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Valorização do mercado indie brasileiro de Games


aritana-indie-marketing-gamesNo Brasil a realidade vivida é a da valorização de games Internacionais, e isso fica bem claro quando observamos a febre das pessoas aqui, quando  o pré lançamento de alguma franquia internacional, faz o lançamento do seu jogo e em poucos dias consegue recuperar parte do investimento do jogo, com as vendas nos primeiros dias.

Neste caso o que fica visível é a diferença e a desvalorização dos jogos indies brasileiros. Os games independentes são conhecidos por não terem financiamentos milionários por trás da sua produção como são feitos lá fora na gringa, e na maioria das vezes o desenvolvedor independente utiliza o recurso financeiro do seu próprio bolso para produzir o seu game, essa situação ainda acontece aqui no Brasil principalmente por não termos uma cultura de apoio mais forte aos desenvolvedores de jogos independentes no Brasil.

chroma-squad-indie-marketing-gamesA produção de jogos digitais no Brasil vem aumentando gradativamente nos últimos anos, a geração que cresceu jogando assim como eu, agora está produzindo os seus próprios jogos para a geração que está começando, porém existem algumas dificuldades além dos desafios de conseguir financiamento e apoio. Os impostos e cargas tributárias cobradas para aquisição de licenças de software e compra de equipamentos são bem altos além dos encargos sociais referentes a pagamentos de salários, mas não podemos desanimar! Possuímos um enorme potencial para crescer no setor. O que se faz necessário nesse momento é a criação de políticas públicas para incentivar a produção nacional de games, além desse, existem outros meios de apoiar desenvolvedores, que pode ser através de uma plataforma de Crowdfunding, fundos de investimentos, Investidores Anjos, etc.

crowdfundingCrowdfunding

Muitos desenvolvedores e estúdios que desenvolvem indie games estão recorrendo a campanhas de Crowdfunding para conseguirem investimento financeiros para os seus projetos de games.


Festivais e Eventos

Essa é uma ótima oportunidade para mostrar ao público o que está sendo desenvolvido sem eles terem conhecimento, já que não existem muitas mídias hoje no Brasil que façam o trabalho voltado 100% a cobertura desses jogos independentes. Os festivais são bons para debater sobre os games e ao mesmo tempo dar visibilidade aos jogos independentes feitos por aqui.  As escolas técnicas e universidades que oferecem cursos de Jogos Digitais também realizam seus mini eventos, game jans e workshops afim de mostrarem o potencial dos seus alunos abrindo se uma porta de visibilidade do mercado para os mesmos.

Espero que este post tenha contribuído com informações importantes sobre o nosso cenário indie brasileiro. Um abraço e até a próxima!

Créditos foto de capa: www.tsubasa.com.br


Universo Gamer e Geek seguem crescendo em plataformas de financiamento coletivo no Brasil


Sabemos que eventos como a Comic Con e a Brasil Game Show atraem milhares de pessoas e movimentam todo esse setor, mas a essência do mercado ainda está nos pequenos empreendedores, que criam jogos, quadrinhos, produtos e que literalmente alimentam sua base de fãs.

Mas se os investimentos e patrocínios já estão com as grandes empresas, como os pequenos criadores conseguem colocar seus projetos em prática?

Kickante.com.br (original) - SiteÉ nesse ponto que entra o financiamento coletivo – Plataformas como a brasileira Kickante vem oferecendo uma forma democrática e praticamente sem riscos para esses empreendedores criarem suas campanhas e arrecadarem a quantia necessária para tirar os projetos do papel. O setor vem investindo tanto no financiamento coletivo, que os dados da Kickante comprovam isso: Em 2015, a categoria Games arrecadou R$677.978,39, e a categoria Quadrinhos R$36.154,61.

Também em 2015, somando as campanhas de games e quadrinhos, foram quase 300 lançadas no período. Se olharmos do ponto de vista dos criadores e empreendedores menores, que buscam investimento para seus produtos/serviços, os números são positivos e relevantes – e mostram como o CF vem mudando esse cenário.

Confiram abaixo, algumas campanhas, lançadas pela Kickante que obtiveram ótimos resultados:

Caçadores da Galaxia
Runicards: Dungeons
Space Cantina Board Game
Heróis & Monstros Cardgame Cooperativo
Aú o Capoeirista e o Fantasma do Farol


Satellite Rush, shooter sci-fi brasileiro, tenta a sorte no Kickstarter


Não é novidade que o mercado brasileiro de jogos não é promissor no que tange conseguir investimento e/ou o apoio de produtoras para desenvolver seu projeto. Então não é de se espantar que muitos desenvolvedores brazucas busquem outras formas de conseguirem dinheiro. Uma das mais comuns é o financiamento coletivo.

Temos alguns casos de sucesso de crowdfunding de jogos brasileiros, como A Lenda do Herói que bateu recordes no Catarse e o Chroma Squad que foi financiado através do Kickstarter. Agora é a vez da Kimeric Labs, desenvolvedora do Rio de Janeiro, tentar a sorte. O jogo deles, Satellite Rush, está buscando financiamento através do Kickstarter.

O Jogo

Satellite Rush é um shooter sci-fi top-down, com gráficos em pixel art e elementos roguelike e procedurais. Alguns têm se referido ao jogo como o The Binding of Isaac brasileiro, já que este é fortemente influenciado pelo título de sucesso de Edmund McMillen.

Gordinho -Satellite-Rush-marketing-gamesEm Satellite Rush você é o Gordinho, um trabalhador que é abduzido para uma arena extra-terrestre onde tem que derrotar alienígenas facínoras e robôs sanguinários enquanto tenta manter a platéia feliz. Um público entretido irá jogar itens e power-ups para você, já um público entediado irá – no mínimo – te vaiar… Smash TV, alguém?

Você terá várias armas inter-galáticas a seu dispor para derrotar os diferentes inimigos e cada nova sala trará uma surpresa! Por se tratar de um jogo com design procedural, a ordem das fases sempre muda e seu trajeto será diferente cada vez que jogar. O game é bastante desafiador (ser abduzido não é para os fracos), mas muito, muito divertido e engraçado.

O melhor de tudo é que com apenas $5 o jogo será seu! É claro que se gostou mesmo do conceito, você vai querer escolher uma recompensa mais alta, mas saiba que por muito pouco você ganha o jogo e recompensas, além de ajudar a fomentar a indústria brasileira de jogos!

Então dá uma chegada na campanha de Kickstarter do Satellite Rush e escolha seu pledge!
Aproveite e experimente o demo do game! 😉


Jogo de Tabuleiro alcança arrecadação em tempo recorde em financiamento coletivo brasileiro


A Kickante, plataforma brasileira de financiamento coletivo, tem um novo recorde de arrecadação. Com uma proposta inovadora, o jogo de tabuleiro: Caçadores da Galáxia teve sua campanha lançada no dia 19 de fevereiro, à meia-noite, e em apenas meia hora, a meta de arrecadação de R$ 25 mil foi batida (até o momento as arrecadações já ultrapassam R$ 85.000,00). A campanha, que tem duração de 60 dias, tem recompensas que vão desde canecas até versões de colecionador do jogo.

jogo-de-tabuleiro-caçadores-da-galáxia-marketing-games-01Com autoria do Game Designer Daniel Alves e produção da Histeria Games em parceria com a Taberna do Dragão, o jogo promete levar diversão aos estrategistas de plantão e foi pensado de maneira minuciosa, para trazer a melhor experiência aos jogadores. Com inspirações robóticas e batalhas colossais, Caçadores da Galáxia apresenta-se com uma mecânica de gerenciamento de recursos, elementos gráficos atrativos, baixa dependência do fator sorte e ênfase em planejamento estratégico e execução.

Daniel Alves, Autor de Caçadores da Galáxia
“Dezenas de testes foram realizados com gamers especialistas e críticos de diversas regiões do país. Regras foram desenvolvidas de forma meticulosa, tornando o jogo equilibrado e possibilitando a execução de diferentes estratégias para vencer. Além disso, agregamos ao Caçadores peças idealizadas com olhares cuidadosos e criativos de designer, aliando produção visual e gráfica de alta qualidade. A proposta é nobre e as expectativas estão altíssimas! Contando com o apoio de muitos jogadores e amigos, conseguimos aprimorar o jogo ao longo do tempo de desenvolvimento, e agora, a promessa é levar à casa dos interessados, muita diversão e estratégia, meio às grandiosas batalhas na Galáxia. De antemão, agradecemos a importante contribuição de todos”

jogo-de-tabuleiro-caçadores-da-galáxia-marketing-games-02Na plataforma de financiamento estarão disponíveis para apoio, em princípio, Caçadores da Galáxia em sua edição normal, a expansão Fronteiras (que conta, além de novos recursos, com o 5º jogador) e a Edição de Colecionador do jogo, contemplando itens exclusivos. “Estamos preparando inúmeras novidades para as metas de apoio, que poderão agregar ainda mais robustez ao jogo. Preparem-se para dias de muitos apoios e descobertas”, comenta Cristianne Alves, produtora executiva da Histeria Games.

Tahiana D’Egmont, CEO da Kickante
“A Kickante está sempre inovando em financiamento coletivo e investindo na plataforma para atrair projetos tão incríveis quanto o ‘Caçadores da Galáxia’. Nos orgulhamos em apoiar iniciativas brasileiras de tamanho potencial e de sermos a plataforma escolhida por eles”, finaliza.

Segundo Tahiana D’Egmont, projetos criativos e inovadores são os primeiros passos para o sucesso em uma plataforma de crowdfunding .

Para acessar e saber mais sobre essa campanha, CLIQUE AQUI


Financiamento Coletivo – 6 dicas do Recordista de Arrecadação mais rápida do Catarse


No dia 11 de abril de 2014, entrou no ar o Projeto Warzoo, um jogo de cartas customizável parodiando o livro “A Revolução dos Bichos” de George Orwell. Em menos de cinco horas, a campanha bateu a meta de R$ 10 mil e estabeleceu um novo recorde de arrecadação mais rápida do Catarse, superando o livro Vai Lá e Faz e a banda Raimundos. Ficamos muito bem impressionados e fomos atrás do pessoal da Ace Studios para entender como eles obtiveram sucesso tão rápido.  

fel barros

Fel Barros

Elaboramos 6 dicas com a ajuda do game designer Fel Barros, fundador do estúdio e realizador do projeto. As aspas são as dicas: 

1 – Construa uma rede antes do projeto entrar no ar: “Seja o seu projeto sobre teatro independente, cinema equatoriano, quadrinhos ou qualquer outra coisa, procure comunidades no facebook, grupos de discussão e fóruns onde as pessoas do seu nicho/público-alvo se reúnem”.

financiamento-coletivo-M&G-1Achou essas redes? Fique próximo delas, isso é muito importante para que você conheça o seu público e as pessoas também possam conhecer você e o seu trabalho. Não deixe para dar as caras só quando a campanha entrar no ar. Seja ativo na comunidade, participe dos debates, compartilhe conteúdo relevante, mesmo que elas não tenham a ver diretamente com o seu financiamento coletivo. Além de ser divertido, você vai aprender muito e trazer as pessoas para perto de você e do seu projeto.

2 – Crie expectativa: “O nosso projeto começou a ser pensado um ano antes de ir ao ar. Fizemos um banco de referências, planejamos a ‘construção da expectativa’ dos potenciais compradores, pensamos qual o melhor momento para entrar no ar, como seria o vídeo, a página, a duração da campanha e a campanha pré-catarse”.

Sabemos que muitas vezes o financiamento coletivo é “emergencial”, um recurso à mão quando não dá mais para esperar para ser contemplado por um edital ou correr o risco de perder o momento do projeto. Quanto mais bem planejada for uma campanha, porém, maior a chance de obter sucesso.

financiamento-coletivo-M&G-23 – Pense na data de lançamento: A escolha da data de lançamento é um fator muito importante para quem quiser já sair bem na largada. Por exemplo, se o carro-chefe do seu projeto são recompensas de valor elevado, talvez não seja uma boa ideia lançar o projeto no fim do mês. Afinal de contas, não tá fácil pra ninguém. Também é importante pensar se existe alguma data comemorativa que possa servir para impulsionar a divulgação da campanha e gerar buzz. O jogo Pequenas Igrejas Grandes Negócios, que está no ar nesse momento, por exemplo, arrecadou mais de R$ 5 mil nas primeiras horas. Eles souberam aproveitar o gancho do feriado religioso da Semana Santa para lançar o seu projeto. Combine com antecedência com a equipe de atendimento do Catarse uma data para o projeto entrar no ar. Assim, você terá tempo para divulgar em toda a sua rede essa data e construir uma expectativa para o lançamento.

4 – Anuncie o lançamento da campanha: Essa dica pode parecer inocente (sabe de nada!), mas a verdade é que muito realizador não se movimenta no primeiro dia de campanha. Faz um postzinho no seu perfil pessoal no Facebook ou solta um tweet e fica esperando as pessoas “descobrirem” o seu financiamento coletivo. Para vocês terem uma ideia, estão no ar no momento mais de 160 projetos. Nem todo mundo fica garimpando projetos na plataforma. Principalmente no início a grande maioria dos apoiadores vão ser trazidos diretamente pelo realizador. Depois, vão entrar outros fatores que podem fazer com que o projeto viralize, mas nos primeiros dias é quando o realizador precisa ralar mais para se destacar.

financiamento-coletivo-M&G-35 – Chama o primeiro círculo para chegar junto logo: A pesquisa Retrato do Financiamento Coletivo no Brasil dividiu os apoiadores dos projetos em três círculos de contato do apoiador. O terceiro e mais distante é o interesse público: são pessoas que o realizador não conhece, mas se interessaram pela proposta do projeto. O segundo são conhecidos e amigos dos amigos, pessoas que gostaram do projeto quando ficaram sabendo ou já conheciam o trabalho do realizador. E o primeiro são os amigos mais próximos e parentes. Muitos deles vão apoiar o projeto mesmo sem entender muito bem o tema, apenas por gostarem do realizador e conhecerem seu esforço. Bem, se a sua tia que te dá chocolate vai apoiar o projeto de qualquer maneira, porque não pedir pra ela apoiar logo no primeiro dia? É importante que você consiga converter o mais rápido possível os apoios que considera certos. Assim, você constrói uma rede de confiança em torno do seu projeto que dará segurança para os outros círculos da comunidade também te apoiarem. O bacana é que o contato com as pessoas desse primeiro círculo seja direto: uma ligação, um e-mail pessoal, uma conversa privada em um chat. Nessa conversa você deve explicar a importância do apoio logo no início para fazer o seu projeto ganhar relevância.

6 – Recompense os Early Birds (Pássaros Madrugadores) – A expressão vem do provérbio em inglês “The early bird catches the worm”, que , ao pé da letra, seria “O pássaro que madruga pega a minhoca”. Algo como o nosso “Deus ajuda quem cedo madruga”. A ideia traduzida pro financiamento coletivo é incentivar as pessoas a apoiarem logo o seu projeto. Para isso, ofereça suculentas minhocas (ou recompensas) para os primeiros que entrarem na página do seu projeto. Afinal, pássaro nenhum acordaria cedo se não tivesse minhoca.  No caso do Warzoo, os 50 primeiros apoiadores ganhavam R$ 10 de desconto no jogo. Essas cotas esgotaram muito rápido! É um dos melhores métodos para estimular os apoios iniciais. (Nota Mental: Pássaro Madrugador dá um ótimo nome para um super-herói).

E aí já usou ou viu alguma estratégia legal para estimular apoios no início? Fala como foi aí nos comentários.

Aproveite e dê uma olhada nos outros projetos da categoria de Jogos e não se esqueça de curtir a página da Facebook.

Via: Blog Catarse


Yogsfailed. Projeto do Kickstarter levanta o dobro de fundos mas não entrega o Game!


yogventures

Já se passou algum tempo, mas os fãs do famoso canal do Youtube Yogscast continuam a se lamentar… O tão sonhado game que estava de portas abertas no site de financiamentos coletivos do Kickstarter não vai entregar o prometido. Em maio de 2012, o crowdfunding aprovou o projeto do Yogventures!, recebendo U$567mil dos fãs (mais que o dobro do valor solicitado inicialmente, 250mil). Kris Vale, produtor da Winterkewl Games LLC, alegou “incompetência” na gestão de contratos de trabalho, especialmente com o seu artista principal, o qual largou mão do projeto para aceitar uma proposta de trabalho na Lucas Art, mesmo tendo recebido um pagamento antecipado de U$35mil por 2 semanas de trabalho.

Kris Vale, produtor da Winterkewl Games LLC
“Isto é um exemplo muito bom de como a minha inexperiência causou alguns problemas na produção. Devido termos um contrato que garantia a cada um dos principais artistas um pagamento de $35 mil e não tínhamos nenhuma cláusula de como alguém poderia legalmente parar de trabalhar no projeto, o artista em questão foi pago, trabalhou durante duas semanas e depois deixou de trabalhar no projeto.” 

“Não tínhamos nenhuma forma de forçar essa pessoa a pagar os fundos e foi uma lição amarga para aprender”.

Yogventures. Xephos ficou só na expectativaApós esta situação e para assegurar que o resto dos investimentos (U$150mil) não seriam desperdiçados, Kris transferiu o fundo para o Yogscast com o acordo de que usariam o dinheiro exclusivamente para criar e enviar todas as recompensas físicas e que ajudariam a contratar o programador principal que ainda não tínhamos no projeto.

Até agora, a única garantia de retorno sobre o investido foi o envio de códigos no Steam para a aquisição do jogo TUG, teoricamente similar ao Yogventures.

Mantidas as devidas proporções, convenhamos que seu orçamento inicial foi bem otimista. Ainda mais se tratando de um desenvolvimento de games tendo como proposta um mundo aberto. Este projeto foi ambicioso e demandou de mão de obra extremamente qualificada. Todos sabemos que os investimentos tem seus riscos e os personagens do Yogscast não foram diferentes.

Mas ainda podemos considerar que este sonho pode ser alcançado. Walter Elias Disney fracassou inúmeras vezes antes de se consolidar com seu camundongo. E usando o lema da Disney, deixo meu consolo para os fãs: “Keep moving forward”.


Novo líder de arrecadação no Catarse, A Lenda do Herói tem tudo para virar Game ainda esse ano!


Em apenas 24 horas de arrecadação, o projeto A Lenda do Herói, nova empreitada dos Castro Brothers, já havia alcançado a marca dos R$ 40 mil reais, dentro de uma premissa inicial de R$ 125 mil para o projeto. A dupla é famosa na rede pela criação de webséries no YouTube, como Um Joystick, Um Violão, hoje com mais de 20 milhões de visualizações, e Joystick TV, lançada em julho passado. A Lenda do Herói é um spin off do trabalho original dos irmãos realizado em vídeo e que conta, de forma bem humorada, as desventuras de um herói de games frente aos inúmeros desafios e chefes de fase, até a conquista da vitória, do tesouro ou da mão da princesa. Dos vídeos, os Castro partem agora para o jogo digital.

Marcos Castro, criador da série original e também comediante, matemático, músico, gamer e vlogger, trocou algumas palavras com o site Play’n’Biz, junto com Rafael Bastos, do estúdio Dumativa, em um papo extremamente amistoso, para apresentar mais detalhes sobre o projeto.

Os irmãos Marcos e Matheus Castro

Play’n’Biz – Quando o projeto foi lançado no Catarse?

Marcos Castro – Terça-feira, 22 de julho, às 20h.

P’n’B – Atualmente, o canal no YouTube acumula quase 100 milhões de visualizações. Com toda essa base de fãs dos videos, qual a expectativa do grupo para o game?

Marcos Castro  – Para nós, este resultado é surpreendente. A campanha começou ontem (terça-feira, às 20h), e à meia-noite de quarta já tínhamos nos tornado a quinta maior arrecadação nas primeiras 24 horas da história do Catarse! Agora, de tarde (da quarta-feira), recebemos a notícia que já ocupamos a segunda posição deste ranking e ainda existem chances de este recorde ser quebrado hoje. Estamos muito felizes mesmo. Para nós, isso só comprova a força da internet. Ela tem um poder incrível e veio para mudar a forma como vemos o mundo e interagimos.

P’n’B – Restam 57 dias de campanha para o projeto. Os irmãos Castro pretendem lançar alguma ofensiva para conquistar um maior número de adeptos?

Marcos Castro  – Sim, pretendemos lançar mais detalhes sobre o jogo e divulgar a nossa programação para metas estendidas. Nossa intenção é tentar superar a marca de R$ 125 mil e investir todo dinheiro arrecadado em melhorias para o jogo. Estamos fazendo de tudo para que ele seja muito bacana em todos os sentidos. Este jogo não é só um grande sonho meu e do Matheus: é também uma forma de homenagear os nossos fãs e sempre lutamos para produzir projetos com alto padrão de qualidade. Foi assim com “Um Joystick, Um Violão”, “Joystick TV” e “A Lenda do Herói” e também será com “A Lenda do Herói – O Jogo”.

P’n’B – O projeto conta com a participação do estúdio Dumativa no desenvolvimento e roteiro de Fabio Yabu. Como está o andamento da produção nesse momento?

Rafael Bastos - Dumativa Estúdio de Criação

Rafael Bastos – A gente está fechando o documento base do projeto: o GameDesign Document (GDD), criado com base nas discussões dos últimos meses. Nele, estarão todos os elementos do projeto e cada detalhe da história. Ela foi criada com a participação do Fábio Yabu e poderia render vários jogos (risos). A Dumativa ajudou a desenvolver este documento e vai desenvolvê-lo. Nós acompanharemos toda a produção e faremos tudo em parceria com a equipe do Marcos e do Matheus. Aliás, isso já tem feito parte da nossa rotina nos últimos meses e tem funcionado bem.

P’n’B – Como funcionará a narrativa do jogo com as canções, que são um elemento central dos vídeos? Haverá inserção de trechos aleatórios das canções, dependendo da localização do personagem?

Rafael Bastos – Existem muitos cenários com os quais a música vai interagir. Alguns serão aleatórios, outros, mais fechados e alguns, até como puzzle. A música realmente será um ponto forte deste game. Ela não só vai contar uma história, mas vai ser um elemento quase que primordial para progredir no jogo.

P’n’B – Outro elemento clássico dos vídeos está na presença do humor e do inusitado das situações, que ficam risíveis quando narradas pelos bardos. O que você pode adiantar em relação à manutenção do humor no game?

Rafael Bastos – A piada vai ser quase a primeira coisa a ser feita. O level design está em cima basicamente do que a gente quer tirar sarro. A maior dificuldade será levar este humor para outros idiomas. Temos refletido sobre isso desde as primeiras reuniões. Sabemos que será trabalhoso, mas estamos ralando bastante para que o resultado seja bem bacana.

Cenas do vídeo A Lenda do Herói, para a campanha no Catarse

P’n’B – A ideia da Lenda do Herói faz pensar inevitavelmente na Jornada do Herói, de Joseph Campbell. Existe alguma relação entre o projeto dos Castro Brothers com as premissas do pensador norte-americano?

Marcos Castro  – A relação com a Jornada do Herói é inevitável, naturalmente. E não é coincidência. A Lenda do Herói é um ode aos clichês dos games 2D de plataforma, e exatamente por isso usamos o nome mais clichê possível para o herói: Herói. E a Jornada do Herói fala exatamente disso, do monomito que une as mais diversas histórias já contadas nos mais diversos locais no decorrer da humanidade. É a “receita do bolo” para as histórias, da mesma forma que os clichês dos games são a “receita do bolo” do nosso projeto.

Rafael Bastos – Acho que o nosso herói bebe da mesma fonte que qualquer herói – afinal, ele é uma paródia. Mas a sua motivação como herói vai evoluir, sua história será contada e acredito que, nesse ponto, a presença do herói clássico seja dissuadida da original. Campbell não fala somente do herói, mas de seu contexto. Além dele, temos Homero, Tolkien e vários tipos de autores que abordaram os mais diversos tipos de heróis. Acredito que A Lenda do Herói está mais centrada na lenda que no herói. Mas acho que se eu falar mais eu estrago a surpresa (risos).

P’n’B – Os vídeos aludem a vários games das gerações de 8 e 16 bits, que soam como uma homenagem a estes jogos. Esta estrutura estará presente também no jogo? Como criar esse recurso sem ferir os direitos de propriedade intelectual das empresas originais?

Rafael Bastos – Não faremos uma referência direta a estes jogos, mas, sim, a uma geração: a todos que passaram parte da infância e adolescência jogando games feitos em pixel art. O nosso herói é outro, até porque estamos em outra época. De qualquer forma, vamos brincar com tudo aquilo que era clichê, até pelas limitações tecnológicas dos anos 80 e 90, e que resultou em uma explosão criativa que influencia os games ainda hoje.

P’n’B – Se o valor do Catarse não for atingido o que o grupo pretende com o projeto? haverá a continuidade da proposta com outro prazo de produção ou a ideia ficará na memória de seus fãs?

Marcos Castro  – No momento, este jogo é o grande projeto das nossas vidas e vamos fazer de tudo para que ele se torne uma realidade. Se a campanha não for bem sucedida, repensaremos o escopo do projeto, mas no momento não trabalhamos com esta hipótese. Formamos uma equipe para esta campanha dar certo e estamos trabalhando duro para alcançar este objetivo. Na semana anterior ao lançamento, dormi apenas cerca de três horas por dia! Mas até agora todo este sacrifício tem valido a pena.  Nas primeiras 24 horas de campanha nós arrecadamos quase 40 mil reais, o que fez de nós o projeto que mais arrecadou nas primeiras 24 horas em toda a história do Catarse.

(Nota do Editor: Os questionamentos foram encaminhados antes do processo de arrecadação, quando ainda não havia previsão do montante já verificado no sistema. Há grandes chances do projeto ultrapassar em muito o valor originalmente solicitado.

A Lenda do Heroi LogoP’n’B – Para quais plataformas está previsto o lançamento do jogo? Há conversas em andamento com as empresas de consoles de games? E para os mobiles e portáteis?

Rafael Bastos – Sim. A gente quer lançar para todos os consoles. O mais fácil hoje é o WII U, pois a Dumativa já é desenvolvedor autorizado da Nintendo e tem acesso ao equipamento e software para isso. Mas já estamos estudando a possibilidade de trabalhar com outros consoles. Na verdade, tudo isso requer investimento e vai depender do andamento da campanha.

P’n’B – Qual a coisa mais inusitada do game para a equipe de desenvolvimento?

Marcos Castro  – Existem muitos vídeos baseados em jogos (gameplays), mas são poucos os jogos baseados em vídeos. Se tudo der certo, vou querer ver vídeos baseados nogameplay do nosso jogo. É como se A Lenda do Herói estivesse “voltando para casa” (risos).

A campanha continua até o dia 19 de setembro no Catarse, acesse clicando aqui!

Via: Play’n’Biz 


1º projeto na área de jogos aprovado na lei Rouanet! Está em busca de patrocínio!


O Game Comix é um projeto que desenvolverá uma série de jogos casuais de forma inovadora: misturando webgames (jogos on-line) e webcomics (quadrinhos on-line), as duas das formas mais populares de entretenimento na internet.

Essa série de jogos, chamadas de temporadas, terão suas fases lançadas em episódios, que estarão disponíveis no site oficial. As temporadas apresentarão uma jogabilidade fluida e uma narrativa bem humorada, com elementos típicos de quadrinhos.

PROJETO

O Projeto aprovado na Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) prevê a criação da primeira temporada do Game Comix, que terá 12 episódios gratuitos, lançados em outubro deste ano. O Game Comix foi aprovado no Ministério da Cultura no dia 21 de setembro de 2011, tornando-se um projeto cultural apto a receber investimentos através do mecanismo de incentivo fiscal. Esta liberação está publicada na pág. 35 do Diário Oficial da União (DOU).

A primeira temporada do Game Comix também foi aprovada na Lei de Incentivo à Cultura de Florianópolis (Lei Franklin Cascaes) em outubro de 2013. A cidade é sede da desenvolvedora FlipFlop Games, que nasce junto com o Game Comix.

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Kleber Lopes da Silva, diretor de jogos do Game Comix.
“Estamos empenhando todos os nossos esforços para que o Projeto se concretize o quanto antes. Já entramos na fase de pré-produção do jogo, com o desenvolvimento dos personagens, do roteiro e dos conceitos da arte e do jogo que marcará a primeira temporada do Game Comix. A intenção é lançarmos uma versão demo em meados deste ano, através do financiamento coletivo na plataforma Catarse.me, e o lançamento oficial do Jogo na Brasil Game Show, a maior Feira de games da América Latina” 

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Concept de personagem

Captação de Recursos
Apoiado em valores como inovação, entretenimento de qualidade, produção nacional e presença, o Game Comix visa conquistar fortes aliados de diversos segmentos da economia brasileira. Com um público-alvo abrangente – 05 milhões de jovens e adultos, de ambos os sexos, do Brasil e do Mundo, e de todas as classes sociais – o Projeto está, atualmente, em fase de captação de recursos.

Além das ações tradicionais de captação de recursos que a equipe do Game Comix realiza, também estão desenvolvendo uma série de ações inovadoras para viabilizar o Projeto. No movimento nas redes sociais intitulado #PatrocineoGC, o grupo convida seus seguidores a participarem desta fase do Projeto indicando e curtindo empresas que tenham a cara do Jogo. A equipe analisa as empresas indicadas para entrar em contato.

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Concept de Cenário

Nota oficial no blog Game Comix News.
“Toda semana indicaremos uma empresa que poderia patrocinar o GameComix e sentiremos o que nossos seguidores acham da ideia. Se ela for bem-recebida, entraremos em contato com a empresa. Da mesma forma, os seguidores podem indicar para a nossa equipe outras empresas que eles gostariam de ver patrocinando o Projeto.”

Já na ação #RumoAoCatarse, a equipe do Game Comix está mobilizando amigos e todos interessados em Jogos para curtir a sua página no Facebook e, então, lançar o projeto de desenvolvimento da versão demo do Jogo na plataforma de financiamento coletivo Catarse.me. 

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Para que o projeto da demo seja analisado e aceito na plataforma, é necessário atingir cerca de 3.500 seguidores nas redes sociais do Projeto. Com 15% da meta de seguidores alcançada, o Game Comix seguirá pelas próximas semanas angariando curtidores e parceiros de mídia.

game-comix-prólogo-marketing-gamesAcompanhe o desenvolvimento da Primeira Temporada no blog Game Comix News!


Kickante – Uma opção diferenciada e segura de Crowdfunding no Brasil!


Desenvolvedores, designers e produtores independentes de games que buscam apoio em sites estrangeiros de crowdfunding (financiamento coletivo) para lançar seus projetos já podem contar com uma opção confiável e diferenciada no Brasil.

Kickante.com.br (original) - SiteA KICKANTE, nova plataforma que acaba de estrear no país, oferece vantagens para alavancar campanhas colaborativas na área de games. Recém-lançado, o site traz mais de 20 campanhas simultâneas, com foco em projetos nas áreas de cultura, artes, empreendedorismo e inovação (start-ups).

Além de ser a única no Brasil a aceitar doações parceladas, o que amplia a possibilidade de resultados mais expressivos, ela oferece dois modelos de campanha: flexível e ‘tudo ou nada’. Ou seja: mesmo que o volume não seja alcançado, o dono da ideia recebe os recursos doados. Há ainda descontos para quem fizer mais de uma campanha (repeat campaings).  A nova plataforma aposta também fortemente em marketing e promoção para alavancar as campanhas.

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Candice Pascoal – Co-fundadora do Kickante
“Crowdfunding é mais que arrecadação de fundos para o mundo Gaming e de desenvolvimento de software. É também um teste de mercado e a possibilidade de uma pré-venda do seu produto a um custo muito baixo, assim como também possibilita aos desenvolvedores chamar a atenção para o seu produto antes mesmo do lançamento, o que gera uma visibilidade maior e, certamente, atenção de investidores, incubadores e aceladores.”

Segundo ela, muitos brasileiros ligados ao gaming e tech já foram lá fora buscar uma solução para o crowdfunding, em sites como Kickstarter e Indiegogo.  “A Kickante é uma plataforma no mesmo nível dessas ferramentas com time em três países e soluções 100% brasileiras, como contribuições parceladas e crescimento de um grupo de contribuidores nacionais”, ressalta.

A KICKANTE surge com a premissa de oferecer um sistema de Crowdfunding simples, tanto para quem arrecada, como para quem doa e conta com a vantagem de estar localizado no Brasil, o que facilita e muito as transações, agora é apenas uma questão de tempo para a rede se popularizar e contribuir com aqueles que precisão de um empurrãozinho.

acigames_fundo_brancoSaiba mais: www.kickante.com.br


Crowdfunding e Gamification, novos conceitos, novos games!


Já falamos sobre o Crowdfunding e sobre Gamification, e recentemente pude conhecer um jogo genial que se utilizou destas duas técnicas.

O game “Zombies, Run!” que falaremos a seguir foi viabilizado através do Crowdfunding, arrecadando mais de 70 mil dólares pelo financiamento coletivo do site Kickstarter, por isso ressalto a importância desta ferramenta para os desenvolvedores de jogos atuais, que possuem ótimas ideias e poucos recursos.

Pois bem, além desta introdução outro fato que chama a atenção é a temática proposta pelo jogo baseada no conceito de Gamification onde transforma um aplicativo medidor de desempenho de corridas em um game com cenários apocalípticos. Onde ao invés de músicas para a prática do exercício, o jogador ouve sons de hordas de mortos-vivos o perseguindo, fazendo com que a pessoa se sinta dentro do jogo e corra para salvar a sua vida.

O mais interessante é que pelo caminho é possível coletar itens como munição, artigos de primeiros socorros e comida e após a realização do exercício, você deve decidir o que fazer com os suprimentos e explorar missões alternativas, que requerem objetivos específicos, e de acordo com o progresso do jogador são liberadas novas fases e itens especiais que facilitam na jornada.
Desenvolvido pela “Six to Start” o game sesta disponível para iOS (USA)por $7.99 e para Android por R$14,81, este game ultra imersivo deve fazer com que os corredores apreciem uma boa temática gamer e fará com que os gamers pratiquem um pouco de exercício, o que importa no final é a diversão e é claro não ser mordido por algum zumbi. 😀

Confira abaixo o vídeo sobre o jogo

Fonte: www.baixakijogos.com.br