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Publisher de jogos Mobile no Brasil? Sim, isso existe!


A Gazeus, desenvolvedora carioca de jogos digitais para browsers e dispositivos móveis lançou mês passado uma spin off focada em atuar como publisher de jogos mobile, a Leela Games.

Leela GamesDario Souza, CEO da Gazeus, empresa mãe da Leela.
“Identificamos que o momento para criar um publisher nacional é agora. O mercado de usuários de smartphone que tem acesso à meios de pagamento cresceu o suficiente no ano passado para justificar investimento massivo no lançamento de jogos”.

“Vamos aproveitar a experiência de anos de trabalho com publicação e monetização de jogos para auxiliar estúdios brasileiros e estrangeiros a aumentarem suas receitas no Brasil. Identificamos que os developers precisam de uma publicadora que os ajude não apenas no lançamento do jogo mas também em aquisição de usuário, análise de métricas de performance e suporte contínuo durante todo o ciclo de vida do game, que são as áreas que atuamos”, complementa.

Depois de muitos papos com desenvolvedores indies brasileiros, ficou claro para a equipe da Leela que o grande problema era marketing. Com mais de 5 milhões de games nas stores mobile, fica difícil aparecer. Especialmente se não se tem dinheiro. É então que entra a Leela, para ajudar com esses custos e para apontar os desenvolvedores no caminho do que já funciona. Tudo isso sempre preservando os jogos e entendendo que decisões criativas são do domínio dos devs.

Carlos Estigarribia - CEO da Leela Games

Carlos Estigarribia – CEO da Leela Games

A direção da Leela fica a cargo de Carlos Estigarribia, executivo que já atuou em diversas empresas no setor de jogos e mobile, e foi studio director da Electronic Arts no Brasil.

Carlos Estigarribia Diretor da Leela Games
“Mesmo para um estúdio de grande porte monetizar no Brasil ainda é difícil, pois diversas parcerias comerciais locais precisam ser fechadas para maximizar o potencial de receita do jogo”, afirma Estigarribia, “Um dos valores agregados que vamos oferecer aos estúdios é usar o que aprendemos nesses anos todos sobre o comportamento do jogador brasileiro, que é bem diferente dos americanos, ou chineses”, complementa.

“Estamos abertos para jogos mobile nas fases de pré-lançamento ou beta no momento, em qualquer gênero, as empresas nacionais e estrangeiras interessadas podem entrar em contato conosco diretamente pelo site www.leelagames.com“, diz Estigarribia.

A Leela já está em fase de fechamento do contrato com 2 estúdios brasileiros.


Escola Brasileira de Games lança plataforma de cursos online – EBG Online


A Escola Brasileira de Games (EBG) lançou nesta semana sua plataforma de cursos online “EBG Online”, acessível por Desktop e Smartphones, através do link www.ebgonline.com.br.

Os temas dos cursos oferecidos pela EBG são relacionados a gestão de negócios nas áreas de games online e aplicativos móveis e têm como público-alvo empreendedores interessados em investir no mercado de jogos para computador e Smartphones e Aplicativos. Os cursos são livres e atendem demandas específicas das mais diversas áreas de uma empresa, passando por empreendedorismo, gestão de marketing e monetização. Também oferece cursos para profissionais de áreas menos envolvidas com jogos como tradutores, educadores, psicólogos e investidores, mostrando que existem oportunidades de negócio para todos profissionais. 

marcus-imaizumi-2-altaMarcus Imaizumi fundador da EBG
“O objetivo principal do projeto é encurtar o tempo de aprendizado dos empreendedores e interessados em seguir carreira nessas indústrias, e facilitar a inserção nestes mercados. Através de vídeo-aulas, exercícios práticos e análise de cases reais, os alunos conseguem entender melhor como as coisas funcionam na prática, tendo a oportunidade de entrar em contato com procedimentos e ferramentas de gestão usadas no dia-a-dia das empresas.”

Os cursos são ministrados por profissionais da indústria, que elaboram o conteúdo programático dos cursos baseados em suas experiências profissionais, mostrando aos alunos experiências de sucesso e os erros mais comuns que devem ser evitados.

EBG-ONLINE-monetização-marketing-games

Em seu pré-lançamento, a EBG Online oferece um curso gratuito para degustação sobre Monetização em Aplicativos e Games Mobile. Este curso apresenta as práticas mais adequadas para maximizar o potencial de geração de receita de jogos e aplicativos lançados nas app stores. 

Para acessar o curso gratuitamente, basta se cadastrar no curso clicando aqui

Além dos cursos online, a EBG oferece treinamento in-company, workshops e consultoria para empresas que demandam necessidades específicas para projetos ligados a games e apps. 

Para entrar em contato com a escola, ela disponibiliza um canal de dúvidas através do endereço de e-mail secretaria@escolabrasileiradegames.com.br.


10 Regras para se ter sucesso no Mercado de Games


Nesta matéria você vai conferir as 10 regras para se ter sucesso no mercado de games, porém são infinitas as discussões sobre as dificuldades em se conquistar uma boa audiência e retorno financeiro no mercado de games. O tom é sempre meio paradoxal já que pesquisas no mundo inteiro apontam que o mercado de games é um dos mais atrativos em termos de crescimento do número de consumidores e oportunidades de negócio. Os maiores desafios para a indústria de games atual, seja para o mercado “indie” como para o mercado “AAA”, são os mesmos: visibilidade e monetização.

10-regras-mercado-destaque-marketing-gamesO desafio em relação à visibilidade refere-se à dificuldade de se promover um novo jogo já que os canais de promoção e distribuição estão cada vez mais abarrotados de jogos concorrentes. Ou seja, além da dificuldade de conseguir listar seu jogo dentro de alguma categoria do Steam, da AppStore ou do GooglePlay, é difícil ser encontrado ou ter destaque lá dentro, dentre milhares de jogos parecidos disputando a atenção e interesse das mesmas pessoas.

Já o desafio da monetização refere-se à dificuldade de fazer com que as pessoas, além de instalarem ou acessarem seu jogo, paguem por ele ou por partes dele. Aqui vale a pena também mencionar a dificuldade em se gerar dinheiro com publicidade, já que ganhar dinheiro com ela significa, no mínimo, que seu jogo é muito acessado e gera impressões de anúncios suficientes, normalmente na casa dos milhões de impressões.

“E como solucionar esses dois problemas? Simples! Basta entender e dominar todas as demais disciplinas de desenvolvimento e gestão de negócios em games! Brincadeiras à parte, a resposta é essa mesma, infelizmente.”

As 10 Regras são: 
Para conseguir que seu jogo tenha visibilidade, é preciso:

10-regras-mercado-visibilidade-marketing-games1) Entender seu mercado-alvo, através de pesquisas. Quem são os jogadores, onde moram, o que fazem, do que gostam, do que não gostam…

2) Saber quais canais de marketing utilizar para cada público-alvo e como “conversar” com eles.

3) Apresentar um jogo inovador, divertido e viciante, através de um site bem elaborado, páginas de descrição claras com muitas imagens e de preferência vídeos também.

4) Entender de uma vez por todas que pagar ou investir em anúncio pagos não é coisa de capitalistas-ambiciosos-que-querem-tomar-seu-dinheiro. É comprovado por A mais B que campanhas pagas do tipo links patrocinados e campanhas de mídia de performance, quando bem aplicadas, geram sim muito retorno, já que para cada R$1,00 bem investido, é possível gerar R$ 2,00 (ou mais) em faturamento.

5) Saber usar inteligentemente (e não fazer spam) as mídias sócias e a presença online.

Para conseguir uma boa monetização, é necessário:

6) De novo, entender seu mercado-alvo: que meio de pagamento utilizam mais, quanto costumam gastar por mês com jogos, que tipos de jogos os fazem gastar algum dinheiro e quais os tipos que só jogam se forem gratuitos…

10-regras-mercado-monetização-marketing-games7) Saber identificar e negociar com as empresas de meios de pagamento mais adequados para seu jogo e entender o racional do fluxo financeiro até a grana cair no seu bolso. Se você acha que se seu jogo está sendo vendido por R$10,00 e sendo assim, terá R$ 10,00 no bolso, após a venda de uma cópia, você não sabe nada… Inocente!

8) Saber integrar as páginas de pagamento no contexto do seu jogo, para que o processo de compra seja parte da experiência do jogador.

9) Saber como fazer previsão de metas financeiras e utilizar promoções de modo e frequência adequados, para dar um boost de vendas quando necessário.

10) Ter canais de comunicação especial para atendimento ao jogador, para que ele se sinta sempre mais confortável com o jogo, sua empresa e com os momentos de compra.

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Acreditem, essas 10 regras (na verdade poderíamos listar umas trocentas mais) são o grande desafio para todos os desenvolvedores e publishers do Brasil e do mundo. E caso você tenha notado, para que elas sejam bem executadas é necessário conhecimento em diversas outras áreas como Marketing, Psicologia, Planejamento e Controle Financeiro, Métricas Publicidade Online, Práticas de Atendimento ao Consumidor. O conhecimento profundo de todas essas disciplinas e como utiliza-las no planejamento e execução de sua estratégia são a solução para esses 2 probleminhas mencionados no começo do post.

Um último paradoxo: apesar da definição de “jogo” incluir a existência de regras, no mundo dos negócios em games, não há regras. O que hoje entendemos de regras são na verdade “boas práticas”, técnicas que mais funcionaram de uma maneira geral. E para que você tenha destaque no mercado, você não precisa necessariamente seguir o que os outros estão fazendo, apenas deve entender as implicações de se fazer de uma maneira ou de outra, justamente para que você encontre as maneiras diferentes e mais eficientes de trabalhar seu jogo. Defina suas regras você mesmo e bom jogo.


“Escola Brasileira de Games” visa formar profissionais em gestão de negócios em games no Brasil!


ebg-2A Escola Brasileira de Games (EBG) é um centro de educação e cultura gamer voltado ao ensino dos conceitos e tendências de gestão empresarial da indústria de jogos. Seu objetivo é incentivar e aperfeiçoar a capacitação profissional através de metodologia inovadora baseada nas experiências e práticas de gestão reais de empresas do setor no Brasil e no mundo.

A programação de cursos e atividades da Escola Brasileira de Games são desenvolvidas com a ajuda de um conselho de profissionais da indústria nacional e mundial, que atuaram – e ainda atuam – no mercado. A EBG é uma iniciativa da Gamebiz, que desde 2006 auxilia empresas internacionais e nacionais líderes no mercado de games a estabelecer modelos de negócio de sucesso no Brasil, prestando serviços de consultoria e gestão de negócios.

Objetivos da EBG

  • Prover conhecimento teórico e prático das principais disciplinas de desenvolvimento e gestão de negócios de games;
  • Incentivar os alunos a pensarem de forma analítica e sistemática para a resolução de problemas e identificação de oportunidades;
  • Incentivar os alunos a desenvolver mentalidade e atitude criativa e empreendedora;
  • Fazer com que os alunos desenvolvam autonomia, autoconfiança, liderança, espirito de equipe;
  • Fazer com que os alunos compreendam o empreendedorismo como possível horizonte profissional;
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Foto de curso ministrado pela EBG

Equipe de progamação

A Escola Brasileira de Games (EBG) conta com uma equipe de programação formada por profissionais das áreas de business development, marketing online, monetization e community management, com vasta experiência no mercado de games brasileiro e internacional. Os membros da equipe são profissionais que passaram por empresas líderes como Sulake (Habbo), Innogames, Stardoll, Hoplon, Smartbomb, NHTV University (Holanda), University of the Arts Utrecht, Yahoo!, Google, Level Up, EA, Microsoft, Hoplon, dentre outras.

Cursos EBG

Diferentemente da grande maioria dos cursos existentes atualmente e que focam no ensino de habilidades de cunho mais técnico como design, programação e modelagem, os cursos da EBG focam no ensino das disciplinas das principais áreas de desenvolvimento de negócios da indústria de games.

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Metodologia dos Cursos

  1. Apresentação de conceitos teóricos e suas aplicações, ilustrados com apresentações de cases reais de empresas líderes do setor, com o apoio de material impresso, clipping de veículos especializados, e vídeos.
  2. Análise e discussão em grupo de cases mais relevantes da indústria
  3. Simulações de casos reais e fictícios, dinâmicas de grupo e estudos de caso em sala de aula. Ao final de cada módulo, os alunos participam de dinâmicas em grupo que simulam situações do dia-a-dia empresarial de uma empresa do setor de games

Ficou curioso para conferir a lista completa de cursos ministrados pela EBG? Então clique aqui e confira a programação completa!

A industria de Games não para de crescer no Brasil e no mundo, e com certeza, os profissionais mais capacitados terão melhores chances no mercado de trabalho, então vamos estudar?