Tag Archives emprego


Riot Games tem mais de 20 vagas abertas para escritório em São Paulo!


A Riot Games – produtora e distribuidora do League of Legends – está com vagas abertas para os fãs de jogos eletrônicos que sonham em trabalhar nesse segmento. São mais de 20 oportunidades para o escritório de São Paulo para as áreas de Artes, Comunidade, eSports, Experiência do Jogador, Gerenciamento de Projetos, Localização, Marketing, Produção de Vídeos, Recursos Humanos, Suporte ao Jogador e Tecnologia da Informação (TI).

riot-games-vagas-M&G-01Oportunidades são para diversas áreas, os interessados podem se inscrever pelo site da companhia.

Os interessados deverão clicar aqui para entrar no site e selecionar a cidade de São Paulo; após acessar a vaga de interesse, é preciso enviar uma carta de apresentação e currículo. Todas as oportunidades exigem o idioma inglês entre os níveis avançado e fluente. Após a seleção dos currículos, serão realizadas entrevistas para verificar a experiência e formação do candidato, além de avaliar se o perfil do profissional é compatível com a cultura da empresa.

A Riot Games oferece salário e benefícios competitivos em relação ao mercado, além de uma bolsa anual para jogos, parte dos esforços da empresa em ser a companhia mais focada no jogador do mundo.

roberto-iervolino-riot-games-vagas-M&G-02

Roberto Iervolino

Roberto Iervolino, Gerente Geral da Riot Games no Brasil
“Para que a equipe possa dar a melhor experiência aos fãs de League os Legends, toda a área de Suporte ao Jogador, responsável por solucionar dúvidas e problemas que envolvem o título, é contratada pela própria empresa e passa por uma criteriosa avaliação para oferecermos um tratamento personalizado ao jogador. Atualmente, o escritório brasileiro conta com 52 funcionários. Com as mais de 20 oportunidades que temos abertas, teremos um crescimento de aproximadamente 40% no número de colaboradores.”

Em 2013, a Riot Games ganhou a terceira colocação do Great Place to Work na lista de Melhores Médias Empresas para se Trabalhar. Além disso, a empresa ficou com a quarta colocação no ranking da Business Insider com as 25 Melhores Companhias de Tecnologia para Trabalhar em 2013.


Quando jogar videogames se torna um emprego?


Eu costumo falar que alguns jogos se transformam, repentinamente, em um emprego. Quando o jogo *exige* que você entre em algum horário, ou quando a tarefa é super-trabalhosa e pede muito tempo para ser executada (mate 500.000 monstros) a diversão acaba – pelo menos, pra mim.

clash-of-clans-market-share-2013

Market Share de Clash of Clans – 2013

Clash of Clans é um desses jogos. Ele começa divertido e competitivo. Mas, conforme se joga, ele exige mais tempo de atenção do jogador, indicando momentos em que ele precisa estar presente e fazer ações, se quiser ser competitivo. Esse tipo de mecânica de jogo divide os grupos de jogadores em dois: aqueles que se cansam e desistem, ou aqueles que aceitam o desafio e persistem.

Mas o que significa “transformar o jogo em um emprego”? Está relacionada à filosofia de Huizinga sobre a diversão como uma antítese do trabalho – este “é sério”. O trabalho não diverte, porque há uma obrigação em fazer. Uma perspectiva que muitos gamificadores afirmam ser possível de alterar.

“Há uma fronteira sensível nos videogames onde o jogo deixa de ser divertido, mas insistimos na chatice porque desejamos a premiação.”

Ao meu ver, trata-se do quesito “diversão”. Há uma fronteira sensível nos videogames onde o jogo deixa de ser divertido, mas insistimos na chatice porque desejamos a premiação (seja do próprio jogo ou extrínseca a ele, como reconhecimento social, dinheiro etc.). Para Ralph Koster (Theory of Fun, Paraglyph Press, 2005), a diversão em um jogo está relacionada ao aprendizado. O jogador procura dominar o jogo, resolver seus problemas e desafios. E, quando consegue, a diversão acaba. “O destino dos jogos é se tornar chato”.

Particularmente, joguei Clash of Clans até entender a proposta do jogo. Montei a cidade, ataquei umas pessoas, que me atacaram… e é isso. Um looping infinito que dá uma promessa ao jogador: reconhecimento social através de um placar global se ele se tornar um bom jogador.

Dito isso conheça: A triste história do jogador número um de Clash of Clans

clash-of-clans-storeApós ler esta triste história, não me surpreende que o sr. Jorge Yao, que passava por momentos difíceis na vida, viu no jogo uma possibilidade de ganhar (ou ao menos simular) aquilo que na vida real lhe parecia distante.

Mas me surpreende ele precisar levar 5 iPads encapados para o chuveiro para finalmente questionar “hum, será que estou exagerando?”

Uma dica da super designer, Paula Su.
“Seja uma esponja” 


Dá pra lançar um Game sozinho sem ter que largar o emprego?


Para os desenvolvedores independentes o processo de produzir e, de fato, lançar um jogo no mercado não é para qualquer um. Ainda mais quando falamos de projetos que envolvem poucos recursos e tempo, como é caso da maioria dos desenvolvedores indies. Talvez o mais difícil não é aprender a linguagem de programação, nem escrever o roteiro da estória, muito menos criar a campanha de promoção do game. O difícil é fazer tudo isso de forma planejada, organizada e sistemática, em pouco tempo, com pouca gente ajudando, sem grana e sem atrasos.

lançar-um-game-sozinho-M&G-1Quer saber mais? O difícil mesmo é se manter motivado e não desistir diante de tantas dificuldades. Quando a grana encurta, é compreensível que o cara desista do sonho de lançar seu próprio jogo – pelo menos temporariamente – para poder se dedicar ao trabalho que vai botar comida na mesa. De qualquer maneira, a boa notícia é que é possível, sim, lançar um jogo no mercado conciliando suas responsabilidades, poucos recursos e a falta de tempo. E o segredo está na GESTÃO do projeto, e não no conhecimento técnico ou na disponibilidade de recursos (materiais, humanos e financeiros). Uma pessoa que sabe gerir pessoas e recursos tem mais chances de conseguir lançar um jogo do que uma pessoa que manja muito de modelagem 3D e programação em C++, por exemplo.

A gestão de um projeto significa aplicar metodologias de pesquisa, planejamento e execução de acordo com seu escopo (complexidade) e seus objetivos. E uma gestão eficiente requer, antes de mais nada, bom senso e pragmatismo por parte do gerente do projeto. Ter os “pés no chão” é pré-requisito para que qualquer projeto tenha chances de sucesso, afinal, ter os pés no chão significa ter consciência do que o empreendedor deseja como resultado final e consciência do que ele pode realmente entregar. Saber identificar o quanto de recursos o projeto necessita é mais importante do que dominar uma tecnologia específica.

lançar-um-game-sozinho-M&G-2O erro mais comum cometido por aqueles que desistem no meio do caminho é não saber dimensionar o tamanho do projeto, de suas ambições, em relação ao que realmente é possível. Ou seja, saber exatamente o que se quer e o que pode de fato ser feito, é a primeira tarefa do projeto. Refletir sobre isso antes de tudo poderia te poupar de uma grande frustração lá na frente. Imagine ter gasto mais de 6 meses na modelagem de personagens e itens do seu game e descobrir depois que não será possível usar esses assets por problemas de incompatibilidade técnica ou por alguma questão jurídica que o impeça de continuar com a idéia? Quer outro exemplo? Imagine que você decidiu que precisa de 4 pessoas pra te ajudar na produção de um jogo. Se já é difícil administrar o seu próprio (e pouco) tempo, como fazer para organizar, separar as tarefas de cada um, estabelecer datas de entrega e supervisionar o trabalho dos seus colaboradores? Não seria mais inteligente fazer um game mais simples que necessitasse somente de 1 pessoa te ajudando?

Enfim, “lançar” um jogo no mercado, significa então saber:

  1. Estabelecer objetivos: Qual é o propósito do jogo/projeto a ser lançado?
  2. Definir o escopo do projeto: Qual é a complexidade desse jogo? Precisa de gráficos surpreendentes ou pode-se usar algo mais simples?
  3. Estabelecer métodos/processos de trabalho que possam ser supervisionados e controlados: Quem faz, como faz e quando faz?
  4. Planejar o marketing desde o início, antes do jogo começar a ser produzido: Aspectos de marketing como preço, posicionamento e canais de distribuição devem ser definidos para permitir o game design correto.
  5. Qualidade de vida: O propósito mais importante deve ser a satisfação pessoal, antes de qualquer coisa. Você pode optar por deixar de ir pra balada para se dedicar ao seu projeto desde que isso lhe traga satisfação pessoal, lhe traga sensação de missão cumprida e que te motive a iniciar/terminar outros projetos. Se você não estiver motivado ou satisfeito, não terminará o projeto. E se mesmo insatisfeito terminar seu projeto, pode apostar que ele não estará bom.

O curso “Como lançar um game sem largar seu emprego” tem como objetivo passar aos participantes esses e outros aspectos que são tão importantes quanto as técnicas especificas de produção. Aprender como raciocinar e planejar e como administrar recursos limitados mantendo a qualidade de vida é o propósito deste curso.

Caso tenha interesse em saber mais:

Curso: Como lançar um game sem largar seu emprego
Quando: Nesta próxima Terça 19 de Agosto das 19hs às 23hs (São Paulo)