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Por dentro do evento “Boot Camp Halo Brasil” da Microsoft


O Boot Camp Halo Brasil aconteceu na última sexta (16/05) no Teatro Mars, na Bela Vista/SP. O evento foi organizado com o intuito de aproximar e reunir os fãs Halo, além de promover a marca Xbox entre os fãs brasileiros, estrategia que vem dado muito certo para a Microsoft que atualmente é líder de vendas em território nacional. Compareceram vários nomes conhecidos para os fãs de Xbox, como Nelson Alves e Thais Matsufugi, apresentadores do Inside Xbox, inclusive a nova apresentadora Mariana Ayres.

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A recepção por parte da organização foi bem descontraída, com aperitivos e bebidas para os convidados, embalados ao som da trilha sonora dos jogos da franquia. Para criar um clima de campo de treinamento, fomos divididos em times de várias cores, e após feita a divisão uma especie de sargento (um ator) entrou e começou a gritar ordens e encaminhar as equipes para onde iria ocorrer as competições.

halo-boot-camp-microsoft-marketing-games-cortanaUma atriz no papel de Cortana(uma personagem muito popular na franquia) dava o briefing das missões enquanto um apresentador explicava com mais detalhes. Houve um jogo de perguntas e respostas sobre a franquia, um puzzle que devia ser resolvido para revelar uma frase chave e uma partida local com um representante de cada time de Halo 4. As premiações eram sempre muito generosas desde camisetas, jogos, moletons, pelúcias até consoles e uma estatua do Master Chief limitada com aproximadamente 75cm de altura.

halo-boot-camp-microsoft-marketing-games-02Ao final, todos ganharam uma camiseta exclusiva do evento, e uma surpresa: todos os convidados ganharam uma cópia de Halo 5 que receberão assim que for lançado, além de adesivos e uma dogtag personalizada com o nome do convidado e o emblema do evento. Ou seja um belo presente para os fiéis seguidores da série.

lion-wrecker-marketing-games-halo-boot-campAutor convidado:
Lion Wrecker


Os Jogos Que Mais Estimulam o Cérebro


Não é novidade que os jogos são estimulantes. Nos motivam em diversas frentes e estimulam nossos sentidos e nossa mente, mas o quanto? Quais jogos estimula mais o nosso cérebro e, games podem ser criados com esse propósito? Jorge Luis Santana, coordenador do curso de Jogos Digitais do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) elegeu quatro dos games que mais estimulam o cérebro.

O objetivo é investigar alguns dos games que são mais do que só diversão, mas sim obras que exercitam o cérebro e trazem benefícios como criatividade, lógica, raciocínio, memória, coordenação motora e até treino para línguas estrangeiras. Todo mundo que  acompanha minhas publicações aqui no Marketing & Games, sabe o quanto eu acredito no poder que os jogos tem de gerar experiências pessoais que são capazes de ensinar e modificar e conectar as pessoas, por isso, fico realmente muito satisfeita em ver esse tipo de pesquisa sendo feita em solo nacional e em poder compartilhar com vocês alguns dos jogos que mais estimular o cérebro:

1 – Tetris

Os pesquisadores do Mind Research Network em Albuquerque, no Novo México descobriram melhorias notáveis na função cerebral e espessura cortical entre 26 garotas adolescentes, que jogaram 30 minutos diários de “Tetris, por 90 dias. As meninas passaram por verificações estruturais e funcionais antes e depois do período de prática de três meses, assim como as garotas de um grupo de controle cujos membros não jogaram “Tetris”. Segundo a pesquisa, as jovens que jogaram o clássico dos games demonstram melhor eficiência cerebral durante os testes do que aquelas no grupo de controle, e as verificações revelaram que aquelas que jogaram, o título tinha um córtex notavelmente mais espesso.

2 – Halo

As franquias de games de ação “Halo”, “Gears of War” e “Grand Theft Auto” receberam críticas nos lançamentos dos jogos por espalhar muito rapidamente entre os gamers jovens. Entretanto, um estudo clínico com 114 crianças e jovens entre sete e 22 anos, realizados por pesquisadores da Universidades de Rochester (NY) sugere que jogar tais games pode obter alguns benefícios psicológicos, como por exemplo, a habilidade de atenção e foco em vários objetos de modo muito mais rápido, se comparada às crianças que não jogam.

De acordo com a pesquisa, “esse estudo mostra que as crianças que jogam games de ação, exibem um nível de desempenho no raciocínio lógico melhor, que só são alcançados muito tempo depois, ou nem são alcançados, comparado com as pessoas que não jogam games”, explica Santana.

3 – 2048

O game mobile que está fazendo sucesso na comunidade de desenvolvedores chama-se, simplesmente, 2048. O objetivo é combinar tijolos virtuais com as setas do teclado, realizando somas até conseguir o tijolo com o número 2048. O truque é que apenas os bloquinhos com números iguais se juntam, transformando o jogo num desafiador quebra-cabeças matemático. Caso o usuário utilize bloquinhos demais, acaba travado e é game over.

4 – Papagaio 

Criado pelo professor de Jogos Digitais da Faculdade UDF, Alexandro Ferreira Leal, Papagio é um jogo de ação desenvolvido para dispositivos móveis, em que o jogador precisa sobreviver aos perigos da floresta. “Papagaio é um game com jogabilidade simples, mas desafiadora que estimula a coordenação motora e melhorando a atenção do usuário”, comenta Santana. Esse jogo está disponível gratuitamente na Play Store.

Já esperava ver um jogo como Tetris na lista por já ter lido diversas matérias sobre a influencia que o jogo pode exercer, mas fiquei realmente surpresa com Halo! Curto muito a franquia e sem dúvida é preciso atenção e dedicação para mandar bem no jogo, mas acredito que pelo fato de se tratar de uma franquia de ação, não esperava encontrá-la por aqui…

E para você, quais outros jogos são capazes de melhorar a capacidade cerebral dos gamers?

Fonte: GameReporter


Nostalgia, uma nova fonte de Renda…


Desde o final da Sexta Geração – que consiste do Dreamcast, da SEGA; PS2, da Sony; GameCube, da Nintendo e o XBoX, da Microsoft – vemos um considerável aumento da nostalgia que cerca o mundo gamer. A Sexta Geração foi marcada pelo lançamento de várias franquias famosas, como Halo, God of War e outros, mas, no entanto, as velhas franquias das gerações anteriores sempre se mostraram presentes.

Uma nova fonte de renda para o mercado gamer começou a despontar aí. Cada vez mais víamos as marcas já consagradas por anos e anos de uso aparecerem nos consoles daquela geração. Virtua Fighter? Já estava na sua terceira edição. Final Fantasy seguia firme e forte para a sua 12ª edição e Mario já tinha um quão sem números de jogos em sua enorme bagagem no mundo dos jogos.

Muitas destas franquias que continuaram na Sexta Geração também foram lançadas para a Sétima Geração (XBoX 360, PS3, Wii, PSP, Nintendo DS) de uma forma impressionante. Houve um passo muito pequeno na criação de franquias novas, mas, em contrapartida, franquias com anos de existência continuavam – e continuam – a render bons louros para as desenvolvedoras. Claro que para quem é fã, quanto mais jogo melhor, mas a forma que percebe-se isso é que há, na verdade, uma estagnação criativa em várias desenvolvedoras, temerosas em investir em algo que seja novo.

A Sexta Geração aqui.

A Sexta Geração aqui.

Seja na PSN, na Live ou na Nintendo Network, na Sétima Geração, ou na atual, a Oitava (One, PS4, Wii U, PSVita, 3DS) vemos a cada dia que passa um quão sem número de jogos antigos das gerações anteriores (Terceira, Quarta e Quinta Geração) ganharem cada vez mais nestas Redes Sociais e vendas das suas respectivas empresas. Algumas vezes os jogos antigos sequer recebem um tratamento adequado para rodar em televisões de alta resolução e som Quadriplex UltraSound Mega Explosion e acabamos por ter uma certa imagem distorcida de um jogo que tanto amamos.

E é nisso que consiste a nostalgia. De acordo com o Dicionário Houaiss, esta palavra significa “saudades de algo, de um estado, de uma forma de existência que se deixou de ter; desejo de voltar ao passado”, e, por conta disso, que muitas empresas se prendem a marcas que foram inventadas a muito tempo, pois misturando a nostalgia de um público que foi fissurado em seus jogos nos anos de 1980 e 1990, as empresas estão com a faca e a manteiga na mão, enquanto que nós, meros jogadores, consumidores em potencial, estão com o pão implorando por mais daquela manteiga.

Nada contra isso, claro, toda e qualquer empresa quer ter lucro, mas, muitas vezes, podemos ver a maneira de como as empresas – seja de qualquer ramo – partem para cima nesta tentativa de terem lucros. Muitas vezes os jogos que tanto amamos e apreciamos sofrem um remake e um reboot e os mesmos não ficam a par do passado, outras, como dito acima, são lançados inúmeros títulos até esgotar o produto – Guitar Hero, Tomb Raider e Crash são alguns exemplos a serem citados – e, depois, são jogados no fundo do baú para o esquecimento quase completo.

Um dos poucos reboots que realmente funcionaram.

Um dos poucos reboots que realmente funcionaram.

A forma da manipulação sobre a massa usando-se um sentimento que é inerente de todo ser humano – a saudade, a falta, o anseio de voltar-se para aquele momento querido – pode render muito para as empresas, mas, por outro lado, se esta manipulação não for bem trabalhada, o efeito poderá ser completamente o oposto, ao invés do amor sobre a coisa tão querida, um ódio surgirá e, por conseguinte, o desgosto completo sobre aquela marca será o mote para todo o sempre.

Fico na esperança que a Nintendo, a Square, a Capcom, a Konami, a SEGA e tantas outras empresas revejam os seus conceitos de relançamentos constantes e que criem coisas novas e inovadoras, mas sem esquecer do passado – e sem usá-lo exageradamente, pois não creio que a nossa nostalgia deveria ser um produto puro e simples, mas deveria ser tratado com respeito e reverência.