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O potente e rico mercado de eSports


Não é de hoje que o mercado de eSports vem chamando a minha atenção e minhas primeiras investidas em jogos do gênero aconteceram com League of Legends (LoL para os mais íntimos), graças a ajuda de uma grande amiga.

Desde então, por ser muito noob em jogos de MOBA, tenho me empenhado em ficar mais antenado sobre esse mercado e suas novidades do que subir meu rank ou tentar um “Pentakill”. Lembro quando em 2015 eu li uma notícia dizendo que o eSport movimenta US$ 612 milhões em todo o mundo e conforme o tempo foi passando, o eSports foi ganhando mais adeptos e investimento.

O mercado só crescia e as notícias não mais eram publicadas somente em sites de games (especializados em eSports ou não), mas, também, em veículos de peso como o Estadão, ESPN e até mesmo no Globo.com.

Apesar do eSports ter chamado atenção da “grande mídia”, não acredito que isso seja uma moda passageira, pelo contrário, será uma tendência que influenciará muitas coisas. Uma prova de que eSports não é uma moda são seus campeonatos que conseguem atrair mais público do que um jogo de futebol e vale ressaltar que somos o “país do futebol”.

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Entretanto sei que vivemos em um mundo capitalista e isso significa ganhar dinheiro. Ciente disso, investidores e empresas olham para os jogadores e para os campeonatos como a nova “Mina de Ouro“. O número de equipes/jogadores patrocinados vem aumentando consideravelmente ao ponto de já haver polêmica no meio, tanto que tivemos a excelente reportagem da Barbara Gutierrez.

Para finalizar, acredito que o eSports tem muito a nos oferecer e o Brasil esta sempre se destacando nas competições. Esses elementos ajudam a quebrar certos dogmas como por exemplo não poder trabalhar com aquilo que gosta. Afinal vivemos novos tempos e não precisamos ser mais advogados ou médicos para “sermos alguém na vida.”.

Aproveitando o tema, sugiro que assistam dois documentários muito interessantes: All Work All Play que esta disponível na Netflix e Free to Play disponível na Steam.


“Estou apaixonada por um jogador de Dota” é a nova novela das Filipinas


Sim esse é um post sério, o título pode até parecer piadinha mas não é. E digo mais: ter uma novela sobre o game é a prova de que DOTA é sim muito mais popular que League Of Legends. Pelo menos nas Filipinas.

Se você mora em Marte e não sabe que jogo é esse, DOTA é um jogo de partidas multiplayer online, com o objetivo primário de cada partida sendo destruir o “ancião” inimigo, que se localiza no centro da base do oponente. Cada jogador controla um personagem, chamado de “herói”, os heróis iniciam no nível 1, podendo chegar até o nível 25, quanto maior o nível do herói maior sua força e maior o número de mágicas eles são habilitados a utilizar.

Sendo mundialmente reconhecido pelo seu sucesso, o jogo caiu nas graças da rede TV5 nas Filipinas que lançará uma novela em horário nobre chamada “Estou apaixonada por um jogador de DOTA” e o programa fará parte de um show chamado Presents Wattpad, uma novela onde os fãs enviam histórias on-line.

A novela foi escrita por “blue_maiden” e trata-se de um romance juvenil. A supostamente novela aborda o drama diário sofrido por algumas meninas quando seus namorados são viciados em DOTA, agora, porque não jogam junto, eu realmente não sei.

A descrição da novela explica a premissa de uma menina frustrada com os meninos que são viciadas em Dota e que não esperava que os jogadores de DOTA poderiam ser tão amorosos – não só jogadores de DOTA, né minha gente, gamers em geral são uns amores!

Sem dúvida jogar DOTA está mais na moda do que nunca. Pelo menos se você for um adolescente das Filipinas, você está com tudo, meu bem! Ainda está incrédulo, meu jovem padawan? Então cola aqui!

Fonte: GameRanx


Produtora brasileira lança campanha para viabilizar lançamento de jogo de tabuleiro


A produtora brasileira Behold Studios, conhecida pelos jogos “Chroma Squad” e “Knights of Pen & Paper” está com um novo projeto, e dessa vez é um jogo de tabuleiro. Para que isso seja possível, a empresa lançou uma campanha no catarse (site de financiamento coletivo). Chamado de ”Gladiadores de Belathron”, o jogo tem por objetivo incorporar elementos de MOBAs, conhecido pelos jogos Dota 2 e League of Legends. Interessante, não é mesmo?

No jogo, será possível usar vários heróis e torres, onde a partida poderá se estender até 3 horas. Seguindo a mesma proposta do MOBA, os personagens irão ganhar experiência e dinheiro ao longo da jogatina, podendo estes investirem em equipamentos e habilidades. O jogo poderá ser jogado entre 4 a 6 pessoas, dividido em dois times.

 

O projeto necessita de R$ 92 mil, já incluindo impostos e taxas pagas ao Catarse. Então, para você que gosta de jogos de tabuleiro e MOBAs, ”Gladiadores de Belathron” será um bom investimento.

Acesse aqui o projeto e confira mais sobre o game. 

 

Fonte: G1


Videogames podem realmente virar um Esporte?


Há algumas semanas ocorreu o EVO, não pude acompanhar por alguns motivos, entre eles estava assistindo filmes e tal, mas vamos ao que interessa que é a importância que os videogames estão recebendo no mundo inteiro. Cada vez mais vemos que a opinião pública em geral está tirando do lado da palavra videogame as frases como:

  • Isto é coisa de criança;
  • Estas coisas deixam você violento;
  • Quem é que pode levar isso a sério?
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EVO 2014 – Evolution Championship Series

Entre outras frases que muitos vemos ou ouvimos por aí. Esta mudança de paradigma se dá por conta que a indústria gamer está, a cada mês que passa, gerando uma grande quantia em dinheiro que não pode deixar mais batido por olhos vistos.

O negócio está se tornando tão sério que jogos, por aí, são feitos com orçamento milionários – quase ao mesmo preço que muitos filmes BlockBusters – e levando meses e mais meses para ser desenvolvido! E o retorno destes títulos AAA veem nas cifras dos bilhões!

Mas uma das características que parecem tornar os jogos algo tido como sério são os e-sports! Cada vez mais por aí temos campeonatos mundiais onde jogadores (individuais ou grupos) disputam prêmios que variam entre um reconhecimento momentâneo até um cheque de dezenas de milhares de dólares. E é por conta disto que temos cada vez mais e-esportistas, isto é, pessoas que ganham a vida sendo Atletas virtuais, onde os treinos são conhecer todo o mapa de um jogo, saber o momento certo de atirar ou de quando é preciso desferir aquele golpe X.

A coisa está escalando de tal maneira que sites e, até mesmo, canais fazem transmissão ao vivo de tais campeonatos e a disputa é tão acirrada quanto um jogo de futebol feminino – onde vemos por aí que de Fairplay elas não usam nada… procurem vídeos, se vocês duvidam de mim – e tudo tende a ficar ainda mais ferrenho.

Não seria para pouco que, muito em breve, tudo se torne cada vez mais profissional. E isto não é um problema, pois acaba por unir, para muitos jogadores, aquilo que eles gostam por hobby por aquilo que eles queriam fazer por profissão, apesar de que dizem que nunca é bom misturar lazer com trabalho.

Mas voltando ao assunto, com a questão do e-sport, já temos até vários e-atletas que são conhecidos mundialmente, seja defendendo em Street Fighter, seja um jogador de LoL, WarCraft ou DOTA, passando por um grupo de Counter Strike e tantos outros jogos, estamos falando de estrelas do mundo virtual! Será que chegaremos a cachês/salários do tamanho dos esportistas profissionais das atividades consagradas?

Vendo por este lado, tudo isto me lembrou bem o filme Gamer. Para quem não se lembra do filme, segue um pouco a sinopse do mesmo:

gamer-movie-poster-2009-1020525251Um novo jogo de videogame é a grande febre do momento. Através dele milhões de internautas podem assistir um grupo de condenados lutando para sobreviver como se fossem personagens virtuais, sendo controlados por jogadores. Kable (Gerard Butler) é a grande estrela do jogo, sendo comandado por um adolescente. Em meio à batalha, Kable precisa usar suas habilidades para vencer o jogo e derrubar o sistema que o aprisiona.

O filme mostra uma realidade bem alternativa, mas que é algo que podemos estar encaminhando para tanto. Num mundo onde a realidade se mistura cada vez mais com a virtualidade, é algo que realmente pode acontecer. O próprio filme trata – de uma maneira rasa, mas trata – justamente nesta questão dos e-sports virarem algo muito maior do que já temos hoje em dia, talvez até maior que os esportes consagrados!

Agora eu deixo uma pergunta para vocês, será que chegaremos ao ponto onde jogar videogames será considerado um esporte de verdade? Quiçá um esporte olímpico?