Som & Imagem


Estudo conclui que não existe relação entre violência e videogames


A matéria publicada no site Eurogamer afirma que “um estudo conduzido pelo psicólogo Christopher Ferguson chegou à conclusão de que não existe uma ligação entre jogos violentos e comportamentos agressivos por parte dos jogadores, contrariando algumas investigações anteriores. 

O estudo, que está dividido em duas partes, primeiro analisa a violência nos filmes com a taxa de homicídios desde o século XX ao século XXI (de 1920 a 2005). Durante este período, mais precisamente a meio do século, foi observada uma relação moderada entre a violência nos filmes e a taxa de homicídio, mas tanto no início como no final do século XX a taxa de violência nos filmes está invertida comparativamente à taxa de homicídios, sendo uma prova de que não pode ser inferida uma relação causal entre os dois.

Na segunda parte do estudo o foco foram os jogos. Para chegar à conclusão delineada no início, os investigadores examinaram a taxa de violência nos jovens nas duas décadas anteriores e verificaram que apesar do aumento de consumo de jogos e da quantidade de violência contida neles, houve um decréscimo na violência juvenil, sugerindo que uma coisa não está relacionada com a outra.

O Independent acrescenta que o estudo critica investigações feitas anteriormente sobre este questão, apontando que nesses estudos os participantes foram submetidos a curtos clips em vez de experiências narrativas completas e que os comportamentos agressivos resultantes estavam fora de um contexto no mundo real e eram aprovados pelos próprios investigadores.”

Embora a gente saiba que o estudo não põe uma pedra no assunto, é uma satisfação perceber que novos estudos e análises estão sendo feitas com o objetivo de se aprofundar e encontrar relações reais entre os jogos e a violência. Já vimos em inúmeras pesquisas, o quanto os jogos podem ser benéficos, que temos razões científicas para jogar, mas ainda existe muito preconceito e o estereótipo do jogador ainda tem muito o que mudar. Os videogames são ferramentas poderosas, não se enganem, e podem realmente mudar nossas vidas, basta sermos realmente capazes de mostrar para aqueles que não jogam seu real poder e impacto positivo nas nossas vidas e o quanto podemos aprender e nos inspirar com nossas histórias favoritas.

Fontes: GameHall Network, Eurogamer.PT & Independent


Toads, dos jogos Mario, não são cogumelos


Red_Blue_ToadPedimos desculpas por estragar a infância de todos, mas Toad não é um cogumelo, não é menino e também não é menina! Agora que sabemos o que eles não são, vamos aos fatos – Toads de Mario World escolhem as suas próprias características de gênero, de acordo com o produtor do jogo “Captain Toad”. 

Em uma entrevista ao site GameSpot para discutir as próximas plataformas puzzle “Capitão Toad: Treasure Tracker”, que será lançado para Wii U, em 2015, o produtor Koichi Hayashida ofereceu alguma iluminação na diferenciação entre Toads machos e fêmeas. Ou não. 

“Esta é talvez uma história estranha, mas nunca entrou no nosso caminho essa questão de decidir sobre o sexo dos personagens, mesmo que eles tenham em suas aparências um pouco de gênero. Mas eu acho que o que eu posso dizer é que Toadette e Toad não são irmãos – talvez fosse mais correto dizer que eles são amigos de aventura. E isso é certamente verdade aqui [no Captain Toad].”

Portanto, se um Toad – um ser assexuado com características cogumelísticas – come um dos cogumelos mais populares e versáteis do Mario World para se tornar maior ou ganhar uma vida extra … é canibalismo? Enquanto Toads podem parecer cogumelos, não está claro o quão intimamente relacionado com cogumelos eles estão. Hayashida esclareceu que Toads não são cogumelos em tudo.

“Este enigma particular pode ficar sem solução. Esse é um dos grandes mistérios do universo Mario.”

Toads são então uma raça sem gênero que podem assumir características de gênero e que embora se pareçam muito com um cogumelo na verdade são.. UM MISTÉRIO! Ele também esclareceu que Toad e Toadette não estão romanticamente envolvidos… como se a esta altura a informação ajudasse em alguma coisa! 

Falamos sobre Toads e mais assuntos que foram destaque na semana passada no SavePoint:

Fonte: GameSpot e Garotas Geeks


Jogue mais de 900 títulos de arcade direto no seu navegador


O site The Internet Archive disponibilizou mais de 900 títulos de jogos de fliperama ou jogos de “arcade” para você jogar diretamente de seu navegador.

Em dezembro do ano passado, o Internet Archive (em seu esforço para fazer backup de todo o mundo digital, um bit de cada vez) lançou um “Console Living Room” que oferece emuladores de navegador para um número considerável de consoles do 70 e 80. ERecentemente, eles introduziram uma nova categoria: The Arcade Internet com 900+ jogos de arcade clássicos. Tudo isso é uma parte do projeto JSMESS, um esforço para emular o maio número possível de sistemas … em Javascript, em todas as línguas. Como eles dizem, eles querem fazer “história e experiências de computador” como incorporável como “filmes, documentos e áudio”.

Você pode encontrar um bug ou dois, alguns estão faltando som, mas vai ficar melhor com o tempo – Jason Scott, um dos desenvolvedores do JSMESS, disse, em um post que: “Os jogos são bons o suficiente. Mais do que o suficiente. No navegador correto, em uma máquina rápida, quase parece perfeito. Os debates habituais sobre o “realismo” da emulação entram em jogo, mas funciona”.

Para começar a jogar logo, basta clicar aqui.

Fonte: Techcrunch


Vendas de consoles crescem 33% no Brasil e de jogos 17%


pixel-art-consoleO mercado de entretenimento no Brasil teve vendas acumuladas de R$ 5,7 bilhões de janeiro a julho deste ano, o que equivale a um crescimento de 4% sobre 2013. Os dados foram apresentados na 11ª Conferência Anual da GfK – quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo. De janeiro a julho de 2014, os consoles da nova geração respondem por 11% das unidades vendidas e 20% da receita.

Segundo a GfK, os números foram turbinados pelo desempenho do mercado de games  e a venda de jogos e consoles. Com crescimento de 11,5% em unidades vendidas, o mercado brasileiro de jogos  está na contramão da tendência global de retração. A receita com a venda de consoles no Brasil cresceu 33% e o jogos cresceram 17% em valor no mesmo período. Isso equivale a um faturamento de US$ 247,9 milhões, menor que o da Inglaterra (U$ 520 milhões), mas ainda à frente de Espanha (U$ 203,7 milhões) e Itália (U$ 194,4 milhões).

Jogos de futebol representaram uma fatia de 19% desse segmento, acima de Argentina (16%) e Portugal (14%). As vendas de equipamentos de nova geração equivalem a 20% do faturamento total e 11% das unidades vendidas no país. “Mas os consoles da geração antiga ainda representam 82% em volume de vendas” – afirma Oliver Röemerscheidt, Diretor de Unidade de Negócio da GfK. O executivo explica que o crescimento em faturamento foi muito maior na Inglaterra (208%), França (110%) e Alemanha (66%) por causa da venda de consoles de nova geração.

“Brasil e América Latina ainda crescem porque continuam consumindo jogos da geração anterior, assim como têm o adicional da nova geração. No Brasil, os jogos novos representam 8% das vendas em volume e 13% em valor”, destaca Röemerscheidt.

A publicação original é do IDG Now


Super Mario vira brinde do McDonalds no Brasil!


Mario, Luigi, Yoshi e Toad estarão entre as atrações do McLanche Feliz em novembro! Depois de babar em brindes incríveis de McDonalds de Adventure Time e Pokemon lançados no Japão, agora é a nossa vez de enganar o caixa dizendo que o Mc Lanche feliz é pro nosso irmãozinho! VIVAAA! 

A promoção é válida enquanto durarem os estoques e acredito que não devem durar muito. A venda será iniciada a partir do dia 12 de novembro, mas vale ficar de olho pois algumas lojas podem disponibilizar os brindes com antecedência. No total, são nove itens colecionáveis: Supercogumelo, Super Mario, Toad, Princesa Peach, Mario comemorando, Luigi, Yoshi, Mario e a moeda flutuante e Donkey Kong – confere aí:

Donkey Kong

Mario e moeda

Yoshi

Luigi

Mario Comemorando

Princesa Peach

Toad

Super Mario

Supercogumelo

 

É pra glorificar de pé minha gente!

Quem deu a boa notícia foi o Garotas Geeks


Nostalgia – A Era 16 Bits do Playstation


A década de 90 foi marcada pela disputa de consoles 16 Bits, mas em dezembro de 1994, quando o Playstation chegou ao mercado, a geração 16 Bits ficou para trás e uma nova era de tecnologia e games estava para começar.

Na época, o Mega Drive dominava o mercado de 16 Bits, especialmente o mercado norte-americano. A Nintendo demorou para lançar nos EUA o seu Super Nintendo, e quando foi lançado, não causou grande impacto nas vendas do Mega Drive (coisa que mudaria com o lançamento de Street Fighter 2). E é, no surgimento do Super Nintendo que o embrião do PlayStation foi criado, sua origem remonta a 1988, quando a Nintendo planejava uma expansão de CD-ROM para o Super Nintendo. A Sony, que já havia desenvolvido o chip de som do SNES, foi escolhida para desenvolver a expansão. Durante o projeto as duas empresas entraram em desacordo. A Sony queria uma porcentagem das vendas do aparelho (renomeado para Play Station) e dos jogos, mas a Nintendo não aceitou. Em seguida, a Nintendo anunciaria uma nova parceria com a Philips, desfazendo o contrato com a Sony. O “Play Station X” já se encontrava em avançado estágio de desenvolvimento e não foi difícil para o engenheiro chefe da Sony, Ken Kutaragi, convencê-la a terminar o projeto e lançá-lo no mercado como um videogame independente. Assim, ele foi lançado no final de 1994, no Japão, totalmente remodelado e sem nenhum laço com a Nintendo. O console ainda recebeu massivo apoio da EA e sua linha esportiva EA Sports. A Sony também introduziu um acessório para o PlayStation que se tornou muito popular: o memory card. Este cartão de memória permitia salvar dados dos jogos e continuar o jogo no mesmo ponto em que se parou. Esta tecnologia já existia em alguns jogos de consoles mais antigos, mas dependia de um chip de memória dentro do cartucho. Jogadores da era 8 e 16 Bits certamente sentiram uma grande diferença neste quesito, que acabou facilitando um pouco mais a vida de jogador de games.

Vários jogos contribuíram para o sucesso do console, como Clock Tower, Resident Evil, Parasite Eve, Silent Hill, Gex, Rayman, Crash Bandicoot, Spyro the Dragon, Megaman X4, Tomb Raider, Medal of Honor, Dino Crisis, Tekken, Gran Turismo, Twisted Metal, Final Fantasy, Winning Eleven, Syphon Filter entre outros.O PlayStation popularizou um acessório que, embora já existente em outros consoles (NEO-GEO, por exemplo), não havia ganhado vida plena: o Memory card. O cartão de memória permitia salvar dados dos jogos e o progresso do usuário no jogo para continuar do ponto em que parou. Mesmo com a chegada de concorrentes mais poderosos como Nintendo 64, Sega Saturn e o Dreamcast, o PlayStation continuava sendo o console mais vendido e com uma extensa biblioteca de jogos de grande sucesso. Em meados de 2000, o PlayStation foi redesenhado, ficando menor e com curvas arredondadas. Esse modelo recebeu o nome de PSOne, mas essa é história para um outro post…

Relembre os grandes sucessos do console:

1 – Resident Evil 2 – Capcom 1998

2 – Tomb Raider II – Core Design / Eidos Interactive 1997

3 – Metal Gear Solid – Konami 1998

4 – Final Fantasy VII – Square 1997

5 – Need For Speed III: Hot Pursuit – Eletronics Arts 1998

6 – Silent Hill – Konami 1999

7 -Syphon Filter – Eidetic / 989 Studios 1999

8 – Castlevania: Symphony of the Night – Konami 1997

9 – Wild Arms – Media. Vision / Sony 1996

10 – Megaman X4 – Capcom 1997

11 – Gran Turismo 2 – Polyphony Digital 1999

12 – Paradise Eve – Square 1998

13 – Medal Of Honor – Eletronics Arts 1999

14 – Dino Crisis 2 – Capcom 2000

15 – Crash Team Racing – Naughty Dog 1999

Fontes GameHall Pequeno Guru Wikipedia Arena IG


Games ou Obras de Arte?


No livro “A Theory of Fun for game design” o autor Raph Koster defende que passou da hora dos games deixarem de serem vistos como entretenimento para serem considerados uma forma de arte. Alguns game designers os consideram “poemas jogáveis” e se avaliarmos pela ótica de que fazer arte é organizar itens para estimular os sentidos, emoções e intelecto, é fato que os games fazem isso até muito melhor do que as formas de arte tradicionais e as fazem por muito mais tempo.

Veja “The Elder Scrolls V: Skyrim” por exemplo: o RPG desenvolvido pela Bethesda Game Studios, foi lançado em novembro de 2011 e foi o primeiro jogo ocidental da história a receber a nota máxima pela conceituada revista japonesa Famitsu. Acredito que os videogames sejam uma forma de arte eletrônica e gráfica sendo responsáveis por uma revolução na arte de contar histórias e hoje vou utilizar o jogo Skyrim para provar que tenho razão! Então prepara o babador e vem comigo:

Para Ian Bogost, game designer , crítico e fundador da Persuasive Games Arte fez muita coisa na história humana, mas no século passado ela primeiramente tentava nos provocar, nos forçar a ver as coisas de maneira diferente. Então, podemos nos perguntar: “Como videogames estão mudando nossa ideia sobre arte?”. Se o propósito a arte é realmente nos forçar a ver alguma coisa que achávamos que conhecíamos de maneira sob uma nova luz, talvez o maior movimento dos games no mundo artístico tenha sido em propor a questão: “Game pode ser arte?”

 

Tom Bissell, autor de “Extra Lives: Why video games matter” (Pantheon 2010)Eu acho que “videogame pode ser arte?” é a pergunta errada. A questão certa é se artistas podem usar o meio game como um recurso de expressão criativa. Jogos usam enredo, imagens, personagens, ação e música, algumas vezes, tudo isso junto, para gerar emoção nos jogadores. Alguns games fazem isso bem, outros não. É possível que nenhum videogame será comparado a Hamlet, mas Hamlet também não vai lhe proporcionar o mesmo efeito de um jogo. Uma questão similar incomodou o cinema durante seus primeiros 50 anos. Os filmes se firmaram. Games também o farão.”

 

Jaron Lanier, cientista da computação e autor de “You are not a Gadget” encara a discussão sobre outra perspectiva: “Não há nenhum aspecto da vida humana que não possa ser chamado de arte. Arte acontece quando nós atingimos o maior suporte de nossos valores, quando vamos além de preocupações comerciais, ou sobre status e frieza, e atingimos em algum nível de significado que pode transcender os problemas que nós sabemos articular. Sim, ela [arte] pode acontecer em videogames, embora eu não ache que acontece com frequência. Mas com qual frequência livros e filmes atingem o nível de arte? Não é sempre, se formos honestos.” 

1b

2

3

4

6

Em uma palavra: ESTONTEANTE!

A verdade é que os cenários e narrativas desenvolvidos nos jogos ganham vida através de todos nós, os jogadores, eles invadem nossas vidas, influenciam nossa imaginação, penetram nossos sonhos e o fazem não só individualmente – os jogos afetam o coletivo e influenciam as massas de jogadores. Um jogo, seja ele qual for, pode ser usado de forma educativa, social, para testar novas experiências e induzir emoções, análises e modificar a forma como vemos e encaramos o mundo.

Não é necessário que todos concordem com a afirmação de que os games são uma forma arte, mas para que as pessoas que menosprezam os “joguinhos” os reconheçam como expressão artística, é preciso se que elas deixem impressionar e surpreender pela beleza estética dessas criações. Não sei vocês, mas eu estou pronta para mostrar a elas o maravilhoso mundo que elas estão perdendo.

Fontes: Kotaku (I) e (II)Link, Galileu e Super.


Quer ser mais produtivo no trabalho? Ouça trilhas sonoras de Games!


Christofer Karltorp

Christofer Karltorp

A Revista Galileu, recentemente postou uma matéria falando sobre como as trilhas sonoras de games podem influenciar beneficamente a produtividade das pessoas, um conteúdo de extrema qualidade escrito pela Luciana Galastri, tomamos a liberdade de replicar aqui para você leitor do Marketing & Games, o resultado você confere abaixo: 

Enquanto estava na faculdade, o pesquisador Christofer Karltorp ouvia música clássica enquanto estudava. Como elas não tem letra, essas músicas não o distraiam enquanto o estimulavam a continuar os estudos. Mas assim que se formou e foi para o mercado do trabalho, ele começou a achar Bach e Mozart muito calmos. Como ele trabalha com tecnologia e precisa usar muitos códigos, ele precisava de algo que tivesse uma batida contínua.

Com isso em mente, ele tentou música eletrônica, mas o efeito ficou longe do esperado. Mas, eventualmente, ele encontrou algo que funcionava: trilhas sonoras de games. “Mesmo que você escute mais de uma vez, elas nunca ficam chatas e continuam a pulsar”, ele explicou. Suas primeiras trilhas foram as de StarCraft. Depois dela vieram Street Fighter e Final Fantasy.

“Mesmo que você escute mais de uma vez, elas nunca ficam chatas e continuam a pulsar”

Ele percebeu que a música dos videogames é especialmente criada para estimular a persistência. Seu objetivo original, afinal, é deixar os jogadores estimulados e ajudá-los a passar para os próximos níveis, o que pode ser uma boa metáfora para a nossa rotina de trabalho. “E a música fica lá, ao fundo. Ela não é muito intrusiva e não enjoa”.

Street-Fighter-II-trilha-sonora-de-gamesKarltorp até percebeu quais músicas servem melhor para cada momento. Por exemplo, a trilha sonora de Street Fighter II serve para quando ele tem muitos e-mails pra responder.

De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Consumer Research, sons ambientes aumentam a criatividade – e a música de games funciona perfeitamente como um som ambiente mais estimulador. Nós testamos e aprovamos (enquanto escrevo essa nota, estou ouvindo a trilha sonora de Legend of Mana, um RPG incrível da Square – mesma produtora da série Final Fantasy).

Mas onde achar essas trilhas sonoras?
Além do Youtube, que possui várias playlists (mas que são constantemente interrompidas por anúncios, o que pode comprometer o clima das músicas), indicamos os seguintes serviços:

Rainwave – funciona como uma rádio online, que transmite trilhas sonoras de videogames por streaming o tempo todo. Não é possível escolher se você quer ouvir uma música ou outra, mas a seleção é boa. Enquanto testamos, ouvimos músicas de Mario, Sonic e Mega Man.

OC Remix – possui arranjos das trilhas feitas por fãs. Não é apenas um serviço de áudio, também funciona como uma comunidade por apaixonados por músicas de videogames.

8tracks – na busca por termos, é fácil encontrar e combinar as opções “games” e “work” (trabalho) ou “study” (estudo) que geram playlists feitas por outros usuários. É possível favoritar as suas playlists preferidas e até separá-las em pastas como “criatividade”, “trabalho”, “vamos bater as metas”, etc. Recomendamos, de coração, a Chrono Collection (com trilhas de Chrono Cross) e a This will be our final fantasy (com trilhas de – você adivinhou – Final Fantasy).

Via: Revista Galileu


A “maldição” dos games que viraram filmes


Estaria o cinema assim tão distante dos games que toda adaptação de um jogo para o cinema estaria fatalmente destinada ao fracasso e a rejeição dos fãs e admiradores da cultura gamer? A verdade que todos nós já sabemos é que os filmes muitas vezes não são bons e passam longe de retratar a experiência sentida pelo jogador quando ele está no comando. As produções costumam ser decepcionantes e poucos foram os sucessos de bilheteria. Conheça abaixo alguns clássicos fracassos de adaptações de games para o cinema:

mario

“Super Mario Bros.” (1993)

O roteiro bizarro coloca os encanadores do Brooklyn em uma dimensão paralela onde os dinossauros não foram extintos e evoluíram como os seres humanos – WAT?

 

double dragon poster“Double Dragon” (1994)

Tá. Esse aqui até que foi mais ou menos. O enredo é semelhante ao do jogo, se passa em um mundo pós-apocalíptico onde gangues brigam nas ruas em disputas de territórios. O filme passou a ser um relativo sucesso quando foi lançado nas locadoras atraindo a molecada que na década de 90 tinha esse hábito.

 

street“Street Fighter” (1994)

Jean-Claude Van Damme reinava com o cabelinho do Guile e o enredo do filme passou longe do jogo em vários pontos, Chun-Li era uma repórter, E. Honda cinegrafista e Blanka virou um monstro após uma experiência feita por Dhalsim – mas de onde tiraram essa ideia?! Para piorar a cantora Kyle Minogue interpretou a Cammy. Só por Deus.

 

mortal“Mortal Kombat” (1995)

Os cenários, os atores a história e seus personagens não fugiram muito do que foi visto no jogo, até o monstro Goro, um dos chefes finais, aparecia com seus quatro braços no filme. Bem legal.

 

tomb“Tomb Raider” (2001)

Angelina Jolie, sua linda, sua beleza foi o destaque,  as cenas de ação não agradaram muito, embora o filme tenha obtido sucesso comercial. Rolou até uma continuação em 2003, “Tomb Raider: The Cradle of Life”, mas o sucesso não foi o mesmo.

 

resident“Resident Evil” (2002)

Oi Alice, em qual jogo você aparece mesmo? Enfim… O roteiro segue mais ou menos o do jogo exceção da personagem principal, inédita na série. Personagens conhecidos dos fãs como Jill Valentine e Chris Redfield  fazem pequenas participações nos filmes que tiveram quatro sequências: “Resident Evil 2: Apocalipse” (2004), “Resident Evil 3: A Extinção” (2007), “Resident Evil 4: Recomeço” (2010) e “Resident Evil 5: Retribuição” (2012). O filme “Resident Evil 6” que será lançado para 2015.

 

final“Final Fantasy” (2001)

O problema aqui foram os personagens, eles não pareciam ter vida, além de movimentos mais duros do que os heróis dos videogames, falharam em não ter retratado elementos conhecidos da série, como as magias e batalhas.

 

prince“Prince of Persia” (2010)

O filme tinha tudo para ser o melhor filme baseado em games já feito, a expectativa foi alta, mas abusando dos efeitos especiais e com um roteiro reescrito diversas vezes, o filme foi bom mas não bombou. Vai entender.

 

Entre outras produções conhecidas, temos Dwayne “The Rock” Johnson que lutou contra demônios em “Doom: A Porta do Inferno” (2005), Christian Slater que viveu Edward Carnby em “Alone in the Dark: O Despertar do Mal” (2005), o diretor Christophe Gans, responsável por “Terror em Silent Hill” (2006) que utilizou a trilha sonora dos próprios jogos em sua adaptação, o alemão Til Schweiger que interpretou Jack Carver em “Far Cry” (2008), Timothy Olyphant no papel do Assassino 47 em “Hitman” (2008), Mark Walhberg em “Max Payne” (2008) e a canadense Kristin Kreuk como Chun-Li em “Street Fighter: The Legend of Chun-Li” (2009).

Fica nossa dúvida, qual será o erro dos roteiristas, diretores e produtores na adaptação, falta jogar? Falta conhecer e respeitar o enredo dos games? Com tantas produções que erraram em pontos semelhantes, ficamos sem saber o que esperar do futuro das adaptações, apenas torcemos para que os responsáveis pelas próximas produções compreendam a necessidade de se aproximar dos jogos na busca por retratar nas telas a experiência que o jogador tem nos games.


Trilha Sonora: Criando momentos épicos e inesquecíveis!


O que seria de Donkey Kong Country sem as músicas de David Wise, ou Chrono trigger sem Yasunori Mitsuda e sem falar em Akira Yamaoka em cargo de Silent Hill?

Akira+Yamaoka

Akira Yamaoka

David+Wise

David Wise

Quando se trata de trilha sonora e jogos, nós estamos falando das músicas que irão acompanhar toda a trajetória (ou em pontos chaves) que este irá nos oferecer. 
Durante toda a campanha que compõe o jogo, os efeitos e trilha sonora tem a função de criar um envolvimento maior com a história e com os momentos dentro do jogo. Através dela, juntamente aos outros fatores que estão inclusos durante a jogatina, a trilha sonora é uma parte de extrema importância na criação de uma “Experiência Única, como já foi tratado aqui em outra postagem.

Ocarina-of-Time-1_2

Há jogos que utilizam de suas próprias composições (Legend Of Zelda, Super Mario Bros, Sonic The Hedgehog, Shadow of The Colossus) e outros que utilizam de músicas já estabelecidas (Grand Theft Auto, Need For Speed, Guitar Hero).

Guitar-GH3-hammeron

Vale ressaltar que a escolha apropriada destas músicas é de crédito da empresa responsável, pois tais músicas bem escolhidas serão memoráveis para os jogadores e para a franquia, não sendo necessariamente preciso que sejam músicas de composições exclusivas para o título para que haja um aproveitamento concreto.

Mais uma prova da importância da utilização da música nos jogos é a Video Games Live. Criado e produzido por Tommy Tallarico e Jack Wall, trata-se de concertos que homenageiam as grandes trilha sonoras que compõe os mais diversos títulos do mundo dos games, onde é feito com uma grande estrutura, onde há apresentações no Brasil e no mundo. Abaixo irei colocar um vídeo onde é possível conferir um pouco das apresentações e o site para quem quiser conhecer mais.

foto004

A trilha sonora não é apenas só mais um simples elemento que compõe os jogos (como foi citado acima) e isso é comprovado desde os primeiros títulos, onde suas músicas, hoje em dia, são parte dos estímulos nostálgicos de jogadores de gerações anteriores e até mesmo atual. Essas trilhas sonoras são tão importantes que é possível perceber músicas de décadas atrás sendo utilizados até hoje em dia em aberturas de videos, podcasts, dentre outros. Segue o link do episódio de um podcast do 99vidas que se apropria desse sentimento nostálgico e há uma série de episódios dedicado às trilhas sonoras. Sugiro também que ouçam os outros episódios, uma forte recomendação pra quem gosta de games e nostalgia.

Em síntese, há incontáveis jogos e trilhas que não foram citados aqui (até porque não seria possível), mas que marcaram gerações e vidas, então sintam-se a vontade para contribuir nos comentários e discutirmos mais sobre as trilhas sonoras, seus respectivos títulos e sua importância na indústria dos games.

Não se esqueçam de nos dizer: Qual trilha sonora marcou a sua vida?

Saiba mais:
www.videogameslive.com.br

www.99vidas.com.br