Author Marcus Imaizumi

Atua há mais de 15 anos no mercado de Games online no Brasil em empresas como Yahoo!, Stardoll, Habbo e Innogames, consultor especialista em desenvolvimento de negócios atendendo empresas estrangeiras e nacionais de todos os portes. Seu mais recente projeto Escola Brasileira de Games oferece cursos de gestão de negócios em games para desenvolvedores e empreendedores do setor.


Prós e contras no desenvolvimento de apps para Android, iOS e Windows Phone


Desenvolver um aplicativo compatível com cada sistema operacional pode ser demorado, mesmo com as melhores ferramentas de desenvolvimento de apps do mercado. Os desenvolvedores de aplicativos iniciantes podem não ter o tempo para otimizar o seu projeto para cada OS e ao mesmo tempo se ater cuidadosamente a todas as tendências, então cabe a importante decisão sobre qual sistema operacional móvel seria o mais adequado para começar a desenvolver.

Cada um dos 3 principais sistemas operacionais, Android, iOS e Windows Phone tem suas vantagens e desvantagens. Vamos dar uma olhada mais de perto:

androidAndroid
Prós:
-Suporte à linguagem Java
-Plataforma de código aberto que permite utilizar ferramentas de terceiros para otimizar os seus apps.
-Acesso ao código-fonte, o que fácilita a integração de aplicativos para o ecossistema Android.
-Maior quota de mercado no mundo na indústria de móveis (+ de 80% dos usuários de smartphones).
-Os mercados emergentes, como a Índia, China, Brasil e África estão adotando os telefones Android mais acessíveis.
-O algoritmo de busca do Google direciona facilmente os usuários para os melhores aplicativos.
-Aplicativos Android são baixados em maior número e freqüência, em comparação com outros sistemas.
-Para publicar no ecossistema Android, os desenvolvedores tem apenas que pagar uma taxa única de US$25.

Contras:
-A natureza de código aberto do Android também permite que uma grande quantidade de malwares.
-Altíssima taxa de fragmentação da indústria por conta do grande número de desenvolvedores.
-Nem todos os usuários do Android estão usando os mesmos telefones ou as mesmas versões do sistema operacional, o que dificulta a otimização do app.
-Receita menor em comparação ao iOS.

SilhouetteiOS
Prós:
-Suporte à linguagem de programação Objective-C, de fácil compreensão para programadores C e C++
-Linguagem Swift da Apple, fácil de aprender e se popularizando rapidamente.
-Sistema operacional fechado, o que faz com que seja muito mais seguro, menos propenso a malwares e fácilita a otimização para vários telefones e versões de SO já que a maioria dos parâmetros são padronizados.
-Usuários mais dispostos a gastar dinheiro do que os usuários de outros SO.
-Lealdade de usuários mundialmente reconhecida.
-Volume de Downloads em crescimento no importante mercado Chinês.

Contras:
-O ecossistema fechado desencoraja o uso de ferramentas de terceiros para a otimização de apps.
-A publicação na App Store custa U$$100 e além disso requer um processo de avaliação rigoroso, que pode levar um mais tempo até a aprovação, em comparação com os outros SO.
-A participação no mercado fora dos Estados Unidos e da Europa é lento.

windows blueWindows Phone
Prós:
-O Windows é uma plataforma extremamente familiar para a maioria dos desenvolvedores.
-Os Devices compatíveis tem uma base de usuários crescente, especialmente na Europa Ocidental e em mercados emergentes.
-Windows oferece uma série de ferramentas e recursos como incentivos a desenvolvedores.
-Menor competição na App Store.

Contras:
-O Marketshare do Windows Phone está em um distante terceiro lugar atrás do Android e iOS, e seu crescimento é quase zero em todo o mundo, o que torna seu futuro incerto.

Resumindo:
O Android é um sistema operacional que cresce sem parar, mas é um tanto difícil de rentabilizar. O iOS ajuda os desenvolvedores a ganhar mais com os seus apps, mas não permite muita liberdade no desenvolvimento de apps e tem uma base de usuários menor que o Android. O Windows é uma alternativa viável por conta da baixíssima concorrência, mas o futuro do Windows Phone é uma dúvida para desenvolvedores e consumidores.


10 Regras para se ter sucesso no Mercado de Games


Nesta matéria você vai conferir as 10 regras para se ter sucesso no mercado de games, porém são infinitas as discussões sobre as dificuldades em se conquistar uma boa audiência e retorno financeiro no mercado de games. O tom é sempre meio paradoxal já que pesquisas no mundo inteiro apontam que o mercado de games é um dos mais atrativos em termos de crescimento do número de consumidores e oportunidades de negócio. Os maiores desafios para a indústria de games atual, seja para o mercado “indie” como para o mercado “AAA”, são os mesmos: visibilidade e monetização.

10-regras-mercado-destaque-marketing-gamesO desafio em relação à visibilidade refere-se à dificuldade de se promover um novo jogo já que os canais de promoção e distribuição estão cada vez mais abarrotados de jogos concorrentes. Ou seja, além da dificuldade de conseguir listar seu jogo dentro de alguma categoria do Steam, da AppStore ou do GooglePlay, é difícil ser encontrado ou ter destaque lá dentro, dentre milhares de jogos parecidos disputando a atenção e interesse das mesmas pessoas.

Já o desafio da monetização refere-se à dificuldade de fazer com que as pessoas, além de instalarem ou acessarem seu jogo, paguem por ele ou por partes dele. Aqui vale a pena também mencionar a dificuldade em se gerar dinheiro com publicidade, já que ganhar dinheiro com ela significa, no mínimo, que seu jogo é muito acessado e gera impressões de anúncios suficientes, normalmente na casa dos milhões de impressões.

“E como solucionar esses dois problemas? Simples! Basta entender e dominar todas as demais disciplinas de desenvolvimento e gestão de negócios em games! Brincadeiras à parte, a resposta é essa mesma, infelizmente.”

As 10 Regras são: 
Para conseguir que seu jogo tenha visibilidade, é preciso:

10-regras-mercado-visibilidade-marketing-games1) Entender seu mercado-alvo, através de pesquisas. Quem são os jogadores, onde moram, o que fazem, do que gostam, do que não gostam…

2) Saber quais canais de marketing utilizar para cada público-alvo e como “conversar” com eles.

3) Apresentar um jogo inovador, divertido e viciante, através de um site bem elaborado, páginas de descrição claras com muitas imagens e de preferência vídeos também.

4) Entender de uma vez por todas que pagar ou investir em anúncio pagos não é coisa de capitalistas-ambiciosos-que-querem-tomar-seu-dinheiro. É comprovado por A mais B que campanhas pagas do tipo links patrocinados e campanhas de mídia de performance, quando bem aplicadas, geram sim muito retorno, já que para cada R$1,00 bem investido, é possível gerar R$ 2,00 (ou mais) em faturamento.

5) Saber usar inteligentemente (e não fazer spam) as mídias sócias e a presença online.

Para conseguir uma boa monetização, é necessário:

6) De novo, entender seu mercado-alvo: que meio de pagamento utilizam mais, quanto costumam gastar por mês com jogos, que tipos de jogos os fazem gastar algum dinheiro e quais os tipos que só jogam se forem gratuitos…

10-regras-mercado-monetização-marketing-games7) Saber identificar e negociar com as empresas de meios de pagamento mais adequados para seu jogo e entender o racional do fluxo financeiro até a grana cair no seu bolso. Se você acha que se seu jogo está sendo vendido por R$10,00 e sendo assim, terá R$ 10,00 no bolso, após a venda de uma cópia, você não sabe nada… Inocente!

8) Saber integrar as páginas de pagamento no contexto do seu jogo, para que o processo de compra seja parte da experiência do jogador.

9) Saber como fazer previsão de metas financeiras e utilizar promoções de modo e frequência adequados, para dar um boost de vendas quando necessário.

10) Ter canais de comunicação especial para atendimento ao jogador, para que ele se sinta sempre mais confortável com o jogo, sua empresa e com os momentos de compra.

10-regras-mercado-marketing-games

Acreditem, essas 10 regras (na verdade poderíamos listar umas trocentas mais) são o grande desafio para todos os desenvolvedores e publishers do Brasil e do mundo. E caso você tenha notado, para que elas sejam bem executadas é necessário conhecimento em diversas outras áreas como Marketing, Psicologia, Planejamento e Controle Financeiro, Métricas Publicidade Online, Práticas de Atendimento ao Consumidor. O conhecimento profundo de todas essas disciplinas e como utiliza-las no planejamento e execução de sua estratégia são a solução para esses 2 probleminhas mencionados no começo do post.

Um último paradoxo: apesar da definição de “jogo” incluir a existência de regras, no mundo dos negócios em games, não há regras. O que hoje entendemos de regras são na verdade “boas práticas”, técnicas que mais funcionaram de uma maneira geral. E para que você tenha destaque no mercado, você não precisa necessariamente seguir o que os outros estão fazendo, apenas deve entender as implicações de se fazer de uma maneira ou de outra, justamente para que você encontre as maneiras diferentes e mais eficientes de trabalhar seu jogo. Defina suas regras você mesmo e bom jogo.


5 Estratégias para criar um app financeiramente estável


Existem milhões de aplicativos (Apps) disponíveis em diversas lojas e em diferentes plataformas, mas poucos tem a capacidade de gerar estabilidade financeira para serem executados como um negócio sério: apenas 1% de todos os aplicativos móveis são realmente bem-sucedidos.

Vamos decifrar e analisar alguns aspectos que têm o potencial para fazer do seu aplicativo um case de sucesso:

Plataformas
Este é o fator mais importante para analisar a trajetória de alguns apps. A plataforma iOS ainda está à frente considerando o número de aplicativos geradores de receitas, seguido de navegadores móveis e Android, respectivamente. O desenvolvimento “cross platform” com foco na experiência do usuário, específicamente para cada dispositivo supera de longe o desenvolvimento nativo “one-for-all” que é caro e pouco efetivo.

ebg-cross-app-marketing-gamesDistribuição e comercialização
Mais de 99% dos apps necessitam de uma estratégia de distribuição e de marketing adequada para atingir o seu público alvo. Se as pessoas não souberem que o app existe e o que há de interessante no seu uso, como e por que iriam baixá-lo? Os aplicativos de maior sucesso executam sua campanha de marketing com o objetivo de construir a expectativa de seu público-alvo bem antes da data de lançamento. Preparar a imprensa e meios de divulgação para o lançamento de um app é uma boa estratégia. Criação de conteúdo em mídias sociais, parceria com blogs influentes e diálogo constante com clientes são as estratégia sociais mais utilizadas por empresas de todos os segmentos. Porém a maioria dos desenvolvedores cometem o erro de realizar extensivas campanhas de marketing na época do lançamento do app e meses depois do lançamento falham miseravelmente na coleta de feedback dos consumidores

Categorias de aplicativos
Naturalmente algumas categorias de aplicativos obtém maior sucesso e atingem os seus objetivos de negócio muito mais rápido. Embora você não deva mudar o seu foco e arriscar o objetivo estabelecido na etapa de planejamento, vale a pena observar de perto a evolução de algumas categorias de aplicativos:

Apps corporativos, e/ou relacionados a negócios e produtividade atingem uma maior receita, seguido por outras categorias. No segundo nível, aplicativos de saúde, fitness, comunicação e redes sociais tem um ganho maior do que outras categorias. Esse é o conjunto que historicamente obtém maior sucesso financeiro nas maiores lojas de aplicativos.

ebg-criar-app-marketing-gamesEngajamento e retenção
Uma vez que seu app chega a um certo nível de downloads e base de usuários, o feedback e o engajamento com eles criará mais valor agregado e facilitará a manutenção desses usuários durante um longo tempo.

Monitore o número de pessoas usando o seu aplicativo regularmente e a porcentagem de usuários que depois de usar o app algumas vezes, não mais o utiliza por um longo tempo. Ganhar a atenção do usuário e manter o crescimento contínuo da base é a chave para o sucesso na retenção de usuários e crescimento. Com ferramentas de análise, você pode ver facilmente as partes de seu aplicativo que são mais utilizadas, o que permite conhecer o comportamento do usuário típico e onde esperam melhorias. Porém essas preferências não são estáticas e você terá sempre que observar diferentes aspectos para atender às necessidades e escolhas emergentes. Feedback contínuo e engajamento são chaves para manter os usuários existentes e expandir a base.

Táticas e promoções in-app
Se você tem vários aplicativos, a promoção cruzada (promover um dos apps dentro de outro de seus apps) é uma ferramenta valiosa. Caso contrário, uma parceria com aplicações bem conhecidas em um nicho relacionado também pode gerar bons resultados. Por exemplo, dentro de um app educativo, uma recomendação ou dica sobre apps de produtividade. Ao analisar os dados minuciosamente, você pode personalizar ainda mais promoções desse tipo para muitos outros usuários.

Ponto de partida
Apesar do enorme crescimento do uso de aplicativos móveis, a concorrência se torna cada vez mais agressiva dia após dia. Sem foco rigoroso e metódico orientado ao crescimento e retenção de usuários, um aplicativo não tem a menor chance de obter receita suficiente para se sustentar como um negócio. 

Esperamos que as estratégias acima mencionadas possam orientá-lo a tomar as melhores decisões possíveis antes, durante e também depois execução do seu projeto. 


5 Razões para desenvolver Apps para Smartwatches


Há algumas razões surpreendentes para desenvolver apps para smartwatches: Eles já estão nos pulsos dos entusiastas e aficcionados por tecnologia há mais de uma década, mas ainda são um produto de nicho.  A evolução desses dispositivos tem sido muito rápida e este é o momento perfeito para investir no desenvolvimento de aplicativos para essas plataformas. A recente disputa entre o Google e a Apple por esse mercado vem criando oportunidades até mesmo para players menores, e não há mais dúvida: os consumidores estão prontos para abraçar esta nova tecnologia.

Vamos destacar aqui algumas razões que podem entusiasmar qualquer desenvolvedor:

Escola-Brasileira-de-Games-smartwatch-marketingPlataforma nova e em ascensão
Embora existam alguns sistemas operacionais disponíveis para smartwatches como o Android Wear, Peeble e Apple Watch Kit, já existem centenas de aplicativos. Todas estas plataformas têm aplicações fantásticas que adicionam grande funcionalidade para os relógios. Esse início é sempre uma vantagem competitiva para quem deseja obter uma importante posição no mercado. Além disso, existem vantagens de uma melhor compreensão técnica e se tornar bem conhecido na comunidade de utilizadores. Todos estes aspectos positivos deveriam incentivar qualquer desenvolvedor a desenvolver aplicativos para essa nova plataforma.

User Experience (UX)
Por conta de ser uma plataforma relativamente nova há uma série de funcionalidades ainda não adicionadas pelos fabricantes que podem ser melhoradas substancialmente em termos de experiência do usuário. Além disso, esses sistemas operacionais são atualizados com freqüência e novas funcionalidades ou características existentes podem ser melhoradas no mesmo ritmo.

Aplicativos pagos são tendência
O modelo de negócios para aplicativos smartwatch está centrada em downloads pagos e os early adopters vem aceitando muito bem esse modelo por conta da maioria dos aplicativos pagos oferecerem algo único como valor agregado para os usuários. Portanto há mais chances de monetizar facilmente aplicativos desenvolvidos para smartwatches.

Nenhuma fragmentação
A maioria das empresas por trás do ecossistema smartwatch tem larga experiência com sistemas operacionais para smartphones e já entenderam que a fragmentação pode se tornar gradativamente uma enorme dor de cabeça para os desenvolvedores. Esse aprendizado foi bem utilizado pelo Google e pela Apple, eles mantiveram seus smartwatch OS relativamente fechados e vem exercendo um controle mais rigoroso sobre eles. Além disso, os dispositivos disponíveis no mercado não diferem muito em termos de funcionalidades, especificações ou versão de software, portanto é mais fácil e mais rápido desenvolver aplicativos para a plataforma. Além disso, existem ferramentas sofisticadas e emuladores baseados em nuvem, facilitando o trabalho dos desenvolvedores em termos de ferramentas disponíveis.

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Fator Novidade
Há uma série de usos absolutamente impressionantes para smartwatches como automação residencial,conectividade com outros dispositivos que usam IOT (Internet of Things), indústria automobilística, exercícios físicos, serviços de táxi, fazer compras e até chaves para quartos de hotel.

É provavelmente o melhor momento para começar a trabalhar em aplicativos SmartWatch, e quem adiar essa decisão perderá as vantagens de explorar livremente APIs nos SDKs desses dispositivos. Um novo nível de possibilidades e oportunidades incríveis se abrem para os desenvolvedores que têm mais opções no desenvolvimento de aplicativos poderosos para os pulsos.

Via: www.escolabrasileiradegames.com.br


O mundo vai gastar US$ 91.5 Bilhões no Mercado de Games em 2015


Em 2014, as 25 maiores empresas de capital aberto do setor de games lucraram mais de 50 milhões de dólares, de acordo com uma pesquisa da Newzoo. Isso representa um crescimento por volta de 10% comparado com o ano anterior e vem de praticamente todos os setores que compôem o mercado de games. Esse é o indicativo de que a indústria está saudável, se expandindo em diferentes direções – e detalhe: nenhum setor cresce tão rápido quanto o mobile.

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O mercado de games global deve saltar de US$83.6 Bilhões para US$91.5 Bilhões em 2015, e nesse ritmo as receitas chegarão a US$ 107 Bilhões em 2017. Estimativas recentes também mostram que a China, com um crescimento previsto de +23% este ano, pode superar os Estados Unidos e se tornar o maior mercado de jogos do mundo em 2015, um ano mais cedo do que o previsto em pesquisas anteriores.

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Fonte: www.newzoo.com
www.escolabrasileiradegames.com.br


4 Dicas para transformar seu App/Game em um negócio de verdade!


Mesmo desenvolvendo aplicativos por hobby, existem grandes chances de obter retorno sobre o tempo e energia que você investiu. Todo desenvolvedor se depara com diversos desafios e nada mais justo do que ser recompensado por vencê-los. Para maximizar esse retorno é preciso ter em mente que um negócio de verdade necessita de boas estratégias para rentabilizar o seu esforço criativo, seja ele qual for, portanto segue abaixo 4 dicas que vão te ajudar a construir um negócio de verdade:

4-dicas-app-business-marketing-games-01Análise de Mercado: Um estudo completo sobre a indústria em que você deseja participar

Observe atentamente: se você espera desenvolver aplicativos de iOS para consumidores asiáticos, pesquise o mercado de apps iOS na Ásia! Parece óbvio, mas é essencial obter um bom entendimento de como o mercado está crescendo ou encolhendo, e quais tipos de aplicativos tem maior demanda dentro do seu mercado-alvo.

Análise Competitiva: Um profundo olhar sobre os seus concorrentes diretos

Se por exemplo você já decidiu desenvolver um app iOS de viagens para os mercados japonês e sul-coreano, sua análise de concorrência incluirá todos os outros apps direcionados a essa gama de clientes. Olhe o que esses aplicativos oferecem, como eles funcionam e como você pode melhorar o seu app para se diferenciar e oferecer um beneficio maior para seus usuários.

Analise Financeira: Divisão de lucros e perdas, incluindo o custo de desenvolvimento do seu app

Se você quer abrir um negócio rentável, precisa saber quanto dinheiro está entrando e saindo. A criação de um plano financeiro também vai ajudar a definir metas para o seu negócio.Muitas pessoas simplesmente optam por contratar um contador para esta parte do planejamento. Esta é certamente uma opção válida, e uma ótima lição para exercitar o pensamento empreendedor: incluir os custos dessa contratação e manutenção dos serviços desse profissional pelo período que for necessário.

4-dicas-app-business-marketing-games-02Plano de Negócios: Uma combinação dos itens anteriores

Este é o documento que se apresenta aos investidores ou bancos aos quais você solicitará os recursos para expandir o seu negócio. O seu plano de negócios deve ser tão profundo e abrangente quanto possível nos seguintes aspectos: análise do mercado, análise competitiva, análise financeira, visão geral de todos os obstáculos legais (políticas de privacidade, leis, etc.), e branding (opcional)

Ao planejar cuidadosamente todos os itens acima, você vai economizar uma enorme quantidade de tempo e energia na busca de financiamentos para ampliar o seu negócio. E não se preocupe se ainda não tiver plena certeza de como começar! Existem milhares de modelos e tutoriais gratuitos para a criação de todos os planos acima. Mas lembre-se: quanto mais cedo você buscar essas informações, mais tempo terá para fazer o que realmente gosta!


Como rentabilizar as suas partidas de games?


Gostaria de ganhar a vida jogando games? Saiba que essa pode ser uma carreira lucrativa!

Mais de cem milhões de pessoas por mês assistem partidas de games transmitidas pelo Twitch.tv , o que torna o site/canal, o quarta maior dos EUA em termos de pico de tráfego, apenas atrás dos gigantes Netflix, Google e Apple.

Um artigo publicado na Forbes estimou que os maiores streamers (pessoas que jogam e ao mesmo tempo transmitem essas partidas para o público) podem ganhar mais de US$300.000 por ano.

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Uma das formas de remuneração dessa atividade é a criação de conteúdo para o YouTube. Games em geral tem milhões de assinantes fiéis e centenas de milhões de visualizações em canais especializados. E o YouTube remunera cada uma das visitas que o canal recebe.

Entrevistamos alguns top streamers do Twitch.tv, bem como as pessoas por trás de alguns dos canais principais jogos do YouTube. Perguntamos como eles administram essa “carreira” e como outras pessoas podem se aventurar para obter algum tipo de sucesso:

Defina um público para direcionar o seu conteúdo e estude outras audiências gamers
“Jogadores estão programados para tentar quebrar o YouTube ou Twitch.tv”, diz Matthew Patrick, conhecido por seus fãs como “MatPat.” (Mat possui e opera o canal de YouTube “The Game Theorists”) “É interessante ver que jogadores têm tanto sucesso em todas essas plataformas, por conta de nossa mentalidade: “O YouTube é um jogo, o Twitch é um jogo, como vamos otimizar o nosso desempenho nessas plataformas?” – diz ele.

Matt confere frequentemente os dados do gráfico de retenção para seus vídeos do YouTube para descobrir onde seu público está envolvido ou perdendo o interesse e para utilizar somente aquilo que for relevante. Os resultados? Cada vídeo otimizado com essas informações tem um aumento de 10% na retenção de público e 80% da sua audiência permanece mais tempo assistindo seus vídeos.

Crie conteúdo próprio
Quando você pensa em jogar tempo integral, provavelmente imagina o gamer profissional: O homem ou mulher que joga em torneios e campeonatos. Mas há muitas maneiras de criar conteúdo jogando casualmente.

Sean Plott, conhecido por seus fãs como “Day9″, transmite um show único, estruturado a cada dia, enquanto Octavian Morosan, conhecido como Kripparrian, transmite maratonas de até oito horas de duração. Ambos concordam que é de vital importãncia usar o seu canal para se representar como realmente são (autenticidade) e como você pode fazer aquilo que se propõe de uma forma interessante e divertida (passar uma fase, detonar um jogo, desafiar uma amigo e etc).

Trabalhe duro para se destacar
Se você quiser fazer vídeos jogando League of Legends por exemplo, existe a vantagem de ter um gigantesco público interessado por conta da popularidade deste game. Mas lembre-se, milhares de pessoas também já transmitem conteúdo para esse jogo, também explorando sua grande popularidade. “Ser o primeiro no mercado e ter conteúdo diferenciado é realmente importante”, acrescenta Plott. Kripparrian compartilha dessa visão:”Se você não é o melhor ou o mais popular, é muito difícil levar as pessoas a vê-lo.”

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Nem tudo é diversão
Viver de games é como qualquer trabalho: é estressante, requer muita pesquisa e habilidade com planilhas.

Não há fins de semana: “Cada vídeo leva em torno de 100 horas para se produzir entre pesquisas, edição de áudio, edição de vídeo, otimização, todas essas coisas.”, diz Patrick. E você não vai sobreviver apenas fazendo um único bom vídeo. Você tem que criar constantemente bons conteúdos que as pessoas queiram assistir, interagir e compartilhar.

Jogar jogos de videogame como profissão agora é uma escolha de carreira viável. Não só para jogadores tão talentosos como Kripparrian, mas também para artistas como Dia9 e MatPat, para não mencionar tantos outros. Se você está disposto a criar conteúdo exclusivo, manter contato frequente com o seu público e enxergar essa atividade como um negócio, sem dúvida você tem o poder necessário para rentabilizar os seus streamings de games.

Fonte:
Forbes
Business Insider


Como montar a equipe de desenvolvimento de Games ideal? Comece com você mesmo!


Uma equipe de desenvolvimento eficiente, comprometida e entrosada é crucial para o sucesso da sua empresa ou do projeto daquele novo game. Isso pode parecer óbvio, mas construir e gerenciar uma equipe que seja capaz de se manter motivada para entregar o serviço no prazo e “com qualidade” não é tão simples assim. E antes de começar a procurar por possíveis candidatos para fazer parte do seu time, você deve primeiro parar para responder a 3 perguntas fundamentais para si mesmo:

quem-e-voce-equipe-M&G-01Pegunta 1: Quem é você?
Uma avaliação honesta de quem é você é a parte mais importante do processo. Não maquie idéias do que você quer ser. Aceite sua real situação e responda com honestidade. Isso inclui aspectos como sua situação financeira: quanto você tem para investir num projeto ou, caso esteja procurando emprego, quanto precisa para se manter? Qual é seu nível de skill técnico: você é um dev experiente que já criou e lançou alguns título no mercado ou apenas ajudou em um ou dois pequenos projetos? Você é recém saído da faculdade ou vem de uma outra profissão? Que tipo de comprometimento você está trazendo para o projeto: quer apenas criar pequenos jogos independentes nas horas vagas ou abrir um estúdio para trabalhar em jogos AAA?
Então, novamente: seja honesto com você mesmo! Se você tentar ser algo maior do que realmente é, você estará se preparando para fracassar.

Pergunta 2: No que você gosta de trabalhar?
Esta pergunta tem a ver não somente com o gênero e plataforma que você gosta de desenvolver mas também com o escopo e complexidade dos projetos com os quais quer trabalhar. Escopo tem a ver, por exemplo, com o tamanho da audiência do seu público-alvo, do volume de conteúdo que seu jogo terá, o número de usuários simultâneos suportados, e por aí vai. Isso se reflete diretamente então na complexidade do projeto, quando você considera os recursos e ferramentas à sua disposição e como isso afeta seu produto. Se você é um dev independente ou tem uma equipe super reduzida, criar um MMO com gráficos super realistas pode ser uma tarefa quase que impossível. Portanto, volte à pergunta 1 e aplique aqui. Sendo honesto com você mesmo, não criará objetivos que não pode alcançar.

objetivo-equipe-M&G-02Pergunta 3: Qual é o seu objetivo?
Essa pergunta amarra tudo e te dá a direção a ser seguida. É a pergunta mais importante quando se considera com quem você quer trabalhar, mas de novo exige que as duas anteriores tenham sido respondidas honestamente. Você quer se envolver num projeto como hobby ou passatempo? Está apenas querendo ganhar mais experiência para seu portfólio? Ou está realmente disposto a abrir um estúdio e se comprometer full-time no empreendimento?

Responder a estas 3 perguntas são fundamentais para você conseguir montar um time ideal, pois afinal de contas, você não vai querer trabalhar com pessoas que não estão alinhados com seus objetivos e desejos. Perceba também que o compartilhamento de objetivos e desejos devem ser similares e não necessariamente exatos. Isso deve ser analisado caso a caso e se baseia no escopo do trabalho do grupo como um todo. Por exemplo, se seu projeto é sério mas você só tem os tempos livres para trabalhar, não haveria problema algum ter um hobbista que busca por experiência de desenvolvimento, já que ele também teria apenas o tempo livre para se dedicar. Neste caso, considerando que o escopo do time como um todo é somente esse projeto específico, o fato dos objetivos e desejos não serem exatamente os mesmos não importa.


Qual a diferença entre ser um Amador ou um Profissional de Games?


OK, você está finalizando sua faculdade de design de games (ou até já está trabalhando na área), já se sente confortável com suas habilidades técnicas, já pesquisou um pouco sobre o mercado de games e as oportunidades profissionais que ele oferece, e já tem na cabeça idéias para um jogo super inovador que ninguém nunca pensou antes.

ebg-ideias1-marketing-games- amador ou um profissional de gamesAlém disso, já sabe qual plataforma e ferramentas que vai usar para desenvolver seu jogo, já pensou no time e já rascunhou até um cronograma de produção e um plano financeiro. E de quebra ainda deu sorte de ter uma avó rica que lhe presenteou com R$ 5 mil para abrir seu negócio. Ótimo! Eu diria que você já tem 5% do que precisa para seu negócio ter sucesso. Só 5%? Sim, e olhe lá! Ter à disposição conhecimento técnico, recursos e boas idéias são fundamentais sim, mas não valem nada e serão inúteis se você não tiver o ingrediente secreto para ser um empreendedor de sucesso e fazer com que todos os elementos acima sejam aproveitados: a ATITUDE de um profissional!

O segredo para ser um profissional e não um amador é ter atitudes de profissional. Isso pode parecer meio banal ou conversa para boi dormir mas é a pura verdade. As atitudes de um bom profissional é que ditam o espírito do negócio, que motivam os colegas de trabalho, que conquistam a confiança de parceiros de negócio e clientes. Vamos combinar: se estamos falando de negócios, estamos falando em ser profissionais e não amadores. Nada contra quem pensa num projeto como passatempo ou hobby, mas se o objetivo do projeto é gerar receita e sustentabilidade financeira, você deve pensar de forma profissional e agir como tal.

Infelizmente não existe cartilha com uma lista de atitudes ou “regras de etiqueta” profissionais. Muitas vezes o bom senso é o mais indicado para todas situações. Mesmo assim, listo abaixo algumas comparações entre atitudes de um amador e de um profissional de games em diferentes aspectos:


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  1. Se inspira numa ideia para um jogo que teve durante um sonho;
  2. Cria o jogo, independente se há mercado para ele;
  3. Lança o produto e seja o que Deus quiser;
  4. Promove o jogo esporadicamente até se cansar de “fazer marketing”;
  5. Vive fazendo perguntas desmotivadoras como “Por que minhas vendas estão uma m****?”
  6. Só se aproxima e troca informações com outros que também estão performando mal para poder se confortar no fato de que não é o único que está indo mal.
  7. Foca no aperfeiçoamento de disciplinas que gosta mais, por exemplo em design ou programação, em detrimento de áreas que teriam uma aplicação mais importante no momento, por exemplo marketing e planejamento;
  8. Busca conhecimento esporádico através de uma ou duas fontes como livros e artigos ao invés de ir a seminários ou vídeo-aulas, por exemplo.
  9. Guarda o melhor que tem em termos de conhecimento para si mesmo, como um tesouro, ao invés de compartilhar a informação e melhorar o nível da equipe.
  10. Foca em gerar receita e fazer com que os jogadores gastem mais;
  11. Enxerga os problemas como obstáculos.
  12. Persiste em ter dúvidas quanto ao sucesso: “Será que vai dar certo?

 

Capa-M&G-profissional

  1. Faz uma pesquisa básica primeiro para determinar as melhores oportunidades para novos jogos;
  2. Desenha um jogo que lhe inspira e que atende às oportunidades de mercado identificadas;
  3. Cria o jogo com base nos sistemas de venda e no plano de marketing que serão aplicado;
  4. Promove o jogo sistematicamente seguindo o plano de marketing pré-estabelecido;
  5. Faz perguntas desafiadoras como “Como posso aumentar minha receita em 20% ou mais?”
  6. Se aproxima, estuda e aprende com aqueles que estão tendo bons resultados;
  7. Faz uma análise pessoal de suas fraquezas e investe em aperfeiçoamento nessas áreas;
  8. Identifica múltiplas fontes de conhecimento (cursos especializados, mentoria, associações, novas publicações e seminários, etc.)
  9. Compartilha insights e conhecimento com a equipe e com outros. Pratica a arte de ensinar.
  10. Foco em atender às necessidades e expectativas dos jogadores e criar valor agregado.
  11. Enxerga os problemas como oportunidade.
  12. Persiste na confiança e pensamento positivo: “O sucesso é inevitável!”

 

Como você pode observar, as atitudes que diferem amadores de profissionais se apresentam num contexto mais psicológico e de desenvolvimento pessoal que nada tem a ver com capacidade técnica e disponibilidade de recursos materiais. É o pensamento transformado em ações que representam aqueles 95% do caminho que lhe faltam para atingir o sucesso.

Via: Escola Brasileira de Games


Dá pra lançar um Game sozinho sem ter que largar o emprego?


Para os desenvolvedores independentes o processo de produzir e, de fato, lançar um jogo no mercado não é para qualquer um. Ainda mais quando falamos de projetos que envolvem poucos recursos e tempo, como é caso da maioria dos desenvolvedores indies. Talvez o mais difícil não é aprender a linguagem de programação, nem escrever o roteiro da estória, muito menos criar a campanha de promoção do game. O difícil é fazer tudo isso de forma planejada, organizada e sistemática, em pouco tempo, com pouca gente ajudando, sem grana e sem atrasos.

lançar-um-game-sozinho-M&G-1Quer saber mais? O difícil mesmo é se manter motivado e não desistir diante de tantas dificuldades. Quando a grana encurta, é compreensível que o cara desista do sonho de lançar seu próprio jogo – pelo menos temporariamente – para poder se dedicar ao trabalho que vai botar comida na mesa. De qualquer maneira, a boa notícia é que é possível, sim, lançar um jogo no mercado conciliando suas responsabilidades, poucos recursos e a falta de tempo. E o segredo está na GESTÃO do projeto, e não no conhecimento técnico ou na disponibilidade de recursos (materiais, humanos e financeiros). Uma pessoa que sabe gerir pessoas e recursos tem mais chances de conseguir lançar um jogo do que uma pessoa que manja muito de modelagem 3D e programação em C++, por exemplo.

A gestão de um projeto significa aplicar metodologias de pesquisa, planejamento e execução de acordo com seu escopo (complexidade) e seus objetivos. E uma gestão eficiente requer, antes de mais nada, bom senso e pragmatismo por parte do gerente do projeto. Ter os “pés no chão” é pré-requisito para que qualquer projeto tenha chances de sucesso, afinal, ter os pés no chão significa ter consciência do que o empreendedor deseja como resultado final e consciência do que ele pode realmente entregar. Saber identificar o quanto de recursos o projeto necessita é mais importante do que dominar uma tecnologia específica.

lançar-um-game-sozinho-M&G-2O erro mais comum cometido por aqueles que desistem no meio do caminho é não saber dimensionar o tamanho do projeto, de suas ambições, em relação ao que realmente é possível. Ou seja, saber exatamente o que se quer e o que pode de fato ser feito, é a primeira tarefa do projeto. Refletir sobre isso antes de tudo poderia te poupar de uma grande frustração lá na frente. Imagine ter gasto mais de 6 meses na modelagem de personagens e itens do seu game e descobrir depois que não será possível usar esses assets por problemas de incompatibilidade técnica ou por alguma questão jurídica que o impeça de continuar com a idéia? Quer outro exemplo? Imagine que você decidiu que precisa de 4 pessoas pra te ajudar na produção de um jogo. Se já é difícil administrar o seu próprio (e pouco) tempo, como fazer para organizar, separar as tarefas de cada um, estabelecer datas de entrega e supervisionar o trabalho dos seus colaboradores? Não seria mais inteligente fazer um game mais simples que necessitasse somente de 1 pessoa te ajudando?

Enfim, “lançar” um jogo no mercado, significa então saber:

  1. Estabelecer objetivos: Qual é o propósito do jogo/projeto a ser lançado?
  2. Definir o escopo do projeto: Qual é a complexidade desse jogo? Precisa de gráficos surpreendentes ou pode-se usar algo mais simples?
  3. Estabelecer métodos/processos de trabalho que possam ser supervisionados e controlados: Quem faz, como faz e quando faz?
  4. Planejar o marketing desde o início, antes do jogo começar a ser produzido: Aspectos de marketing como preço, posicionamento e canais de distribuição devem ser definidos para permitir o game design correto.
  5. Qualidade de vida: O propósito mais importante deve ser a satisfação pessoal, antes de qualquer coisa. Você pode optar por deixar de ir pra balada para se dedicar ao seu projeto desde que isso lhe traga satisfação pessoal, lhe traga sensação de missão cumprida e que te motive a iniciar/terminar outros projetos. Se você não estiver motivado ou satisfeito, não terminará o projeto. E se mesmo insatisfeito terminar seu projeto, pode apostar que ele não estará bom.

O curso “Como lançar um game sem largar seu emprego” tem como objetivo passar aos participantes esses e outros aspectos que são tão importantes quanto as técnicas especificas de produção. Aprender como raciocinar e planejar e como administrar recursos limitados mantendo a qualidade de vida é o propósito deste curso.

Caso tenha interesse em saber mais:

Curso: Como lançar um game sem largar seu emprego
Quando: Nesta próxima Terça 19 de Agosto das 19hs às 23hs (São Paulo)