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Dá pra lançar um Game sozinho sem ter que largar o emprego?


Para os desenvolvedores independentes o processo de produzir e, de fato, lançar um jogo no mercado não é para qualquer um. Ainda mais quando falamos de projetos que envolvem poucos recursos e tempo, como é caso da maioria dos desenvolvedores indies. Talvez o mais difícil não é aprender a linguagem de programação, nem escrever o roteiro da estória, muito menos criar a campanha de promoção do game. O difícil é fazer tudo isso de forma planejada, organizada e sistemática, em pouco tempo, com pouca gente ajudando, sem grana e sem atrasos.

lançar-um-game-sozinho-M&G-1Quer saber mais? O difícil mesmo é se manter motivado e não desistir diante de tantas dificuldades. Quando a grana encurta, é compreensível que o cara desista do sonho de lançar seu próprio jogo – pelo menos temporariamente – para poder se dedicar ao trabalho que vai botar comida na mesa. De qualquer maneira, a boa notícia é que é possível, sim, lançar um jogo no mercado conciliando suas responsabilidades, poucos recursos e a falta de tempo. E o segredo está na GESTÃO do projeto, e não no conhecimento técnico ou na disponibilidade de recursos (materiais, humanos e financeiros). Uma pessoa que sabe gerir pessoas e recursos tem mais chances de conseguir lançar um jogo do que uma pessoa que manja muito de modelagem 3D e programação em C++, por exemplo.

A gestão de um projeto significa aplicar metodologias de pesquisa, planejamento e execução de acordo com seu escopo (complexidade) e seus objetivos. E uma gestão eficiente requer, antes de mais nada, bom senso e pragmatismo por parte do gerente do projeto. Ter os “pés no chão” é pré-requisito para que qualquer projeto tenha chances de sucesso, afinal, ter os pés no chão significa ter consciência do que o empreendedor deseja como resultado final e consciência do que ele pode realmente entregar. Saber identificar o quanto de recursos o projeto necessita é mais importante do que dominar uma tecnologia específica.

lançar-um-game-sozinho-M&G-2O erro mais comum cometido por aqueles que desistem no meio do caminho é não saber dimensionar o tamanho do projeto, de suas ambições, em relação ao que realmente é possível. Ou seja, saber exatamente o que se quer e o que pode de fato ser feito, é a primeira tarefa do projeto. Refletir sobre isso antes de tudo poderia te poupar de uma grande frustração lá na frente. Imagine ter gasto mais de 6 meses na modelagem de personagens e itens do seu game e descobrir depois que não será possível usar esses assets por problemas de incompatibilidade técnica ou por alguma questão jurídica que o impeça de continuar com a idéia? Quer outro exemplo? Imagine que você decidiu que precisa de 4 pessoas pra te ajudar na produção de um jogo. Se já é difícil administrar o seu próprio (e pouco) tempo, como fazer para organizar, separar as tarefas de cada um, estabelecer datas de entrega e supervisionar o trabalho dos seus colaboradores? Não seria mais inteligente fazer um game mais simples que necessitasse somente de 1 pessoa te ajudando?

Enfim, “lançar” um jogo no mercado, significa então saber:

  1. Estabelecer objetivos: Qual é o propósito do jogo/projeto a ser lançado?
  2. Definir o escopo do projeto: Qual é a complexidade desse jogo? Precisa de gráficos surpreendentes ou pode-se usar algo mais simples?
  3. Estabelecer métodos/processos de trabalho que possam ser supervisionados e controlados: Quem faz, como faz e quando faz?
  4. Planejar o marketing desde o início, antes do jogo começar a ser produzido: Aspectos de marketing como preço, posicionamento e canais de distribuição devem ser definidos para permitir o game design correto.
  5. Qualidade de vida: O propósito mais importante deve ser a satisfação pessoal, antes de qualquer coisa. Você pode optar por deixar de ir pra balada para se dedicar ao seu projeto desde que isso lhe traga satisfação pessoal, lhe traga sensação de missão cumprida e que te motive a iniciar/terminar outros projetos. Se você não estiver motivado ou satisfeito, não terminará o projeto. E se mesmo insatisfeito terminar seu projeto, pode apostar que ele não estará bom.

O curso “Como lançar um game sem largar seu emprego” tem como objetivo passar aos participantes esses e outros aspectos que são tão importantes quanto as técnicas especificas de produção. Aprender como raciocinar e planejar e como administrar recursos limitados mantendo a qualidade de vida é o propósito deste curso.

Caso tenha interesse em saber mais:

Curso: Como lançar um game sem largar seu emprego
Quando: Nesta próxima Terça 19 de Agosto das 19hs às 23hs (São Paulo)


Quanto custa produzir um jogo? Confira o TOP 10 com os games mais caros da história!


1º – GTA V – US$ 265 milhões

Grand Theft Auto – GTA é um jogo de sucesso e com certeza pode ser considerada uma das franquias mais bem sucedidas da história dos games, tendo elevado significativamente os padrões de qualidade e de liberdade dentro do mundo virtual. Com três protagonistas vivendo suas tramas ao mesmo tempo, o jogo tem uma trama instigante e dinâmica, onde as histórias vão aos poucos se mostrando interligadas e provocando nos jogadores a curiosidade em descobrir o que vem pela frente… é um jogaço!

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2º – Star Wars: The Old Republic –  US$ 200 milhões

Confesso que sou uma apaixonada pelo universo de Star Wars, falar sobre The Old Republic é um grande prazer, uma vez que o jogo foi (e ainda é) bastante elogiado. A jogabilidade costuma ser considerada é interessante pelos especialistas na área, o jogo induz o gamer a mergulhar fundo nos eventos que aconteceram praticamente 3.600 anos antes dos acontecimentos dos filmes. Este MMO é uma excelente opção para quem quer encarnar um Sith, um Jedi ou qualquer uma das classes de The Old Republic. Mas é melhor ser Sith. Né? 

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3º – Call of Duty: Modern Warfare 2 – US$ 200 milhões

Imperdível para os fãs de FPS, o game mantém a narrativa semelhante a que se iniciou no primeiro game, com o mundo enfrentando instabilidade política e consegue dividir bem os aspectos offline e online do jogo, fazendo com que sejam praticamente produtos distintos porém reunidos em um só pacote. O game se passa cinco anos depois dos acontecimentos de “Call of Duty 4: Modern Warfare”.

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4º – Final Fantasy VII – US$ 145 milhões

“Final Fantasy VII” foi lançado em 1997 para o Playstation e pode ser considerado um dos RPGs de maior sucesso de todos os tempos, sendo lembrado com muito carinho, foi capaz de resgatar o clima trágico da aventura original além de responder a questões que haviam sido deixadas sem resposta. E eu, mesmo não sendo fã da série, não posso negar sua qualidade e seu merecido sucesso. Tem nosso lugar no nosso top 10 e nos corações de uma incontável legião de fãs. 

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5º – Max Payne 3 – US$ 105 milhões

Rola em São Paulo, onde o protagonista vem dos Estados Unidos para proteger a família de um empresário rico, e sabe como é… se metendo no caminho de traficantes e de uma milícia que controla as favelas da cidade. Nada que a gente não veja todos os dias. Ponto negativo – os personagens Brazucas no jogo não falam como a gente e têm um sotaque forçado passando bem longe do típico paulistano. Ponto positivo – pra quem gosta de passar horas jogando, enfrentando exércitos de bandidos e tendo como personagem principal um cara badass que não compromisso com nada, se joga em Max Payne, você vai curtir!

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6º – GTA IV – US$ 100 milhões

O protagonista é Niko Bellic, ex-soldado de conflitos, vai para a América viver com seu primo Roman na esperança de conseguir uma vida melhor. Chegando em Liberty City, descobre que Roman está envolvido  com o submundo do crime local e acaba forçado a se envolver em trabalhos sujos. O jogo trabalha bem seus personagens, construindo seus históricos, mostrando suas suas motivações além de provocar uma incrível sensação de imersão, a cidade de Liberty City, para todos os efeitos, é uma cidade real.

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7º – Red Dead Redemption – US$ 100 milhões

Embora muita gente tenha achado que Red Dead Redemption seria um GTA com cavalos, a Rockstar surpreendeu trazendo o que pode ser considerado a representação máxima do faroeste nos jogos. A trama se passa no começo do século XX e retratam o fim do Oeste Selvagem e a chegada da civilização moderna. O protagonista  era membro de uma gangue que tocava o terror, porém  o cara muda de lado e tenta deixar o passado para trás e começar uma nova vida com sua família… mas… em meio a todo o caos da mudança, alguns agentes do governo sequestram sua filha e a esposa e caso o ex-bandido não colaborasse, bom, aí vocês imaginam o que rolou. BAM! Vale à pena conferir.

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8º – Tomb Raider – US$ 100 milhões

17 anos depois de sua criação, Tomb Raider retorna das cinzas mostrando com profundidade o sofrimento e crescimento de uma heroína de verdade, Larah não é apenas um rostinho bonito e um belo par de seios, ela é uma guerreira, a maior representante feminina do mundo dos videogames finalmente pode mostrar a sua força. A jovem Lara aparece na sua primeira expedição em uma ilha hostil em busca de ruínas de uma antiga civilização japonesa, porém misteriosamente seu navio naufraga depois de uma tempestade. Isolada de seus amigos, ela se vê lutando intensamente para sobreviver. Lindo, épico, inspirador.

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9º – Disney Infinity – US$ 100 milhões

Ai gente, adoro! Disney Infinity é um jogo que  faz uso de bonecos reais para serem usados dentro do jogo. Seu funcionamento geral é bem similar ao da série Skylanders, onde você utiliza um pequeno “portal”, que é ligado no console. Os bonecos  são super bem produzidos até nos mínimos detalhes e acaba levando enorme vantagem sobre seus concorrentes direto por uma razão óbvia: os personagens. Os heróis e vilões da Disney são extremamente carismáticos e populares! O jogo é super divertido e viciante, você certamente vai querer colecionar!

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10º – Too Human – 100 milhões

O universo desse game se destaca por ser inspirado na mitologia escandinava, aqui os deuses de Midgard buscam na robótica e na cibernética a imortalidade. Os personagens tem aquele semblante artificial, meio sem vida, o que dificuldade a ligação emocional do jogador com os mesmos, porém o texto é bem desenvolvido e as armas são consideradas um verdadeiro espetáculo à parte – espadas, martelos, pistolas, rifles, lasers e  além de armaduras cibernéticas incríveis tornam o jogo mais vivo e interessante.

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BÔNUS (porque com esse aí eu tive o prazer de trabalhar!) APB: All Points Bulletin – US$ 100 milhões

Totalmente online, com jogabilidade semelhante ao GTA, tem características interessantes – os agentes da lei têm a possibilidade de render e prender os bandidos em vez de simplesmente matá-los, você tem a oportunidade de controlar veículos diversificados e trocar tiros com outros jogadores em perspectiva de terceira pessoa. Seja como oficial da lei ou um bandido, você pode subir de nível através de um sistema de nivelamento por meio do cumprimento de missões. A melhor parte do APB é a zueira, correr, conhecer o cenário e claro, se divertir e perder horas com a personalização.

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