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Se você gosta de jogar ou sonha em ser desenvolvedor, a BGS é para você!


Estamos na semana da Brasil Game Show (BGS)! Um momento de grande euforia para todos os jogadores brasileiros. O que muitos esquecem é que este é também um grande momento para os desenvolvedores de jogos.

brasil-game-show-bgs-marketing-gamesSabemos que o foco fica sempre em torno dos grandes títulos e das grandes empresas. Vamos para o evento jogar Horizon Zero Dawn, For Honor, Forza Horizon 3, Final Fantasy e muitos outros. Vamos para celebrar a cultura nerd sem preconceitos, dividindo com outros aficionados o amor por este universo.

O que muitos esquecem é que este é também um momento super importante para os desenvolvedores independentes de jogos. O público alvo destas empresas está, de maneira exclusiva ao longo dessa semana, com a atenção voltada para a BGS e, consequentemente, para os jogos da feira.

Todos querem algo a mais

A dinâmica é simples. O público entra na feira afoito pelas novidades mundiais. Eles passam horas em filas e tem a oportunidade de experimentar estes títulos. A grande sacada está aqui. Fazer um jogo para um grande público é um trabalho de repetição. Pouco pode ser mudado, ou o jogo passa a ser muito arriscado para a empresa.

É por isso que vemos tantos títulos sendo lançados praticamente iguais ano após ano. Eles estão calculando os riscos e jogando seguro. Por isso, depois de algum tempo, o jogador teve tudo o que queria, mas ele sente falta de algo. De uma melhoria, de uma inovação: de algo que seja diferente.

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A Reviravolta Indie

É exatamente neste momento que o pavilhão indie começa a brilhar. Este espaço fica muito vazio no começo da feira, mas gradativamente ele vai somando público.  Somando gente e atenção. O que era antes uma corrida pelos jogos mais famosos passa a ser uma busca por algo capaz de tirar do lugar comum.

Por isso, faço um convite. Teste os jogos do pavilhão indie. Teste aqueles que você acha legal e teste os que você acha chato. A experiência vai se tornar uma caça ao ouro extremamente recompensadora. Será exatemente o que um jogo deve ser: divertido!


Evento de software e tecnologia em Florianópolis tem programação exclusiva para crianças


As crianças estão tendo cada vez mais cedo contato com a tecnologia. A internet faz parte do cotidiano delas, seja pra entretenimento ou para estudo. Segundo pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), em 2015, 82% dos jovens entre 9 e 17 anos tinham acesso a internet via celular. Pensando nesse público, que já nasceu conectado, o The Developer’s Conference (TDC), realizado pela Globalcode e a V. Office Treinamentos oferece, pelo terceiro ano consecutivo , uma programação exclusiva para os pequenos.

No The Developer’s Conference 2016,  jovens a partir de 9 anos poderão aprender programação de aplicativos e a técnica do “mod” para Minecraft

No dia sábado (14/05), o TDC oferece duas oficinas voltadas ao público infantil. No período da manhã, das 10h30 às 13h30,  meninos e meninas com mais de 11 anos poderão participar do Workshop “ Criando Mods para Minecraft”. Paulo ‘JCranky’ Siqueira, desenvolvedor de Java e Scala e instrutor na Globalcode, vai ensinar como fazer  um “mod” (modificação) em um dos jogos mais populares entre as crianças: o Minecraft. Durante a aula, as crianças poderão modificar os comportamentos originais do jogo, fazendo com que ele funcione de acordo com a criatividade do aluno. Para participar, é necessário um computador com esses aplicativos instalados.

tdc4kids-minecraftÀ tarde, as crianças com mais de 9 anos poderão aprender como programar um aplicativo, usando o Google App Inventor. O workshop, ministrado por Ana Abrantes, profissional da área de desenvolvimento e infraestrutura em TI, ocorre das  14h30 às 17h30. Neste período, será ensinada a  programação de aplicativos para Android, por meio de uma tecnologia desenvolvida e mantida pelo MIT, que transforma a linguagem complexa da codificação em blocos de montar e de arrastar e soltar. Para esse minicurso, é necessário que a criança leve um computador e um celular Android, com conta na Google.

Os dois wokshops serão realizados no CentroSul, local que sedia o TDC Florianópolis 2016. As inscrições para os dois cursos podem ser feitas por meio deste link.

Serviço: TDC4Kids 2016
Quando: 14 de maio, sábado
Onde: CentroSul (Av. Governador Gustavo Richard, 850 Centro | Florianópolis – SC)
Valor: R$ 120 por criança e por workshop.


Projeto Paraense propõe ensinar através dos Games!


O Projeto Paraense Parallax tem como principal objetivo ensinar turmas em questões e mecânicas especificas para o curso de Jogos Digitais, porém o produto final gerado pode ser usado para o ensino de qualquer outro curso, por exemplo, ensinar química, biologia, português, historia, geografia, etc. Pois o projeto é baseado em um formato de jogo chamado RPG, este formato se baseia em contar algo dentro de um enredo, este enredo poderia ser sobre a historia do Brasil, onde o personagem principal interage com outros atores em um cenário e conforme o progresso do jogo novas informações são mostradas a respeito do tema.

Confira a entrevista que realizamos com o idealizador do projeto Parallax, Michel Montenegro:

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Mkt & Games: Como surgiu a ideia de criar o Parallax? Michel Montenegro: Quando senti a necessidade de estudar algo novo, que de alguma forma pudesse gerar resultados que contribuíssem para alguma área ou áreas especificas, seja como fonte de estudos, lucros, ensino enfim, algo que gerasse frutos positivos. Em Janeiro/2011 comecei a estudar a área de Jogos Digitais e não parei mais. Mas foi em junho de 2011 que resolvi criar o meu primeiro projeto o JMMORPG com fins de estudo, e com o passar dos anos o projeto evoluiu de tal forma que atualmente estamos em um estagio maduro e finalmente com resultados efetivos a comunidade tecnológica, o projeto foi renomeado para Parallax.

Mkt & Games: Quais foram as dificuldades encontradas para implantá-lo? Michel Montenegro: a) Mão de obra qualificada: Apesar da boa vontade de muitos em ajudar com ideias, efetivamente faltou de mão de obra qualificada, por exemplo, apareceram mais colaboradores sem experiência técnica do que programadores e artistas, e nestes casos ainda faltava experiência na área de jogos.

b) Conhecimento: Tive de evoluir e ampliar minha forma de pensar, além de ter que estudar coisas novas, realmente novas em nossa área, trabalho efetivamente na área de T.I desde 1998 e meu foco sempre foi o ambiente comercial padrão, inclusive até resumo este ambiente em “Regras+CRUD+Relatório”. Mas a área de Jogos me obrigou a entrar em áreas de estudo que vão bem além, até a forma de pensar sofre mudanças de forma geral enquanto se esta desenvolvendo, pois a qualidade supera em muito a velha ideia da funcionalidade. Obs.: CRUD é uma sigla que representa Cadastro, Edição, Consulta e Inserção.

c) Tempo: Este foi um fator que pesou muito, pois devido a fatores como estudo, trabalho, família que precisam de minha atenção, entre outros contratempos normais no dia a dia, foi bem difícil manter o projeto. Desde sua origem estou como um exercito de um homem só, mas consegui mantê-lo vivo e evoluído, inclusive ele esta atualmente usando tecnologias modernas/atuais.

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Mkt & Games: Qual o tipo de investimento é feito no Parallax? Michel Montenegro: Investimento próprio! Mesmo com o projeto sendo aberto, gratuito e sendo divulgado em varias mídias online e de ensino não apareceu nenhuma entidade para ajudar no desenvolvimento da ferramenta. Justamente porque ainda é difícil, principalmente aqui na região norte empresas e afins entenderem que tem como gerar saídas positivas de projetos assim, por exemplo, como resultados educativos ou até lucrativos, pois a ferramenta pode ser gratuita, mas o que gerarem nela não precisa ser. Porém os ambientes de ensino como as faculdades me convidaram e ainda convidam para palestrar sobre o projeto, permitindo mais divulgação e a ampliação desta cultura que esta gerando um novo mercado profissional.

Mkt & Games: Quais estratégias você tem utilizado para divulgação? Michel Montenegro: Primeiro com as redes sociais como Youtube, Google+, Twiter, facebook, site oficial do projeto, orkut, blogs especializados em divulgação de jogos, em especial os retro games, palestras em ambiente de ensino, como universidades, centros técnicos, etc.

Saber onde e como divulgar ainda são um problema, pois um projeto aberto e gratuito, se mantém da sua divulgação, pois é na colaboração de muitos que projetos assim evoluem, esta deficiência eu estou compensando com minha experiência. E não temos um local ou grupo que ajude projetos deste tipo neste requisito, temos eventos como a SBGames? Sim, mas não é acessível a todos (Gastos com viagem, moradia, etc), as vezes o problema é até mais “simples”, ter um projeto funcional, mas não ter um artigo do mesmo, acaba limitando também.

Mkt & Games: Quais são os diferenciais do Parallax em relação as demais? Michel Montenegro: O que cria seu diferencial é o conjunto das características que vou listar abaixo:

Especializado em um modelo com base em RPG. Gratuito e código fonte aberto. Criado sobre a plataforma Java. Multiplataforma (Windows, Linux e Mac). Suporte nativo a multiplayer. Ambiente simples e intuitivo, ela constrói o mundo automaticamente com base em um cadastro simples. 0% de programação para se criar um jogo. Nacional.

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Como não é necessário programar e nem instalar nada além do Java, fica fácil para os alunos utilizarem a ferramenta. Neste momento posso me concentrar em explicar a eles a mecânica por trás do que a Engine faz, como Java é uma das linguagens mais difundidas em nossa área. eles passam a ter muito material de estudo, o que facilita quando utilizo trechos de código para explicar certos conceitos com resultados visuais (Ex.: Conjuntos, laços, concorrência, etc.), como o código é aberto, tudo que eles veem de forma visual pode ser estudado e analisado. Além disso os alunos podem começar a criar seus primeiros jogos com historias, mapas e personagens gerando um estimulo extra no aprendizado, tudo com o Parallax.

Mkt & Games: Você comentou que utiliza o game para aplicar aulas, poderia nos explicar um pouco melhor como? Michel Montenegro: Sou professor no IESAM – Instituto de Estudos Superiores da Amazônia. Cursos: Jogos Digitais(J.D) e Sistemas de Informação(S.I). Turmas: 2° e 3° ano de J.D e 4° ano de S.I Matérias: Linguagem de programação (J.D), programação para dispositivos moveis (J.D), tópicos especiais da computação(S.I), tópicos especiais em jogos digitais (J.D).

Lembrando que é comum nesta fase os alunos também não saberem desenhar, como o projeto segue um modelo altamente difundido na internet eles podem pegar estes modelos e trabalhar em cima, existe vários sites com recursos de áudio e imagens gratuitos e em alguns casos sem copyright que é uma tendência antiga que anda ganhando mais força nos últimos anos.

ss (2014-01-23 at 01.45.03)Mkt & Games: Quais são as expectativas para o projeto? Michel Montenegro: Com certeza continuar as melhorias nesta ferramenta, para torna-la cada vez mais fácil e automatizada, além de agregar recursos que venham a enriquecer o produto final gerado pela Engine. Procurar introduzir esta ferramenta em instituições de ensino para facilitar e agilizar o entendimento dos conceitos abordados nesta área. Procurar apoio de entidades empresariais ou educativas, pois como sempre digo “muitos podem muito!” e o projeto tanto pode gerar lucros como resultados mais sociais como no caso da educação, por exemplo, a vantagem de ser gerado jogos de no formato RPG é que a historia pode muito bem ser algo que ensine, o que abre margem para ensinar crianças sobre historia , geografia, etc.

Projetos como o Parallax são um exemplo do que acontece em nosso mercado nacional, dificuldades para criar, manter e divulgar, são comuns… Convidamos nossos seguidores a conhecerem melhor o projeto através dos links abaixo:

Site Oficial   Download  Vídeo Tutorial  Manual