Gamer, Cosplayer e Cosmaker. Criador e organizador do grupo RedPots, participante assíduo de feiras e eventos relacionados a Games e Animes, curioso por cultura geek e itens relacionados ao mundo dos games, além de colecionador atua como empreendedor desenvolvendo itens para Cosplayers e também comercializando produtos com a loja temática para Nerds: T-Nerds.com.br
Essa semana os fãs da Nintendo e de portáteis receberam uma novidade interessante, um “novo” Nintendo 3ds! A noticia surgiu no site oficial Japonês e bem rápido se espalhou com imagens e até vídeos com as novidades:
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Mas calma que ele não é um novo console, basicamente é um upgrade pro atual. Assim como antigamente com o DS e DSi.
As Novidades dele para os anteriores são: – Novos Botões em cima, agora serão 4 no total: L / ZL e ZR / R; – Novo micro analógico no lado direito próximo a tela; – Novas posições para a visão do 3D, não é mais necessário ficar perfeitamente centralizado para visualizar; – Menus customizáveis; – A versão 3ds normal (não a XL) pode trocar a parte colorida por novas; – Promete comunicação com computadores; – A entrada do cartucho passou para frente do console, junto com a entrada de fones de ouvido; – Amiibo compatível na tela inferior.
Alem destas ainda existem outras novidades ainda não confirmadas, e tem previsão de lançamento para 2015.
Acredito ser um pouco cedo para um novo lançamento, ainda mais com tantas vantagens ainda não confirmadas em comparação com o atual 3DS…
Uma curiosidade a ser destacada está no “new” do novo console, que possui o mesmo desenho do logo dos Amiibos (como pode ser observado na capa da matéria), o que claramente vem para reforçar que a Nintendo está apostando grande nessa nova empreitada.
Mudanças significativas ou não… lá vamos nós comprar mais um console não é? D=
Lembra que a alguns meses falamos de um projeto de Game Indie chamado Aritana? Então, recebi uma informação esses dias de que o jogo está disponível fisicamente nas lojas da Saraiva!
Conseguimos mais uma conversa rápida com o pessoal do desenvolvimento, e perguntamos como foi ver o projeto primeiro sair do papel, depois se tornar uma venda por download e agora estar disponível em uma grande loja varejista:
“Distribuir o jogo em mídia física sempre foi um sonho distante. Porém, ao terminarmos o Aritana, algumas coisas surpreendentes aconteceram. A principal foi o contato com a Tech Dealer. Conversamos sobre uma possível parceria e tive a oportunidade de apresentar o jogo para eles no BIG Festival, realizado aqui em São Paulo. Quando percebemos que a curiosidade passou a virar interesse, entendemos que a possibilidade de criar um jogo em mídia física poderia se tornar realidade.
A gente estudou colocar o manual na caixa junto com a distribuidora, mas no final o acordo ficou somente com o DVD até para não encarecer. O preço está R$34,90, mas o aumento vem justamente pelos custo da caixa/impressão/dvd. Vem com um DVD que roda em PC e MAC e com uma CD-Key pra liberar o jogo na Steam futuramente. Dentro do DVD vem sim um PDF com o manual do jogo igual a gente distribuiu no BIG Festival!
Acho que alguns fatores ajudaram bastante na negociação. Primeiro foi a parte de precificação. O Aritana é um jogo denso e completo e o preço reflete isso. Cobramos algo muito justo, dado todo o conteúdo disponível. Ao mesmo tempo o valor não se torna impeditivo para vender a mídia física. Se o seu jogo custar R$ 4,99, a margem de lucro é inexistente.
Outro ponto relevante foi o relativo sucesso do jogo. Ganhamos o prêmio de Melhor Jogo por Voto Popular no BIG e isto foi uma confirmação de que havíamos feito algo muito bom. O último ponto a ressaltar é a possibilidade do contato direto com o público. Qual a probabilidade de você dar um pulo na Saraiva comprar o jogo e dar de cara com o desenvolvedor? É exatamente isso que queremos fazer. Estar presente nos pontos de vendas para conversar com o pessoal. Resumindo, vários fatores nos levaram ao ponto que estamos, mas o principal é o de tentar estar sempre à disposição para ouvir elogios e críticas. Afinal, o que seria de nós sem os jogadores brasileiros?”
Eu fiquei muito feliz com essa noticia, mostra o como nossos desenvolvedores estão conseguindo vencer as barreiras, e não só vender os jogos, mas lança-los em lojas junto com empresas que tem um grande investimento em divulgação todos os dias.
Para que ficou interessado clique aquipara acessar o link do produto na Livraria Saraiva, mas em breve poderá ser encontrado em todas as lojas físicas!
Todos estamos muito ansiosos e curiosos sobre a divulgação do Hyrule Warriors na E3, mesmo sabendo que ele é um Spin-off, mas será que isso torna ele melhor ou pior que os ouros jogos?
Spin-off são categorias de jogos criados a partir de uma guia de jogos já existente, como se fosse um universo alternativo ou que não tenha conexão direta com a guia original. Temos como exemplo o Mario Kart, Mario Party, Mario Tennis, Mario mecânico…opa esse ainda não.
Esses jogos, por mais que muitos fãs chamem de caça-niqueis, muitas vezes são interessantes e chegam a fazer tanto ou mais sucesso que a guia original, uma situação dessas aconteceu com o Rayman. Os jogos dos Rabbits são spin-off e mesmo assim tiveram uma ótima avaliação de venda em todos os titulos.
Na minha opinião os Spin-offs podem variar bastante, se tornar clássicos como o Mario Kart, ou simplesmente desaparecer e nem ser lançado. No caso do Hyrule Warrior tenho alguns medos, o estilo de jogo até agora oferecido é completamente diferente de todos os Zeldas lançados até hoje, mas isso pode ser exatamente o ponto divertido do jogo.
No momento só resta aguardar a E3 e acompanhar os lançamentos!
Pois é imagine correr por Hyrule Field com o Sonic!!! Agora isso vai ser possível no jogo Sonic Lost World através da DLC que está sendo lançada hoje!
Esta parceria Nintendo – SEGA já acontece há alguns anos (tanto que é possível jogar com o Sonic no SSBB) mas até então era apenas a inserção do personagem e seu cenário dentro de um outro jogo, só que desta vez o que veremos é uma história totalmente contextualizada trazendo o ouriço diretamente para Hyrule, e o foco não será em anéis e tempo, agora será possível coletar corações e ruppes!
Confira o trailer do Game:
Esse tipo de ação é denominada de “Crossover” que nada mais é do que quando dois ou mais personagens, cenários ou acontecimentos são compartilhados por séries diferentes. Normalmente pela complexidade de se realizar este “encontro” de personagens as desenvolvedoras costumam realizar esta ação entre os personagens da própria empresa. Mas a bem da verdade é que para os fãs, quanto mais inusitado for esse encontro melhor, o exemplo mais claro foi quando Mario e Sonic participaram juntos de um mesmo game.
Esse tipo de Crossover sempre é bem interessante, e muitas vezes alavanca as vendas de um jogo mais antigo ou de um lançamento que não atingiu a expectativa. Sonic Lost Worlds teve lançamento em 18 de outubro de 2013 e nos primeiros dias foram vendidas só 30mil cópias físicas, um numero bem abaixo do esperado. Vamos ver se ele vestido de verde melhoram as coisas!
Esse também não é o primeiro DLC Crossover de Sonic Lost World, a alguns meses foi lançado a DLC Yoshis Island Zone onde você pode jogar em um mapa do novo game do Yoshi.
Ao que tudo indica a DLC, será exclusiva para a versão de WII U e está disponível gratuitamente através do eShop.
E você caro leitor, qual é o Crossover que mais desejam ver no mundo dos games?
Hoje em dia a facilidade que temos para jogar é grande, sendo que alguns games facilitam tanto a nossa vida que não requerem mídia física, instalação nem nada! É o caso do game Ninja Story criado com a temática do Naruto e referências de jogos como Gunbound e Worms, é possível jogá-lo diretamente de seu navegador! Conversamos com o pessoal responsável pelo Ninja Story, Andres Palomino um dos responsáveis conseguiu um tempo para contar mais sobre esse projeto criado por fãs para fãs,
Mkt & Games: Basicamente como será o Ninja Story? Andres Palomino: O Ninja story é um projeto de Browser Game que traz de volta os bons tempos de jogos no estilo shooter de Estratégia por turnos. A equipe buscou todas as formas de juntar o clássico modo de batalha baseando-se em Gunbound e Worms, jogos clássicos dos anos 2000, com um mmorpg de mapa aberto sobre o anime Naruto, uma obra de sucesso de Masashi Kishimoto.
Mkt & Games: Mas como surgiu essa ideia de reviver os classicos? Andres Palomino: Bom, a ideia é juntar os mercados que deram sucesso no passado,no caso, é fazer uma coisa diferente porém ao mesmo tempo divertida. É juntar o mercado de RPG com o mercado de jogos de estratégias.E claro, o jogador não fica limitado, sendo um jogo RPG o usuário pode fazer o que ele quiser,seja PVE ou PVP.Com o sistema de craft ele pode jogar e pegar os fragmentos para criar armas, roupas e etc.
Mkt & Games: A quanto tempo já estão desenvolvendo? Andres Palomino: Começamos a ideia em abril de 2012, e tiramos do papel em agosto do mesmo ano, dando origem a Rise Games. Desde então estamos lutando, haha!
Mkt & Games: E sobre a equipe? O Ninja Story parece depender de uma grande quantidade de desenvolvedores. Andres Palomino: Estamos em 9 pessoas: 2 programadores, 1 sound designer, 1 webmaster, 1 webdesigner/designer e 2 artistas e eu e o Daniel coordenando. Mas claro que nós temos muitos contatos também de freelancers em todo o mundo que trabalharam bastante para fazer este projeto acontecer.E não podemos esquecer que o Designer que no caso é o Daniel também é meu sócio. Então ele faz os dois papéis. Além disso a Rise Games também tem raízes na China. Nós começamos com freelancers lá e fizemos parceria com uma empresa chamada Cloud. Como eu te disse, nós trabalhamos com freelancers em todo o mundo e esse jogo que nós estamos trazendo foi desenvolvido em vários lugares do mundo. A empresa Cloud foi uma das envolvidas nesse projeto. Inclusive nosso interesse é lançar este jogo tanto no Brasil quanto na China.
Mkt & Games: Vocês chegaram a procurar apoio de alguma empresa ou do governo? Andres Palomino: Então, todo o nosso apoio foi na PROJECT. O Daniel é uma peça muito importante do Ninja Story, sem ele não teríamos nada.
Mkt & Games: Nem mesmo apoio de alguma publisher? Andres Palomino: Nada,foi tudo resolvido internamente. Eu sou um pouco contra de procurar apoio de terceiros,eu acredito que nós temos que batalhar para conseguir o que nós queremos. Afinal eles não são mais homens que eu e você, certo? Se não tentarmos, nunca vamos saber!
Mkt & Games: Dentro do jogo, qual será a forma de faturamento? Será cobrado uma mensalidade ou usaram o sistema de VIP? Andres Palomino: No caso vai ser cash e vip. Porém o que nós tínhamos em mente era não tornar o jogo “Pay-to-Play”. Ou seja, todas as moedas que podem ser adquiridas comprando com dinheiro real também podem ser obtidas dentro do jogo no decorrer do mesmo.Outra coisa muito importante que teve muita discussão é o fator da “Energia”. Em muitos jogos a pessoa precisa comprar pontos de energia para continuar jogando, nós colocamos um sistema onde esses pontos de energia podem ser obtidos no PVP ou PVE.
Mkt & Games: Vocês estão usando alguns materiais do Anime/Manga Naruto, como funciona os direitos desse conteudo? Andres Palomino: Depois de muita pesquisa, nós descobrimos que ninguém tem o direito da imagem do Naruto aqui no Brasil. Apenas o direito de exibição. E isso não impede qualquer pessoa de fazer uso de qualquer elemento visual ou personagem da série em questão.
Mkt & Games: Já existe uma previsão de lançamento? Andres Palomino: Se tudo correr como está correndo provavelmente vamos conseguir liberar em alguns dias.Mas como esse cenário é totalmente imprevisto nós não podemos prometer nada. Com certeza o lançamento do sistema do Closed Beta estará no ar. No caso o sorteio de keys.
Gostaram da nossa entrevista? Foi uma conversa bem interessante com a equipe do Ninja Story e com certeza pode vir ajudar a muitos que se encontram em posição parecida, quem quiser mais informações do projeto acesse: www.ninjastory.com.br
Ah, em breve faremos sorteios de algumas keys na nossa pagina do Facebook! Além disso queles que comentarem neste post também concorrerão a uma Key!
Então aguardem por novidades =D
Vamos falar hoje de algo diferente, nada de jogos novos ou consoles que custam um carro, mas sim de um canal do Youtube que corre risco de ser bloqueado.
Mas antes se você ainda não conhece a nossa página, não deixe de assistir nosso vídeo e se inscreva em nosso canal!
Voltando a falar em Strikes e canais sendo bloqueados, confira o vídeo abaixo antes de ler!
A nossa jornada começa com uma reorganização do YouTube, devido a processos bilionários e reclamações de varias empresas, as normas do sistema de vídeos teve que ser reavaliada mais uma vez, tentando proteger o criador de conteúdo, o sistema e as empresas donas dos direitos originais. Mas claro que é impossível agradar a todos né?
Mas vamos do principio! O que são Flags e Strikes?
As Flags são “marcações” que o vídeo recebe, quando um canal posta um vídeo com alguma musica, vídeos ou algo que é de direito de terceiros os donos do direito podem dar flag no vídeo, e todo o retorno financeiro que ele receber será enviado diretamente para o dono original do material. Vamos a um exemplo: Um canal de gameplay posta um vídeo jogando Super Mario, a Nintendo da flag no vídeo e todo o dinheiro gerado pelo vídeo ira direto pra Nintendo.
Já os Strikes são ainda mais sérios, quando um vídeo é postado com os direitos e blábláblá, e o dono pede remoção do vídeo e o canal todo leva um Strike, e com 3 Strikes o canal é bloqueado e deletado do youtube, sem direito a backup. Agora imaginem um canal com 1 milhão de inscritos ser deletado do dia pra noite devido a 3 Strikes?!
O que estamos vendo agora é exatamente isso, o Canal Nostalgia tinha tomado 2 Strikes a algum tempo, e recentemente tomou o ultimo vindo da FOX em cima de um vídeo falando sobre Simpsons. Sim a FOX tem direito sobre o conteúdo, mas será mesmo que era necessário o Strike? O vídeo basicamente falava sobre como os Simpsons eram legais, sobre os episódios e o como a série era divertida, no caso uma propaganda bem positiva, já que a maioria das pessoas que assistiam o vídeo logo iam atrás de episódios da série.
Relacionado aos games temos vários canais de gameplay recebendo as Flags/Strikes, a empresa mais famosa por isso é a Nintendo, que não permite vídeos gameplays de nenhum de seus jogos, sempre dando Flag e retirando a rentabilidade do vídeo. Como exemplo temos o Canal CoisaDeNerd que fazia uma série sobre o Super Mario 3D Land e teve os vídeos disputados cancelando a rentabilidade do material. Mas será que isso é realmente necessário?
Alguns youtubers trabalham diretamente com vídeos, eles dependem da rentabilidade para ter o salario no final do mês,fazem um conteúdo falando bem de algum jogo, elogiando a empresa, ou mostrando as vantagens de se jogar aquele jogo (uma propaganda praticamente gratuita do jogo, já que que a rentabilidade dos vídeos vem das propagandas e não das empresas) e não proibidos de continuar já que eles não são os criadores dos jogos. Seria como nós aqui da Marketing e Games sermos proibidos de falar das empresas de games, não importando se são coisas positivas ou negativas.
Como se tudo isso ainda não fosse suficiente, ainda existem empresas que dão flag mesmo não tendo direito sobre nada do vídeo. Fazem isso pra receber a monetização durante a avaliação de direitos (pode variar de 5 dias a 30 dias). Sabemos bem que a maioria dos vídeos de gameplay recebe a maior quantidade de acessos durante as 2 primeiras semanas, ou seja, a empresa “sanguessuga” devora a rentabilidade durante o período mais importante do vídeo.
Durante essa crise nos resta aproveitar os vídeos que são postados, e seguir os canais mesmo que eles sejam bloqueados.
E você, concorda com essa prática do youtube?
Abaixo estão os links de alguns youtubers que trabalham diretamente com esse conteúdo que causa flags, e também, os 2 canais Nostalgia citados na matéria.
Sempre falamos aqui das empresas famosas e de suas jogadas de marketing, mas hoje vamos fazer diferente! Vamos falar de um projeto completamente indie criado por brasileiros e que em breve deve estar disponível nas lojas online como Steam e Nuuvem, vamos falar do Game Aritana!
Aritana conta a historia do protagonista (de mesmo nome) que, ao descobrir que o cacique está prestes a morrer por conta de um espírito que se apossou de seu corpo, decide roubar o bastão mágico do pajé para tentar encontrar o último ingrediente que falta para o ritual de cura.
O jogo vem sendo desenvolvido pela empresa Duaik, que conta com uma equipe de apenas 4 pessoas, são eles: Os irmãos Ricardo e Pérsis Duaik, Rafael Morais e Vitor Ottoni.
Tivemos a chance de ter uma conversa com Pérsis Duaik que contou um pouco mais sobre o desenvolvimento, marketing e as barreiras ultrapassadas até o atual momento:
Mkt & Games: Como foi formada essa equipe de apenas 4 membros?
Pérsis Duaik: A equipe começou com o meu irmão, Ricardo Duaik, e eu, Pérsis Duaik. Com o tempo, dada a nossa inexperiência com o Unity, tivemos a ajuda de um amigo do meu irmão, o Rafael Morais. Este, já bastante envolvido com o projeto, acabou entrando para a equipe. Por fim, buscamos alguém para cuidar dos sons que, na época, estavam de canto. Encontramos o Vitor Ottoni. Com isso, montamos uma equipe realmente boa e que consegue encarar o desafio de se criar um jogo como o Aritana.
Mkt & Games: O projeto teve algum investimento externo, ou contou com investimento próprio de vocês?
Irmãos Duaik idealizadores do projeto
Pérsis Duaik: A parte de investimento foi algo que gerou muita discussão. Em um primeiro momento decidimos nos financiar. Usaríamos nossos recursos e economizaríamos em tudo que não estivesse relacionado ao Aritana. Mas então surgiu, com o desenvolvimento do projeto, algumas pessoas interessadas em colocar dinheiro. Nossa primeira reação foi de espanto e alegria. Alguém, além de nós, acreditava no jogo. Porém, receber tal investimento significa estabelecer prazos e metas. Naquele momento, não tínhamos experiência suficiente para tanto. Por isso, com o tempo, abandonamos a idéia de captação neste formato. Foi então que pensamos na Lei Rouanet. Submetemos o projeto e fomos aprovados. Porém, o trabalho para levantar dinheiro neste formato é gigantesco. Na época, o projeto perdeu ritmo e atrasou. Tivemos que escolher entre dar atenção para a captação de dinheiro ou dar atenção para o jogo. Foi então que escolhemos continuar e terminar o jogo com o que tínhamos.
Mkt & Games:Sistemas como o KickStarter, foram utilizados para a captação de recurso?
Pérsis Duaik: Em primeiro lugar, vamos relembrar o que dissemos sobre o investidor. Uma pessoa que coloca dinheiro e que vai fazer diversas exigências. Não me entenda mal. Não acho que as exigências são um problema. Pelo contrário, elas são valiosíssimas. O importante é entender o quanto a sua equipe está afinada para atendê-las. No caso do Kickstarter, você não terá apenas um investidor. Você terá inúmeros. Isso significa que, a partir do momento que o seu projeto for financiado, você deverá dar uma atenção extra aos seus novos “sócios”. Ao mesmo tempo, você terá que cumprir diversas promessas feitas ao longo da campanha. Mais uma vez, não caracterizo isso como algo ruim, mas é necessário entender o tamanho da sua equipe e como tais obrigações afetariam a produção do jogo. No nosso caso, se apenas eu me dedicasse a essas obrigações, teríamos uma desaceleração de quase 30% do projeto. Isto é algo que não podemos arcar, dada a situação. Claro que a resposta simples é: você arranjou grana, então contrata uma pessoa para isso. Mas as conseqüências não são tão claras. Em outras palavras, teríamos que aumentar a equipe. Até deixar todos alinhados novamente, teríamos perdido mais tempo. Por fim, para atender a todas as exigências de uma maneira saudável, precisaríamos levantar um bom dinheiro. Para isso, seria preciso investir em marketing. Assim como na Lei Rouanet, parece ser um dinheiro simples, mas ele é complexamente amarrado. Pode ser que, no final das contas, se o projeto foi financiado, mas de uma forma errada, o dinheiro vire prejuízo.
Mkt & Games: Então nesse caso a solução se tornaria mais um grande problema no caminho. Agora vamos falar do jogo, como surgiu a idéia para o tema?
Pérsis Duaik: A idéia do jogo foi se formando aos poucos. No início nenhum dos dois sabia programar e sabíamos que a mecânica teria que acompanhar nosso aprendizado. Conforme fomos estudando, percebemos que o estilo de plataforma seria um ótimo ponto inicial, e que com o tempo nós tentaríamos implementar algo mais com a nossa cara. A temática foi acompanhando este processo. Tivemos uma forte influência dos gibis do Asterix. Queríamos montar um mundo nosso com personagens bem distintos e divertidos que pudessem viver diferentes aventuras. A idéia do indígena surgiu dessa conversa e começamos a pensar em personagens e histórias que seriam divertidas e baseadas em lendas da nossa cultura. Depois de muitos testes nós finalmente encontramos a cara do jogo que queríamos montar. A história tem um tom mais sério e épico e a jogabilidade ficou bem diferente e difícil, mas de uma maneira divertida. Agora temos que rever os pontos que ficaram frustrantes e aumentar a dificuldade naqueles que ficaram muito simples. É a parte mais divertida
Mkt & Games: Qual duração prevista para o gameplay?
Pérsis Duaik: O gameplay principal terá em torno de 4 horas, porém terminar com 100% será outra história. Teremos uma série de coletáveis representados pelas muiraquitãs, que são amuletos oferecidos aos índios pelas icamiabas. Também teremos combos que só serão liberados caso a pessoa os encontre em locais secretos. E, claro, aquele que conseguir 100% encontrará uma surpresa. Ofereceremos, assim, um pacote que fará sentido tanto para o jogador que quer um desafio mais rápido quanto para o jogador que quer virar mestre na mecânica do Aritana.
Mkt & Games: Como funciona o registro do jogo na Greenlight da Steam? Ela ajuda na divulgação?
Pérsis Duaik: Entramos no Greenlight de uma forma um pouco prematura e isso refletiu drasticamente nos nossos números. Nosso período inicial de exposição não passou de 23% de aprovação. Porém, fomos bombardeados com críticas e elas serviram para aprimorarmos o jogo. Hoje nossa aceitação está melhor, em alguns casos chegando a 50%. De acordo com o site, percorremos 55% do caminho em direção ao top 100. Em outras palavras, para atingirmos os 100 melhores colocados no Greenlight, ainda temos algo próximo da metade do caminho para enfrentar.
Mkt & Games: Com o jogo sendo distribuído pela Steam, podemos aguardar por cartas e conquistas?
Pérsis Duaik: Cards, conquistas e qualquer outro assunto do Steam ainda permanece em segundo plano. Nosso objetivo agora é conseguir chegar entre os 100 primeiros no Greenlight. Somado a isso, apesar do Steam ter sido, sempre, nosso foco principal, queremos deixar claro que os distribuidores brasileiros são tão importante quanto o Greenlight. Queremos muito fazer parte da lista tanto da Fullgames quanto da Nuuvem. Nosso esforço de marketing será direcionado para o mundo todo, mas nosso olhar está voltado principalmente para os consumidores brasileiros. Essas plataformas brasileiras, então, representam passos importantíssimos na divulgação do Aritana. Esperamos conquistar algum sucesso primeiro no nosso país para depois tentarmos novos lugares. Hoje em dia, o que acontece é o contrário. Muitos esperam fazer sucesso nos Estados Unidos e, como conseqüência, ficar conhecido no Brasil. Apesar das diversas críticas com relação ao tema, o Aritana é um jogo de brasileiros para brasileiros.
Mkt & Games: Como é a aceitação de empresas nacionais como o Nuuvem por exemplo? Elas oferecem algum suporte ou incentivo para a produção?
Pérsis Duaik:Por enquanto a resposta que tivemos foi de que o projeto precisa estar em uma fase mais avançada para eles poderem fazer uma análise. Isso é algo interessante. Como produtores, todas os elementos bacanas do projeto estão vivos em nossa mente. Conseguimos jogar e visualizar como o jogo ficará bacana. Porém, esquecemos que a pessoa que vai jogar enxerga apenas o que lhe é oferecido. Por isso mesmo, revelar o jogo para aprovação e para o público é uma medida de ouro. Quanto antes você mostrar, mais tempo de divulgação o jogo terá. Porém, quanto antes você mostrar, mais pessoas visualizarão o jogo “cru”. Achar o momento ideal para revelar o seu produto tanto para o público quanto para parceiros comerciais é super difícil, mas super importante. Por isso, tentamos há um tempo mostrar o jogo, mas era impossível analisar o produto final com aquilo que tínhamos. Vamos esperar algo muito mais concreto antes de tentar falar com as distribuidoras de novo.
Mkt & Games: O jogo já tem previsão de lançamento?
Pérsis Duaik: Nosso cronograma está formatado da seguinte forma. Até o final do ano teremos todo o gameplay definido, todas as fases povoadas com seus respectivos assets e a possibilidade de fazer tudo que o jogo tem a oferecer. Ano que vem começamos com iluminação e otimização e partimos para as animações/cutscenes. Isso deve levar uns 3 meses. Provavelmente esse é um tempo razoável para terminar o jogo, porém, disponibilizar para venda é outro assunto. As distribuidoras separam janelas que ficam fora do período de férias para lançamento dos jogos independentes. Então, passar pelo período de aprovação e de lançamento pode levar mais alguns meses.
Essa foi nossa conversa bem rápida sobre o projeto, um abraço para o Pérsis que conseguiu um tempinho pra falar conosco =D.
Gostou da matéria e quer ajudar? Então pessoal agora é a hora de incentivarmos mais este projeto brazuca! Eles precisam de votações no Greenlight para começarem a vender, então vamos lá: Clique aqui para votar Ah, e para quem quiser acompanhar as noticias do game é só seguir o Facebook Oficial Aritana clicando aqui
Hoje dia 13/12 (Sexta-Feira 13, que dia pra se lançar o beta de um console em Valve?) 300 pessoas serão mais felizes! A valve começa a enviar suas 300 unidades beta da Steam Machine, a maquina que promete fazer seu PC chorar sangue e seu console se aposentar!
Esses 300 sortudos vão receber um tipo de conquista, informando que são beta testers da Steam Machine. Recebem a maravilhosa promessa de console + alguns jogos para que sejam feitos todos os testes possíveis e imagináveis.
O plano inicial era espalhar essas unidades pelo mundo todo, mas acabaram optando por limitar aos Estados Unidos, por motivos de envio.
A equipe da Valve declarou:
“Este não era o nosso plano original, e isso significa que não podemos coletar feedback dos clientes Steam em todo o mundo, o que é bastante lamentável. Mas temos a certeza que foi a decisão certa, porque a alternativa atrasaria todo o beta para além do ponto em que seria capaz de incorporar qualquer feedback”
A Steam Machine será anunciada oficialmente em 2014 na CES (Consumer Electronics Show – Uma das maiores feitas de Eletrônicos do mundo), mas já existem alguns boatos por ai, como ele rodar o SteamOS e Windows para garantir que todos os jogos rodem sem problemas, ou como ele ter uma placa de vídeo GTX Titan.
Mas um dos boatos deixou todos os futuros clientes assustados, o preço… Dizem por ai que custará algo na faixa de US$1469 (Sem taxas e com o dólar a 2,30 seria algo como R$3400). Ai caramba! La vem outro ps4!!! A justificativa desse preço absurdo seria o equipamento interno, como a placa de vídeo GTX Titan, refrigeração a água, fonte de 700W e o controle que ainda deixa muitos fãs curiosos.
Bom agora resta esperar a CES 2014 para sabermos o valor correto, configuração e se vamos ter que vender 2 PS4 para comprar uma Steam Machine (que deveria servir coca gelada e comida a esse preço =D).
Eu sei que o tema já é repetido, mas já que estamos perto de outra black fraude (tomara que seja diferente agora =D) vale comentar as novidades para esse ano!
Recebi esses dias uma mensagem de um amigo uma notícia da Folha de São Paulo (link AQUI) informando que este ano teremos um grande diferencial: um código de ética a ser seguido! Nada de tudo pela metade do dobro, ou compre 3 leve 2!
O Código de Ética para o Black Friday foi lançado pela camara-e.net, visando contribuir para a transparência, integridade e veracidade dos descontos ofertados durante o evento com a intenção de melhorar a experiência de compra do usuário.
O código pode ser lido no site da camara-e (link AQUI) mas basicamente define o que cada loja pode ou não fazer, quais produtos podem entrar na Black Friday e quantos % devem ter de mínimo de desconto.
A tristeza é que ele não é obrigatório, os sites podem escolher aderir ou não, a vantagem é que as lojas participantes são listadas pela camara-e, alem de receber um selo confirmando o registro e que seguem o código a risca. Clique aqui para ver a lista das lojas participantes
A Black Friday já virou piada para o consumidor brasileiro, a maioria já está descrente sobre a data comemorativa e a veracidade dos descontos, este Código de Ética deveria ser uma boa notícia… mas devido ao histórico desfavorável, será que algum dia teremos um Black Friday “Real”?
No mundo dos games, assim como dos filmes, temos nossas queridas edições limitadas.
Geralmente custando um pouco a mais que uma edição tradicional, acompanhando manuais especiais, action figures, posters, e algumas vezes até um carro…sim um carro.
Mas vamos começas pelas mais simples, atualmente tivemos o lançamento do famoso Pokémon X & Y e junto com ele veio a edição especial do 3ds XL: Essa edição especial tem uma única mudança o 3ds XL com uma aparência nova, não acompanha o jogo. Preço: Variando entre R$900,00 a R$1.200,00
Outro lançamento que recebeu uma edição especial foi o GTA V:De acordo com a Rockstar essa edição acompanha “estojo de metal estampado com os protagonistas Michael, Trevor e Franklin e uma planta da cidade de Los Santos – palco de “GTA V” – ilustrada com pontos de interesse. itens adicionais para o jogador, como armas, roupas e tatuagens, boné de Los Santos e um malote de segurança com o logotipo do jogo bordado, veículos exclusivos e personagens clássicos de outros jogos da série “GTA”, como Niko Bellic, protagonista de “GTA IV” que aparece no material de divulgação da edição”. O preço sugerido é de R$900,00.
Outra muito aguardada pelos futuros fãs é a do Watch Dogs, jogo prometido para 19 de novembro mas prorrogado para 2014: Seguindo a informação da Ubisoft acompanha: Estatua de Aiden Pearce com 23cm, Máscara de vigilante, emballagem Stellbook, trilha sonora e livro de arte com 80 paginas.
Agora vamos para a mais absurda de todas.
Saints Row 4 é um jogo completamente maluco (mas gera muitas horas de diversão e risos) e nada mais justo receber uma edição de colecionador tão maluca quanto não é?
Ela custa modestos 1 MILHÃO DE DÓLARES!!! Mas como uma edição pode ser tão cara assim? Simples vamos ao que ela acompanha:
Saints Row 4 Commander in Chief (edição com todas as dlcs)
Vôo espacial pela Virgin Galactic
Uma replica da arma Dubstep contida no jogo.
Uma “experiência de resgate ao refém”
Uma Cirurgia plastica
Um dia de “treinamento de espião”
Um personal Shopper (alguém para te ajudar a fazer as compras ao melhor estilo presidencial)
Roupas especiais ao estilo presidencial
Sete noites de estadia em uma cobertura do hotel Burj-al-arab em Dubai
Uma semana para duas pessoas no Jefferson Hotel em Washington DC
(lembrando que os vôos tambem são pagos para primeira classe)
Uma Lamborghini Gallardo
Uma Toyota Prius (com seguro de 1 ano)
E por último Anuidade do clube do automobilismo Super Car
Ninguém tem muita certeza se essa edição realmente existe, ou se em toda essa loucura já existiu um corajoso (leia-se rico) comprador, mas uma coisa é certa: gerou uma propaganda gigantesca para o jogo.
Caso essa edição exista nós da Marketing e Games aceitamos como presente de natal de nossos queridos leitores ok? =D