Author Bruna Novo

Publicitária do interior do Rio de Janeiro mudou-se para São Paulo em busca de uma oportunidade no mercado de games. Passou pela Hoplon, Atrativa e Hive Digital Media especializando-se na atuação como social media e community manager com foco em jogos.


Game Developers Conference 2015


A Game Developers Conference 2015 (conhecida como GDC)  acontece na próxima semana de 2 a 6 de Março no Moscone Center, em São Francisco, CA. A GDC é  a maior e mais longa feira voltada exclusivamente para profissionais da indústria de jogos do mundo todo. A feira atrai mais de 24 mil participantes, e é o principal fórum onde os programadores, artistas, produtores, designers de jogos, profissionais de áudio, negócio e outros profissionais envolvidos no desenvolvimento de jogos se reúnem para trocar idéias e moldar o futuro da indústria. Aqui destacamos algumas sessões notáveis ​​para você deixar no seu radar e se preparar para o show. 

Não perca o desenvolvedor indie Adriel Wallick explicando o valor positivo de limites em “Um Ano de restrições: Como Limitações melhoraram o meu processo de desenvolvimento”, durante a Indie Games Summit. Depois de tentar desenvolver um jogo por semana, durante um ano inteiro, Wallick vai tentar quebrar a diferença entre auto-restrições constritivas e limitações construtivas – e como este último pode melhorar suas práticas de criatividade, motivação e desenvolvimento, ótimo conteúdo para os jovens developers.

Como parte do Game Narrative Summit, Ethan Walker, da Monolith Productions irá compartilhar lições aprendidas sobre video game em storytelling em “Abraçando a sua narrativa Nemesis – Storytelling Cinematic na Terra-Média: Shadow of Mordor.” Usando seu trabalho em Shadow of Mordor como um exemplo, ele vai compartilhar soluções práticas para o desenvolvimento de histórias, personagens e cenários que dão suporte e enriquecer sua premissa dominante.

Durante a Community Management Summit, a experiente estrategista de comunidades, Chloe Swain vai oferecer conselhos valiosos sobre gestão de equipes de moderadores da comunidade em uma sessão intitulada: “Free Your Mind Management, uma equipa comunitária de sucesso Will Follow”. Vale à pena conferir para conhecer a introspecção em que os moderadores se encontram, como pensam, e que tipo de infra-estrutura técnica e pontos de vista filosóficos podem trazer para contribuir para os resultados de maior sucesso ao trabalhar com eles. Esta palestra da GDC me interessa muito em particular, uma vez que já atuei na área e acredito muito na importância deste contato com a comunidade para o sucesso do jogo – imperdível para quem tem planos de entrar de cabeça no desenvolvimento.

O evento conta com summits de eSports, Free to Play, narrativa de jogos e games para smartphones entre outros temas recorrentes o mercado mundial atual, estes são apenas alguns destaques e recomendo fortemente que você explore o evento por conta própria e encontre seus próprios temas favoritos. Para mais informações sobre estes ou outros bate papos incríveis, acesse o calendário oficial do evento com summits que são atualizados diariamente.

Diversos summits costumam ser disponibilizados online, você pode também ver antigas palestras e informações de eventos passados no GDC Vault – o evento como um todo é um verdadeiro primor para desenvolvedores iniciantes que buscam inspiração e orientação em diversas frentes, não vai perder heim?

Fonte: Gamasutra


Pesquisa Game Brasil 2015 – Panorama do Mercado


A Campus Party – tradicional evento nerd que dispensa apresentações – sempre rende uma quantidade enorme de conteúdo, mesmo quem não tem a oportunidade de visitar a feira como eu, acaba consumindo alguma novidade sensacional – é o caso desse vídeo aí do Guilherme Camargo. Pra quem não conhece o cara, ele foi um dos responsáveis pela retomada do crescimento do mercado de videogame no Brasil, liderando a equipe de Xbox e em 2013 ele foi convidado para ser sócio da Sioux que afirma ter DNA gamer. Com mais de 13 anos de experiência, a Sioux busca atender oportunidades e necessidades do mercado que direcionam o desenvolvimento de produtos próprios, projetados para atender diferentes segmentos e audiências entre eles jogos (advergames, jogos sociais e educacionais), sistemas e plataformas gamificadas. O trabalho deles é bem legal e super reconhecido por aí, basta pesquisar.

Os resultados da pesquisa apresentada pelo Guilherme são muito bacanas, ele fala por exemplo que o celular é usado por 82,8% dos jogadores brasileiros, contra 71,3% de participação dos PCs e notebooks. Na sequência aparecem consoles, com 56,2%, tablets, com 37,4%. Embora o smartphone seja a plataforma mais usada, o jogador brasileiro é multiplataforma, 78,6% dos participantes jogam em mais de um dispositivo. 66,4% não vê problemas em baixar jogos gratuitos com publicidade, porém, somente 35,6% dizem que os anúncios não atrapalham a experiência.

Confira a palestra na íntegra e a apresentação de diversos outros dados bacanas sobre o nosso mercado no vídeo abaixo:


Jogos on-line deixam você mais inteligente, saudável e feliz.


Precisando de motivos para jogar mais e comprar mais jogos? Como se alguém precisasse de desculpas para fazer isso... Aqui trago três pesquisas que mostram que os games são sim seus melhores amigos:

Pesquisadores suecos enviaram questionários para 76 crianças. Eles queriam encontrar uma relação entre os jogos on-line e a motivação para aprender idiomas, habilidades linguísticas e domínio do vocabulário. O estudo (que você pode encontrar aqui) descobriu que os jogos melhoram o desempenho das crianças na escola, exatamente porque elas dominavam melhor o próprio idioma – no caso deles, o inglês. 
É que quando os jovens se concentram nos jogos, eles precisam entender direitinho o que está escrito ou o que dizem os personagens e é aí que aprendem novas palavras e melhoram a habilidade de compreensão de texto.

Se deu certo com crianças suecas aprendendo inglês, é provável que você também consiga dominar melhor o idioma estrangeiro enquanto curte World of Warcraft, League of Legends…

Um outro estudo de pesquisadores dos EUA, desta vez sobre jogos como Angry Birds, diz que games do gênero fazem bem mais do que matar o tempo: melhoram a memória e podem prevenir (ou ao menos adiar) diagnósticos de Alzheimer.

A pesquisa foi feita com 65 pessoas, entrevistadas várias vezes ao longo da vida (desde os 6 anos) a respeito de seus hábitos e submetidas a exames de ressonância magnética. Segundo os cientistas, os participantes que estimulavam o cérebro com frequência com atividades que pedem foco (e aí entram, além de atirar pássaros no smartphone, resolver palavras cruzadas ou mesmo ler e escrever bastante) desenvolviam menos as proteínas que causam o Alzheimer, chamadas amilóides — o que, além de afastar a doença, mantém a mente saudável e afiada por mais tempo.

Um terceiro estudo, mostra que gastar seu dinheiro em roupas pode até te deixar feliz, mas que gastar com atividades que rendam experiências novas e boas memórias, como viajar ou… comprar um jogo de videogame, trazem um tipo de felicidade muito mais completa e duradoura. A ciência garante que é verdade: games vendem experiências. E por isso deixam você tão feliz.

Foi o que psicólogos americanos descobriram ao convidar 148 pessoas para um teste, descobriram que o custo não tinha muito a ver com a felicidade da aquisição. A verdade é que quanto mais experiências, histórias e boas memórias aquele dinheiro rendia, maior era a satisfação relatada pelas pessoas e aí entraram os jogos de videogame e computador que rendiam boas experiências aos participantes. Não foram considerados produtos puramente materiais, mas algo capaz de render novas vivências. E por isso os participantes se sentiam tão felizes com a compra de um jogo.

Fontes Super Interessante I, II e III.


“Estou apaixonada por um jogador de Dota” é a nova novela das Filipinas


Sim esse é um post sério, o título pode até parecer piadinha mas não é. E digo mais: ter uma novela sobre o game é a prova de que DOTA é sim muito mais popular que League Of Legends. Pelo menos nas Filipinas.

Se você mora em Marte e não sabe que jogo é esse, DOTA é um jogo de partidas multiplayer online, com o objetivo primário de cada partida sendo destruir o “ancião” inimigo, que se localiza no centro da base do oponente. Cada jogador controla um personagem, chamado de “herói”, os heróis iniciam no nível 1, podendo chegar até o nível 25, quanto maior o nível do herói maior sua força e maior o número de mágicas eles são habilitados a utilizar.

Sendo mundialmente reconhecido pelo seu sucesso, o jogo caiu nas graças da rede TV5 nas Filipinas que lançará uma novela em horário nobre chamada “Estou apaixonada por um jogador de DOTA” e o programa fará parte de um show chamado Presents Wattpad, uma novela onde os fãs enviam histórias on-line.

A novela foi escrita por “blue_maiden” e trata-se de um romance juvenil. A supostamente novela aborda o drama diário sofrido por algumas meninas quando seus namorados são viciados em DOTA, agora, porque não jogam junto, eu realmente não sei.

A descrição da novela explica a premissa de uma menina frustrada com os meninos que são viciadas em Dota e que não esperava que os jogadores de DOTA poderiam ser tão amorosos – não só jogadores de DOTA, né minha gente, gamers em geral são uns amores!

Sem dúvida jogar DOTA está mais na moda do que nunca. Pelo menos se você for um adolescente das Filipinas, você está com tudo, meu bem! Ainda está incrédulo, meu jovem padawan? Então cola aqui!

Fonte: GameRanx


Dica – Como cuidar do seu videogame no calor


O Rodrigo Guerra que escreve para o Uol Jogos preparou uma lista de dicas que pode simplesmente salvar seu viodeogame neste verão escaldante no qual nos encontramos. Videogames são caros, quem comprou um console de nova geração sabe que o investimento é bem pesado e que além de gastar uma bela grande,  ainda existe o desafio de manter esse “brinquedo” funcionando em perfeitas condições. Para não sair no prejuízo, confere aí as dicas para manter seu “filho” sempre “saudável”. Hehe…

1. Mantenha o videogame em lugar arejado

Fontes queimadas aparecem em primeiro lugar na lista de problemas técnicos. E a maioria dos usuários são os responsáveis por esse problema, diz o técnico. “Não é difícil ver videogames em lugares confinados, como estantes e racks da sala de estar. Mas apesar de deixar a sala bonita, esses locais são assassinos de videogames”. Por mais arejado que seja, um confinamento do console em um local fechado pode causar problemas de ventilação. Com o aumento de temperatura, mais chances de sobreaquecer as peças do videogame – e a mais afetada nisso tudo é a fonte de alimentação.

“Algumas estantes possuem entradas vazadas que dão a falsa sensação de circulação de ar, mas o melhor local para deixar um videogame é sobre uma superfície aberta, como uma mesa ou ao lado da TV, sem nada cobrindo o aparelho”, explica.

2. Mantenha o videogame limpo

Sabe aquele pozinho que se acumula nas entradas do videogame? Eles também aumentam o calor interno do videogame. “Algumas vezes recebemos videogames que desligam depois de algum tempo, mas ao abrir o aparelho vemos que ele está cheio de pó, principalmente na área de ventilação”, conta. Esse problema pode ser evitado com uma simples limpeza delicada. “Quem tem um aspirador de pó pode usar a escovinha – ela não vai puxar nada de lá de dentro. Quem não tem, pode tirar o pó da área de ventilação com uma escova de dentes seca arrastando os tufos de pó para fora do aparelho e a poeira fina com um pano levemente umedecido”.

3. Use um condicionador de voltagem

“Em algumas regiões do Brasil, a rede de voltagem oscila muito e isso diminui a vida útil do aparelho. Sem falar que estamos no país com a maior incidência de raios e relâmpagos. Isso pode ser resolvido com um no-break ou um bom condicionador de voltagem”. Não se confunda com um estabilizador: é condicionador mesmo.
Segundo o técnico, um estabilizador não fornece uma proteção real para os videogames. “Um estabilizador não o protege em caso de um raio cair na rede elétrica, coisa que tanto um condicionador ou no-break fazem com tranquilidade”, diz Kleber.

Em uma pesquisa rápida na internet você encontra condicionadores de energia por volta de R$ 200 e no-breaks por no mínimo R$ 300.

“O investimento nessas peças pode evitar que você perca seu videogame de forma prematura, pois o modo ‘Stand by’ do PlayStation 4 e do Xbox One os deixam ligados o tempo todo e isso pode ser muito problemático em caso de uma grande oscilação de energia”, diz.

4. Proteja o videogame do Sol

Você pode até não acreditar, mas tem gente que mantém o videogame em locais muito iluminados com luz natural – e isso é péssimo para a máquina. “Está escrito em todo manual, mas sabemos que muita gente nem lê a primeira página que diz em letras garrafais: proteger da luz do Sol. Em minha loja já chegaram vários videogames com a carcaça torrada com a luz solar”, diz Kleber.

Assim como um lugar fechado, a luz do Sol aumenta a temperatura interna do videogame e isso traz problemas. “E proteger não significa colocar um paninho em cima. Tem que tirar mesmo do lugar que está recebendo a luz do sol – sem falar que o paninho também aumenta a temperatura”, diz.

5. Não coma, não beba nem fume perto do videogame (essa é difícil, heim?!)

“Outro dia, chegou um Xbox One em minha oficina com uma colônia de baratas dentro. São sei como, mas tinha até grãos de comida lá”. Nojento, não é? Mas isso é mais comum do que você pensa. Os restos de comida e bebida, podem causar um curto circuito no aparelho, já a fumaça a cinza de cigarros podem levar poeira para dentro do videogame.

6. Manuseie com cuidado

Dica que pode parecer óbvia, mas não é. “Muita gente acha que videogame é duro na queda. Levam o ‘brinquedo’ pra cima e pra baixo, como se fosse um rádio de pilha. Mas esses aparelhos são mais deliciados do que a maioria pensa”, diz Kleber. Isso não quer dizer que você não pode levar seu PS4 para casa da praia ou de um amigo – basta ter cuidado.

“Na hora de tirar e colocar os cabos, não aplique força. Tudo pode ser colocado ou tirado com jeito e delicadeza. Se fizer força, pode ter certeza que os conectores vão se dar mal”.

7. Proteja da umidade

Quem mora em praias sabe que a umidade é terrível para os aparelhos eletrônicos. “Recebi um PS4 com as portas USB enferrujadas, sinal claro de umidade”, conta Kleber. Mas como manter o videogame em um lugar como o litoral? “É preciso manter a casa toda sob cuidado, pois a umidade não estraga apenas o videogame, mas também a televisão e outros eletrônicos. Verifique se o local onde fica o videogame tem infiltrações ou manchas de mofo, isso vai indicar que é necessária uma reforma ou pintura na casa”.

Se nenhum desses sinais estiverem presentes, a umidade do ar pode ser a vilã – aí não tem muito jeito. “Quando for casos assim, mantenha o videogame na caixa quando não for usar por longos períodos e coloque junto um produto antimofo”, explica.

Parecem dicas simples, mas pode ser a diferença entre manter seu videogame e perder todos o seu investimento. Força na peruca aí galera, o inverno está chegando…  ou não. 😉


Infanto: console brasileiro possui mais de 6 mil jogos


Consoles verdadeiramente brasileiros não são comuns, o brazuca Infanto, vendido exclusivamente pela internet, é um filhote da emulação e da pirataria de games para consoles antigos da época do Atari 2600, NES, Mega Drive, Super Nintendo, entre outros que fizeram parte da infância de muita gente. O fabricante também promete que no futuro haverá jogos de PS1, Nintendo 64 e até mesmo DreamCast na plataforma.infanto-video-game-multiplataforma-e-multijogos-6000-jogos-21262-MLB20205816716_122014-O

O Infanto é, na verdade, um Raspberry Pi, um minicomputador que pode ser comprado por US$ 35, (aqui você encontra no Mercado Livre por aproximadamente R$600,00) e que roda uma distribuição adaptada do Linux com uma carcaça bonitinha. Ele já vem com dois controles USB que imitam o DualShock do PlayStation e um cartão SD de 16 GB instalado com os jogos.

Para conectá-lo à TV, utilize a saída HDMI embutida no videogame. Os jogos não têm resolução ajustada para telas de alta definição, já que são exatamente os mesmos games que rodavam nos consoles antigos transformados em um arquivo de computador. Portanto, não espere gráficos melhorados, embora os menus estejam em alta.

Confira o vídeo sobre o console brasileiro aqui:

Fonte: Olhar Digital


Estudo conclui que não existe relação entre violência e videogames


A matéria publicada no site Eurogamer afirma que “um estudo conduzido pelo psicólogo Christopher Ferguson chegou à conclusão de que não existe uma ligação entre jogos violentos e comportamentos agressivos por parte dos jogadores, contrariando algumas investigações anteriores. 

O estudo, que está dividido em duas partes, primeiro analisa a violência nos filmes com a taxa de homicídios desde o século XX ao século XXI (de 1920 a 2005). Durante este período, mais precisamente a meio do século, foi observada uma relação moderada entre a violência nos filmes e a taxa de homicídio, mas tanto no início como no final do século XX a taxa de violência nos filmes está invertida comparativamente à taxa de homicídios, sendo uma prova de que não pode ser inferida uma relação causal entre os dois.

Na segunda parte do estudo o foco foram os jogos. Para chegar à conclusão delineada no início, os investigadores examinaram a taxa de violência nos jovens nas duas décadas anteriores e verificaram que apesar do aumento de consumo de jogos e da quantidade de violência contida neles, houve um decréscimo na violência juvenil, sugerindo que uma coisa não está relacionada com a outra.

O Independent acrescenta que o estudo critica investigações feitas anteriormente sobre este questão, apontando que nesses estudos os participantes foram submetidos a curtos clips em vez de experiências narrativas completas e que os comportamentos agressivos resultantes estavam fora de um contexto no mundo real e eram aprovados pelos próprios investigadores.”

Embora a gente saiba que o estudo não põe uma pedra no assunto, é uma satisfação perceber que novos estudos e análises estão sendo feitas com o objetivo de se aprofundar e encontrar relações reais entre os jogos e a violência. Já vimos em inúmeras pesquisas, o quanto os jogos podem ser benéficos, que temos razões científicas para jogar, mas ainda existe muito preconceito e o estereótipo do jogador ainda tem muito o que mudar. Os videogames são ferramentas poderosas, não se enganem, e podem realmente mudar nossas vidas, basta sermos realmente capazes de mostrar para aqueles que não jogam seu real poder e impacto positivo nas nossas vidas e o quanto podemos aprender e nos inspirar com nossas histórias favoritas.

Fontes: GameHall Network, Eurogamer.PT & Independent


Comic Con Experience – o evento nerd que faltava!


São Paulo recebeu de 04 a 07/12 a Comic Con Experience, ou CCXP,  evento voltado para cultura pop, nerd, geek que chegou metendo o pé na porta – além de contar com stands super bem equipados de empresas como a Marvel Studios, Disney, Pixar, Warner e Sony, durante o evento, rolaram pré-estreias de filmes, aulas abertas, venda de colecionáveis, quadrinhos, livros, além de cursos de desenho, animação e escultura… foram mais de 70 expositores, 218 quadrinistas nacionais e internacionais, cerca de 80 mil pessoas divididas entre os quatro dias de evento e no fim das contas: sucesso e satisfação!

Se você perdeu, a gente conta como foi e porque A Comic Con Experiencie é o evento nerd que faltava!

Convidados

Jim Morris, presidente da Pixar, Jason Momoa e Lino Facioli, de “Game of Thrones”, Richard Armitage, de “O Hobbit”, Brad Dourif e Sean Astin de “O Senhor dos Anéis”,  Édgar Vivar, o Sr. Barriga de “Chaves” – tá bom ou quer mais? Tudo bem! Tem mais!

Passaram pelo evento falando com a imprensa e convidados e participando de painéis com temas variados Don Hall, artista de storyboards em “O Galinho Chicken Little”, “A Nova Onda do Imperador” e “A Família do Futuro”; Arthur Parsons do estúdio de desenvolvimento de videogames Traveller’s Tales/TT Games e da franquia LEGO, como LEGO Batman, LEGO Marvel, LEGO Harry Potter; Christie Golden, autora dos sucessos “Marés da Guerr”a e “A Ruptura”, baseados no universo de “World of Warcraft”, “Ponto Crítico”, baseado em “StarCraft II”,  “World of Warcraft: Crimes de Guerra” e “World of Warcraft: Thrall – Crepúsculo dos Aspectos”… os convidados de peso, não param por aí, a lista é enorme e quem quiser conferir quem mais passou por lá, pode clicar aqui.

Apoio a quadrinhos nacionais

A feira contou também com a participação de quadrinistas nacionais dando ao público a oportunidade de conhecer muitos deles de perto com o “Artists’ Alley” – um espaço para que quadrinistas independentes apresentassem seus trabalhos e também para que os artistas que atuam nas grandes editoras pudessem interagir com seu público e vender prints, sketchbooks, artes originais e outros materiais… para conferir a lista completa de quem esteve por lá, clique aqui.

Produtos

Durante o evento, estandes e lojas vendiam todo tipo de action figure que você pode imaginar: de personagens de quadrinhos, super heróis até protagonistas de séries e filmes aclamados, livros, HQs, jogos de tabuleiro, camisetas, canecas, colecionáveis, itens exclusivos – teve Limited Edition, Loja Mundo Geek, Fantoy Colecionáveis, Casa do Herói – Brinquedos Colecionáveis, Iron Studios, Bandai… olha, foi uma fartura, a lista de expositores é enorme e você pode conferir todos que marcaram presença, aqui.

Estrutura exemplar

Com 240 mil m², o Centro de Exposições Imigrantes recebeu os nerds e geeks de braços abertos e com uma baita estrutura super bem organizada desde a saída do Metrô, passando pela gigantesca praça de alimentação e pelos banheiros – teve fila? Claro que TEVE, mas não vi nada de absurdo – qualquer evento que conte com número significativo de pessoas, conta com filas, mas vi que a Comic Con Experience foi muito bem organizada para corrigir os erros que outros eventos do gênero vem cometendo como por exemplo, disponibilizando um camarim especial para cosplayers. 

Resumindo…

Não faltaram opções para se divertir e pessoas e objetos maravilhosos para ver e babar! Curti muito poder ser absurdamente nerd sem que isso fosse estranho, o clima do evento foi massa, o pessoal das vãs super gentil do início ao fim, os seguranças bem instruídos e super educados, detalhes pequenos que tornaram a experiência maravilhosa… não posso deixar de mencionar minha rápida passagem pelo estande da TRM, onde conheci uma galera de peso do Youtube que foi super simpática, tirando fotos e conversando com os seguidores que fizeram fila do lado de fora… enfim, galera… a sensação é que o evento poderia ter durado mais! E aí Comic Con Experience, já tem a data do próximo evento? Estamos esperando!

Imagens: Veja.


Por que escolas deveriam trabalhar com games, segundo um garotinho da 3ª série


Cordell Steiner, estudante da terceira série, falou no TEDx Talks sobre como suas aulas têm sido mais divertidas e proveitosas desde que seu professor começou a usar games na sala de aula. Ele chama atenção para três aspectos cruciais: individualização, fracasso e diversão. De acordo com Cordell, os alunos prestam mais atenção quando tem plataformas próprias para jogar e aprender, ele conta que os colegas não se sentem mal quando não conseguem altas pontuações, muito pelo contrário, são instigados a melhorar, diferente do que ocorre em provas e, o mais importante: fazem tudo isso enquanto se divertem. 

Trata-se da opinião de um garotinho de 12 ou 13 anos, não de um especialista em educação ou gamificação e por isso mesmo é tão bacana ouvir o que ele tem a dizer mesmo sendo uma realidade distante da nossa. 

Fonte: Modo Arcade


Toads, dos jogos Mario, não são cogumelos


Red_Blue_ToadPedimos desculpas por estragar a infância de todos, mas Toad não é um cogumelo, não é menino e também não é menina! Agora que sabemos o que eles não são, vamos aos fatos – Toads de Mario World escolhem as suas próprias características de gênero, de acordo com o produtor do jogo “Captain Toad”. 

Em uma entrevista ao site GameSpot para discutir as próximas plataformas puzzle “Capitão Toad: Treasure Tracker”, que será lançado para Wii U, em 2015, o produtor Koichi Hayashida ofereceu alguma iluminação na diferenciação entre Toads machos e fêmeas. Ou não. 

“Esta é talvez uma história estranha, mas nunca entrou no nosso caminho essa questão de decidir sobre o sexo dos personagens, mesmo que eles tenham em suas aparências um pouco de gênero. Mas eu acho que o que eu posso dizer é que Toadette e Toad não são irmãos – talvez fosse mais correto dizer que eles são amigos de aventura. E isso é certamente verdade aqui [no Captain Toad].”

Portanto, se um Toad – um ser assexuado com características cogumelísticas – come um dos cogumelos mais populares e versáteis do Mario World para se tornar maior ou ganhar uma vida extra … é canibalismo? Enquanto Toads podem parecer cogumelos, não está claro o quão intimamente relacionado com cogumelos eles estão. Hayashida esclareceu que Toads não são cogumelos em tudo.

“Este enigma particular pode ficar sem solução. Esse é um dos grandes mistérios do universo Mario.”

Toads são então uma raça sem gênero que podem assumir características de gênero e que embora se pareçam muito com um cogumelo na verdade são.. UM MISTÉRIO! Ele também esclareceu que Toad e Toadette não estão romanticamente envolvidos… como se a esta altura a informação ajudasse em alguma coisa! 

Falamos sobre Toads e mais assuntos que foram destaque na semana passada no SavePoint:

Fonte: GameSpot e Garotas Geeks