Marketing



O Big Data entrou no Jogo! Como os Videogames se tornaram o maior desafio do Big Data


Pessoal, hoje trago para vocês o assunto “Big Data nos Games”, algo que todos nós  desenvolvedores,  jogadores e publishers iremos ouvir muito daqui para frente.

bd1Sabemos que o mercado de entretenimento em games já movimenta bilhões de dólares anualmente e a cada ano esse valor só aumenta. Sendo assim, esta  indústria tão forte e tecnológica não poderia ficar de fora da onda do Big Data. Considere o seguinte: o mercado mundial de videogames estava no caminho certo para crescer por um 9.4 por cento enorme em um único ano-de US $ 83,6 bilhões em 2014 para US $ 91,5 bilhões em 2015. Nesse ritmo, as receitas globais atingirão US $ 107 bilhões em 2017. Com este imenso potencial de valorização, os melhores jogadores do setor continuamente procuram novas maneiras de aproveitar a inovação tecnológica que pode ajudar a capturar maiores porções de quotas de mercado.

Grande parte dos investimentos no setor de Jogos Digitais são de empresas norte-americanas e asiáticas, que também representam o maior mercado de público consumidor de games. Apesar de ainda não podemos nos compararmos com os EUA, o mercado brasileiro vem crescendo muito: o faturamento já ultrapassa a casa de 2 bilhões de dólares por ano; além disso, apenas entre 2009 e 2015, houve um crescimento de 800%.

Os preciosos dados no mercado de games

Mas, e o tal do Big Data? São mais de 3 bilhões de jogadores no mundo, que contribuem para fazer do mundo virtual uma fonte real de dados para os desenvolvedores e demais empresas do setor. Ai está a cereja do bolo amigo leitor: Os nossos dados que ficam online são uma preciosidade, e a função do Big Data é minerar e organizar todos esses dados para usá-los a favor do marketing de futuros jogos.

Apenas a Eletronic Arts (EA), que conta com mais de 300 milhões de usuários ativos, gera mais que 50 terabytes de dados diariamente. Imagine somando isso com outras empresas como Riot, Nintendo, Blizzard entre outras…

Meios de recomendação e indicação de Games

bdAplicação muito comum em e-commerce, o uso de sistemas de recomendação também é uma realidade comum no mercado de venda de jogos. Da mesma forma que o e-commerce (loja virtual) utiliza Big Data para recomendar produtos aos usuários, o mercado de games utiliza esse sistema para recomendar produtos virtuais aos jogadores, levando em consideração o comportamento de gamers com perfil semelhante, o nível do jogador e outras variáveis que influenciam a compra. Esses perfis são mapeados, analisados por sistemas e profissionais com foto em Big Data.

Como exemplo a própria avaliação de um novo jogo, um Demo por exemplo onde o usuário pode ser usado para otimizar o processo de propaganda por meio de exposição de anúncios ao jogador. Com base nessas avaliações, desenvolvedores conseguem traçar um perfil do jogador e sugerir jogos com maior probabilidade de aceitação de mercado.

Melhorando as experiências dos jogadores

As empresas e estúdios independentes de jogos sabem que para aumentar o retorno financeiro e conseguir se manterem em um mercado tão competitivo é essencial conseguirem encantar os gamers. Por isso, contam com os recursos do Big Data.  Os gamers geram uma massiva quantidade de dados ao jogarem. Os dados são gerados em diferentes formatos e por meio das mais diversas modalidades de jogos: jogos multi-player, jogos do Facebook, jogos off-line etc.

A forma como o jogador interage com o game, por quanto tempo ele fica jogando, quando e com quem os gamers jogam, quanto gastam com produtos virtuais, dentre outros tópicos… Tudo isso são dados mapeados pelo Big Data e são utilizados para melhorar a experiência a partir da adaptação de jogos conforme o perfil do jogador.

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Empresas e desenvolvedores de diferentes consoles ou dispositivos utilizam dados dos jogadores fornecidos pelo Big Data para avaliarem a experiência em cada um dos consoles, a fim de identificar possíveis melhorias no produto.  Além disso, esses dados são usados para aumentar o engajamento do usuário com o jogo e mesmo para evitar o abandono, fortalecendo o marketing do game e da marca que o produziu.

Como exemplo posso citar algo como, se muitos jogadores falham em determinada fase do jogo, isso é alterado e corrigido para evitar que o jogador desista e o game não se torne um fracasso. Essas informação são mapeadas e tratadas pela equipe de Big Data do game. Então agora vocês já sabem porque o Big Data entrou no mercado de Jogos Digitais para nos ajudar a ter cada vez mais produtos fantásticos e uma ótima experiência com os nossos usuários.

Obrigado pela leitura e quaisquer dúvidas é só nos enviar seu comentário! Abraços e até breve! 


Overwolf, plataforma gratuita de aplicativos in game, chega ao país com conteúdo para o público brasileiro


Overwolf chega ao Brasil para tornar mais fácil a vida de jogadores, streamers, casters e youtubers que usam aplicativos variados enquanto jogam ou transmitem partidas. A plataforma conta com o apoio da Level Up, responsável pelo marketing de Overwolf no país, e tem como intuito principal permitir que os jogadores acessem e usem outros softwares durante a jogatina sem interromper, desligar ou interferir no game. Overwolf é gratuito, já está disponível para download e reúne em um único lugar programas para desempenhar inúmeras tarefas, como pesquisar, consultar estatísticas do jogo, acessar wikis, observar contadores, gravar replays, ouvir música, conversar com amigos e acessar o Facebook.

Com suporte da Level Up, que cuidará do marketing de Overwolf no Brasil, plataforma permite integração com mais de 800 games, como League of Legends, Counter Strike: Global Offensive e Hearthstone; Usuários podem acessar e usar diversos aplicativos sem interromper suas partidas

overwolf_1xPara o início das atividades de Overwolf no Brasil, a plataforma foi traduzida para o português e a partir de agora terá ações exclusivas para o público brasileiro, como as parcerias com os youtubers JosiGamer e Gordox, que participarão de eventos e darão dicas sobre os aplicativos disponíveis em Overwolf. Atualmente, são mais de 800 jogos integrados com a plataforma, que recebe atualizações diárias e é uma das poucas aceitas em campeonatos de e-Sports, já que não modifica as engines dos games, mas se adapta a elas, eliminando a possibilidade de trapaças.

Décio Penna, Gerente de produtos do Overwolf
“O Overwolf é uma ferramenta que auxilia todo tipo de jogador, desde aquele que só quer se divertir com os amigos conversando durante as partidas sem pausar o game até os que querem compartilhar os melhores momentos no seu canal do YouTube. Já temos parcerias a nível global com empresas como Team Speak e NVIDIA, além de times profissionais de League of Legends e CS:Go. Agora teremos uma atuação mais voltada para o mercado brasileiro, com ações locais e uma relação bem próxima com a comunidade de usuários”.

unnamedNovas aplicações

Além de uma série de aplicativos para se comunicar, analisar desempenho e buscar informações sobre os jogos, o Overwolf recebeu recentemente algumas atualizações que farão grande diferença para quem pretende capturar e compartilhar momentos de suas partidas com os amigos e a comunidade de jogadores. Entre as novidades estão:

Replay Hud – Aplicativo em que os usuários conseguem gravar e assistir os replays de suas melhores jogadas mesmo durante a partida, ideal para analisar estratégias e compartilhar com outros gamers.

Game Session Summary – Programa que cria um compilado em vídeo dos melhores momentos das partidas e as salva para o jogador. Também tem uma função que produz um relatório com o número de ações realizadas pelo jogador por minuto, os botões que foram mais utilizados e o número de cliques.

Lol Wiz e Cs:Go Stats – aplicativos especiais para League of Legends e Counter Strike: Global Offensive, apresentam as estatísticas dos jogadores, permitindo uma análise mais precisa dos erros e acertos.

Overwolf já ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários em todo mundo e está disponível em dez idiomas. Para baixar gratuitamente, clique aqui.


Ubisoft segue liderando as vendas do ano de acordo com relatórios da NPD e GfK


De acordo com o mais recente relatório mensal de vendas produzido pela empresa de pesquisas de mercado NPD Group América do Norte e com os relatórios acumulados de 2016 da GfK Europa e NPD Austrália, a Ubisoft segue em primeiro lugar no ranking de vendas do ano entre todas as publishers de videogames. Agosto é o sexto mês consecutivo que a Ubisoft se mantém na liderança dos mercados dos Estados Unidos, Canadá, Europa e Austrália. O market share da empresa na Europa e Austrália até esse momento do ano é de 14,9% – segundo a GfK e NPD. Já nos EUA e Canadá, pelos números da NPD Group, é de 16% e 13%, respectivamente.

ubisoft-market-share-marketing-gamesAs contínuas atualizações de Tom Clancy’s The Division, que é o título mais vendido neste ano até o momento, Tom Clancy’s Rainbow Six Siege, que está entre os dez mais vendidos de agosto, e Far Cry Primal, um dos dez mais vendidos do ano, ajudaram a Ubisoft a se manter em primeiro lugar. Os resultados refletem a estratégia da Ubisoft de criar jogos com muito conteúdo inédito após o lançamento, além de serviços exclusivos e suporte diferenciado à comunidade de jogadores.

Rainbow Six Siege continua atraindo jogadores e registrou um crescimento de aproximadamente 40% de usuários ativos desde o lançamento de sua última atualização, Skull Rain, ambientada no Rio de Janeiro. Além disso, ainda esse ano Tom Clancy’s The Division receberá novas expansões e a Ubisoft lançará os jogos Just Dance 2017, em 25 de outubro, e Watch_Dogs 2, em 15 de novembro. No início de 2017 serão lançados For Honor, Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands e South Park: A Fenda que Abunda Força.


Jogos Digitais – Desenvolvendo e Comercializando


Olá pessoal! Hoje vamos falar um pouco sobre como desenvolver e gerenciar  o processo de criação do seu game até comercializá-lo. Sendo um desenvolvedor indie de games, certamente você irá precisar realizar funções como: negociação com profissionais freelancers, análise de risco do seu projeto e até marketing, além de outras coisas. Essas atividades são bem comuns para os empreendedores em geral,  apesar de pouco exploradas por desenvolvedores independentes de jogos, porém possuem um papel importante para o desenvolvimento do seu projeto.

Se tratando de Marketing, em especial, é altamente negligenciado pela grande maioria dos desenvolvedores de jogos independentes, resultando se em sub-monetização de seus jogos e, em muitos casos, o fracasso completo do projeto. Existem no mercado vários profissionais incríveis no mercado de desenvolvimento de games que não conseguem uma boa renda por desconhecerem alguns princípios com os quais os empreendedores em geral estão bastante acostumados a lidar.

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O caminho das pedras

De início, nada de jogos muito  conceituais, para aumentar as chances de sucesso o ideal é produzir um tipo de jogo que as pessoas já estão familiarizadas com seu estilo. Depois você poderá  ir criando novos recursos inovadores. Então de início, produzir algo com familiaridade é tudo.

Outra característica importante para o seu game ser viciante é o chamado fator REPLAY. Esse fator quantifica o quanto divertido é jogar o seu jogo várias vezes. Por exemplo, podemos dizer que Xadrez é um jogo com fator de replay altíssimo, já que ninguém enjoa de jogar após apenas algumas partidas.  Essa mesma característica serve para os games mais avançados principalmente os online como os MOBAS.

Com o mercado de desenvolvimento de jogos DIGITAIS em plena expansão mundial, não é tarefa nada difícil conseguir bons profissionais para desenvolver jogos digitais através de contratos. Uma excelente opção para minimizar os gastos, é comprar pacotes conhecidos como “starter kits“: pacotes com scripts, áudios, texturas e etc, onde as funcionalidades básicas do jogo já estão implementadas.  Caso tenha uma equipe no seu projeto, é importante frisar que cada membro possui um papel vital para a realização do seu game com sucesso!

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E onde os jogos podem serem comercializados?

Em minhas palestras e em  sala de aula, essa é uma pergunta que eu recebo bastante Atualmente existem várias lojas digitais onde jogos independentes podem ser comercializados, e não precisa nem ter empresa aberta para assinar o contrato de comercialização de jogos através dessas lojas. As chamadas Publishers são empresas focadas em publicar o seu game para o público segmentando, seja por meio de mídia online, impressa ou digital.

Não poderia deixar de citar também as lojas de Apps online, onde temos: Apple Store as lojas de App para celulares e tablets Android que é a Play Store, a Windows phone store, a Windows Store e a Ubuntu Store. Todas essas places (lojas) possuem canais específicos para podermos fazer a publicação e venda dos nossos games por elas.
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Então caro leitor/gamer, é possível sim empreender no mercado de jogos digitais, mesmo quem não sabe como desenvolvê-los e divulgá-los. É um mercado em amplo crescimento no Brasil e no mundo e, portanto, vale a pena ficar atento as possibilidades deste grande mercado.

Grande abraço e até breve!

 


Soluções gamificadas em empresas ajudam a aumentar o interesse, comprometimento, performance e muito mais


Dados apontam que dentro das empresas, cerca de 70% dos grandes executivos fazem pausas para jogar e que 33% consideram ser o passatempo preferido. Tendo isso em vista, a Affero Lab, empresa líder no segmento de educação corporativa, utiliza com frequência as soluções gamificadas para o desenvolvimento de programas de treinamento. A estratégia utiliza a criação de jogos como uma ferramenta de aprendizagem com grande potencial de motivar, engajar e inspirar os colaboradores das empresas.

Empresas estão utilizando a gamificação para desenvolver colaboradores, aumentando o interesse, comprometimento, performance, retenção de aprendizado e a criatividade!

tipos-dejogadores-soluções-gamificadas-marketing-gamesSegundo Richard Bartle, referência no segmento, há quatro perfis de jogadores: os conquistadores, estão interessados em se destacar, são orgulhosos de seu status e de como alcançaram os níveis dentro do jogo rapidamente; os exploradores, estão à procura de descobrir o máximo possível sobre o jogo, são curiosos e querem entender o porquê e como cumprir um desafio proposto; os socializadores, querem interagir com os outros jogadores e o jogo é apenas um pano de fundo para se relacionarem e os assassinos, gostam de se impor, mostrar superioridade e de causar ansiedade nos demais jogadores.

conrado-schlochauer-soluções-gamificadas-marketing-games-Affero-LabConrado Schlochauer, diretor da Affero Lab
Antes de se aplicar soluções gamificadas em um programa de T&D (Treinamento e Desenvolvimento) é preciso ter clareza dos resultados de negócio que se pretende atingir e gerenciar o andamento do jogo, fazendo adequações necessárias nesse percurso. Além de determinar o perfil dos participantes é essencial usar a combinação certa de motivadores intrínsecos, que estão relacionados aos interesses e desejos e em que a recompensa é a realização da atividade em si, e extrínsecos, que vem de fora e é inspirada por elementos do jogo como as premiações. 


Guia Prático de publicação de jogos para Android. Terminou seu primeiro jogo? Saiba como publicá-lo!


Você acaba de terminar seu primeiro projeto de jogo, voltado ao mercado mobile (celulares e tablets), mas não tem ideia de como o disponibilizar para download e ter a possibilidade de gerar renda com seu trabalho? Este guia prático vai te ajudar a concretizar a última etapa do seu planejamento (espero que você tenha feito um), e de fato colocar seu jogo à prova no mercado, se é claro, você não optar por terceirizar esse passo através de uma Publisher, mas vamos admitir aqui, que você é um novato desenvolvedor indie e que precisa “se virar “sozinho, ou com sua pequena equipe.

As plataformas:

Primeiro de tudo, determine com quais plataformas vai trabalhar, existem várias vitrines ou lojas virtuais nas quais você pode disponibilizar seu jogo, porém aqui, vamos nos voltar à Google Play (Android), que conta hoje com o maior número de downloads entre todas disponíveis.

Veja abaixo o passo a passo do que fazer para ter acesso a ela:

Google Play (Android):

  1. Ter o seu jogo em formato APK.
  2. Criar uma conta Google.
  3. Pagar a Taxa de inscrição.
  4. Preencher o formulário de publicação.

Nos baseando nos passos acima, vamos destrinchar agora todo o processo.

Estando com o seu “apk” preparado e após ter criado um conta Google simples (aquela mesma usada para acessar o Gmail ou Google Drive), entre no link https://play.google.com/apps/publish/signup/, assim você estará no Google Play Developer Console, faça o login com essa conta.

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Imagem: Login do Google Play Developer Console

Leia o contrato de inscrição do Google Play Developer Program (nada de deixar para lá esse contrato), e tenha em mãos um cartão de crédito internacional com o limite equivalente a US$25,00 (vinte e cinco dólares) disponível.  Esse é o valor cobrado pelo Google para disponibilizar sua plataforma para downloads, atente-se que essa taxa é cobrada apenas uma vez e é vitalícia, nada mais é cobrado adicionalmente (exceto porcentagens referente a venda dos jogos/aplicativos ou compras dentro dos mesmos).

Para ter seu app/game publicado no Android você não vai encontrar grande dificuldade nem burocracia (quando comparado ao seu principal concorrente a App Store), todo o processo é bem simplificado , e consistem em preencher um formulário com os dados do jogo, tais como: Título, ícone, descrição, categoria, público alvo e faixa etária,  além das screenshots das versões para celular e tablets separadamente, tudo preenchido só precisará revisar tudo e enviar o apk, upando ele como se enviasse um arquivo qualquer a um serviço de armazenamento na nuvem.

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Imagens: Preenchendo os dados do jogo para publicação.

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Imagens: Preenchendo os dados do jogo para publicação.

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Imagem: Enviando o APK.

Os servidores irão processar o recebimento, e dentro de algumas horas seu jogo estará disponível para download, note que a expansão do arquivo é periódica e que dependendo da área escolhida para distribuição (que por padrão é mundial), pode demorar para que algumas contas ou pessoas consigam visualizar/baixar, mas esse processo não deve passar de 24h para ser concluído.

O mais legal de trabalhar com uma vitrine como a Google Play são os dados gerados que ajudarão você ou sua equipe de marketing a traçar estratégias para potencializar sua dominação de mercado, ainda mais porque existe dentro do console uma ferramenta automática que gera dicas de otimização para aquele app/jogo especifico, tal como: traduzir a descrição para o mandarim caso você tenha muitas visitas ou visualização na página do aplicativo.

Concluído o tutorial acima você já pode distribuir o link e fazer aquela velha e boa divulgação, e cruzar os dedos para seu jogo se tornar um sucesso e gerar muitos “ouros” que vão tornar sua jornada como desenvolvedor mais gratificante e cheia de achievements. Em breve trarei também um tutorial sobre a publicação na App Store (iOS), esse bem mais complexo e cheio de passos! Até a próxima!


Universo Gamer e Geek seguem crescendo em plataformas de financiamento coletivo no Brasil


Sabemos que eventos como a Comic Con e a Brasil Game Show atraem milhares de pessoas e movimentam todo esse setor, mas a essência do mercado ainda está nos pequenos empreendedores, que criam jogos, quadrinhos, produtos e que literalmente alimentam sua base de fãs.

Mas se os investimentos e patrocínios já estão com as grandes empresas, como os pequenos criadores conseguem colocar seus projetos em prática?

Kickante.com.br (original) - SiteÉ nesse ponto que entra o financiamento coletivo – Plataformas como a brasileira Kickante vem oferecendo uma forma democrática e praticamente sem riscos para esses empreendedores criarem suas campanhas e arrecadarem a quantia necessária para tirar os projetos do papel. O setor vem investindo tanto no financiamento coletivo, que os dados da Kickante comprovam isso: Em 2015, a categoria Games arrecadou R$677.978,39, e a categoria Quadrinhos R$36.154,61.

Também em 2015, somando as campanhas de games e quadrinhos, foram quase 300 lançadas no período. Se olharmos do ponto de vista dos criadores e empreendedores menores, que buscam investimento para seus produtos/serviços, os números são positivos e relevantes – e mostram como o CF vem mudando esse cenário.

Confiram abaixo, algumas campanhas, lançadas pela Kickante que obtiveram ótimos resultados:

Caçadores da Galaxia
Runicards: Dungeons
Space Cantina Board Game
Heróis & Monstros Cardgame Cooperativo
Aú o Capoeirista e o Fantasma do Farol


Prós e contras no desenvolvimento de apps para Android, iOS e Windows Phone


Desenvolver um aplicativo compatível com cada sistema operacional pode ser demorado, mesmo com as melhores ferramentas de desenvolvimento de apps do mercado. Os desenvolvedores de aplicativos iniciantes podem não ter o tempo para otimizar o seu projeto para cada OS e ao mesmo tempo se ater cuidadosamente a todas as tendências, então cabe a importante decisão sobre qual sistema operacional móvel seria o mais adequado para começar a desenvolver.

Cada um dos 3 principais sistemas operacionais, Android, iOS e Windows Phone tem suas vantagens e desvantagens. Vamos dar uma olhada mais de perto:

androidAndroid
Prós:
-Suporte à linguagem Java
-Plataforma de código aberto que permite utilizar ferramentas de terceiros para otimizar os seus apps.
-Acesso ao código-fonte, o que fácilita a integração de aplicativos para o ecossistema Android.
-Maior quota de mercado no mundo na indústria de móveis (+ de 80% dos usuários de smartphones).
-Os mercados emergentes, como a Índia, China, Brasil e África estão adotando os telefones Android mais acessíveis.
-O algoritmo de busca do Google direciona facilmente os usuários para os melhores aplicativos.
-Aplicativos Android são baixados em maior número e freqüência, em comparação com outros sistemas.
-Para publicar no ecossistema Android, os desenvolvedores tem apenas que pagar uma taxa única de US$25.

Contras:
-A natureza de código aberto do Android também permite que uma grande quantidade de malwares.
-Altíssima taxa de fragmentação da indústria por conta do grande número de desenvolvedores.
-Nem todos os usuários do Android estão usando os mesmos telefones ou as mesmas versões do sistema operacional, o que dificulta a otimização do app.
-Receita menor em comparação ao iOS.

SilhouetteiOS
Prós:
-Suporte à linguagem de programação Objective-C, de fácil compreensão para programadores C e C++
-Linguagem Swift da Apple, fácil de aprender e se popularizando rapidamente.
-Sistema operacional fechado, o que faz com que seja muito mais seguro, menos propenso a malwares e fácilita a otimização para vários telefones e versões de SO já que a maioria dos parâmetros são padronizados.
-Usuários mais dispostos a gastar dinheiro do que os usuários de outros SO.
-Lealdade de usuários mundialmente reconhecida.
-Volume de Downloads em crescimento no importante mercado Chinês.

Contras:
-O ecossistema fechado desencoraja o uso de ferramentas de terceiros para a otimização de apps.
-A publicação na App Store custa U$$100 e além disso requer um processo de avaliação rigoroso, que pode levar um mais tempo até a aprovação, em comparação com os outros SO.
-A participação no mercado fora dos Estados Unidos e da Europa é lento.

windows blueWindows Phone
Prós:
-O Windows é uma plataforma extremamente familiar para a maioria dos desenvolvedores.
-Os Devices compatíveis tem uma base de usuários crescente, especialmente na Europa Ocidental e em mercados emergentes.
-Windows oferece uma série de ferramentas e recursos como incentivos a desenvolvedores.
-Menor competição na App Store.

Contras:
-O Marketshare do Windows Phone está em um distante terceiro lugar atrás do Android e iOS, e seu crescimento é quase zero em todo o mundo, o que torna seu futuro incerto.

Resumindo:
O Android é um sistema operacional que cresce sem parar, mas é um tanto difícil de rentabilizar. O iOS ajuda os desenvolvedores a ganhar mais com os seus apps, mas não permite muita liberdade no desenvolvimento de apps e tem uma base de usuários menor que o Android. O Windows é uma alternativa viável por conta da baixíssima concorrência, mas o futuro do Windows Phone é uma dúvida para desenvolvedores e consumidores.


A relação entre o Iron Maiden e os Games


Não é nenhuma novidade que artistas, atletas e afins tentam ganhar novos fãs utilizando as ferramentas da atualidade. Hoje, podemos dizer que essas ferramentas são as mídias sociais e os jogos. No caso da banda de Hevy Metal, Iron Maiden, seu relacionamento com o mundo dos jogos não é nenhuma novidade e desde o dia 5 de Julho esta disponível para os aparelhos Apple e Android, a sua mais nova investida nesse mundo: “Iron Maiden: Legacy Of The Best“.

Com mencionei, essa não é a primeira vez que o Iron se relaciona com os games, seja para atrair novos adeptos, seja para ficar atualizado com o seu público. Na verdade, a sua estreia no mundo virtual, aconteceu em 1999 com o jogo, para a plataforma PC, Iron Maiden: Ed Hunter. A internet era uma novidade na época e a estratégia por trás do jogo era atrair os jovens por meio de uma votação para a escolha das 20 melhores músicas da banda. Lembro que alguns dos meus parentes queriam saber como votar, perguntavam coisas do tipo: “o que é isso de home page?” e “(…) em qual revista saiu isso?”.

IM_DW7 anos depois, para divulgar o lançamento do álbum “A Matter of Life and Death”, mais uma vez o Iron se aventurou no mundo dos jogos. Desta vez a estratégia utilizada foi um jogo de plataforma em 2D com o tema do single “Different World”. O conteúdo do jogo era simples no estilo Contra do NES, infelizmente, o jogo não está mais online. Entretanto foi possível perceber algumas características de gameficação nele, como por exemplo compartilhar a sua pontuação com os outros jogadores e verificar a sua posição em um rank.

Neste ano de 2016 tivemos três ações do Iron com relação aos games para a divulgação do álbum “The Book of Souls”. A primeira foi o lançamento do clipe “Speed Of Light” que é uma clássica homenagem aos vídeo-games. Ao longo dos seus mais de 5 minutos, o mascote da banda, Eddie, enfrenta vilões em cenários de games que vão desde os 8 bits até jogos em primeira pessoa com gráficos mais realista. A segunda ação foi, assim como aconteceu com Different World, foi lançamento do jogo Speed Of Light que esta disponível nesse link. A terceira e última ação, foi mencionada no começo do texto: o lançamento do jogo Iron Maiden: The Legacy of The Beast.

IM_LoBDe todos os jogos mencionados, não tem como não negar que Legacy of the Beast é o mais ambicioso. Ele é um clássico RPG com batalhas em turno, cuja história esta diretamente relacionada a elementos da banda, como personagens, músicas etc. Com relação a campanha de marketing do jogo, a maior parte foi feita no canal oficial da banda no Youtube. Nos vídeos divulgados nos foi apresentado a equipe por trás do jogo, as etapas da produção, explicações de como seria o jogo, por fim o teaser e o lançamento.

Pois bem, a saga do Iron começou em 1999 e até hoje esta relação esta ativa. Legacy of the Beast é um jogo interessante, tem os seus defeitos, mas serve como um bom passatempo.


Run Gringo Run! Game brinca com todos os clichés que a “Cidade Maravilhosa” tem para oferecer!


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Nosso famoso estereótipo do “Gringo”

Run Gringo Run foi desenvolvido pela Orla Interactive, um grupo formado por três brasileiros que visam criar jogos mobile com elementos regionais do Brasil, porém de apelo global. Em época de olimpíadas, o game foi destaque em sites como, Washington Post e The Independent, no jogo é possível notar muitos estereótipos que todos nós conhecemos, porém sempre de maneira cômica e divertida.

A chamada do game diz: Se você imaginou que o Gringo teria as férias dos sonhos, assistindo as Olimpíadas 2016 tranquilamente, enganou-se.

No game você deve ajudar o Gringo a fugir dos bandidos, salte obstáculos, desvie de obras inacabadas e pessoas no caminho, suba em favelas e atravesse túneis. Tudo isso em um ritmo vibrante e um cenário praiano paradisíaco.

Em Run Gringo Run você controla seus movimentos correndo, utilizando um longboard ou nas alturas com um parapente são algumas opções eletrizantes no seu caminho para elevar sua pontuação, coletando águas de cocos para adquirir diversos power ups ou customizar o seu Gringo!

Disponível gratuitamente para Android, Run Gringo Run chega não com intenção de ofender ninguém, e sim de conscientizar e mostrar os problemas do Brasil de um modo divertido e engraçado fazendo com que você se identifique e viva aventuras que só nós brasileiros conhecemos!