Author Bruna Novo

Publicitária do interior do Rio de Janeiro mudou-se para São Paulo em busca de uma oportunidade no mercado de games. Passou pela Hoplon, Atrativa e Hive Digital Media especializando-se na atuação como social media e community manager com foco em jogos.


Como o mercado nacional de games anda crescendo?


Quem acompanha o mercado de games no Brasil, percebe claramente que ele cresceu. Essa visão parte não só dos jogadores, mas também pode ser notado nas empresas que crescem e se desenvolvem em território nacional e das gigantes internacionais que reconhecem nosso mercado como lucrativo nos dando cada vez mais atenção. Embora ainda não haja nenhum bom órgão ou instituto que seja capaz de mensurar precisamente os dados desse crescimento, inúmeras pesquisas são capazes de nos passar uma amostra de todo o potencial nacional no mercado de games.  Existem, por outro lado, institutos dedicados a medir a venda de títulos físicos no Brasil, como o GFK, o problema é que  as compras atualmente são, em uma maioria esmagadora, de títulos digitais e por isso temos uma visão imprecisa do mercado como um todo e de seu crescimento.

E quando falamos do mercado mobile, a mensuração desses dados fica ainda mais “perdida” entre as informações disponibilizadas próprias empresas e a visão do mercado mundial e internacional como um todo que reflete os hábitos e comportamento de um usuário diferente do Brasileiro. A Juniper Research, estima que o valor do mercado mundial de jogos para tablets deverá crescer rapidamente nos próximos anos e que talvez possa triplicar até 2019. Acredita-se que em cinco anos os jogos para tablets serão responsáveis por um volume de negócios na ordem dos 13,3 mil milhões de dólares, face aos 3,6 mil milhões previstos para este ano. Estima-se que, no total, o valor do mercado de jogos desenvolvidos para dispositivos móveis se situe em 2014 em 20,9 mil milhões de dólares. Mas… e no Brasil?

RafaelMartins

Rafael Martins

Para Rafael Martins, diretor de desenvolvimento e líder de projetos mobile na Hive Digital Media o cenário é promissor:

“O cenário nacional vem crescendo consideravelmente. Temos mais eventos acontecendo no País, mais universidades aderindo ao curso de jogos digitais, mais pessoas interessadas em trabalhar com entretenimento e acima de tudo, o acesso a diversas ferramentas, que antes eram apenas de acesso a empresas maiores, facilitando a entrada no mercado. No entanto, do ponto de vista de investimento e pesquisa, estamos bem atrás de muitos países como os Estados Unidos, Canadá e Europa no geral. Em muitos desses países existem planos de investimento do governo nas empresas, universidades e até em projetos pessoais, o que faz com o mercado produza mais, busque mais recursos e se inove mais rapidamente.”

mercado-nacional-de-games-M&G-02Uma pesquisa do instituto Superdata aponta que o mercado de jogos mobile e online no Brasil  deve movimentar US$ 1,5 bilhão em 2014 e alcançar US$ 1,6 bilhão em 2017. O Superdata afirma que o  Brasil responde hoje por 34% das vendas de jogos online e mobile na America Latina. Martins acredita no futuro do mobile e defende o crescimento da plataforma:

“As pessoas tendem a gastar ainda mais horas usando seus celulares, tanto para fins profissionais quanto para entretenimento e os jogos principalmente tendem a ganhar funcionalidades que existem nos jogos de console ou PC. Podemos pegar a China como exemplo que tem uma prospecção de mais de 2 bilhões de horas semanais em jogos mobile. O mercado mobile é o que mais cresce há alguns anos e vem se tornando uma das principais plataformas de entretenimento para os usuários. Por esse ponto, é uma satisfação poder atuar em uma área tão dinâmica, em que criamos conteúdo para um dispositivo com tela pequena, pensamos em novas formas de usabilidade e adaptamos a informação para que o usuário se sinta no computador pessoal ou televisão. Dentre as dificuldades, acredito que a fragmentação de plataformas dificulta muito o processo de produção, uma vez que não encontramos com facilidade mão de obra mais qualificada e também precisamos nos atualizar diariamente. Sempre há um novo dispositivo, uma nova ferramenta de desenvolvimento e isso deve continuar por muito tempo.

mercado-nacional-de-games-M&G-03Rafael trabalha atualmente em diversos projetos envolvendo jogos multi-plataforma (mobile/portáteis), ele cita o GameHero, produzido para Intel, o GPS Skol e o recém lançado Soundspot. Embora os Advergames enfrentem alguma rejeição do público hardcore, esse mercado apresenta-se em crescimento por impactar os jogadores por muito mais tempo que outras mídias e por estar a frente também em interação e lembrança de marca, a empresa para qual Rafael trabalha conta inclusive com diversos cases de sucesso no ramo e se tornou uma verdadeira especialista em criar experiências incríveis entre as marcas e seus consumidores. GameHero ilustra a história do jogador que foi sugado para o universo dos games, cada etapa da aventura retrata uma época distinta da história dos jogos, começando nos 8 bits até terminar nos dias de hoje. Já aplicativos como o GPS Skol, que indica onde encontrar cerveja mais próxima e mais barata, tem profunda aceitação do público alvo da marca e mostram como o mercado de apps mobile pode ser bem trabalhado quando a empresa tem como foco a usabilidade dos aplicativos. Embora em constante evolução, os profissionais da área ainda enfrentam preconceito:

 “Escuto sempre de muita gente que converso e não conhece a área: “Mas você faz joguinho, joga o dia inteiro!”. Sempre levo na esportiva, mas deixo claro o quão desafiador e complexo é. Hoje em dia, muitos jogos são produzidos com a mesma complexidade de outros produtos da computação, como por exemplo, sistemas operacionais. É uma atividade multidisciplinar, onde lidamos com pessoas de diferentes áreas ao mesmo tempo (programadores, game designers, artistas, gerentes de projeto, testers, e por aí vai). Posso dizer que é com muito prazer que lido com os desafios desse tipo de produção, uma vez que participar de algo que pode estar em milhões de dispositivos é mais do que motivador.

Embora otimista e promissor o mercado de jogos no Brasil ainda enfrenta grandes dificuldades, entre elas os impostos, poucos produtos e serviços são tão impactados pela carga tributária  quanto os consoles e os jogos eletrônicos – 72,18% do valor dos consoles no Brasil correspondem a taxas, como ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), Pis (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e em caso de produtos importados, também IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Isso sem mencionar as inúmeras dificuldades que as desenvolvedoras nacionais enfrentam diariamente, custos de produção, ferramentas indispensáveis, a busca por profissionais especializados e a aceitação do jogador “de casa”, que ainda dá preferencia por produções internacionais e valoriza pouco o produto Brasileiro.

É preciso apoiar o que “é nosso”, valorizar as empresas nacionais dando suporte as produções feitas aqui. O mercado cresce porém depende de nós alavancar pouco a pouco e contribuir para que as produções nacionais sejam cada vez mais aceitas. Deixo aqui, com este post, a minha singela contribuição. Que tal você também fazer a sua? 😉

Fontes: KOtaku TecMundo  UOL Jogos e Olhar Digital


Por que gostamos de sentir medo nos Games?


Há tempos a ciência tenta entender por que nós, seres  humanos que evoluímos na busca pela felicidade e pelo conforto, gostamos de sentir medo. O medo é uma reação de alerta muito importante para a sobrevivência dos seres humanos, é uma sensação que ocorre em consequência da liberação de hormônios como a adrenalina e dopamina, que causam imediata aceleração dos batimentos cardíacos, uma resposta natural do organismo a uma estimulação aversiva, física ou mental, cuja função é preparar o indivíduo para uma possível luta ou fuga.

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Márcio Bernik

Márcio Bernik, Diretor do Laboratório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da USP
“Nossa mente é tão complexa que consegue associar o pavor a algo completamente oposto como o prazer”
“A intensidade do medo gera a parte física, como o suor nas mãos e o coração batendo, mas os sentimentos, pensamentos e emoções associadas a isso são condicionados. Por isso é possível transformar os estímulos de terror em algo positivo.”


Mas porque algumas pessoas gostam de sentir medo mais do que outras? A resposta pode estar em um aspecto da personalidade dos indivíduos conhecida como busca de sensações. Pessoas que buscam sensações respondem mais a experiências intensas como jogos de terror. Tais experiências podem assumir a forma de aventuras reais como pular de para-quedas, ou podem ser atividades como assistir a um filme de terror intenso… ou jogar Outlast. 😉

Os jogos que tem o objetivo de nos transmitir medo, são em geral chamados de “Survival-Horror” – os jogos desse gênero tem por objetivo sobreviver a fatos geralmente incompreendidos e misteriosos, que ao longo do desenrolar do jogo vão sendo desvendados de maneira assustadora e surpreendente. Iniciado na década de 90 pela franquia Alone in the Dark, o gênero se popularizou e tem grandes sucessos no currículo como Resident Evil e Silent Hill. Atualmente os survival-horrors se expandiram e diversificaram, dividindo-se entre estilos de terror sobrenatural, psicológico, que envolvem pesquisas biológicas, zumbis, fantasmas e tudo mais que possa apavorar os jogadores.

Recentemente o gênero ganhou imensa visibilidade com o anuncio do novo game da série de terror “Silent Hill” que está sendo produzido por Hideo Kojima, criador da franquia “Metal Gear Solid”, e pelo cineasta Guillermo del Toro (“Círculo de Fogo”, “Labirinto do Fauno”) que surpreendeu a todos por contar com a participação do ator Norman Reedus, o Daryl Dixon da série de TV “The Walking Dead”. Chamado de “Silent Hills” e revelado durante a conferência da Sony na Gamescom, na Alemanha, “Silent Hills” usará o motor gráfico Fox Engine, o mesmo de “Metal Gear Solid V: The Phantom Pain”- o que certamente tornará o jogo mais realista e assustador…

Foram lançados diversos vídeos e teasers, incluindo as reações de alguns jogadores. Se você gosta de sentir medo, acompanhe as novidades desse game, ele promete levar sua experiência em outro nível!

[tentblogger-youtube q0Cg0SOCr6E]

ME-DO!

Fontes Revista Época, Hypecience, GameVício e G1 Tecnologia e Games


Games ou Obras de Arte?


No livro “A Theory of Fun for game design” o autor Raph Koster defende que passou da hora dos games deixarem de serem vistos como entretenimento para serem considerados uma forma de arte. Alguns game designers os consideram “poemas jogáveis” e se avaliarmos pela ótica de que fazer arte é organizar itens para estimular os sentidos, emoções e intelecto, é fato que os games fazem isso até muito melhor do que as formas de arte tradicionais e as fazem por muito mais tempo.

Veja “The Elder Scrolls V: Skyrim” por exemplo: o RPG desenvolvido pela Bethesda Game Studios, foi lançado em novembro de 2011 e foi o primeiro jogo ocidental da história a receber a nota máxima pela conceituada revista japonesa Famitsu. Acredito que os videogames sejam uma forma de arte eletrônica e gráfica sendo responsáveis por uma revolução na arte de contar histórias e hoje vou utilizar o jogo Skyrim para provar que tenho razão! Então prepara o babador e vem comigo:

Para Ian Bogost, game designer , crítico e fundador da Persuasive Games Arte fez muita coisa na história humana, mas no século passado ela primeiramente tentava nos provocar, nos forçar a ver as coisas de maneira diferente. Então, podemos nos perguntar: “Como videogames estão mudando nossa ideia sobre arte?”. Se o propósito a arte é realmente nos forçar a ver alguma coisa que achávamos que conhecíamos de maneira sob uma nova luz, talvez o maior movimento dos games no mundo artístico tenha sido em propor a questão: “Game pode ser arte?”

 

Tom Bissell, autor de “Extra Lives: Why video games matter” (Pantheon 2010)Eu acho que “videogame pode ser arte?” é a pergunta errada. A questão certa é se artistas podem usar o meio game como um recurso de expressão criativa. Jogos usam enredo, imagens, personagens, ação e música, algumas vezes, tudo isso junto, para gerar emoção nos jogadores. Alguns games fazem isso bem, outros não. É possível que nenhum videogame será comparado a Hamlet, mas Hamlet também não vai lhe proporcionar o mesmo efeito de um jogo. Uma questão similar incomodou o cinema durante seus primeiros 50 anos. Os filmes se firmaram. Games também o farão.”

 

Jaron Lanier, cientista da computação e autor de “You are not a Gadget” encara a discussão sobre outra perspectiva: “Não há nenhum aspecto da vida humana que não possa ser chamado de arte. Arte acontece quando nós atingimos o maior suporte de nossos valores, quando vamos além de preocupações comerciais, ou sobre status e frieza, e atingimos em algum nível de significado que pode transcender os problemas que nós sabemos articular. Sim, ela [arte] pode acontecer em videogames, embora eu não ache que acontece com frequência. Mas com qual frequência livros e filmes atingem o nível de arte? Não é sempre, se formos honestos.” 

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Em uma palavra: ESTONTEANTE!

A verdade é que os cenários e narrativas desenvolvidos nos jogos ganham vida através de todos nós, os jogadores, eles invadem nossas vidas, influenciam nossa imaginação, penetram nossos sonhos e o fazem não só individualmente – os jogos afetam o coletivo e influenciam as massas de jogadores. Um jogo, seja ele qual for, pode ser usado de forma educativa, social, para testar novas experiências e induzir emoções, análises e modificar a forma como vemos e encaramos o mundo.

Não é necessário que todos concordem com a afirmação de que os games são uma forma arte, mas para que as pessoas que menosprezam os “joguinhos” os reconheçam como expressão artística, é preciso se que elas deixem impressionar e surpreender pela beleza estética dessas criações. Não sei vocês, mas eu estou pronta para mostrar a elas o maravilhoso mundo que elas estão perdendo.

Fontes: Kotaku (I) e (II)Link, Galileu e Super.


TOP 10 – Documentários imperdíveis sobre Games!


Documentários são excelentes formas de conhecer e descobrir novas perspectivas de um tema, ainda mais quando se trata de um assunto do nosso interesse, a imersão e as informações exclusivas que os documentários fornecem transformam a experiência em um aprendizado ainda mais prazeroso. Confira o TOP 10 de Documentários imperdíveis sobre Games:

1. Free to Play [legendado]

Documentário longa-metragem que acompanha três jogadores profissionais de diferentes partes do mundo numa competição valendo um milhão de dólares. Produzido pela Valve, o filme documenta os desafios e sacrifícios exigidos dos jogadores para competir no mais alto nível.

[tentblogger-youtube UjZYMI1zB9s]


2. Indie Game: The Movie [inglês]

Documentário que acompanha a produção de três jogos independentes, trazendo um retrato intrigante dos bastidores da produção indie e mostrando de maneira didática como plataformas de distribuição digital e redes sociais impulsionam vendas de jogos feitos por equipes minúsculas e às vezes por uma única pessoa.

[tentblogger-youtube lq5HRdTyKUs]


3. More Than A Game [inglês]

Documentário de 2011 que acompanha Thomas Hewett e Jack Abbot  jogadores e competidores profissionais de Street Fighter que estão treinando e viajam para Las Vegas para competir no United States Championships.

[tentblogger-vimeo 67819530]


4. I Am Street Fighter [inglês]

O filme passeia pelo universo de criadores, produtores e fãs, revelando curiosidades e ótimas histórias para quem curte a franquia ou se interessa por design de games. O documentário exibe detalhes do game, de como eles evoluíram, do Arcade para os consoles, adaptações visuais e sonoras etc.

[tentblogger-youtube 2gZBITO5GwI]


5. Second Skin [inglês]

Documentário  acompanha a vida de sete pessoas e mostra como eles mergulham no mundo dos MMORPGs e examina pessoas cujas vidas foram transformadas por mundos virtuais em jogos online como World of Warcraft, Everquest, Everquest II e Second Life.. O filme foi dirigido por Juan Carlos Piñeiro Escoriaza e produzido por Victor Piñeiro Escoriaza e Peter Brauer.

[tentblogger-youtube V_2FycHamfA ]


6. Beyond the Game [inglês]

Documentário Holandês sobre o mundo dos videogames profissionais, principalmente em relação com o jogo Warcraft III: The Frozen Throne com jogadores campeões mundiais chinês Xiaofeng Li (Sky), holandês Manuel Schenkhuizen (Grubby) e o sueco Fredrik Johansson (MaDFroG).

[tentblogger-youtube BKqgHaT9Xd8 ]


7. A História do Videogame [Dublado]

Feito pelo Discovery Channel, busca mostrar os primeiros momentos dos games. Em entrevista com os criadores da Atari e os primeiros desenvolvedores de jogos, descobrimos curiosidades interessantes sobre os primeiros títulos que iniciariam a febre do mercado.

[tentblogger-youtube CBQn5lj0x-o]


8. The Gamer Inside [Português]

Visa mostrar mais a fundo como funciona o mercado de videogames e a cabeça dos jogadores e das pessoas que movimentam a indústria,  belo material de arquivo para conhecer algumas das personalidades mais importantes do setor aqui no Brasil e também para conhecer a história dos games em nosso país.

[tentblogger-youtube imnu-_H9UNM]


9. Ecstasy of Order: The Tetris Masters [inglês]

Documentário que acompanha a vida de vários jogadores  que se preparam para competir no Campeonato Mundial de clássico Tetris, relata o desenvolvimento e crescimento de Tetris como um dos jogos mais jogados de todos os tempos, o papel que tem desempenhado na formação da vida dos gamers que narra, o mistério em torno do paradeiro de ex-Campeão do Nintendo World Thor Aackerlund, e a concepção e execução do Campeonato do Mundo de clássico Tetris primeiro por entusiasta de jogos Robin Mihara.

[tentblogger-youtube UrJYKbCmbFs]


10. King of Chinatown [inglês]

Com um olhar profundo na cultura dos videogames o filme segue Justin Wong, um prodígio de vídeo-game enquanto ele busca afiar suas habilidades no competitivo e cruel mundo de Street Fighter IV. Culminando em uma batalha épica no EVO, a maior competição de videogame do mundo, King of Chinatown nos mostra os ensaios de entretenimento on-the-ground de uma sensação de Street Fighter

[tentblogger-youtube INOhG2WlttM]


Fonte: BaixakiJogos


Infográfico: Storytelling nos Games – Aprenda como contar Histórias Inesquecíveis!


Storytelling é uma palavra em inglês, que está relacionada com uma narrativa e significa a capacidade de contar histórias relevantes, sendo a mais antiga forma de passar conhecimento através das gerações. Uma atividade que consiste em transmitir eventos na forma de palavras, imagens, e sons muitas vezes pela improvisação, embelezamento… e também através dos Games!

Ela representa também como olhamos para diversos fatos e formamos opiniões, já que somos influenciados por histórias e pela forma como as interpretamos. Pensando nisso o site Viver de Blog preparou um infográfico incrível sobre como contar histórias inesquecíveis que se vendem praticamente sozinhas – Confira!

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Para complementar o infográfico, selecionei este vídeo sensacional do World Science Festival sobre a estreita relação do Storytelling com o universo dos games, infelizmente apesar dos esforços em encontrar materiais em português, nenhum dos resultados pôde ser comparado ao que foi encontrado em inglês, então… divirtam-se!

[tentblogger-youtube Purert6g00g]

 

Fonte: Viver de Blog & World Science Festival 


5 Dicas de Ouro para se tornar um Programador de Games de sucesso!


Quem está entrando ou deseja entrar no mercado de jogos precisa estar preparado. A concorrência é forte, a criatividade e o conhecimento como jogador são pré-requisitos básicos para o sucesso neste mercado, mas é preciso se aprofundar nos conhecimentos de programação, design e até conhecer um pouco sobre a história dos games. O problema enfrentado é a falta de informação sobre o assunto em português o que dificulta bastante o aprendizado independente. Listamos aqui algumas dicas e informações indispensáveis (algumas em português) para ajudar quem deseja entrar no mercado de jogos e não sabe por onde começar!

1. Domínio de inglês é fundamental:

É importante ter uma boa lógica de programação, conhecer a linguagem que deseja usar, saber usar bem a engine ou framework, o problema é que o material de programação em português é escasso, para mandar como-aprender-ingles-sozinhobem, saber inglês é a diferença entre ter muita informação disponível… ou praticamente nenhuma.Uma boa forma é através da internet (fóruns, blogs, sites, tutoriais, vídeos) e livros em inglês. Se você realmente quer trabalhar com jogos, também vale à pena investir em saber conversar em inglês por motivos óbvios – vai expandir suas possibilidades de contatos e parcerias. Confira uma lista com os ebooks mais geniais (em português e claro, em inglês):

2. Tenha uma boa base de conhecimentos em programação:

Esta é a coisa mais importante e mais difícil que você irá fazer – programar. Não importa a linguagem ou tipo de jogo. Adquira experiências programando jogos completos do início ao fim para ter conhecimento de como tudo irá acontecer. Seja então um especialista e não um generalista, tendo uma boa visão geral, especialize-se na área que mais te agradar e aprofunde-se nela. Dedique-se inicialmente a projetos menores, mesmo que sejam mais simples – invista em algo seu para montar seu portfolio de trabalho.Como um programador, há certas técnicas que você deve dominar: aprenda o máximo que puder sobre matrizes, vetores e suas operações, estrutura de dados e algoritimos, e principalmente, fundamentos de engenharia de software e programação orientada a objetos.

3. Jogue, estude e nunca pare de aprender:

Esteja a par dos lançamentos, das novidades da indústria, mantenha-se bem informado sobre as tendências e discussões mais recentes do mercado – jogue bastante, mas mantenha seu olhar focado no desenvolvimento, estude jogando. Todo jogo pode ser uma fonte de um insight, inspiração ou pode te ensinar alguma coisa sobre  roteiros, efeitos e trilha sonora. Uma boa é tentar descobrir os postmortems (uma espécie de diário de bordo de um projeto finalizado) ou conhecer mais sobre os desenvolvedores a frente do projeto. Não pense que uma faculdade será suficiente para ser um bom profissional, um bom programador e designer de jogos não para de aprender nunca, tem diversas fontes de conhecimento e encontra inspiração em todos os jogos, dos mais simples e independentes aos grandes nomes do mercado AA. Não faltam recursos  para o desenvolvimento de jogos, não deixe sua localização ou idade serem desculpas para não estar sempre aprendendo – há livros, revistas, sites, conferências e canais no Youtube como o United Games, criado por Designers paulistanos que se cansaram da falta de informação sobre programação e criaram um canal repleto de dicas para iniciantes – confira um dos primeiros vídeos do canal falando sobre o trabalho do game designer:

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4. Deixe a timidez de lado e comunique-se:

Uma boa comunicação dentro da equipe e na própia comunidade de desenvolvedores é fundamental. Participe de grupos no Facebook, fóruns, mantenha as redes sociais ativas, converse com desenvolvedores que já estão na ativa – esta pode ser a diferença entre receber uma indicação para uma psicologo.com saco timidezgrande empresa ou perecer no limbo de profissionais desconhecidos. Se já estiver empregado, seja eficiente ao se comunicar com a sua equipe, coordene esforços com todos os membros de um projeto para ser capaz de entregar o melhor trabalho possível, colaborar com artistas, designers e entender as necessidades de outros membros da equipe pode garantir seu crescimento. Não seja um puxa saco, mas mantenha um bom diálogo com seu chefe, seja capaz de comunicar com clareza o status de seus trabalhos e não deixe de informar suas dificuldades e desejo de evoluir. Sempre que possível faça apresentações para a equipe, compartilhe conhecimento na área e se puder, crie um blog sobre o assunto assim como o nosso Marketing & Games, ou outros relacionados como Play’n Biz, Gamestorming, Abrindo o Jogo e Game Developer.

5. Tenha uma educação diversificada, mas escolha uma área de especialização:

Amplie seus horizontes, aprenda sobre o que lhe agrada mesmo que não esteja diretamente relacionado a programação, tenha um passatempo que não esteja relacionado ao desenvolvimento de jogos, leia livros sobre outros assuntos, assista séries banais e divertidas, invista na vida pessoal e em experiências diversificadas – acredite, tais atividades lhe trarão grandes benefícios, muitas vezes totalmente inesperados. A dica é: não se torne um “bitolado” no seu trabalho. Saiba olhar para outras coisas e se informar sobre outros assuntos. Dedique-se em ter uma visão geral no início da sua carreira, mas com o passar do tempo, torne-se um grande conhecedor de uma área específica. Um programador competente tem bom entendimento de como as diferentes áreas de um jogo trabalham juntas, mas pense em qual área você gostaria de dar mais foco – é melhor ser um expert em uma única área do que ter conhecimento superficial em várias outras e não ser capaz de entregar 100% de seu potencial em nenhuma delas.

Conclusão:

O mercado de jogos não é fácil e possui muitos obstáculos principalmente no Brasil, mas nem pense em desistir! Tenha determinação, aprenda, jogue e divirta-se! Como dizia Steve Jobs, “O que separa os empreendedores de sucesso daqueles malsucedidos é a pura perseverança” – que tal começar AGORA?

Fontes: GameStorming & Abrindo o jogo


Quanto custa produzir um jogo? Confira o TOP 10 com os games mais caros da história!


1º – GTA V – US$ 265 milhões

Grand Theft Auto – GTA é um jogo de sucesso e com certeza pode ser considerada uma das franquias mais bem sucedidas da história dos games, tendo elevado significativamente os padrões de qualidade e de liberdade dentro do mundo virtual. Com três protagonistas vivendo suas tramas ao mesmo tempo, o jogo tem uma trama instigante e dinâmica, onde as histórias vão aos poucos se mostrando interligadas e provocando nos jogadores a curiosidade em descobrir o que vem pela frente… é um jogaço!

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2º – Star Wars: The Old Republic –  US$ 200 milhões

Confesso que sou uma apaixonada pelo universo de Star Wars, falar sobre The Old Republic é um grande prazer, uma vez que o jogo foi (e ainda é) bastante elogiado. A jogabilidade costuma ser considerada é interessante pelos especialistas na área, o jogo induz o gamer a mergulhar fundo nos eventos que aconteceram praticamente 3.600 anos antes dos acontecimentos dos filmes. Este MMO é uma excelente opção para quem quer encarnar um Sith, um Jedi ou qualquer uma das classes de The Old Republic. Mas é melhor ser Sith. Né? 

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3º – Call of Duty: Modern Warfare 2 – US$ 200 milhões

Imperdível para os fãs de FPS, o game mantém a narrativa semelhante a que se iniciou no primeiro game, com o mundo enfrentando instabilidade política e consegue dividir bem os aspectos offline e online do jogo, fazendo com que sejam praticamente produtos distintos porém reunidos em um só pacote. O game se passa cinco anos depois dos acontecimentos de “Call of Duty 4: Modern Warfare”.

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4º – Final Fantasy VII – US$ 145 milhões

“Final Fantasy VII” foi lançado em 1997 para o Playstation e pode ser considerado um dos RPGs de maior sucesso de todos os tempos, sendo lembrado com muito carinho, foi capaz de resgatar o clima trágico da aventura original além de responder a questões que haviam sido deixadas sem resposta. E eu, mesmo não sendo fã da série, não posso negar sua qualidade e seu merecido sucesso. Tem nosso lugar no nosso top 10 e nos corações de uma incontável legião de fãs. 

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5º – Max Payne 3 – US$ 105 milhões

Rola em São Paulo, onde o protagonista vem dos Estados Unidos para proteger a família de um empresário rico, e sabe como é… se metendo no caminho de traficantes e de uma milícia que controla as favelas da cidade. Nada que a gente não veja todos os dias. Ponto negativo – os personagens Brazucas no jogo não falam como a gente e têm um sotaque forçado passando bem longe do típico paulistano. Ponto positivo – pra quem gosta de passar horas jogando, enfrentando exércitos de bandidos e tendo como personagem principal um cara badass que não compromisso com nada, se joga em Max Payne, você vai curtir!

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6º – GTA IV – US$ 100 milhões

O protagonista é Niko Bellic, ex-soldado de conflitos, vai para a América viver com seu primo Roman na esperança de conseguir uma vida melhor. Chegando em Liberty City, descobre que Roman está envolvido  com o submundo do crime local e acaba forçado a se envolver em trabalhos sujos. O jogo trabalha bem seus personagens, construindo seus históricos, mostrando suas suas motivações além de provocar uma incrível sensação de imersão, a cidade de Liberty City, para todos os efeitos, é uma cidade real.

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7º – Red Dead Redemption – US$ 100 milhões

Embora muita gente tenha achado que Red Dead Redemption seria um GTA com cavalos, a Rockstar surpreendeu trazendo o que pode ser considerado a representação máxima do faroeste nos jogos. A trama se passa no começo do século XX e retratam o fim do Oeste Selvagem e a chegada da civilização moderna. O protagonista  era membro de uma gangue que tocava o terror, porém  o cara muda de lado e tenta deixar o passado para trás e começar uma nova vida com sua família… mas… em meio a todo o caos da mudança, alguns agentes do governo sequestram sua filha e a esposa e caso o ex-bandido não colaborasse, bom, aí vocês imaginam o que rolou. BAM! Vale à pena conferir.

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8º – Tomb Raider – US$ 100 milhões

17 anos depois de sua criação, Tomb Raider retorna das cinzas mostrando com profundidade o sofrimento e crescimento de uma heroína de verdade, Larah não é apenas um rostinho bonito e um belo par de seios, ela é uma guerreira, a maior representante feminina do mundo dos videogames finalmente pode mostrar a sua força. A jovem Lara aparece na sua primeira expedição em uma ilha hostil em busca de ruínas de uma antiga civilização japonesa, porém misteriosamente seu navio naufraga depois de uma tempestade. Isolada de seus amigos, ela se vê lutando intensamente para sobreviver. Lindo, épico, inspirador.

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9º – Disney Infinity – US$ 100 milhões

Ai gente, adoro! Disney Infinity é um jogo que  faz uso de bonecos reais para serem usados dentro do jogo. Seu funcionamento geral é bem similar ao da série Skylanders, onde você utiliza um pequeno “portal”, que é ligado no console. Os bonecos  são super bem produzidos até nos mínimos detalhes e acaba levando enorme vantagem sobre seus concorrentes direto por uma razão óbvia: os personagens. Os heróis e vilões da Disney são extremamente carismáticos e populares! O jogo é super divertido e viciante, você certamente vai querer colecionar!

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10º – Too Human – 100 milhões

O universo desse game se destaca por ser inspirado na mitologia escandinava, aqui os deuses de Midgard buscam na robótica e na cibernética a imortalidade. Os personagens tem aquele semblante artificial, meio sem vida, o que dificuldade a ligação emocional do jogador com os mesmos, porém o texto é bem desenvolvido e as armas são consideradas um verdadeiro espetáculo à parte – espadas, martelos, pistolas, rifles, lasers e  além de armaduras cibernéticas incríveis tornam o jogo mais vivo e interessante.

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BÔNUS (porque com esse aí eu tive o prazer de trabalhar!) APB: All Points Bulletin – US$ 100 milhões

Totalmente online, com jogabilidade semelhante ao GTA, tem características interessantes – os agentes da lei têm a possibilidade de render e prender os bandidos em vez de simplesmente matá-los, você tem a oportunidade de controlar veículos diversificados e trocar tiros com outros jogadores em perspectiva de terceira pessoa. Seja como oficial da lei ou um bandido, você pode subir de nível através de um sistema de nivelamento por meio do cumprimento de missões. A melhor parte do APB é a zueira, correr, conhecer o cenário e claro, se divertir e perder horas com a personalização.

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16 Easter Eggs nos videogames – bizarros, engraçados e… assustadores!


Easter Eggs costumam ser mensagens, cenas, sequências de ação ou mensagens totalmente inúteis que ficam escondidas em filmes, games ou outras produções. Surgiram na época do Atari, com uma brincadeira do game designer responsável pelo jogo Adventure, que decidiu colocar seu nome em uma fase escondida. Com o passar do tempo, as brincadeiras foram ganhando força e permitindo que o jogador explorasse até mesmo cenários inteiros somente por diversão. Selecionamos os mais inusitados e assustadores, se liga!

Doom 2 – a verdadeira e bizarra face do final boss

John Romero é um dos criadores de Doom e, neste Easter Egg, você encontra sua cabeça decepada flutuando em um corredor. Antes de chegar até essa cena absurda, um demônio diz algo que só pode ser compreendido ao contrário: To win this game, you must kill me, John Romero/ Para vencer esse jogo, você deve me matar, John Romero

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Bioshock Infinite – sussurros mortais

O primeiro poder especial que Booker Dewitt,o protagonista conquista é o Vigor chamado Possession. Ao utilizá-lo pela primeira vez, pode-se ouvir uma voz sussurrando algo. Quando o áudio é colocado no reverso, a seguinte mensagem é descoberta: “Come, gentle night, come, loving, black-brow’d night. Give me my Romeo; and, when he shall die, take him and cut him out in little stars,/”Venha, noite suave, venha, amor, noite negro sobrancelha. Dá-me o meu Romeu, e, quando ele morrer, levá-o e cortá-o em pequenas estrelas” – trata-se de um trecho da obra de Shakespeare, Romeu e Julieta, o que torna o Easter Egg assustador é que uma figura feminina  cerca os indivíduos possuídos e sussurra essas palavras em seus ouvidos. Em seguida eles se suicidam de formas terríveis.

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Metal Gear Solid  – Psycho Mantis apavorando criancinhas

Ao enfrentar  Psycho Mantis, o jogador tem sua mente lida pelo inimigo, que consegue adivinhar quais jogos você gosta. A sacada está na leitura dos dados do Memory Card, mas pra mim continua assustador.

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F.E.A.R 3 – como se não fosse assustador o suficiente, tem um ursinho possuído

O jogo é repleto de bichinhos que normalmente aparecem em prateleiras, mas existe um escondido no quarto bem diferente dos outros, este está  no chão, te observando com olhos vermelhos sinistros. Se você o encarar por muito tempo, a criatura te ataca sem razão e te causa bastante dano.Mas se você olhar de volta, o ursinho estará normal novamente. Como se nada tivesse acontecido.

Half Life 2 – símbolos da iniciativa Dharma de Lost

Dizem que os criadores de Half Life, são superfãs de Lost e que por isso resolveram homenagear a série colocando diversos símbolos  da iniciativa Dharma espalhados pelas paredes d episódio “Our Mutual Friend”.

Super Mario 3D Land – um fantasma horrível 

No final do estágio 4 – 4, na área fora da mansão fantasma, ao lado do poste com a bandeira do fim da fase, caso o jogador permaneça cerca de 35 segundos sem sair do nível, próximo a uma parte da grade que mostra a floresta sombria, uma estranha assombração aparecerá, muito estranho!

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Bit.Trip Runner 2 – sombrio e bizarro

Em um nível do terceiro mundo das aventuras de Commander Video você pode ver ao fundo o Slender Man, com tentáculos negros saindo de seu corpo, quando se alcança a linha de chegada do nível e, conseguindo todos os bônus, você pode lançar o personagem de um canhão para ganhar mais pontos. Se o jogador demorar para se lançar, a imagem começara a dar problemas e uma interferência estática aparece, mostrando o rosto assustador de Slender Man.

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Batman: Arkham Asylum – a surpresinha que todos gostariam de ter encontrado

Essa ficou tão escondida que ninguém conseguiu encontrar e a desenvolvedora teve que mostrar a todos a sala escondida de Batman: Arkham Asylum, que revelava nada menos que os planos para a sequência do game – Batman: Arkham City

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Assassin’s Creed IV: Black Flag – ataque do polvo gigante

Menos assustador, mas bastante curioso, nesse easter egg, um polvo gigante pode ser encontrado embaixo d’água logo após o personagem ter embarcado em um barco. Através da janela  é possível assistir ao polvo gigante abatendo uma baleia.

Gears of War 3 – galinhas explosivas no dia de Ação de Graças 

Para desejar aos gamers um feliz dia de Ação de Graças, a equipe de desenvolvimento  de Gears of War 3 criou um evento chamado “Thanksgibbing” com armas incríveis que atiram galinhas explosivas. Um perigo!

Sonic CD – e toda uma geração traumatizada

No menu do game Sonic CD, selecionando o Sound Test, se o jogador inserisse os números 46, 12 e 25, a tela piscava e aparecia uma imagem bizarra com vários Sonics de rosto destorcido e assustador ao fundo e a seguinte frase em japonês, no meio da tela: “A diversão é infinita, com Sega Enterprises – Sinceramente, O Diabo” – quem faz esse tipo de coisa???

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Half-Life 2 – o que os zumbis murmuram quando atacam Gordon Freemam?

Para descobrir, basta tocar o áudio ao contrário, você irá ouvir vozes e gritos de socorro vindo dos monstros como: “God, no God!/Deus, não Deus”, “Lord, help me!/Senhor, me ajude!” ou “Please, help God!/Por favor, socorro Deus!”

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Assassin’s Creed: Brotherhood – opa, tem coisa estranha aqui

No meio do jogo, o protagonista ouve uma voz e, ao procurar por ela, acaba encontrando uma caixa de papelão bem semelhante a que Snake, de Metal Gear Solid, usa para se esconder, na cena a caixa brilha e chama bastante atenção por estar tão fora de contexto.

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The Elder Scrolls V: Skyrim –  o machado perdido de um Minecrafter

O pessoal da Bethesda, responsável pela criação de Skyrin, adicionou um item para “trollar” o a galera do Minecraft – que se chama Markus “Notch”, eles acrescentaram no topo da montanha “Throat of the World,” uma arma no formato de picareta chamada “Notched Pickaxe.”

Grand Theft Auto V – avalanche!

Atire na bolota laranja gigante  em cima do “juice stand” e ela vai se soltar e rolar  montanha abaixo. Será que dá pra matar alguém assim? Poxa, seria muito legal!

BÔNUS – Yume Nikki e o real sentido de terror

Yume Nikki é um RPG lançado em 2003 que é pouco conhecido onde você atravessa os sonhos da personagem, porém… no capítulo 4 você chega a uma floresta e ao entrar em uma casa escondida entre as árvores, você encontra o quarto de uma garota, com uma menina no meio do aposento que inicialmente não faz nada, mas você deve apertar um botão para desligar as luzes. Você deve apagar e sair do quarto, voltar e repetir o processo várias vezes, então o rosto da personagem Uboa aparece no lugar da menina e tudo se distorce ao som de uma música pavorosa. A tela treme e não é possível sair de lá. Se você se aproximar de Uboa, será transportado para um local  (pasme) ainda mais bizarro onde tudo que você pode fazer é correr por uma planície enquanto uma forma horrenda observa você ao longe.

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GENTE, sério: quem pensa nessas coisas?! Seja lá quem, for, obrigada a todos os envolvidos – nós adoramos easter eggs! Me esqueci de algum épico? Comenta aí! 😉

 Fontes: Rock’nTech,  TechMundo e Game Blast


Gênero e Videogames: chega de separar meninos e meninas


Vai rolar em meados de julho e agosto, na Finlândia o  Assembly Summer 2014, evento que receberá a competição de qualificação do mundial de Hearthstone: Heroes of Warcraft, DOTA 2 e Ultra Street Fighter IV e que vem chamando atenção por não permitir mulheres na competição. O trouxe novamente à tona a já velha discussão sobre a mentalidade do “clube do bolinha” que ainda reina no mundo dos games e continua separando meninos e meninas… que deveriam estar jogando todos juntos. O pessoal da PC Gamer foi atrás da informação, e a resposta que tiveram de Markus Koskivirta, responsável pela competição foi a seguinte:

Menina não entra

“A informação está de fato correta, o torneio é aberto apenas para jogadores do sexo masculino. Para estar de acordo com as regras da Federação Internacional de e-Esportes (IeSF), uma vez que o evento principal – em Baku – é aberto somente aos homens. Isso evita a ocorrência de possíveis conflitos, como uma jogadora eliminar um jogador durante os combates, entre outras coisas.”

SIM MARK, manter mulheres fora da competição é realmente uma ótima maneira de evitar ocorrência de possíveis conflitos, como uma jogadora eliminar um jogador durante os combates, um absurdo uma menina ganhando! Ao permitir que uma mulher se inscreva para a competição finlandesa, existe o risco, PASMEM, de todos verem uma mulher vencendo, UMA MULHER. Absurdo. Seria o fim do mundo. [ironia]

“A decisão de dividir competidores homens e mulheres foi feita de acordo com as autoridades internacionais de esportes, como parte do nosso esforço de transformar e-Esportes em esportes legítimos. Xadrez por exemplo tem campeonatos divididos entre homens e mulheres.”

Infelizmente é bastante comum para nós mulheres gamers lidarmos com o machismo, nos deparamos com opiniões grosseiras, descaso, ofensas, palavrões e baixarias, de todos os piores tipos. Não são todos os jogadores, mas são MUITOS os que compartilham dessas ideias absurdamente equivocadas com relação as mulheres. Seria incrível para ambos os lados se o gênero deixasse de ser um ponto tão mais importante do que a nossa capacidade de jogar, de nos divertir e nos relacionar.

Fruto desta polêmica, a IeSF acabou por decidir que a separação de jogadores por gênero deixa de ser uma das regras para o torneio e também se posicionaram em seu Twitter oficial:

“A IeSF ouviu a comunidade gaming e considerou cuidadosamente as suas opiniões. Após ouvir estas preocupações, a IeSF convocou uma sessão de emergência com o quadro de diretores para responder” Como resultado, a IeSF terá duas categorias nos eventos: “Aberto para todos” e eventos reservados para as mulheres. Os eventos que inicialmente foram reservados para a divisão masculina serão agora abertos para todos os género. Os eventos que inicialmente foram reservados para a divisão feminina vão permanecer como estavam”

Estamos cientes da opinião atual sobre a divisão dos torneios de acordo com gêneros no IeSF 2014. Estamos coletando as opiniões, e faremos uma atualização em breve.

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Nunca houve uma intenção de discriminar. Estamos trabalhando em uma solução agora mesmo, e em breve vamos postar nosso anúncio oficial.

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A declaração oficial sobre a decisão infeliz sobre a separação de gêneros no IeSF 2014 está prestes a ser publicada. Fiquem ligados.

Este foi apenas mais um caso, entre tantos que acontecem todos os dias em jogos, fóruns, redes sociais e também fora da internet. Vale lembrar que o assunto deve ser debatido, que nós mulheres gamers devemos sempre falar sobre o assunto e buscar reconhecimento no mercado de trabalho e nas comunidades de jogadores.

hearthstone valeeraUma pequena vitória que deve ser comemorada, mas nós estamos no caminho certo? Vamos precisar mesmo seguir entre polêmicas, casos de abuso e preconceito para algum dia (talvez) nos encontrarmos mais próximos de alguma igualdade? Ou pelo menos de mais respeito?

É engraçado ver gamers, nerds e geeks que costumam se gabar tanto de sua suposta superioridade intelectual, de seu conhecimento, e de suas habilidades tendo preconceitos tão retrógrados, fazendo comentários tão preconceituosos e excluindo mulheres pelo simples fato de serem… mulheres. Sério gente, chega desse “clube do bolinha”, o mercado de games pode até ter surgido como um nicho predominantemente masculino mas essa época passou e há muito tempo as mulheres crescem jogando e curtindo toda essa cultura.

E por fim, fica o pedido – julguem um jogador pelas suas habilidades, não pelo gênero no qual ele (ou ela) nasceu.

Fontes: IeSF (International e-Sports Federation)IeSF e PLayTV


Como os videogames podem afetar o nosso cérebro?


O mundo pode ser um lugar hostil para nós gamers. Além do preconceito que muitas vezes sofremos, vez ou outra aparece uma pesquisa querendo provar cientificamente que quem joga não é normal. 

Segundo um artigo do Neurology Now, os games  podem afetar negativamente o cérebro adolescente, resultando em comportamento viciante e menor atividade social. Eu fico brava quando leio essas coisas, mas vamos lá. O assunto deve ser discutido e mais, deve ser pesquisado… continuando… De acordo com o Dr. David Greenfield, Ph.D., fundador do “Center for Internet Technology Addiction” e professor clínico assistente de psiquiatria da Universidade de Connecticut School of Medicine, os jogadores são recebidos com uma onda de dopamina quando eles jogam. No entanto, isto pode resultar na produção de menos do neurotransmissores cerebrais, que conduzem à diminuição nos níveis de dopamina. Para Greenfield os pais são devem a prestar atenção ao que seus filhos estão jogando, estabelecer limites e se comunicar.

No entanto, sabe-se que os games terão um efeito diferente sobre todos os que jogam. Em alguns casos, os videogames podem até mesmo melhorar a habilidade multitarefa, a percepção visual e capacidade do cérebro para processar a informação. De acordo com Ph.D. e professor assistente de pesquisa no departamento de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, em Indianápolis Tom Hummer, é importante conhecer o comportamento do seu filho. Crianças com vidas sociais saudáveis​​, por exemplo, podem não precisar de limitação em jogos.

“Perguntar quais são os efeitos dos games é como perguntar quais são os efeitos da ingestão de alimentos”, disse sabiamente Dr. Hummer. “Diferentes jogos tem efeitos diferentes. Eles podem ter benefícios ou malefícios, dependendo do que você está olhando.” Olha esse Dr. Hummer mandando bem!

Outras pesquisas afirmam ainda que “Jogar um jogo é uma atividade mais sociável do que assistir a um filme.” Lucy Prebble, atacou o estereótipo popular que caracteriza jogadores adolescentes como “autômatos gordinhos” que passam os dias matando inimigos virtuais e comendo batatas fritas.  A escritora premiada disse que jogar requer mais envolvimento e contribuição criativa do que ler um livro ou assistir a um filme – e também oferece mais oportunidades de ser ativo e sociável. Para ela, os games devem ser reconhecidos como uma forma de arte  pela maneira como estimula a criatividade, disse Prebble.

Ela disse que a experiência do jogo é semelhante à escrita, afirmando que ambos são, atividades criativas particulares muito diferentes de assistir a filmes ou ler livros. Games exigem que o usuário tome decisões, dando-lhes a chance de influenciar a história e até mesmo na parte de design, acrescentou. Genial! 

Todo mundo sabe que games realmente podem tornar sua mente mais ágil, melhorar suas habilidades de tomada de decisão e segundo um outro estudo, as pessoas que jogam videogames de ação reagem mais rápidos do que aqueles que não jogam. Videogames de ação normalmente se referem a “jogos de tiro, onde você passar por um labirinto e você não sabe quando um vilão irá aparecer”, disse a pesquisadora Daphne Bavelier, neurocientista cognitivo da Universidade de Rochester, em Nova York.

Um outro estudo (porque olha, são muitos) desta vez encomendado pela  empresa de streaming de vídeos, Twitch, conduzida pela LifeCourse Associates, empresa de consultoria presidida por Neil Howe, teve como objetivo desvendar a disparidade entre o público da plataforma online de vídeos e o estereótipo sustentado há anos.

Entre as notáveis descobertas reveladas pelo estudo, destacam-se:

Gamers possuem uma vida social mais ativa:

  • Gamers são mais propensos a viver com outras pessoas, como amigos e familiares. Os não gamers, ao contrário, mostram-se menos adeptos a esse estilo de vida;
  • O público gamer também se revela mais propenso a concordar com a frase “Meus amigos são a coisa mais importante na minha vida”;
  • Eles também se mostram mais inclinados a desfrutar de formas de entretenimento, como assistir a TV ou vídeos no computador, acompanhado de amigos;

Jogadores são mais próximos da família:

  • Gamers são mais propensos a dizer que têm um bom relacionamento com seus pais;
  • A maioria também concorda que passar tempo com a família e os pais é uma prioridade;

Gamers são mais instruídos e otimistas:

  • O público gamer é mais propenso a possuir uma graduação universitária; o mesmo vale para seus pais;
  • Os gamers tendem a demostrar mais confianças em suas habilidades quando comparado ao público não gamer;
  • A maioria também afirma ser um “líder natural”; eles também se consideram mais criativos que os não adeptos a jogos;

Gamers são mais bem-sucedidos:

  • Gamers são ligeiramente mais propensos a terem empregos de período integral;
  • Eles também correspondem à maioria que diz trabalhar com o que realmente gostam;

Não sei vocês, mas até agora, essa foi a melhor pesquisa que eu li! No entanto o tema é controverso e bastante polêmico, eu sei. Mas é preciso falar sobre o assunto, acredito que faltam pesquisas como esta encomendada pela Twitch cujo olhar investigativo esteja voltado para os efeitos do uso regular porém controlado e saudável dos games na vida das pessoas de diferentes idades. A maioria dos estudos disponíveis acaba por fazer afirmações contraditórias, uma vez que lançam olhares diferentes sobre os jogadores e tendem a avaliar muito mais os gamers viciados e que por consequência, sofrem mais intensamente dos efeitos negativos.

Nós jogadores conhecemos os benefícios que esta forma fabulosa de entretenimento nos traz. Fazemos amigos jogando, conhecemos pessoas em lojas, feiras e eventos. Muitas vezes nós até nos reconhecemos nas ruas pelas roupas que vestimos ou pelos livros que lemos. às vezes é como se um jogo te recomendasse um amigo. Nos encontramos pela vida, no trabalho, na escola, na faculdade e aonde quer que vamos, nossas histórias se cruzam pelos games que amamos. E pelos que odiamos. Quem nunca sentiu saudade de uma época da vida ao ouvir a música de um jogo? Quem nunca se reuniu na casa de um amigo para jogar?

Nós gamers sempre saberemos a verdade. E que venham as pesquisas. Boas ou ruins, elas nunca serão capazes de apagar nossas lembranças mais felizes embaladas pelos jogos que marcam nossas vidas. 😉

Fontes BaixakiJogosLiveScience, The Telegraph, Neurology Now & Polygon.