalmente, com um declínio nos itens de baixo gasto em 6 por cento, e itens de alto gastos (+ US $ 150) saltando para 39 por cento
  • Tanto o Brasil e México mostraram alto gasto médio em itens de alto valor, em 2013, com 46 por cento e 61 por cento, respectivamente
  • A confiança é uma barreira ainda maior para a adoção de conteúdo e comércio móvel, sendo citados por 40 por cento dos 2.013 entrevistados globais

Andrew Bud, MEF Global Chair
“A Pesquisa MEF vividamente ilumina a emergência mundial da Mobile 3.0, a próxima fase na evolução de conteúdo móvel e comércio. Em Mobile 3.0, o setor móvel tornou-se a principal ferramenta para o engajamento e transação na vida digital dos consumidores, criando novas oportunidades e desafios emocionantes. Como uma indústria, temos de continuar a trabalhar para reduzir as barreiras para esse crescimento e, sobretudo, para garantir a confiança no ecossistema e os seus modelos de negócio”.

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Fonte: www.mefmobile.org


Mas afinal, qual é o real significado de um jogo?


Apesar de utilizarmos este termo de maneira habitual e corriqueira, definir o que realmente um jogo significa, ou como algo se torna um jogo, não é uma tarefa fácil.

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Alguns filósofos apresentaram suas interpretações sobre o tema, como por exemplo Ludwig Wittgenstein (Philosophical Investigations, 1953) que em sua obra comenta sobre a dificuldade de usar a linguagem para definir as coisas, argumentando que não é impossível conceituar um “jogo”, mas que não temos uma definição em palavras para tal, sendo que qualquer explicação que se concentre em diversão, competição ou regras podem encontrar dificuldades semelhantes em serem compreendidas em sua totalidade.

O filósofo Bernard Suits (The Grasshopper, Games, Life and Utopia, 2005) também discorreu sobre o tema em seu livro, com foco prioritário em jogos, alegando ser possível interpretar todos os tipos de jogos, baseando-se em três conceitos: “Objetivo Lúdico* Pré-definido”, “Regras Constitutivas” e “Atitude Lúdica”.

Ou seja, um jogo, tem um significado especial para cada jogador, que se sente motivado a seguir as regras do jogo, mesmo que estas limitem a liberdade do jogador, fazendo com que ele tenha que superar voluntariamente obstáculos desnecessários.

imagemOutra interpretação foi estabelecida por Johan Huizinga (Homo Ludens, 1938) na qual desenvolveu em seu livro o conceito de “Círculo Mágico”, onde um jogo possui uma fronteira física ou virtual que divide o mundo de um jogo do mundo real. Como exemplo de fronteira física podemos citar as linhas ao redor de um campo de futebol, se você está dentro do campo, você está no jogo, porém se estiver fora das linhas, você está fora do jogo, sendo que este limite de fronteira poderia ser somente conceitual. Especificamente quando um jogador inicia uma partida de videogame, ele possui um caminho virtual que ele deve seguir para se incorporar no jogo.

Em resumo, quando você está dentro do “Círculo Mágico”, as regras do jogo são o que importam e não as regras do mundo real.

Acima de qualquer interpretação, se o jogador sentir que determinado jogo é importante para ele, às restrições impostas pelo jogo serão reais, fazendo com que ele se sinta motivado a jogar, respondendo desta forma aos incentivos propostos sem questioná-los.

Além das teorias que abordamos aqui, muitos especialistas já abordaram o tema, portanto se você concorda, discorda ou acredita em outra teoria conte para nós! 

Fonte: www.coursera.org