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UNICEF e Electronic Arts lançam concurso de jogos digitais para crianças


br_eagames_iInspirados na realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o UNICEF e a Electronic Arts uniram-se para promover um concurso de desenvolvimento de jogos digitais entre estudantes que cursam ensino superior nessa área, na cidade de São Paulo. O tema principal dos jogos deve ser o futebol.

O objetivo do concurso é estimular o desenvolvimento de jogos digitais que fortaleçam competências necessárias à alfabetização e ao raciocínio lógico de crianças de 6 a 8 anos, para que a aprendizagem aconteça de forma divertida, interativa, motivadora e desafiadora.

Os candidatos deverão considerar as competências em Língua Portuguesa e Matemática dos exames nacionais como a Provinha Brasil e a Avaliação Nacional de Alfabetização para o desenvolvimento dos jogos digitais.

parceria-eaO concurso prevê, entre suas etapas, a testagem dos jogos com crianças da rede pública de ensino em alguns dos municípios do Semiárido brasileiro.

Apoiam a iniciativa a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), as Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), a Universidade Anhembi Morumbi, o Senac e a Universidade de São Paulo (ECA-USP).

Inscrições – Estudantes interessados em participar do concurso poderão, em grupos de até sete alunos, realizar sua pré-inscrição entre os dias 10 e 14 de fevereiro. Com isso, estarão convidados a participar do evento de preparação dos projetos de jogos, que será realizado no dia 15 de fevereiro, em São Paulo.

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As inscrições de projetos estarão abertas entre os dias 17 e 21 de fevereiro, exclusivamente pelo e-mail parceriasunicef@gmail.com.

O resultado será divulgado no dia 6 de junho de 2014 no site do UNICEF e na página www.facebook.com/unicefjogosdigitais. Os vencedores serão premiados com uma viagem à sede da Electronic Arts em Vancouver, no Canadá.

[Para acessar o edital clique aqui]

Fonte: www.unicef.org


A Polêmica dos Simuladores para tirar Carteira de Motorista!


Entrou em vigor dia 01 de Janeiro uma norma que impõe o uso de um simulador especial para quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) categoria B, esta norma é obrigatória e os candidatos deverão passar por cinco aulas em um simulador de direção.simulador

O simulador entra antes das aulas de direção práticas e conta com níveis de dificuldade, iniciando com conceitos básicos e gradativamente o coloca em situações adversas, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.

Conhecidos como “Serious Games” (expressão que se pode traduzir em português para “jogos sérios”), os simuladores possibilitam recriar o mundo real virtualmente, simulando atividades com fins educacionais.

Até então esta ação parece ser ótima pois permitirá que o motorista vivencie condições que não encontra sempre nas aulas práticas, porém a inclusão de simuladores implica em custos e as Autoescolas repassarão as despesa para o condutor, sendo que cada uma dessas aulas deve custar, em média, R$ 40 implicando em um aumento de cerca de R$200,00 acrescidos no valor final.

simulador-especial-cnhPara se ter uma ideia, o custo médio deste simulador especial é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. As autoescolas não são obrigadas a ter a máquina e podem dividir o equipamento com outras empresas, sendo que a manutenção varia de mensalidades de R$ 750 a aproximadamente R$ 2.000

A Polêmica tem duas vertentes: as Autoescolas se queixam pelo fato de não haver comprovação da eficácia da medida e também pelo alto preço do simulador, enquanto o consumidor final reclama do repasse do valor que terá de será obrigado a arcar.

A norma já está valendo, mas você concorda com ela?


Qual é o seu perfil de jogador?


Indiferente do perfil de cada indivíduo, todas as pessoas em algum momento de suas vidas apresentaram as características de um jogador, pois as necessidades de competição e de recompensa são inerentes do ser humano.

A busca por momentos agradáveis de reflexão e lazer cresce constantemente, seja como uma espécie de fuga do cotidiano ou simplesmente por pura distração, com isso podemos encontrar “jogadores” dos mais diferentes tipos, não importando credo, cor, raça ou religião, pois dentro de um jogo se divertir é a lei. Para isso devemos analisar que cada indivíduo possui motivações diferentes que por sua vez necessitam de estímulos específicos para serem sensibilizados por um jogo, mas no geral, de acordo com o “Bartle Test of Gamer Psychology”  (uma série de perguntas acompanhadas por uma fórmula de pontuação que classifica os jogadores com base em suas preferências de jogo) as pessoas jogam por quatro razões principais, explorar o sistema (Explorers), colecionar itens (Achievers), interagir e se socializar (Socializers) e os competidores (Killers).

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explorersSeguindo esta linha de raciocínio, podemos descrever melhor o perfil destes jogadores, detalhando suas características como sendo os Explorers aqueles que preferem descobrir novas áreas, criam mapas e aprendem sobre lugares escondidos e passagens secretas, buscam conhecer e aprender como o jogo funciona e seu objetivo é sempre a busca pelo descobrimento.

achieversOs Achievers são os jogadores que preferem ganhar “pontos”, níveis, equipamentos e outras medidas concretas de sucesso em um jogo. Eles não medem esforços para conseguir recompensas que lhe confere pouco ou nenhum benefício, fazem simplesmente por prestígio e realização pessoal. Em tese é aquele que procura completar todos os desafios, almeja completar 100% das missões dada pelo jogo e completar uma lista de equipamentos raros.

socializersHá ainda uma infinidade de jogadores Socializers que optam por jogar jogos pelo o aspecto social, ao invés do jogo em si. Eles sentem prazer em um jogo através da interação com outros jogadores, e em algumas ocasiões, personagens controlados pelo computador que apresentem características de personalidade. O jogo é apenas uma ferramenta ou ponte que eles utilizam para conhecer outras pessoas dentro do jogo ou fora dele.

killersE por fim os jogadores com perfil de Killers que são altamente competitivos, basicamente gostam de afirmar seu poder ou habilidade confrontando, preferencialmente, outros jogadores. Gostam de prosperar em competições com outros jogadores, onde a situação de empate não é uma opção e seu desafiante deve ter que perder.

Os diferentes tipos de personalidade referem-se diretamente a classificação psicológica de cada indivíduo, sendo este um fator de suma importância no processo de construção de qualquer tipo de jogo, devendo haver um estudo minucioso referente ao público alvo, a fim de se aplicar os elementos de “Game Design” adequados para aumentar o engajamento entre o jogo e o jogador.

Faça o teste e descubra o seu perfil acessando este Link (em inglês)

Se identificou com seu perfil de jogador? Compartilhe conosco suas impressões!


Mas afinal, qual é o real significado de um jogo?


Apesar de utilizarmos este termo de maneira habitual e corriqueira, definir o que realmente um jogo significa, ou como algo se torna um jogo, não é uma tarefa fácil.

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Alguns filósofos apresentaram suas interpretações sobre o tema, como por exemplo Ludwig Wittgenstein (Philosophical Investigations, 1953) que em sua obra comenta sobre a dificuldade de usar a linguagem para definir as coisas, argumentando que não é impossível conceituar um “jogo”, mas que não temos uma definição em palavras para tal, sendo que qualquer explicação que se concentre em diversão, competição ou regras podem encontrar dificuldades semelhantes em serem compreendidas em sua totalidade.

O filósofo Bernard Suits (The Grasshopper, Games, Life and Utopia, 2005) também discorreu sobre o tema em seu livro, com foco prioritário em jogos, alegando ser possível interpretar todos os tipos de jogos, baseando-se em três conceitos: “Objetivo Lúdico* Pré-definido”, “Regras Constitutivas” e “Atitude Lúdica”.

Ou seja, um jogo, tem um significado especial para cada jogador, que se sente motivado a seguir as regras do jogo, mesmo que estas limitem a liberdade do jogador, fazendo com que ele tenha que superar voluntariamente obstáculos desnecessários.

imagemOutra interpretação foi estabelecida por Johan Huizinga (Homo Ludens, 1938) na qual desenvolveu em seu livro o conceito de “Círculo Mágico”, onde um jogo possui uma fronteira física ou virtual que divide o mundo de um jogo do mundo real. Como exemplo de fronteira física podemos citar as linhas ao redor de um campo de futebol, se você está dentro do campo, você está no jogo, porém se estiver fora das linhas, você está fora do jogo, sendo que este limite de fronteira poderia ser somente conceitual. Especificamente quando um jogador inicia uma partida de videogame, ele possui um caminho virtual que ele deve seguir para se incorporar no jogo.

Em resumo, quando você está dentro do “Círculo Mágico”, as regras do jogo são o que importam e não as regras do mundo real.

Acima de qualquer interpretação, se o jogador sentir que determinado jogo é importante para ele, às restrições impostas pelo jogo serão reais, fazendo com que ele se sinta motivado a jogar, respondendo desta forma aos incentivos propostos sem questioná-los.

Além das teorias que abordamos aqui, muitos especialistas já abordaram o tema, portanto se você concorda, discorda ou acredita em outra teoria conte para nós! 

Fonte: www.coursera.org


Jogos Educativos – Um resgate a cultura brasileira


Já vimos que os games podem auxiliar no aprendizado, e por que não utilizar este formato para apoiar a cultura brasileira?

O projeto Jogos Clássicos da Literatura lançado segunda-feira (13), na Bienal do Livro de São Paulo, idealizado pelo escritor Toni Brandão, veio para provar que é possível retratar as histórias dos livros na plataforma dos games.

Os livros escolhidos foram: “Dom Casmurro”, de Machado de Assis; “O cortiço”, de Aluísio Azevedo; e “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida.

A ideia da iniciativa é aproximar os jovens da literatura brasileira e construir uma nova via de acesso a esses clássicos.

Toni Brandão

“Estamos diante da melhor porta de acesso para se comunicar com os jovens, fazê-los refletir e se divertir ao mesmo tempo. Cada vez mais as pessoas serão convidadas a mergulhar, reconstruir, colaborar e transformar as histórias.”

Os roteiros dos jogos são construídos a partir dos conflitos dos personagens centrais dos romances, mas os desfechos são definidos pelo próprio jogador. Em “O cortiço”, por exemplo, joga-se sob o ponto de vista de João Romão, o dono do cortiço, protagonista que tem por objetivo aumentar seu patrimônio.

Para entrar nessa aventura literária em formato Gamer, basta acessar o site e jogar online. Uma forma extremamente criativa de aproximar um público que prefere o apelo interativo ao formato do livro estático, o projeto é um resgate a cultura brasileira e mesmo pra quem já leu os livros vale a pena conferir!

obs: (Os games estão em fase de construção e algumas vezes encontram-se indisponíveis)


Jogos Educativos, desafiando seus conhecimentos!


A Revista Veja disponibilizou neste último sábado dia 4, o game “Duelo Veja” em sua fanpage no Facebook. O jogo reúne perguntas e respostas formuladas a partir de informações publicadas em reportagens das edições impressas da revista Veja.

Cada competidor terá a chance de responder cinco perguntas, divididas entre assuntos abordados pela revista Veja Conhecimentos Gerais, Artes & Espetáculos, Política, Economia, Saúde, Comportamento e Vida Digital).

A cada pergunta, o participante terá 30 segundos para escolher uma das quatro alternativas apresentadas: uma resposta certa equivale a dez pontos. Ao término dessa fase, os usuários disputam o Duelo Final, etapa que apresenta um tema aleatório e que vale 50 pontos. Se ambos competidores chegarem a esta fase, vencerá quem responder a questão de modo mais rápido. Caso um dos participantes do game desista de um desafio durante o jogo, ele perde os pontos e os repassa a seu adversário.

A pontuação fica disponível na lateral direita do game, distribuída em duas seções: rankings geral e entre amigos. Lembrando: os pontos são cumulativos. Logo, quanto maior o número de participações, maiores são as condições de alcançar as primeiras colocações no ranking.

Uma maneira prática e divertida de se manter atualizado, pois o game aborda temas variados e seu conteúdo será atualizado semanalmente, de acordo com o conteúdo da edição mais recente da revista. Com esta proposta a Veja estende seu poder de alcance, mostrando que os jogos podem servir como uma ferramenta importante para qualquer tipo de veículo.

Saiba mais
www.veja.abril.com.br