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O futuro conectado dos Games


New ways to play gamesNovos dispositivos, interesse crescente e maior estabilidade da internet estão transformando o mundo dos games, de acordo com novo relatório do Ericsson ConsumerLab.

  • A gameficação tem grande potencial para aumentar o desempenho de funcionários, além de auxiliar a educação e o desenvolvimento pessoal.
  • Muitos games irão expandir e envolver interações com o mundo físico, usando tecnologias vestíveis, como relógios conectados ou pulseiras.

À medida que mais pessoas e dispositivos se tornam cada vez mais conectados, alguns setores acabam sendo transformados, e com o setor de jogos digitais não é diferente. Ele está mudando como nunca, de acordo com um novo relatório do ConsumerLab da Ericsson, chamado “Novas maneiras de jogar games”. 

Jesper Rhode, diretor de Marketing da Ericsson para América Latina
“A introdução de diversos dispositivos multiuso à base de aplicativos extremamente personalizados, como smartphones, permitiu que os games atingissem um público muito mais amplo. Muitos dos jogos de hoje aproveitam a conectividade da internet para adicionar mais recursos, como o modo multijogador. À medida que isso se desenvolve, aumenta também a necessidade de melhor cobertura, desempenho e confiabilidade. Quaisquer interrupções à experiência de jogo são uma grande fonte de frustração”.

Este relatório é baseado em entrevistas online com 60 jogadores nos EUA, Coreia do Sul e Brasil (20 por país), 8 mil entrevistados online do Brasil, EUA e Coreia do Sul (Plataforma Analítica do ConsumerLab, Ericsson, 2013) e 13 entrevistas com especialistas acadêmicos e do setor.

New ways to play gamesEntre as conclusões do relatório estão:

  • O perfil do jogador está mudando. A pesquisa mostra que 85% dos entrevistados na Coreia do Sul, 75% nos EUA e 53% no Brasil jogam jogos fixos ou móveis. (Plataforma Analítica do ConsumerLab, Ericsson, faixa etária de 16 a 59 anos). Há, inclusive, uma diferença entre homens e mulheres, com predominância masculina no Brasil. Dos jogadores norte-americanos, 50% têm mais de 34 anos de idade, enquanto na Coréia do Sul 50% têm mais de 40. No Brasil quase 60% dos jogadores têm menos de 30 anos de idade.
  • A largura da banda não é o aspecto mais importante da qualidade da rede para o jogo, mas sua estabilidade e confiabilidade. O ponto mais desagradável para os jogadores é a interrupção da experiência contínua.
  • À medida que os jogos se tornam mais comuns, os consumidores estão se acostumando com os elementos de jogo. Isto irá impulsionar a adoção da gamificação em outras áreas, como a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal.

Jogar tornou-se mais socialmente aceitável como cultura e os consumidores estão à procura da imersão e socialização no jogo. Isso leva à busca por dispositivos e ferramentas continuamente melhorados, oferecendo novas experiências de jogo ainda mais aperfeiçoadas.

Fonte: www.segs.com.br


Brasil o país da Copa, da Olimpíada, do otimismo e do Canto da Sereia


Começamos o ano de 2014, o ano da Copa do Mundo o ano das eleições e um ano de otimismo, mas vamos analisar com calma esse otimismo em que vivemos ou que pelo menos os meios midiáticos dizem com tanta eloquência que estamos passando.

4609LD1Quase todos os jornais e revistas nos dizem o quanto o país cresceu e o quanto temos espaço para crescer, vejo índices cada vez maiores de crescimento e poucos setores em queda apontados em pesquisas, mas isso é 100% verídico? As empresas e os empresários estão mesmo vendo esse otimismo todo? Ou estamos vivendo um período de euforismo maquiado?

Posso citar minhas experiências, dentro do mercado de tecnologia, começando pelo setor de aplicativos e jogos, é notório que o mundo inteiro tem foco no Brasil e essa percepção foi fortalecida pelos eventos internacionais em que estive e estarei presente para participar. Acontecerá em fevereiro a Macro Rodada de Negócios na Colômbia, em Bogotá, ao qual merece ser dito que é um exemplo a ser seguido de evento voltado ao crescimento de um país. Em Março acontece a E-show em Barcelona, que é um evento de E-Commerce, e logo após, estão previstos outros eventos na Malásia, Dubai, Tunísia e Alemanha.

Claro que todos esses eventos buscam uma coisa só, a oportunidade de fazer negócios no Brasil e também conhecer o mercado brasileiro, o país com mais de 200 milhões de pessoas onde segundo pesquisas, metade da população já tem um smartphone, o que é uma promessa de mercado abundante no setor. Mas a realidade disso tudo pode ser “o canto da sereia”.

sirenO canto da sereia em textos mitológicos em uma explicação bem simples:
Imagine um marinheiro velejando há alguns dias no mar e de repente ele escuta uma linda canção, ele olha no convés do navio e vê uma linda sereia cantando de longe, claro o marinheiro pula no mar e vai de encontro com aquele lindo ser celestial, com voz doce e quando chega perto ela vira um monstro horrível e acaba levando o marinheiro ao fundo do mar. Essa versão não tão poética pode ser um momento ao qual o Brasil está passando.

Apesar das estatísticas de crescimento, a realidade nas empresas pelo que vejo é outra bem diferente. Em dois anos de observação do mercado, vejo se repetir nas empresas de aplicativos e jogos a regra já apontada pelo Sebrae em outros setores, onde muitas empresas que abrem não estão conseguindo completar 01 ano de vida e as heroicas empresas com mais de um ano, estão no mercado porque tem contratos com grandes empresas de telefonia, ou com algum outro segmento que lhes garante a renda mínima de sobrevivência, as poucas empresas de outros países que vem aqui para estudar o mercado, não tem interesse em abrir uma filial e sim uma “representação”, e o motivo é bem claro, tente explicar a um empresário estrangeiro nosso sistema tributário, tente explicar a ele o que é um imposto “simples” ou “lucro presumido”, ou “lucro real”, e pior ainda, explique o que é um SPED e seu funcionamento. Além disso, o tempo médio para a abertura de uma empresa aqui no Brasil é de 30 a 45 dias se tudo estiver correto, o que lá fora leva em média de 03 a 06 dias dependendo do país.

E claro não podemos esquecer que estamos em um país onde “se cria dificuldade para se vender facilidade”.

Não se preocupe, em poucos minutos explicando isso você vai tirar toda a esperança de uma empresa estrangeira se instalar no Brasil, ou pelo menos, vai deixar essa empresa muito desmotivada.

blownAté mesmo os ótimos apoios e incentivos que o governo vem dando ao longo do tempo, os quais eu mesmo aplaudi de pé e ajudei na inclusão dos mesmos na gestão anterior do Ministério da Cultura, onde foi aprovado a Lei Rouanet para games, encontra sua grande dificuldade.

Estamos com 2 anos de aprovação da lei, e até agora tem sido um trabalho árduo captar recursos junto a empresas para promover seus games, e os motivos que podemos destacar são:

1º) Poucas empresas se interessam pelo setor, e com isso sentem dificuldade em querer investir neste segmento.
2º) Os games estão no artigo 26, onde a empresa é restituída de 70% de seu investimento, os outros 30% ela tem que arcar.
Fica claro que muitas das leis de incentivo ficam valendo para quem muitas vezes menos precisa, como artistas famosos populistas e eventos de entretenimento, pois as empresas escolhem ter seu nome associado a grandes eventos e/ou famosos.

Fora isso outro concurso que merece destaque é o Startup Brasil, do Ministério das Ciências e Tecnologia, uma excelente inciativa para empresas do setor que tiveram seus trabalhos contemplados e possuem dificuldades de serem “aceleradas” ou “investidas” por algumas burocracias desnecessárias.

impostosE, por último, o setor de comércio da área de games no Brasil, que já sofre com a abusiva carga tributária de 72,8% e que no ano de 2013 quase sofreu um colapso, porque a alfandega resolveu barrar toda a entrada de games, colocando-as no “canal cinza”, onde entra o “descaminho e o contrabando”. O mais surpreendente foi que, nem os órgãos responsáveis tinham a explicação adequada para o motivo desse “estado de alerta”. Mas a grande piada vem agora, foram assim classificadas até mesmo empresas que pagam seus impostos e que mantém praticas dentro da legalidade, tudo isso sem maiores explicações.

Gostaria de ser um dos otimistas, quero diante do mercado internacional ter a certeza de dizer:
– Podem investir no Brasil, ele não é apenas o país do futebol e do samba, é também o país da oportunidade na economia criativa, e é um lugar onde vocês não vão se arrepender.
Mas sou adepto a “vérité français” ou a verdade francesa, onde mais vale uma verdade que machuque do que uma mentira que agrade.

Espero de coração que neste ano possamos mudar para melhor, e que em um futuro próximo eu possa fazer um artigo com o tema: «Brasil, o país do futebol, do samba e do investimento com garantia de sucesso!»


Projeto Paraense propõe ensinar através dos Games!


O Projeto Paraense Parallax tem como principal objetivo ensinar turmas em questões e mecânicas especificas para o curso de Jogos Digitais, porém o produto final gerado pode ser usado para o ensino de qualquer outro curso, por exemplo, ensinar química, biologia, português, historia, geografia, etc. Pois o projeto é baseado em um formato de jogo chamado RPG, este formato se baseia em contar algo dentro de um enredo, este enredo poderia ser sobre a historia do Brasil, onde o personagem principal interage com outros atores em um cenário e conforme o progresso do jogo novas informações são mostradas a respeito do tema.

Confira a entrevista que realizamos com o idealizador do projeto Parallax, Michel Montenegro:

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Mkt & Games: Como surgiu a ideia de criar o Parallax? Michel Montenegro: Quando senti a necessidade de estudar algo novo, que de alguma forma pudesse gerar resultados que contribuíssem para alguma área ou áreas especificas, seja como fonte de estudos, lucros, ensino enfim, algo que gerasse frutos positivos. Em Janeiro/2011 comecei a estudar a área de Jogos Digitais e não parei mais. Mas foi em junho de 2011 que resolvi criar o meu primeiro projeto o JMMORPG com fins de estudo, e com o passar dos anos o projeto evoluiu de tal forma que atualmente estamos em um estagio maduro e finalmente com resultados efetivos a comunidade tecnológica, o projeto foi renomeado para Parallax.

Mkt & Games: Quais foram as dificuldades encontradas para implantá-lo? Michel Montenegro: a) Mão de obra qualificada: Apesar da boa vontade de muitos em ajudar com ideias, efetivamente faltou de mão de obra qualificada, por exemplo, apareceram mais colaboradores sem experiência técnica do que programadores e artistas, e nestes casos ainda faltava experiência na área de jogos.

b) Conhecimento: Tive de evoluir e ampliar minha forma de pensar, além de ter que estudar coisas novas, realmente novas em nossa área, trabalho efetivamente na área de T.I desde 1998 e meu foco sempre foi o ambiente comercial padrão, inclusive até resumo este ambiente em “Regras+CRUD+Relatório”. Mas a área de Jogos me obrigou a entrar em áreas de estudo que vão bem além, até a forma de pensar sofre mudanças de forma geral enquanto se esta desenvolvendo, pois a qualidade supera em muito a velha ideia da funcionalidade. Obs.: CRUD é uma sigla que representa Cadastro, Edição, Consulta e Inserção.

c) Tempo: Este foi um fator que pesou muito, pois devido a fatores como estudo, trabalho, família que precisam de minha atenção, entre outros contratempos normais no dia a dia, foi bem difícil manter o projeto. Desde sua origem estou como um exercito de um homem só, mas consegui mantê-lo vivo e evoluído, inclusive ele esta atualmente usando tecnologias modernas/atuais.

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Mkt & Games: Qual o tipo de investimento é feito no Parallax? Michel Montenegro: Investimento próprio! Mesmo com o projeto sendo aberto, gratuito e sendo divulgado em varias mídias online e de ensino não apareceu nenhuma entidade para ajudar no desenvolvimento da ferramenta. Justamente porque ainda é difícil, principalmente aqui na região norte empresas e afins entenderem que tem como gerar saídas positivas de projetos assim, por exemplo, como resultados educativos ou até lucrativos, pois a ferramenta pode ser gratuita, mas o que gerarem nela não precisa ser. Porém os ambientes de ensino como as faculdades me convidaram e ainda convidam para palestrar sobre o projeto, permitindo mais divulgação e a ampliação desta cultura que esta gerando um novo mercado profissional.

Mkt & Games: Quais estratégias você tem utilizado para divulgação? Michel Montenegro: Primeiro com as redes sociais como Youtube, Google+, Twiter, facebook, site oficial do projeto, orkut, blogs especializados em divulgação de jogos, em especial os retro games, palestras em ambiente de ensino, como universidades, centros técnicos, etc.

Saber onde e como divulgar ainda são um problema, pois um projeto aberto e gratuito, se mantém da sua divulgação, pois é na colaboração de muitos que projetos assim evoluem, esta deficiência eu estou compensando com minha experiência. E não temos um local ou grupo que ajude projetos deste tipo neste requisito, temos eventos como a SBGames? Sim, mas não é acessível a todos (Gastos com viagem, moradia, etc), as vezes o problema é até mais “simples”, ter um projeto funcional, mas não ter um artigo do mesmo, acaba limitando também.

Mkt & Games: Quais são os diferenciais do Parallax em relação as demais? Michel Montenegro: O que cria seu diferencial é o conjunto das características que vou listar abaixo:

Especializado em um modelo com base em RPG. Gratuito e código fonte aberto. Criado sobre a plataforma Java. Multiplataforma (Windows, Linux e Mac). Suporte nativo a multiplayer. Ambiente simples e intuitivo, ela constrói o mundo automaticamente com base em um cadastro simples. 0% de programação para se criar um jogo. Nacional.

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Como não é necessário programar e nem instalar nada além do Java, fica fácil para os alunos utilizarem a ferramenta. Neste momento posso me concentrar em explicar a eles a mecânica por trás do que a Engine faz, como Java é uma das linguagens mais difundidas em nossa área. eles passam a ter muito material de estudo, o que facilita quando utilizo trechos de código para explicar certos conceitos com resultados visuais (Ex.: Conjuntos, laços, concorrência, etc.), como o código é aberto, tudo que eles veem de forma visual pode ser estudado e analisado. Além disso os alunos podem começar a criar seus primeiros jogos com historias, mapas e personagens gerando um estimulo extra no aprendizado, tudo com o Parallax.

Mkt & Games: Você comentou que utiliza o game para aplicar aulas, poderia nos explicar um pouco melhor como? Michel Montenegro: Sou professor no IESAM – Instituto de Estudos Superiores da Amazônia. Cursos: Jogos Digitais(J.D) e Sistemas de Informação(S.I). Turmas: 2° e 3° ano de J.D e 4° ano de S.I Matérias: Linguagem de programação (J.D), programação para dispositivos moveis (J.D), tópicos especiais da computação(S.I), tópicos especiais em jogos digitais (J.D).

Lembrando que é comum nesta fase os alunos também não saberem desenhar, como o projeto segue um modelo altamente difundido na internet eles podem pegar estes modelos e trabalhar em cima, existe vários sites com recursos de áudio e imagens gratuitos e em alguns casos sem copyright que é uma tendência antiga que anda ganhando mais força nos últimos anos.

ss (2014-01-23 at 01.45.03)Mkt & Games: Quais são as expectativas para o projeto? Michel Montenegro: Com certeza continuar as melhorias nesta ferramenta, para torna-la cada vez mais fácil e automatizada, além de agregar recursos que venham a enriquecer o produto final gerado pela Engine. Procurar introduzir esta ferramenta em instituições de ensino para facilitar e agilizar o entendimento dos conceitos abordados nesta área. Procurar apoio de entidades empresariais ou educativas, pois como sempre digo “muitos podem muito!” e o projeto tanto pode gerar lucros como resultados mais sociais como no caso da educação, por exemplo, a vantagem de ser gerado jogos de no formato RPG é que a historia pode muito bem ser algo que ensine, o que abre margem para ensinar crianças sobre historia , geografia, etc.

Projetos como o Parallax são um exemplo do que acontece em nosso mercado nacional, dificuldades para criar, manter e divulgar, são comuns… Convidamos nossos seguidores a conhecerem melhor o projeto através dos links abaixo:

Site Oficial   Download  Vídeo Tutorial  Manual


A Polêmica dos Simuladores para tirar Carteira de Motorista!


Entrou em vigor dia 01 de Janeiro uma norma que impõe o uso de um simulador especial para quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) categoria B, esta norma é obrigatória e os candidatos deverão passar por cinco aulas em um simulador de direção.simulador

O simulador entra antes das aulas de direção práticas e conta com níveis de dificuldade, iniciando com conceitos básicos e gradativamente o coloca em situações adversas, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.

Conhecidos como “Serious Games” (expressão que se pode traduzir em português para “jogos sérios”), os simuladores possibilitam recriar o mundo real virtualmente, simulando atividades com fins educacionais.

Até então esta ação parece ser ótima pois permitirá que o motorista vivencie condições que não encontra sempre nas aulas práticas, porém a inclusão de simuladores implica em custos e as Autoescolas repassarão as despesa para o condutor, sendo que cada uma dessas aulas deve custar, em média, R$ 40 implicando em um aumento de cerca de R$200,00 acrescidos no valor final.

simulador-especial-cnhPara se ter uma ideia, o custo médio deste simulador especial é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. As autoescolas não são obrigadas a ter a máquina e podem dividir o equipamento com outras empresas, sendo que a manutenção varia de mensalidades de R$ 750 a aproximadamente R$ 2.000

A Polêmica tem duas vertentes: as Autoescolas se queixam pelo fato de não haver comprovação da eficácia da medida e também pelo alto preço do simulador, enquanto o consumidor final reclama do repasse do valor que terá de será obrigado a arcar.

A norma já está valendo, mas você concorda com ela?


Qual é o seu perfil de jogador?


Indiferente do perfil de cada indivíduo, todas as pessoas em algum momento de suas vidas apresentaram as características de um jogador, pois as necessidades de competição e de recompensa são inerentes do ser humano.

A busca por momentos agradáveis de reflexão e lazer cresce constantemente, seja como uma espécie de fuga do cotidiano ou simplesmente por pura distração, com isso podemos encontrar “jogadores” dos mais diferentes tipos, não importando credo, cor, raça ou religião, pois dentro de um jogo se divertir é a lei. Para isso devemos analisar que cada indivíduo possui motivações diferentes que por sua vez necessitam de estímulos específicos para serem sensibilizados por um jogo, mas no geral, de acordo com o “Bartle Test of Gamer Psychology”  (uma série de perguntas acompanhadas por uma fórmula de pontuação que classifica os jogadores com base em suas preferências de jogo) as pessoas jogam por quatro razões principais, explorar o sistema (Explorers), colecionar itens (Achievers), interagir e se socializar (Socializers) e os competidores (Killers).

bartle-teste-illustration-mkt&games

explorersSeguindo esta linha de raciocínio, podemos descrever melhor o perfil destes jogadores, detalhando suas características como sendo os Explorers aqueles que preferem descobrir novas áreas, criam mapas e aprendem sobre lugares escondidos e passagens secretas, buscam conhecer e aprender como o jogo funciona e seu objetivo é sempre a busca pelo descobrimento.

achieversOs Achievers são os jogadores que preferem ganhar “pontos”, níveis, equipamentos e outras medidas concretas de sucesso em um jogo. Eles não medem esforços para conseguir recompensas que lhe confere pouco ou nenhum benefício, fazem simplesmente por prestígio e realização pessoal. Em tese é aquele que procura completar todos os desafios, almeja completar 100% das missões dada pelo jogo e completar uma lista de equipamentos raros.

socializersHá ainda uma infinidade de jogadores Socializers que optam por jogar jogos pelo o aspecto social, ao invés do jogo em si. Eles sentem prazer em um jogo através da interação com outros jogadores, e em algumas ocasiões, personagens controlados pelo computador que apresentem características de personalidade. O jogo é apenas uma ferramenta ou ponte que eles utilizam para conhecer outras pessoas dentro do jogo ou fora dele.

killersE por fim os jogadores com perfil de Killers que são altamente competitivos, basicamente gostam de afirmar seu poder ou habilidade confrontando, preferencialmente, outros jogadores. Gostam de prosperar em competições com outros jogadores, onde a situação de empate não é uma opção e seu desafiante deve ter que perder.

Os diferentes tipos de personalidade referem-se diretamente a classificação psicológica de cada indivíduo, sendo este um fator de suma importância no processo de construção de qualquer tipo de jogo, devendo haver um estudo minucioso referente ao público alvo, a fim de se aplicar os elementos de “Game Design” adequados para aumentar o engajamento entre o jogo e o jogador.

Faça o teste e descubra o seu perfil acessando este Link (em inglês)

Se identificou com seu perfil de jogador? Compartilhe conosco suas impressões!


Jogo Justo se une ao Movimento Brasil Eficiente na luta contra os impostos nos Games!


No dia 19 de Dezembro de 2013 o Jogo Justo formalizou a união com outros dois grandes movimentos o Movimento Brasil Eficiente comandado pelo Instituto Atlântico e o movimento Assina Brasil, que também luta para manter uma eficiência tributária no recolhimento dos impostos em nosso país.

movimento brasil eficienteO presidente do Jogo Justo e também presidente da ACIGAMES a Associação Comercial, Industrial e Cultural dos jogos eletrônicos e aplicativos do Brasil foi chamado para uma reunião na sede do Movimento Brasil Eficiente, para uma conversa com os representantes e foi muito interessante saber que os dois movimentos tem além de muita sinergia, também tem muito o que fazer juntos.

Ambos já trabalham com a questão da PAC-PME que acaba de passar na Câmara dos deputados em Brasília como “Brasil + Competitivo” e com isso agora já são vários movimentos grandes para pedir a tão sonhada redução de carga tributária.

20131127_104515Como primeiro passo desta união, iremos todos juntos na audiência pública que foi remanejada para a segunda quinzena de Janeiro em Brasília, nosso vice-presidente o Jorge Proença, participou de uma reunião fechada na Câmara dos Deputados no mês passado para a PAC-PME enquanto o presidente da associação o Moacyr Alves estava na Secretaria do Ministério das Ciências e Tecnologias do Rio de Janeiro para ganhar aliados na votação da Audiência Pública para o setor de games em Brasília.

Acreditamos que mesmo com dois grandes eventos para o ano de 2014 como a Copa do Mundo e também as eleições que vão acontecer em Outubro, estamos otimistas que o próximo ano pode ser decisivo para todos esses movimentos.

Aproveitamos e desejamos a todos boas festas, com impostos mais justos para toda a nação brasileira.

Fonte: www.jogojusto.com.br

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Brasil+Competitivo, é possível nos Games?


O grande problema do mercado de games no brasil é bem conhecido de todos, os impostos, sabendo disso a AciGames procura participar de diversos movimentos que possam vir a a contribuir para o mercado de Games como um todo.

Com esta premissa participaremos da audiência publica do “Brasil + Competitivo” (que ocorre hoje) com o intuito de mostrar justamente o porque o mercado de games não deslancha no Brasil.bmaiscompet

Nessa reunião vão estar participando importantes pessoas de todo o mercado brasileiro, bem como políticos e representantes dos ministérios, sendo assim junto com o grupo da PAC-PME vamos direcionar o foco para o problema da alta carga tributária nos games.

O “Brasil+Competitivo” é um programa de aceleração do crescimento para pequenas e Médias Empresas, uma plataforma completa de soluções empresariais, a qual disponibiliza recursos de maneira simples e descomplicada. (saiba mais)

Já estamos com mais de 35 confirmados (incluindo representantes de federações industriais, escritórios de advocacia, bancos de investimento, auditorias e consultorias em geral), que discutirão o Projeto de Lei 6558/13 (que instituiu o Brasil+Competitivo).

gamer-impostosNessa reunião vamos pedir ao secretário da receita federal uma audiência e também vamos convidá-lo junto com o Ministro da Fazenda para uma reunião com o setor de comércio de games no Brasil para explicar os problemas que nosso setor vem passando devido a alta tributação.

Audiência Pública: Brasil+Competitivo

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio – CDEIC
DATA: 27 de novembro, quarta-feira
HORÁRIO: 11 horas
LOCAL: Plenário 5 – Anexo II da Câmara dos Deputados (Brasília)

Os Convidados para debater o Brasil+Competitivo na Audiência Pública são (ou representantes desses):

1 – Fernando Pimentel, Ministro de Estado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);
2 – Alexandre Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil (Bacen);
3 – Carlos Alberto Freitas Barreto, Secretário da Secretaria da Receita Federal – SRF/MF; e
acigames_fundo_branco4 – Leonardo Pereira, Presidente da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.


Parceria estratégica Marketing & Games e Acigames!


Primeiramente gostaria de agradecer a todos que tem acompanhado nosso projeto, graças a vocês, nossos leitores conseguimos criar corpo e chamar a atenção de setores importantes da indústria de games, principalmente no Brasil.

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Recentemente recebemos um contato interessante, contato direto do Moacyr A. Alves Junior, para quem não o conhece é o presidente da AciGames (Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games) onde o mesmo disse ter gostado do nosso trabalho, tanto na parte de conteúdo quanto na parte estética e ressaltou que gostaria de poder contribuir de alguma forma com o avanço da nossa proposta. Moacyr destacou a importancia do Marketing na industria dos games, que em sua percepção será um setor que com certeza crescerá muito no Brasil nos próximos anos.

Com o intuito de contribuir com dados de mercado reais do Brasil e do Mundo e aumentar a visibilidade de ambos os sites  formamos uma parceria estratégica com a AciGames (vide aba Parceiros), com isso poderemos continuar fornecendo um conteúdo de qualidade com dados cada vez mais precisos de forma praticamente exclusiva, ou senão com grande antecedência. Além disso essa parceria proporcionará a nossa participação em eventos não apenas de Desenvolvedoras de Jogos, mas também de eventos que contribuirão para fomentar o mercado de Games como um todo.

Moacyr Alves - BrazilMais do que isso, teremos o próprio Moacyr  como um de nossos colaboradores em nosso Site, mantendo um canal aberto com você leitor que sempre foi e continuará livre para opinar e debater em nossos posts. Sabemos que com essa grande participação de uma pessoa que é referência do segmento teremos um numero cada vez maior de leitores e críticos, mas isso é exatamente o que estamos buscando pessoas que realmente se interessem pelo mercado de Games e que querem de alguma forma contribuir para o seu crescimento no Brasil e no Mundo!

O que acham da nossa parceria com a AciGames? Quais temas gostariam de ver debatidos aqui?


Jogos Educativos – Um resgate a cultura brasileira


Já vimos que os games podem auxiliar no aprendizado, e por que não utilizar este formato para apoiar a cultura brasileira?

O projeto Jogos Clássicos da Literatura lançado segunda-feira (13), na Bienal do Livro de São Paulo, idealizado pelo escritor Toni Brandão, veio para provar que é possível retratar as histórias dos livros na plataforma dos games.

Os livros escolhidos foram: “Dom Casmurro”, de Machado de Assis; “O cortiço”, de Aluísio Azevedo; e “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida.

A ideia da iniciativa é aproximar os jovens da literatura brasileira e construir uma nova via de acesso a esses clássicos.

Toni Brandão

“Estamos diante da melhor porta de acesso para se comunicar com os jovens, fazê-los refletir e se divertir ao mesmo tempo. Cada vez mais as pessoas serão convidadas a mergulhar, reconstruir, colaborar e transformar as histórias.”

Os roteiros dos jogos são construídos a partir dos conflitos dos personagens centrais dos romances, mas os desfechos são definidos pelo próprio jogador. Em “O cortiço”, por exemplo, joga-se sob o ponto de vista de João Romão, o dono do cortiço, protagonista que tem por objetivo aumentar seu patrimônio.

Para entrar nessa aventura literária em formato Gamer, basta acessar o site e jogar online. Uma forma extremamente criativa de aproximar um público que prefere o apelo interativo ao formato do livro estático, o projeto é um resgate a cultura brasileira e mesmo pra quem já leu os livros vale a pena conferir!

obs: (Os games estão em fase de construção e algumas vezes encontram-se indisponíveis)


Jogos Educativos, desafiando seus conhecimentos!


A Revista Veja disponibilizou neste último sábado dia 4, o game “Duelo Veja” em sua fanpage no Facebook. O jogo reúne perguntas e respostas formuladas a partir de informações publicadas em reportagens das edições impressas da revista Veja.

Cada competidor terá a chance de responder cinco perguntas, divididas entre assuntos abordados pela revista Veja Conhecimentos Gerais, Artes & Espetáculos, Política, Economia, Saúde, Comportamento e Vida Digital).

A cada pergunta, o participante terá 30 segundos para escolher uma das quatro alternativas apresentadas: uma resposta certa equivale a dez pontos. Ao término dessa fase, os usuários disputam o Duelo Final, etapa que apresenta um tema aleatório e que vale 50 pontos. Se ambos competidores chegarem a esta fase, vencerá quem responder a questão de modo mais rápido. Caso um dos participantes do game desista de um desafio durante o jogo, ele perde os pontos e os repassa a seu adversário.

A pontuação fica disponível na lateral direita do game, distribuída em duas seções: rankings geral e entre amigos. Lembrando: os pontos são cumulativos. Logo, quanto maior o número de participações, maiores são as condições de alcançar as primeiras colocações no ranking.

Uma maneira prática e divertida de se manter atualizado, pois o game aborda temas variados e seu conteúdo será atualizado semanalmente, de acordo com o conteúdo da edição mais recente da revista. Com esta proposta a Veja estende seu poder de alcance, mostrando que os jogos podem servir como uma ferramenta importante para qualquer tipo de veículo.

Saiba mais
www.veja.abril.com.br