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CNB abre inscrições para a 4ª edição da peneira HyperX Preparando Campeões


Um dos momentos mais esperados pelos jovens amantes de League of Legends do Brasil chegou: o CNB acaba de abrir inscrições para a 4ª edição da Peneira HyperX Preparando Campeões, o maior programa  do mundo todo de formação de novos cyber-atletas, que selecionará 30 jogadores para participarem da EPAC (Escola Preparatória de Atletas do CNB), que formarão 6 times (duas equipes iniciantes, duas intermediárias e duas avançadas) com o objetivo de aprenderem mais sobre a modalidade e desenvolverem ainda mais seu desempenho no esporte.

cnb-logoEste grupo de jogadores fará parte do programa de treinamento durante 6 meses, recebendo material completo de treinamento, incluindo headset HyperX Stinger, Mousepad HyperX Fury, Kit de Mouse e teclado gamer, além do manto sagrado do CNB.

A novidade para esta edição da peneira é que todos os candidatos, independente do resultado no processo seletivo, poderão ter duas aulas ao vivo, via stream, com o treinador do time profissional, Thiago Djokovic.

Cleber Fonseca, um dos sócios fundadores do CNB.
“A peneira do CNB é um dos momentos mais esperados pelos amantes de LOL. A modalidade vem crescendo no Brasil e no mundo e consequentemente a quantidade de jovens que querem se tornar profissionais acaba também aumentando. Esse é um sistema único em todo o mundo e estamos trazendo novidades para essa edição com o objetivo de trazer cada vez mais benefícios para o nosso público“

O requisito mínimo para participação é ter 13 anos completos até final de 2017 e residir no Brasil. Os candidatos têm até o dia 05 de dezembro para realizarem o cadastro.

As inscrições custam R$25,00 e devem ser efetuadas pelo site:  http://peneira.cnbesc.com.br

Outra novidade apresentada pelo CNB é o programa de sócio torcedor da equipe, que trará uma série de benefícios, entre elas, um cartão pré-pago internacional com função crédito principalmente para facilitar as compras online de games, e programa de acumulo de pontos onde o sócio poderá trocar experiência com o CNB, tanto na arena da equipe ou até mesmo online. O objetivo é aproximar o torcedor do time.

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CNB HyperX Arena – A casa dos Blumers

Carlos Júnior, outro sócio fundador da equipe
“O torcedor é o principal responsável pelos investimentos dos clubes de qualquer esporte. São eles que consomem os nossos produtos e queremos sempre oferecer coisas inovadoras para que esse ciclo seja sempre benéfico para todos. Acreditamos que ao oferecer um contato do time com o nosso público gera coisas legais para ambos os lados, então, esperamos que nosso torcedor goste desse projeto”

O ano de 2016 tem sido bastante positivo para a equipe. Além dos novos anúncios, o CNB ainda neste ano lançou a CNB HyperX Arena, um espaço com capacidade para até 200 pessoas para que sejam realizados eventos, torneios e desafios. O local conta com palco equipado com computadores especiais para gamers, telão para exibição de jogos de todas as modalidades do e-Sports, lanchonete e showrooms de patrocinadores.

E as novidades não param por aí! O ano de 2017 promete ser ainda mais cheio de boas novas para os Blumers.

Serviço
4ª edição da Peneira HyperX Preparando Campeões
Inscrições (até o dia 05 de dezembro): http://peneira.cnbesc.com.br
Taxa: R$ 25,00
Requisito mínimo: 13 anos completos até final de 2017 e residir no Brasil


Virei Game Designer: Conceituando Itens Fundamentais


Definidos os métodos para organizar seu trabalho (se não conferiu minhas sugestões, veja aqui), é a hora de trabalharmos na etapa que particularmente mais gosto: a conceituação. O termo “conceito” tem origem a partir do latim “conceptus” (do verbo concipere) que significa “coisa concebida” ou “formada na mente” (Fonte). Em outras palavras é hora de colocar a cabeça para funcionar e imaginar que você teve a ideia do século. Aqui ocorre a principal dificuldade: quando precisamos de uma ideia interessante e aparentemente viável, ela nunca aparece. Minha solução para isso é que na hora que passar algo totalmente sem sentido em sua cabeça, anote. Não importa se não exista tecnologia, se soa como bobo ou se talvez alguém já fez, anote! Tenho várias ideias em um docs e quando começo um novo projeto sempre vou lá e leio tudo que escrevi. Alguma hora aquela “bobagem” fundida com outra, toma forma e criamos produtos interessantes e diferentes.

Com uma ideia em mente vamos as 5 perguntas básicas:

Quem?

Quem viverá sua aventura? Pense em um detalhamento rápido de como é seu/sua personagem/personagens. Não foque em secundários como o pai da garota que deu um item mágico ou o melhor amigo que sempre sabe a resposta para o problema. Faça uma descrição breve do comportamento físico e psicológico. Sugiro uma ficha de personagem (estilo RPG), mas faça as modificações de acordo com o que pretende: alguns itens não são necessários.ficha_lantro__espirito__shorkan

Quando?

Descreva a época em que seu jogo acontecerá. Quais são as principais características desse cenário? Clima? Flora? Fauna? Comportamento das pessoas? Algum fato histórico ocorreu na região/época? Sugestão: uma imagem vale mais do que mil palavras, use!020694218-fmm00

O quê?

O que será esse jogo? Um puzzle? Plataforma? Corrida? Pense pequeno, não tente unir vários sendo que não terá conhecimento técnico para construí-lo. Quanto mais rápido desenvolver e testar, mais feedback’s terá e melhor será o resultado final. img_1347

Como?

Como ocorrerá o jogo? Em fases? Mundos? Construa pensando num mvp (entenda o que é um aqui). Se sua ideia consiste em várias fases, tente reduzir para um mínimo em que conte a história de maneira clara, mas sempre objetiva. A melhor maneira de validar sua ideia é testando e retestando.

30259_250x150Por quê?

Qual o motivo levou o(s) personagem(ns) a superar o desafio proposto por você? A namorada foi sequestrada? Salvar o mundo? Derrotar um monstro? Até motivos banais são válidos dependendo da história.

 

Com essas respostas é possível criarmos o primeiro documento contendo informações do nosso projeto: o short game design document. No próximo artigo discutiremos o que é isso e porque ainda não criaremos o famoso game design document.  

Para finalizar, lembrem-se: “se você quer uma nova ideia, abra um livro antigo.”

 


Amazon otimiza sua Game Enigine e inclui recursos de Metastream na Lumberyard 1.6


Esta semana a Amazon  anunciou o lançamento do Lumberyard Beta 1.6 da sua Game Engine, sta versão contém mais de 337 novas melhorias, correções e recursos, e apresenta o Twitch Metastream, um novo recurso projetado para ajudar você a criar jogos que são tão divertidos de assistir e transmitir como eles são para jogar.

Hoje os Streamers são influenciadores enorme no processo de criação de um game. Cada mês, mais de 1,7 milhões de streamers ativos utilizam o Twitch para atingir 100 milhões de espectadores que assistem a uma média de 421,6 minutos por mês. Eles serão seus fãs mais apaixonados – dinâmicos, enérgicos e provocadores, e agem como um multiplicador de força e um ímã para construir comunidades em torno de seus games desenvolvidos levando-os ao sucesso.

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O recurso Metastream permite que essas comunidades e futuros clientes apaixonados personalizem seus fluxos com sobreposições de estatísticas e eventos da sua sessão de jogos. Usando qualquer ferramenta de autoria da web, como Dreamweaver ou CoffeeCup, as flâmulas podem criar páginas HTML5 personalizadas para controlar as informações, os gráficos, o layout e o comportamento de cada sobreposição exclusiva que desejarem. Com o Metastream, os streamers podem criar experiências de visualização mais polidas e interativas em qualquer um de seus serviços de streaming favoritos, semelhante ao que você vê em eSports profissionais e transmissões de TV.

a1No exemplo a seguir do próximo jogo do Amazon Game Studios o jogo chamado Breakaway, você poderá ver que o streamer criou uma sobreposição mostrando estatísticas dos dois líderes na partida. O Metastream permite que ele destaque dinamicamente as áreas de estatísticas mais altas dos líderes, como ouro coletado, mortes / assistências e dano causado, e até mesmo puxa a arte do personagem do jogo e exibe-a dinamicamente. O streamer também exibe a posição de cada jogador na classificação em relação ao resto de sua equipe, este e muitos outros recursos podem ser implementados nos seus projetos usando a engine 3d Lumberyard da AWS.

A sobreposição Metastream que você vê acima é completamente personalizável, e as flâmulas podem usar OBS, XSplit ou outro software, para alternar entre diferentes sobreposições gráficas cronometradas para eventos de jogo. O conteúdo do Metastream só aparece na transmissão, então a visão do streamer é a do jogo original, sem os gráficos de transmissão adicionais. Enquanto uma equipe pode gostar de destacar dois grandes jogadores, outros podem ter uma visão totalmente diferente sobre o que seu jogo deve parecer streamed. Se você sintonizou TwitchCon 2016 quando o game Breakaway foi anunciado, você pode ter visto dois comentaristas mostrando uma transmissão que se parecia com detalhes dos competidores como na imagem abaixo.

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É fácil começar com o Metastream na Lumberyard.

Ativando o servidor HTTP Metastream local incluído no Lumberyard é tão simples como incluir o Gem em seu projeto a partir do Project Configurator e ativar o Gem com uma configuração no jogo. Estatísticas e eventos podem ser facilmente expostos adicionando uma única linha de código para cada evento que você deseja que seus streamers acessem. Incluído com Lumberyard é um exemplo Metastream que mostra como acessar a API simples e exibir as estatísticas em uma página HTML para que eles possam ser sobreposto em uma transmissão não apenas Twitch, mas também em qualquer outro serviço de streaming popular. Legal né? 😉

Fiquei entusiasmado com o fato de que o Metastream fornece outro caminho para que os streamers e desenvolvedores interajam, e não temos dúvidas de que seremos surpreendidos pelo conteúdo e pela criatividade que inspirará e muito a todos nós desenvolvedores e jogadores.

Então pessoal por hoje é isso!  Para baixar a engine Lumberyard gratuitamente acesse aqui

Para conhecer o game Breakaway acesse este link.

Até breve!

 


Virei Game Designer: O Desafio Da Organização


Voltando a sequência de artigos sobre minha experiência como Game Designer (confira o último aqui) hoje trago um item que impacta em todos os demais processos durante um projeto. A função do GD é evitar que isso aconteça e para isso é necessário organização. Organização nada mais é que forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos (Fonte). Devemos ter em mente que essa forma deve ir além da sua compreensão. Não adianta organizar um trabalho sendo que amanhã se você não estiver; todos ficarão perdidos. Trabalhamos em equipe e TODOS devem ser capazes de localizar informações sobre o projeto, tarefas a serem realizados, prazos, etcs.

Realizando uma procura rápida é possível encontrar diversos softwares/serviços que facilitam esse processo, no entanto, trarei os que me adaptei com maior facilidade.

Google Drive

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Google Drive é um serviço online que permite o armazenamento de arquivos na nuvem do Google. Com ele, é possível fazer o upload e acessar seus arquivos, incluindo vídeos, livros, fotos, arquivos do Google Docs e PDFs. (Fonte)

Antes mesmo de iniciar um projeto devemos ter um local seguro para armazenar o que produzimos. Qualquer informação é útil, por mais que naquele momento ou nos próximos dias não pareça. Recentemente precisei de definições de uma reunião de dois meses atrás e encontrei tudo registrado na ATA.  A ata é gerada em toda reunião (online ou não) e registra as ideias de cada um, principais pontos e discussões.

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O Discord é um servidor para chat por voz e texto no qual você pode reunir os seus amigos e conversar durante uma jogatina. (Fonte)

Assemelha-se a um Team Speak ou Skype, mas é possível criar chats para diferentes conteúdos deixando as conversas mais organizadas. É leve e estável, conheci recentemente e uso apenas para trabalho.

Trello

cxo-items-trello2O Trello é um sistema de quadro virtual para gerenciamento de tarefas que segue o método “Kanban”, muito usado no desenvolvimento com Scrum. Ele permita a criação de diversos quadros, nos quais podemos criar quantas colunas quisermos. Dentro de cada coluna é possível adicionar um ou mais “cards” (que são as tarefas propriamente ditas), contendo o conteúdo que o usuário desejar. (Fonte)

Para quem gosta de praticidade o Trello é excelente. Muito fácil de usar, personalizável, cria checklists, avisa prazos por e-mail, entre outras funções. Utilizo desde a universidade e nunca me deixou na mão.

Para gerenciamento de nosso projeto utilizamos uma metodologia específica, mas deixarei para um próximo momento pois requer maiores explicações. Quanto ao GDD (Game Design Document) existem várias versões, inclusive algumas bem interessante que discutirei posteriormente. Mas e vocês, como organizam seus projetos de jogos? Gostam de algum software em específico? Vamos compartilhar.

Cya! :]


Conheça a “Lumberyard” a poderosa engine para games 3D gratuita da Amazon


Olá pessoal, este post sobre desenvolvimento de Games traz informações sobre a Lumberyard, poderosa engine para Games 3D e Realidade Virtual.

a4A engine Amazon Lumberyard é um mecanismo que oferece uma combinação de tecnologia de desenvolvimento com recursos avançados, integração nativa à Nuvem AWS para facilitar a criação de jogos em tempo real e multijogador, além da integração nativa de recursos do Twitch que ajudam você a conectar jogos à maior plataforma social de vídeo e comunidade do mundo para jogadores.

Com esta engine você pode criar os seus games com agilidade e investir mais tempo criando uma jogabilidade conceituada e promovendo comunidades de fãs, em vez de executar tarefas pesadas e genéricas como a criação de um mecanismo de jogos e o gerenciamento da infraestrutura dos servidores.

Crie jogos da mais alta qualidade

a3Com o Amazon Lumberyard você também pode criar jogos avançados e envolventes com o mais alto nível de qualidade por meio do seu conjunto de ferramentas abrangente e comprovado, além de obter um desempenho de runtime que foi drasticamente otimizado durante vários anos. Com o Lumberyard, você obtém um editor com recursos completos, desempenho de código nativo, visuais deslumbrantes e centenas de outros recursos, como redes com ótima execução, editores de personagens e animação, editor de partículas, física Cloth, editor de IU, ferramentas de áudio, efeitos climáticos, algoritmo de flocking, manuseio de percepção, enquadramentos de câmera, busca de caminhos (pathfinding) e mais. Você também obtém acesso total ao código-fonte do Amazon Lumberyard, o que facilita a personalização da tecnologia para criar uma jogabilidade diferenciada.

VR de alto desempenho

Falando de Realidade Virtual, o Lumberyard simplifica o desenvolvimento de experiências de realidade virtual e tem compatibilidade integrada com o Oculus Rift e o HTC Vive, basta ativar o Modular Gem do dispositivo que você deseja utilizar e começar a criar. Faça iterações rapidamente no seu trabalho usando o modo de visualização de VR e adicione compatibilidade com qualquer capacete de realidade virtual (HMD) ao implementar uma única classe C++.

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Gratuito, com fonte completa

Esta engine pode ser baixada gratuitamente no site da AWS e ela inclui a fonte completa do código, o que permite personalização completa do Lumberyard de acordo com a sua equipe e a sua visão dos projetos atuais e futuros. Não há taxas de assento, taxas de assinatura ou necessidade de compartilhar receita. Você paga apenas pelos serviços da AWS que usar.

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Se você achou interessante, ou ficou curioso para conhecer a Lumberyard, o download oficial gratuito pode ser baixado direto no site da Amazon, acessando aqui!

Um abraço e até a próxima!


Jogos Acessíveis: O Desafio de não olhar para o próprio umbigo


“Eu não conseguia ir adiante sem a ajuda de uma pessoa não deficiente”. A frase anterior foi dita por Josh Straub em uma conversa (em inglês, veja aqui) com Emilia Schatz e Alex Neonakis, game designers da Naughty Dog. Josh (currículo) é um consultor em acessibilidade, já passou pela Ubisoft e atualmente é editor chefe na D.A.G.E.R.

Essas palavras traduzem o que acredito ser a maior frustração de um ser humano, deficiente ou não, dentro do universo dos games. Quando digo não deficientes, lembrem-se que estamos sujeitos a condições inesperadas e um braço quebrado pode atrapalhar toda sua experiência enquanto jogador. Pensando assim, algum de vocês já desenvolveu um game imaginando como jogá-lo caso não pudesse usar a mão direita?

Desenvolver jogos baseando em públicos estereotipados e em perfeitas condições físicas ainda é uma das falhas da maioria dos produtos que estão no mercado. No entanto, para discutir essa questão, primeiro é necessário compreender o que é acessibilidade.

  • O que é acessibilidade (no mundo digital)? cfb2cf56b5aa7d9e1a7b677c4b10244f

Segundo DIAS¹ (2003), a acessibilidade digital é a capacidade de um produto ser flexível o suficiente para atender às necessidades e preferências do maior número possível de pessoas, além de ser compatível com tecnologias assistivas usadas por pessoas com necessidades especiais.

Ser flexível e atender às necessidades/preferências de um maior número de possível pessoas soa como um grande desafio, mas pequenas alterações no início do projeto podem trazer resultados significativos. Um exemplo claro (se não viu a conversa acima, veja) é sobre o uso de cores. Cerca de 5% da população mundial possui daltonismo (Fonte) e a dificuldade em diferenciar as cores, por exemplo: vermelho e verde, afeta toda a jogabilidade durante uma partida. Seria difícil utilizar o azul no lugar do vermelho ou possibilitar a troca de cores para não prejudicar os 365 milhões (Fonte) de possíveis jogadores? Acredito que não.

  • Mas porque os desenvolvedores permanecem utilizando públicos-alvo em perfeitas condições físicas? Seria falta de informação? Tempo extra de trabalho? Má vontade?

Depois de conversas em redes sociais e com colegas de profissão, trago a resposta. O autor não foi identificado por questões óbvias.

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Só digo uma coisa.

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Essa desculpa não pode existir! Concordo que implementar alguns recursos possa dar trabalho e que não conseguiremos criar um jogo acessível a todas as diferenças do mundo. Agora existe uma série de pequenas alterações que se definidas na elaboração do projeto, amenizam problemas para uma parcela de jogadores. Com criatividade e um pouco mais de empatia, criaremos jogos melhores e atrairemos aqueles que são impedidos de ter uma autonomia no mundo dos games por ignorância/preguiça dos desenvolvedores. 

O que pensam sobre jogos acessíveis? Muito trabalho? Preguiça dos desenvolvedores? Vamos discutir.

Nos vemos no próximo post!

Referência:

DIAS, Cláudia. Usabilidade na Web – criando portais mais acessíveis. RJ: Alta Books, 2003.


Valorização do mercado indie brasileiro de Games


aritana-indie-marketing-gamesNo Brasil a realidade vivida é a da valorização de games Internacionais, e isso fica bem claro quando observamos a febre das pessoas aqui, quando  o pré lançamento de alguma franquia internacional, faz o lançamento do seu jogo e em poucos dias consegue recuperar parte do investimento do jogo, com as vendas nos primeiros dias.

Neste caso o que fica visível é a diferença e a desvalorização dos jogos indies brasileiros. Os games independentes são conhecidos por não terem financiamentos milionários por trás da sua produção como são feitos lá fora na gringa, e na maioria das vezes o desenvolvedor independente utiliza o recurso financeiro do seu próprio bolso para produzir o seu game, essa situação ainda acontece aqui no Brasil principalmente por não termos uma cultura de apoio mais forte aos desenvolvedores de jogos independentes no Brasil.

chroma-squad-indie-marketing-gamesA produção de jogos digitais no Brasil vem aumentando gradativamente nos últimos anos, a geração que cresceu jogando assim como eu, agora está produzindo os seus próprios jogos para a geração que está começando, porém existem algumas dificuldades além dos desafios de conseguir financiamento e apoio. Os impostos e cargas tributárias cobradas para aquisição de licenças de software e compra de equipamentos são bem altos além dos encargos sociais referentes a pagamentos de salários, mas não podemos desanimar! Possuímos um enorme potencial para crescer no setor. O que se faz necessário nesse momento é a criação de políticas públicas para incentivar a produção nacional de games, além desse, existem outros meios de apoiar desenvolvedores, que pode ser através de uma plataforma de Crowdfunding, fundos de investimentos, Investidores Anjos, etc.

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Muitos desenvolvedores e estúdios que desenvolvem indie games estão recorrendo a campanhas de Crowdfunding para conseguirem investimento financeiros para os seus projetos de games.


Festivais e Eventos

Essa é uma ótima oportunidade para mostrar ao público o que está sendo desenvolvido sem eles terem conhecimento, já que não existem muitas mídias hoje no Brasil que façam o trabalho voltado 100% a cobertura desses jogos independentes. Os festivais são bons para debater sobre os games e ao mesmo tempo dar visibilidade aos jogos independentes feitos por aqui.  As escolas técnicas e universidades que oferecem cursos de Jogos Digitais também realizam seus mini eventos, game jans e workshops afim de mostrarem o potencial dos seus alunos abrindo se uma porta de visibilidade do mercado para os mesmos.

Espero que este post tenha contribuído com informações importantes sobre o nosso cenário indie brasileiro. Um abraço e até a próxima!

Créditos foto de capa: www.tsubasa.com.br


5 Dicas importantes para montar a sua própria StartUp de Games


Hoje o nosso papo será sobre um assunto que tenho lidado a alguns anos e por ser um tema bastante indicado, resolvi fazer este post com dicas relevantes de como montar uma StartUp de Games no cenário nacional.

O mercado de jogos digitais no Brasil movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano. Dados da consultoria especializada GFK apontam que o país já fatura mais que  países europeus como Alemanha, Espanha, Reino Unido entre outros. O potencial tem feito muitos brasileiros apostarem no setor de desenvolvimento de jogos digitais.

Porém, ressalto que, o mercado de games não é um mercado para aventureiros. O empreendedor que queira ter sucesso neste setor precisa se estruturar muito e ter um time capacitado. Existe uma razão para isso: trata se de o mercado é altamente competitivo; e um jogo, independentemente da complexidade ou beleza gráfica, já nasce com uma pequena chance de ser um sucesso.  Temos países com indústrias consolidadas, como Canadá, Estados Unidos,  e Coréia do Sul. E disputar com esse pessoal é uma tarefa árdua.

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Porém, o empreendedor brasileiro tem chance Sim! Mas para tentar o sucesso, o empreendedor deverá seguir algumas dicas importantes, para obter investimentos e ai desenvolver o seu jogo. Baseado em parte de minhas experiências apresento lhes algumas dicas abaixo:

1. Estude o mercado: Amigo leitor e futuro empreendedor, antes de começar a desenvolver o seu jogo, estude o mercado no qual poderá se encaixar. Às vezes, o tema do game está “fora de moda” ou já há tantos títulos disponíveis que inviabiliza mais um game do mesmo estilo… Faça um estudo antes!

2. Tenha um time multidisciplinar: Os investidores anjo, antes de apostarem dinheiro numa startup de games, analisaram a sua equipe. Se sua equipe tiver apenas um designer e um programador, a chance do investimento dar certo é quase nula! Explico: É essencial que o empreendedor de games, antes de solicitar dinheiro no mercado, monte uma equipe com pessoas que entendam de outras áreas como de marketing, publicidade, roteiro e, principalmente, de negócios. Somente Design e Dev não vai lhe adiantar nada, vai por mim!


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3. Sejam maduros: Para conseguir apoio para abrir a sua startup de games, o empreendedor deverá mostrar toda a experiência que já possui, como exemplo mostre e apresente o projeto daquele jogo anterior, as suas conquistas como empreendedor (ou como funcionário de uma empresa que você tenha trabalhado e participado de algum projeto. Até os fracassos colecionados  de outros projetos contam como experiência. Os investidores e apoiadores analisam isso tudo!

4. Conheça os seus concorrentes: Empreender e montar uma startup de games ou de qualquer outra área de atuação exige o dever de você conhecer o setor e, principalmente, concorrentes. E existem só há uma maneira de fazer isso: participando de eventos. Nestes locais, a concorrência mostra a sua experiência, o que fazem, etc… As informações são úteis para você criar uma estratégia, um plano de negócios e, principalmente, não se desgrudar da realidade do mercado!

5. Procure ajuda e parceria: A Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) é uma ótima referência em apoio e orientação aos empreendedores. A Game Developers SC também é uma apoiadora de novas Startups com o seu projeto Game Developers Community.
Estamos a disposição para oferecer contatos no exterior e explicar boas práticas para conseguir investimentos e levar o seu jogo ao público.

Boa sorte nos seus projetos e até breve!


Fazer ou não: Uma solução para Graduação em Jogos Digitais


Primeiramente agradeço a todos pelos feedbacks que recebi em meus artigos. Expressar pela primeira vez como vejo os desafios do mercado nacional e perceber que mais pessoas pensam da mesma forma é reconfortante. Hoje responderei tentarei responder a pergunta abordada em meu primeiro post: qual o melhor caminho no cenário atual brasileiro se não acredito que um diploma em jogos digitais seja a melhor opção?

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A resposta que tenho é questionável, mas é mais simples do que parece: faça um curso conhecido, sólido. Curse sistema de informações, cinema de animação, administração. Já ouviu aquela famosa frase: faculdade é você quem faz? É a verdade nua e crua; mesmo possuindo bons professores e uma boa estrutura, sem interesse ninguém chega a lugar nenhum.

Se você tem vontade de fazer animações para jogos, mas na graduação em cinema de animação só anima caixas: crie um novo contexto, explore o diferente. Porque sua caixa não pode ter asas em um cenário apocalíptico? E se eu fizer administração e quiser ser game designer? O que tem haver? Em qualquer projeto lidamos com pessoas, trabalhamos em equipe; e se seu foco fosse recursos humanos aplicados a estúdios de jogos? Conhece alguém que faça isso? Não? Nem eu! Porque não ser o primeiro? Porque não criar/recriar métodos para profissionais que fazem parte de uma nova realidade e são forçados a utilizar metodologias antigas de trabalho?

É fato que a graduação em outra área te exigirá criatividade e se não se considera um, deixo dicas que podem te ajudar. Através da criatividade cabe a você transportar e aplicar o conhecimento aprendido ao mundo dos games, e por mais que pareça, isso não é um bicho de sete cabeças. É uma questão de percepção necessária a qualquer a profissional que deseja sair da mesmice e criar produtos com diferencias significativos a seu público.

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O segundo caminho (e não menos importante) é o famoso networking. Network segundo Marcelo Cuellar é uma rede de contatos que pode lhe proporcionar valor, que pode ir desde a troca de valiosas informações até a ajuda no caso de uma recolocação profissional (fonte). Logo faça contatos, pertença ao meio. E não tem aquela desculpa, não conheço ninguém da área. Não conhece, tem vergonha? Os grupos em redes sociais estão aí para isso! Aproximar pessoas, colocá-las em contato. Já ouviu aquele ditado: quem não é visto não é lembrado? É a realidade! Sem contato com o meio, os projetos passam, as oportunidades também. Não importa se começou ontem ou tem anos de experiência, afastar-se das pessoas, da convivência com elas, não te traz benefícios no mundo corporativo. (é claro que nesse ambiente temos exceções, veja alguns perfis aqui).

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Estamos em uma época em que a tecnologia e seus produtos são capazes de criar novas relações sociais a todo o momento. Quando percebemos, o que não existia há dois anos já é parte do nosso dia a dia e até o meio acadêmico assimilá-lo leva tempo. O problema é que hoje o tempo é cada vez menor, por isso porque não buscamos estar sempre à frente? Ou pelo menos próximo? Seja criativo, trilhe seu próprio caminho, modelos existem, mas nem sempre devemos seguí-los. Descubra o seu!

Ps1: Completando dois meses com esse artigo. Thx again ;]
Ps2: Enquanto escrevia o texto de hoje fiz um post sobre acessibilidade em jogos e me deparei com o famoso lema da maioria dos desenvolvedores: “se dá mais trabalho eu prefiro deixar como está!”
Ps3: Estou muito irritado com pessoas desse tipo que só olham para o próprio umbigo!
Ps4: Não xingarei no twitter, mas esperem um textão no próximo post.
Ps5: Antes que esqueça, deixem comentários, vamos discutir as visões de cada um.


Uns Primeiros Passos… Para quem quer começar a desenvolver o seu próprio jogo!


Esse é um caminho que muitos desenvolvedores percorrem começando o desenvolvimento de um jogo, após um contato inicial com a linguagem de programação escolhida. Após o famigerado ‘hello world’ o developer decide fazer um jogo.

Começando pela programação.

jogo-programing-marketing-gamesPesquisando sobre a linguagem escolhida chega-se a conclusão que pode-se desenhar algo na tela. Após fazer os testes e ‘imprimir’ na tela, o desenvolvedor calcula que pode além de desenhar, mover o desenho pela tela.

Inicialmente o que podia ser desenhado na tela eram caracteres. Letras. Em seguida formas geometricas: quadrados, círculos, linhas… Atualmente imagens.Quase todas as linguagens perimtem que voce ‘imprima’ na tela um arquivo de imagem (png, jpg)

Podemos considerar o primeiro passo quando o programador escreve na linguagem escolhida um comando do tipo: DesenhoNoCentroDaTela(imagem.bmp) A maioria das linguagens permite algo como isso.

O segundo passo é fazer a imagem (ou forma geométrica) se mover na tela de acordo com o teclado.

tetrisE o terceiro passo é fazer o movimento contínuo. Envolve a passagem de tempo. Tipo quando a cobrinha está andando pra direita, ou quando o quadradinho do ‘Tetris‘ está caindo, ou tipo quando a bolinha do jogo pong está pingando ou quando a tartaruguinha do ‘Mario‘ está avançando ou até mesmo quando as navinhas inimigas de ‘Space Invaders‘ estão se movendo.

Eu acredito que muitos jogos surgiram assim seguindo esse passos. É claro que os desenvolvedores não precisam sempre ficar repetindo esse processo. Mas esse processo, esses simples passos ampliam os conhecimentos e as habilidades relativas a essa determinada linguagem de programação.

Por exemplo: Conhecer, em determinada linguagem, o método de fazer o jogo ‘tratar’ ao pressionar determinada tecla.

Isso pode ser bem útil. Qualquer jogo feito nessa mesma linguagem, que vier depois desse, pode utilizar essa mesma técnica de ‘obter’ movimentação pelo teclado (ou telatouch, ou mouse)

Então resumidamente os metodos/passos são:
desenharNaTela()
movimentar de acordo com a ação do player
movimento continuo (game loop)