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Final Fantasy: Dissidia – O jogo de luta para iniciantes


dissidialogoE aí, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre Final Fantasy: Dissidia, jogo de luta desenvolvido pela Square Enix, para os Arcades.

A franquia Dissidia começou no PSP, contando com dois jogos, a saber: Dissidia Final Fantasy e Dissidia 012 Final Fantasy. O primeiro game contava com os principais heróis e seus respectivos antagonistas, do primeiro Final Fantasy até o décimo segundo. A sua sequência trouxe alguns personagens extras dos jogos inclusos e adicionaram a Lightning, protagonista do décimo terceiro título da franquia.

A história da franquia gira em torno de duas entidades, Cosmos, que está tentando evitar o domínio de Chaos sobre o mundo onde habitam. Para isso, ela invoca os heróis de cada jogo, afim de batalhar pela luz. Ele, por sua vez, invocou os antagonistas de cada herói para batalharem por sua causa.

Cosmos, ChaosJá Final Fantasy: Dissidia será um reboot da série, haja visto que não estão incluso Cosmos e Chaos. Como o lançamento foi feito para Arcades (e, por enquanto, exclusivo para a plataforma), não há muitos elementos de RPG como haviam nos games anteriores. Até o presente momento, os personagens novos são Ramza Beoulve, Ace e Y’shtola, de Final Fantasy Tactics, Final Fantasy Type-0 e Final Fantasy XIV respectivamente.

O jogo é muito bonito e, com a adição de invocações (vulgo Summons), ficou ainda mais adorável aos olhos pois agora atacam ao invés de dar boost nas habilidades dos personagens. O sistema de batalha é basicamente o mesmo, com a adição de lutas 3 contra 3. Mas calma que não é como ocorre em King Of Fighters ou Marvel VS Capcom 3. Nele os três personagens de cada time estão lutando simultaneamente, sem trocas. A jogabilidade é bem simples: dois botões de ataque, sendo um para ataque direto ao HP e outro direto ao Bravery; um de pulo e um de avanço mais rápido (botão com função semelhante ao de jogos como Naruto).

Notem que não é igual a Street Fighter, que tem três botões para chute e três para soco, o que deixa as coisas mais simplificadas para quem não é expert em games de luta, como este que vos fala. A barra de Bravery dita quanto dano o personagem será capaz de infringir ao HP do inimigo e, se chegar a zero, o personagem ficará incapaz de provocar o dano. Para preenche-la, o personagem deve provocar dano à barra de Bravery do inimigo para então dar o golpe ao HP do mesmo. Mas, pelas barbas do profeta, como as explicações ficaram longas! Então, confiram comigo no gameplay:

Há também de se comentar que, embora rode num hardware de PS4, o jogo não tem data de lançamento para o console. Talvez devido à excessiva carga de jogos da Square Enix já marcados para saírem nela.

Pra quem curtia a franquia desde o PSP, com certeza vai gostar deste lançamento também. Quem não conheceu, vale a pena cada minuto!

É isso aí. Valeu pela atenção e até a próxima!

Fontes: PolygonPSXBrasil, Final Fantasy Wikia, Site Oficial


A continuação que acabou virando jogo próprio: Final Fantasy XV


Sephiroth, é você? E a cidade ao fundo também lembra um pouco Midgar.

E aí, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre Final Fantasy XV, jogo com um histórico bem controverso.

Antes de receber o nome atual, ele era chamado de Final Fantasy Versus XIII, uma continuação da franquia de Final Fantasy XIII (que recebeu mais, mais e mais críticas sobre sua linearidade e outros fatores presentes) e teria Noctis presente, mas pelo trailer deu a entender que o atual herói seria na verdade um antagonista.

Tetsuya Nomura, à esquerda, e Hajime Tabata ao seu lado. Duas das mentes brilhantes por trás de alguns jogos da Square Enix.

Enquanto a direção ficou por conta de Tetsuya Nomura, o jogo estava programado pra sair como a já citada continuação. Mas ele estava com muitos projetos e não conseguiu levar adiante seu desenvolvimento. No fim, a Square Enix resolveu passar a tocha para Hajime Tabata, e de brinde, mudaram o nome para fazer as engrenagens rolarem e sair uma, que sabe, obra de arte.

Quanto à mudança de nome e plataforma de lançamento, vocês podem conferir uma entrevista dada por Tetsuya, traduzida pro Obamish, à revista Famitsu.

Já no período da mudança de nome até agora, foram feitos diversos anúncios de mídias diferentes, tais como o filme chamado Kingslaive, série animada chamada de Brotherhood: Final Fantasy XV (que pode ser acompanhada oficialmente por aqui) e algumas demonstrações na PSN (testadas aqui, aqui e aqui). Tudo para divulgar o tão aguardado game.

O anime feito para promover e contar o início da história.

E como anda a jogabilidade? Anda de carro, e chocobo quando acaba a gasolina. E quando a fome bater, rola uma pescaria porque já sabe, saco vazio não para em pé. Para caçar, temos um sistema de batalha denominado Active X Battle, usado em Final Fantasy Type – 0, com batalhas sem as barras de ação (famosas nessa franquia), deixando as coisas bem fluídas e proporcionando um dinamismo maior aos combates. Um adiamento foi anunciado afim de polir e melhorar a qualidade do game; junto com isto, teve também um anúncio em uma loja japonesa de que o jogo terá 45 GB de tamanho no HDD. Claro que já vimos coisas ruins virem de games há muito anunciados e que teve diversos adiamentos mas é sempre bom manter o pé no chão e degustar a obra assim que possível, para formar sua própria opinião.

No fim, temos um game que está nos holofotes e não pretende sair do palco sem se apresentar. Pano de fundo, história e atores já estão a postos, faltando apenas o soar da orquestra para seu espetáculo ter início. Esperamos que seja um ótimo jogo, tanto para compensar os anos de atraso, quanto pela ansiedade que estão construindo para seu lançamento.

Caso queiram acompanhar pelo site oficial, só olhar aqui; recomendo, também, degustar os primeiros 12 minutos do filme.

Valeu pela atenção e até a próxima!

Fontes: IGN, MeioBit


World Of Final Fantasy – Novas Imagens Reveladas


O site oficial da Square Enix japonesa lançou hoje (ontem para nós ocidentais) imagens dos novos personagens do jogo World of Final Fantasy de Playstation 4 e Playstation Vita. São eles:

Bartz

Herói de Final Fantasy V. Lutava por uma causa que nem ele mesmo conhecia.

Terra

A heroína de Final Fantasy VI. Pobre coitada, mantiveram ela sob cativeiro por tanto tempo. #xatiado

Bahamut

O que dizer da invocação mais forte de todas? Nada, apenas que neste game, é chamado de Mirage.

Acho

Outro Mirage. Esse é mais fofuxento e é especialista em contra ataques e magias baseadas no elemento água.

e a Queen Acho.

Rainha dos Mirage fofuxos chamados Acho. Mora no fundo do oceano (Aquaman, é você?) e ainda não se sabe a procedência dela, inimiga ou aliada.

O lançamento do game está marcado para 25 de outubro na América do Norte, 27 de outubro no Japão e 28 do mesmo mês na Europa.

Fontes: Gematsu e PSXBrasil


Nostalgia, uma nova fonte de Renda…


Desde o final da Sexta Geração – que consiste do Dreamcast, da SEGA; PS2, da Sony; GameCube, da Nintendo e o XBoX, da Microsoft – vemos um considerável aumento da nostalgia que cerca o mundo gamer. A Sexta Geração foi marcada pelo lançamento de várias franquias famosas, como Halo, God of War e outros, mas, no entanto, as velhas franquias das gerações anteriores sempre se mostraram presentes.

Uma nova fonte de renda para o mercado gamer começou a despontar aí. Cada vez mais víamos as marcas já consagradas por anos e anos de uso aparecerem nos consoles daquela geração. Virtua Fighter? Já estava na sua terceira edição. Final Fantasy seguia firme e forte para a sua 12ª edição e Mario já tinha um quão sem números de jogos em sua enorme bagagem no mundo dos jogos.

Muitas destas franquias que continuaram na Sexta Geração também foram lançadas para a Sétima Geração (XBoX 360, PS3, Wii, PSP, Nintendo DS) de uma forma impressionante. Houve um passo muito pequeno na criação de franquias novas, mas, em contrapartida, franquias com anos de existência continuavam – e continuam – a render bons louros para as desenvolvedoras. Claro que para quem é fã, quanto mais jogo melhor, mas a forma que percebe-se isso é que há, na verdade, uma estagnação criativa em várias desenvolvedoras, temerosas em investir em algo que seja novo.

A Sexta Geração aqui.

A Sexta Geração aqui.

Seja na PSN, na Live ou na Nintendo Network, na Sétima Geração, ou na atual, a Oitava (One, PS4, Wii U, PSVita, 3DS) vemos a cada dia que passa um quão sem número de jogos antigos das gerações anteriores (Terceira, Quarta e Quinta Geração) ganharem cada vez mais nestas Redes Sociais e vendas das suas respectivas empresas. Algumas vezes os jogos antigos sequer recebem um tratamento adequado para rodar em televisões de alta resolução e som Quadriplex UltraSound Mega Explosion e acabamos por ter uma certa imagem distorcida de um jogo que tanto amamos.

E é nisso que consiste a nostalgia. De acordo com o Dicionário Houaiss, esta palavra significa “saudades de algo, de um estado, de uma forma de existência que se deixou de ter; desejo de voltar ao passado”, e, por conta disso, que muitas empresas se prendem a marcas que foram inventadas a muito tempo, pois misturando a nostalgia de um público que foi fissurado em seus jogos nos anos de 1980 e 1990, as empresas estão com a faca e a manteiga na mão, enquanto que nós, meros jogadores, consumidores em potencial, estão com o pão implorando por mais daquela manteiga.

Nada contra isso, claro, toda e qualquer empresa quer ter lucro, mas, muitas vezes, podemos ver a maneira de como as empresas – seja de qualquer ramo – partem para cima nesta tentativa de terem lucros. Muitas vezes os jogos que tanto amamos e apreciamos sofrem um remake e um reboot e os mesmos não ficam a par do passado, outras, como dito acima, são lançados inúmeros títulos até esgotar o produto – Guitar Hero, Tomb Raider e Crash são alguns exemplos a serem citados – e, depois, são jogados no fundo do baú para o esquecimento quase completo.

Um dos poucos reboots que realmente funcionaram.

Um dos poucos reboots que realmente funcionaram.

A forma da manipulação sobre a massa usando-se um sentimento que é inerente de todo ser humano – a saudade, a falta, o anseio de voltar-se para aquele momento querido – pode render muito para as empresas, mas, por outro lado, se esta manipulação não for bem trabalhada, o efeito poderá ser completamente o oposto, ao invés do amor sobre a coisa tão querida, um ódio surgirá e, por conseguinte, o desgosto completo sobre aquela marca será o mote para todo o sempre.

Fico na esperança que a Nintendo, a Square, a Capcom, a Konami, a SEGA e tantas outras empresas revejam os seus conceitos de relançamentos constantes e que criem coisas novas e inovadoras, mas sem esquecer do passado – e sem usá-lo exageradamente, pois não creio que a nossa nostalgia deveria ser um produto puro e simples, mas deveria ser tratado com respeito e reverência.