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Comunidade Lumberyard Game Dev lança apoio aos desenvolvedores de Games no Brasil


Desde o primeiro esboço de uma ideia até o seu primeiro cliente, para a oferta pública inicial em diante, a Amazon Web Services pode ajudar você a criar e desenvolver sua startup de Games.

Através dos serviços da AWS (Amazon Web Services) foram lançados novos recursos e ferramentas para os games que necessitam de estrutura de Cloud Computing (Nuvem) de servidores, banco de dados e demais estruturas para jogos online. O Serviço chamado AWS GameLift é um recurso  abrangente de serviços front-end e back-end de TI para estúdios de jogos de qualquer tamanho.

A AWS traz para a indústria e para a comunidade brasileira desenvolvedora de games iniciativas e projetos para fomentar o mercado.

A Amazon Web Services oferece um pacote abrangente de produtos e serviços para desenvolvedores de videogames em todas as plataformas principais: dispositivos móveis, console, PC e on-line. A AWS oferece os servidores e os serviços de hospedagem para o seu estúdio de jogos, sejam eles jogos de consoles AAA e PCs ou jogos educativos e sérios. Além de toda a infra estrutura de servidores AWS, banco de dados, redes e backups, a Amazon também disponibiliza gratuitamente a custo zero a sua própria engine de desenvolvimento Lumberyard.

Aqui no Brasil a Comunidade Amazon Game Dev, está prestando todo apoio, suporte e mentoria para startups e studios/indies que desejam conhecer os produtos da AWS para Games além de apoiar os desenvolvedores com os projetos da AWS Startups, no qual os selecionados passam a ter um apoio da AWS para escalarem e levarem seus games ao mercado global.

Independente da plataforma de engine utilizada, entre em contato conosco que a Amazon Game Dev está ansiosa para conhecer o seu projeto e quem sabe poder apoia-lo!!

Fale conosco: contato@comunidadeamazongamedev.com.br ou na página do nosso Meetup Oficial.

Crie, implante, distribua, analise e monetize com a AWS. Dedique-se ao jogo e não à infraestrutura.

Um abraço, e obrigado pela leitura!

 


Representatividade nos Jogos Digitais: as minorias gritam por atenção!


Antes de começar essa discussão informo a todos que me acompanham que propus fazer uma sequência de temas necessários ao meio, mas a cada semana com muitas novidades, existem algumas precisam ser discutidas no calor do momento. Sendo assim abordarei os temas já levantados em futuros próximos e deixarei junto o link do artigo anterior para não ficarem perdidos. Dito isso vamos ao grande destaque da última semana: Brasil Game Show.

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Segundo o site da Brasil Game Show a Feira é o local escolhido para a realização de mais de 80% dos anúncios e lançamentos da América Latina. Além disso, conta com presença das principais empresas do segmento de games. Em 2015, o evento contou com a presença de cerca de 180 marcas, que tiveram a oportunidade de atingir e interagir com as 300.138 pessoas que circularam pela feira.

Nesse ano não foi diferente. Com grandes lançamentos e em um novo local a feira foi sinônimo de sucesso tanto para o público como para produtores. Dentre os produtores destaco os indies que superaram as expectativas tanto em qualidade como em quantidade. Em três dias de evento conversando e jogando observei um aumento significativo na qualidade em relação ao último ano; mecânicas diferentes, gráficos trabalhados, histórias desenvolvidas.

Por outro lado os problemas persistem: equipes despreparadas para vender seu produto, jogos muito bonitos, mas pouco criativos; histórias clichês e o mais interessante para nós que estamos começando nossa aventura nesse meio: minorias gritando por atenção. E quem são essas minorias? Vamos aos números.

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“Os homossexuais representam 18 milhões de pessoas no Brasil, com um potencial de consumo de mais de R$ 150 bilhões por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat-GLS).”(fonte)

Diante da sociedade, deficientes e familiares atravessam obstáculos

 

 

“Dados do IBGE revelam que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. “ (fonte)

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Segundo o IBGE, os negros (pretos e pardos) eram a maioria da população brasileira em 2014, representando 53,6% da população. Os brasileiros que se declaravam brancos eram 45,5%. (fonte)

 

 

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“A atual população indígena brasileira, segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 896,9 mil indígenas.“ (fonte)

 

 

Olhando esses dados não é necessário dizer muito não é mesmo? 18 milhões de possíveis jogadores que não se sentem representados por não possuírem a mesma orientação sexual que a maioria da sociedade. 6,2% de possíveis jogadores de uma população de mais de 204 milhões de brasileiros que sofrem com a falta de acessibilidade aos jogos nas mais diversas plataformas. E por aí vai!

Mas lembre-se que isso é uma PEQUENA PARTE de um grupo composto por diversas minorias que não se encaixam ao padrão cultural imposto, mas trabalham e possuem renda para gastar com algo que traduzam um pouco de sua história. É hora de ser menos preconceituoso, conhecer novos públicos, explorar novas culturas e produzir material para quem busca ao menos existir em uma sociedade injusta e desigual, mesmo que tudo comece em um ambiente imaginário e virtual. Concordam? Acreditam em públicos em potencial? Vamos discutir :]