Author Daniel Vekony

Fundador do Marketing & Games, Líder de negócios estratégico com histórico de impulsionar o crescimento, promover a excelência em equipes de alto desempenho e impulsionar estratégias de marketing de produtos para reconhecimento e expansão do setor. Experiência comprovada em operações, parcerias e campanhas de marketing globais nos setores de tecnologia e jogos.


O mercado Brasileiro continuará a ser uma prioridade para a Goodgame Studios


shadow-kingsO Estúdio alemão “Goodgame Studios” anunciou em (15/08) o game “Shadow Kings“, a mais nova aposta no mercado brasileiro, que já está disponível em duas versões, uma versão mobile e uma versão desktop.

A Goodgame Studios (GGS) tem habituado o seu público a jogos Free-to-play, e Shadow Kings será mais um desses, que envolverá os jogadores num mundo de Duendes, Gnomos, Orcs e Elfos. Será um jogo de aventura no qual o jogador terá de recolher recursos preciosos, colaborar com outros jogadores e conquistar outros campos para fazer crescer o seu nome e poder expandir para outros territórios.

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Para quem já conhece os principais títulos – Goodgame Empire, Big Farm e Empire 4 Kingdoms – sabe que a GGS realiza frequentemente atualizações para dinamizar o próprio jogo e satisfazer os seus jogadores.

O lançamento do Empire Four Kingdoms (E4K) foi o primeiro passo da Goodgame Studios no mercado dos jogos mobile. E4K ocupou e continua a ocupar frequentemente as primeiras posições entre as “top grossing apps” tanto no Google Play como na Apple Store. 

Shadow Kings será o primeiro jogo da GGS que foi desde o primeiro momento pensado e desenvolvido para celular e tablet. Com isso o estúdio pretende analisar e perceber a reação dos jogadores e entender como é que eles vão conquistar este mundo de fantasia.

O mercado Brasileiro continuará a ser uma prioridade para a Goodgame Studios, conta Hugo Meneses, Business Development Manager, que se juntou à equipe em 2013 e está responsável pelo desenvolvimento da presença da Goodgame Studios no Brasil.

hugo-menezesHugo Meneses, Business Development Manager
A Goodgame Studios pretende fazer chegar os seus jogos ao maior número possível de jogadores brasileiros. O Brasil é um mercado que gosta de jogar, que é conhecedor e por isso também mais exigente na hora de escolher um título para jogar. Os jogos da GGS são jogos Free-to-play. Assim, os jogadores têm a hipótese de experimentar o jogo de forma gratuita.

No momento já cooperamos com várias empresas brasileiras, que divulgam os nossos jogos através dos seus canais de distribuição/comunicação, disponibilizando assim os nossos jogos a milhões de jogadores Brasileiros.

A Goodgame Studios interessa-se em ouvir propostas de empresas que queiram colaborar conosco na divulgação dos nossos jogos no mercado brasileiro.


Assassins Creed e The Legend of Zelda serão lançados em versões temáticas de Monopoly


A empresa USAopoly, que cria versões especiais do jogo de tabuleiro monopoly (o famoso “Banco Imobiliário”) vai lançar versão temática de Assassin’s Creed, autorizada pela Hasbro. Por enquanto, o jogo só está sendo lançado na Europa, onde alguns varejistas já estão aceitando pedidos antecipados.

O jogo leva em conta o chapéu, carro, ferro, e outras peças simbólicas que representam jogadores na versão normal do MonopolyAssassins Creed Monopoly permite que você escolha entre os diferentes protagonistas da série. Você pode jogar como Altair, Ezio, Connor Kenway, seu avô Edward Kenway, Aveline, ou o protagonista da próxima Assassins Creed Unity, Arno Dorian.

Outras peças do jogo também devem ser alteradas para combinar o tema Assassin’s Creed. O dinheiro será transformado em créditos Abstergo e o imobiliário habitual serão trocados por locais históricos de destaque na série. Abstergo Industries e Abstergo Entertainment vão substituir propriedades originais do jogo, Boardwalk e Park Place.

USAopoly não disse quando ou se o jogo será lançado em outros territórios, mas liberou todos os seus outros jogos modificados para América do Norte também.

Assassins Creed Monopoly não é o único jogo de tabuleiro baseado na série. Em fevereiro, aUbisoft lançou Assassins Creed: Arena, um jogo de mesa 2-4 jogador criado em parceria comCryptozoic Entertainment.

Na semana passada, ficamos sabendo que USAopoly vai lançar uma versão Legend Zelda-temático do jogo de tabuleiro em 15 de setembro, de acordo com uma lista no site da GameStop.

Assassins Creed Unity lança 28 de outubro para Xbox One, PlayStation 4 e PCAssassins Creed Rogue lança em 11 de novembro para Xbox 360 e PS3.

(baseado e traduzido de GameSpot)

Via :Craft Studios


Entrevista Exclusiva: A mente Gamer Criativa por trás da Prefeitura de Curitiba


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Alvaro Borba

Famosa por inserir a temática Gamer em uma entidade digamos que mais “séria”, a Prefeitura de Curitiba vem se destacando através de seus posts via Facebook Oficial com uma temática irreverente e contemporânea muito conhecida pelos fãs de Games. O Marketing & Games conversou com Alvaro Borba, a mente criativa por trás de tudo isso, confira nossa entrevista exclusiva:

M&G: Antes de mais nada, gostaríamos de saber um pouco mais sobre você e seu histórico gamer…

Alvaro Borba: Sou de uma geração que viu a transformação de um mundo analógico e fragmentado num digital e integrado. Ter nascido em 1983 foi um grande privilégio. Eu pude ver essa revolução de perto e pude jogar Super Mario World quando foi lançado. Comecei no Atari e tive um daqueles clones rampeiros do Nintendinho que CCE fabricava, mas foi o Super Nintendo que salvou minha vida.

prefeitura-de-curitiba-game-1No começo da década de 1990, sidescrollers eram o padrão, mais ou menos como os first person shooters dominam a indústria hoje. Eu era um cara dos sidescrollers, até a metade dos noventa. Comecei a sentir falta de jogos desse tipo e passei a me arriscar com os RPGs. Jogava Final Fatasy VI (que naqueles dias era III) na fita alugada. Devolvia o cartucho com 10 horas de jogo e alugava novamente na semana seguinte, rezando pra que ninguém tivesse apagado meu save.

Hoje, tem pouco sidescroller e os RPGs (principalmente os japoneses) são um gênero em crise. Como jogador, eu estaria completamente órfão se não fosse uma meia dúzia de desenvolvedores independentes.

O game FEZ tem os puzzles mais brilhantes jamais concebidos (ao contrário da mídia especializada, respeito muito o Phil Fish). Super Meat Boy tem os controles que Super Mario deveria ter hoje em dia. Journey mexe com o tema da espiritualidade de maneira mais profunda que livros que pretendem fazer a mesma coisa. TowerFall é um multiplayer com uma simplicidade e uma elegância difíceis de descrever. Esses são os jogos recentes que eu gostei de jogar. Normalmente, me viro com meus consoles antigos. Tenho uma pequena coleção e a jóia da coroa é um Virtual Boy com o único jogo decente pra ele: Teleroboxer; uma espécie de Punch Out com robôs.

M&G: …e quanto a sua experiência profissional?

prefeitura-de-curitiba-game-2Alvaro Borba: Sou jornalista pela UFPR. Me formei em 2004, passei por revistas, emissoras de TV e rádio. Fui editor-chefe na Tv Bandeirantes, chefe de reportagem e âncora na CBN. Nunca ousei aproximar o que eu fazia no trabalho daquilo que eu fazia na minha sala de TV. Eu também nem mencionava meu hobby nas redações. O jornalismo se faz de legalzão mas é um ambiente bem retrógrado. É um preconceito idiota esse de achar que, se o cara é gamer, não tem outras referências culturais. Mais idiota ainda é achar que game é uma referência cultural menos nobre que outras. O cara é leitor do Reinaldo Azevedo e vem dizer que eu tô perdendo tempo com meu Red Dead Redemption? Se liga!

Aqui em Curitiba, eu me tornei conhecido como âncora e mediador de debates. Quando larguei essas funções, meu lado gamer saiu do armário. Gente que me conhecia como ~jornalista sério~ me escreveu decepcionada. Teve uma senhora que veio reclamar dum post sobre Super Metroid no meu Facebook (o meu, não o da Prefeitura). Eu mandei ela jogar Candy Crush. Me arrependi depois. Não se manda ninguém jogar Candy Crush.

M&G: Como surgiu a ideia de utilizar a temática Gamer nas mídias sociais da Prefeitura de Curitiba?

Alvaro Borba: Encaixar referências gamísticas na comunicação da Prefeitura de Curitiba é algo que aconteceu de maneira muito natural. Explico: a estratégia para a comunicação da “Prefs” (Prefeitura) foi concebida pelo Marcos Giovanella. Como um primeiro passo, ele fez uma pesquisa muito grande. A pesquisa dele identificava qual era o comportamento que alguns órgãos públicos gringos estavam tendo na internet e previa algumas tendências nesse campo. Sabendo o que seria tendência num futuro próximo, o trabalho poderia buscar seu lugar na vanguarda. Recentemente, a CIA abriu sua participação no twitter com uma postagem humorística. Me perguntaram se a CIA estava imitando a gente. É claro que não! O que aconteceu é que as tendências identificadas pelo Marcos Giovanella se confirmaram. E, como ele conhecia as tendências, colocou a estratégia na frente delas.

prefeitura-de-curitiba-game-4Como a estratégia contemplava o uso de referências da cultura pop, inserimos ícones dos games no meio. Primeiro de leve e depois de maneira mais ostensiva. É claro que eu adoro criar conteúdos que, de alguma forma, têm algo a ver comigo, mas o critério não é esse. Usamos games para falar com uma faixa etária restrita. Mensagens oficiais que passariam batidas de outra forma são vistas e compartilhadas quando o público encontra ali alguma referência com a qual ele possa se identificar.
E tem mais: Curitiba é gamer. Temos dois dos melhores cursos do Brasil nessa área, estamos sempre bem representados na Imagine Cup da Microsoft e estamos nos tornando um pólo para desenvolvedores.
O habitat natural de Curitiba é a vanguarda. Games são a vanguarda da arte e da comunicação. Nada mais natural que estejamos caminhando para nos tornar a capital gamer do Brasil.

M&G: Quais foram os desafios encontrados na implantação deste projeto?

Alvaro Borba: Temos uma gestão muito faminta por inovação. Se uma ideia está bem amparada por um projeto, com pesquisa extensa e bom nível de dados coletados, ela é logo colocada em prática. A pesquisa que eu mencionei na resposta anterior era um argumento muito forte a favor do projeto. É claro que o projeto é ousado, mas a ousadia estava bem amparada desde o começo. Do jeito que eu vejo as coisas, a gestão toda tem méritos por abraçar a ideia. Mostraram que têm a cabeça aberta para entender as mudanças que ainda estão por vir na comunicação pública. Mostraram que não têm medo da exposição.

Também é importante notar que atendemos os cidadãos que nos procuram pelas redes sociais. Os conteúdos que criamos apenas abrem o diálogo, depois disso a conversa continua… Protagonizamos essa conversa e damos rumos positivos a ela. Falamos da cidade e atendemos cada um de maneira personalizada. Quando fazemos isso, interagimos não apenas com o cidadão, mas também com outras áreas do poder público. O cara que está no Twitter ou no Facebook espera uma resposta na velocidade da internet, então o poder público tem que trabalhar nessa mesma velocidade. Isso significa que só o fato da prefeitura estar nas redes sociais já aumenta a pressão para que ritmo de trabalho se acelere. Internamente, somos agentes dessa pressão.

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M&G: As publicações são amplamente divulgadas e conhecidas, mas como relembrar é viver, poderia nos apresentar quais foram as publicações com temática Gamer utilizadas até o momento? (imagens inseridas em toda a matéria) 

Alvaro Borba: Tem uma série de exemplos para vocês usarem. Eu destacaria uma série de postagens do ano passado, quando Curitiba conseguiu pagar as dívidas da gestão anterior. Naquela ocasião, as referências gamísticas nos foram muito úteis.

Mais recentemente, lançamos uma série de desafios fotográficos para nossos seguidores no Instagram. Tirei a ideia dos desafios de um jogo – um clássico cult – em que você era desafiado a fazer fotografias bastante difíceis. Decidi usar a heroína do jogo nos chamados para o desafio, mesmo sabendo que a referência não seria percebida por todos. Não vou dizer que jogo é. Eu adoraria se o público do Marketing & Games viesse me contar.

10617525_10203684273324073_54915420_nM&G: Vocês se utilizam de imagens de marcas registradas como: Nintendo, Sega, Konami, etc… vocês chegam a solicitar algum tipo de autorização legal para utilizá-las em suas ações?

Alvaro Borba: Como não utilizamos as referências para vender produtos ou gerar lucro, com frequência somos elogiados pelas marcas proprietárias. Nickelodeon, Cartoon Network, Universal Studios e Konami foram algumas das marcas que estabeleceram diálogos amigáveis conosco depois que viram seus personagens em nossos conteúdos. (segue exemplo da Konami ao lado) 

Além disso, temos bastante respaldo jurídico para nos orientar sobre os limites que devemos obedecer, portanto nunca tivemos qualquer problema nesse sentido.

M&G: O resultado esperado foi alcançado? Qual a quantidade de pessoas que foram impactadas pelas mensagens de vocês?

prefeitura-de-curitiba-game-6Alvaro Borba: Hoje nós falamos com 300 mil no Facebook, 30 mil no Twitter e estamos caminhando para 10 mil no Instagram. Também usamos o Colab.re, onde fomos pioneiros. O Colab é uma rede específica para órgãos públicos. Serve para o cidadão enviar sua demanda com muitos detalhes e agilizar o atendimento.

Se o resultado foi alcançado? Bom, o projeto se provou muito mais que viável. A questão pra mim é: o que Curitiba pode fazer a partir desse projeto? O único limite é a imaginação – o que significa que não há limites.

Pessoalmente, gosto de pensar que minha missão é usar a comunicação oficial para desconstruir os estereótipos negativos que Curitiba ainda cultiva a respeito dela mesma. É a mesma missão que eu tinha na imprensa loucal. Pensando nisso, estou escrevendo uma série de histórias em quadinhos sobre a cidade, com ilustrações do Marco Jacobsen. A série é divulgada em todas as nossas redes e é um sucesso entre os críticos de quadrinhos que se manifestam em caixas de comentários.

M&G: Qual é a avaliação da Prefeitura de Curitiba sobre o seu trabalho? Pretendem continuar com este tipo de postagem futuramente?

Alvaro Borba: O projeto está bem sustentado. Sustentado não apenas pelas pesquisas que o antecedaram, mas também pela prática diária. Dia desses, uma usuária do twitter lançou o termo “Curitilover” para definir o Fandom da Prefeitura de Curitiba. Você já viu uma coisa dessas? Você já viu Prefeitura com fandom? Pois é.

Num grupo de profissionais de SM (Social Media) me contaram que há um fenômeno chamado de “prefstização” ocorrendo por todos os cantos do Brasil. Muitas prefeituras tentando fazer comunicação como a gente faz.

Esses são sinais de que, o que começou aqui em Curitiba, vai continuar e vai se espalhar cada vez mais. Isso é ótimo. Como eu disse antes: só o fato de uma prefeitura estar numa rede social já aumenta a pressão sobre ela (como cidadão, acho essa pressão muito desejável).

Aviso: quem acha que uma postagem com o Super Mario é uma coisinha pequena e sem consequências corre o risco de entrar pelo cano. Tem que caprichar no atendimento!

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Curso em SP ensina como abrir uma empresa de Games e se tornar um Empreendedor de sucesso!


impostosPIS, COFINS, lucro presumido, junta comercial, demonstração financeira e fluxo de caixa. Num primeiro momento isso tudo parece ter nada a ver com o mundo dos games. Mas hoje no Brasil, isso tudo tem – e muito! – a ver com o mercado de desenvolvimento de jogos, sim. E é o que quer provar a Escola Brasileira de Games (EBG), projeto pioneiro em treinamento e especialização em gestão de negócios em games de São Paulo. 

ebg-2O Brasil passa por um momento de empreendedorismo muito forte e muitos jovens se aventuram no mercado, sozinhos ou com a ajuda de amigos, com a esperança de iniciarem seu próprio negócio. No mercado de games isso não é diferente. Muitos jovens de talento conseguem produzir jogos com qualidade profissional com muito poucos recursos mas ainda têm dificuldade em promove-los e fazer com que gerem receita. Além do planejamento estratégico, de marketing, e financeiro, a maioria esquece que para poder fechar contratos com parceiros de negócio, publishers e outros estúdios, é preciso abrir uma empresa com CNPJ, tudo certinho, e entender quais são as burocracias e responsabilidades legais às quais ela estará sujeita a partir de então. 

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Marcus Imaizumi

A EBG, pensando nessa deficiência, lançou um curso de empreendedorismo em games, no qual ensina os processos burocráticos que um empreendedor deverá passar, desde o passo-a-passo para abrir uma empresa junto aos órgãos públicos até como elaborar um plano de negócios para essa empresa e manipular relatórios gerenciais como fluxo de caixa e previsão de receitas e despesas. Através de metodologia inédita, onde ensina os pontos teóricos ilustrados com cases de empresas de jogos reais, os alunos aprenderão alguns macetes de administração para ajudá-los a fazer pesquisa de mercado, analisar a concorrência e elaborar previsões de venda de seus jogos. O curso será ministrado pelo sócio-fundador da Caper Assessoria Contábil e pelo sócio da Gamebiz e fundador da Escola Brasileira de Games, Marcus Imaizumi.

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Acessando o site da  www.escolabrasileiradegames.com.br você pode cadastrar seu e-mail e receber um desconto super especial de 50% para realizar o curso. Além disso, você pode obter mais informações sobre este e outros cursos da EBG clicando aqui!

Curso: “Empreendedorismo em games: Passo-a- passo para abrir uma empresa e como elaborar um plano de negócio”
Quando:  neste Sábado 09 de Agosto das 09h às 17h
Onde: DBC Business Center Paulista.
Endereço: Avenida Paulista, 726 – Bela Vista – São Paulo/SP


Documentário “A Era do Videogame” mostra que os games não são brincadeira de criança!


Apresentado em 2007 pelo Discovery Channel o documentário “A Era do Videogame” (“I, Videogame”, nos Estados Unidos) narra em cinco capítulos a trajetória dos jogos eletrônicos, desde o final da década de 50 até os dias atuais (2007).

Cada capítulo recebeu o nome de uma parte do corpo humano, o que não poderia ser mais apropriado, pois o documentário de fato “humaniza” os games ao mostrar, em inúmeras entrevistas, algumas das principais mentes por trás dos games como: Nolan Bushnell, criador do “Atari“; Toru Iwatani, designer de “Pac-Man“; Ralph Baer, considerado por muitos o inventor do videogame; Will Wright, responsável por “The Sims“, “Sim City” entre outros; Tim Schafer, criador de “Full Throttle“; e Shigeru Miyamoto, o “pai de Mario“.

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Com gente deste gabarito entre os depoimentos, “A Era do Videogame“, para alívio geral dos “gamers“, passa longe da armadilha de retratar os jogos eletrônicos como uma simples brincadeira, e apesar do ano em que foi lançado, o documentário ainda se mantém muito atual, retratando não apenas aspectos históricos, mas também o impacto e a influência dos games no mundo do entretenimento contemporâneo.


eBooks e Pesquisas de Games em português disponíveis para Download


Há cerca de um mês o site Play’n’Biz realizou uma compilação de ebooks disponíveis na rede sobre Design de Games, para estudiosos e interessados no tema. O sucesso do assunto foi enorme e alguns dos leitores fizeram contato com o site solicitando mais pesquisas em língua portuguesa.

Para atender a esta demanda, eles fizeram um novo levantamento sobre o tema, desta vez apenas em português, com os trabalhos de pesquisadores nacionais e lusitanos.

Acesse os links e baixe os arquivos clicando no título respectivo (em azul) e aproveite para divulgar a notícia: afinal conhecimento é para ser compartilhado!

A Poética Imaginária do Videogame

Mestrado de Flavia Gasi, Diretora Criativa do canal Fatality, que trata da simbiose entre homem e máquina, e as relações arquetípicas e mitológicas relacionadas aos games, a partir do pensamento de Bachelard, Mafesoli e Durand, entre outros.

 


 

Agentes Verossímeis: Uma investigação
sobre a construção dos personagens autônomos nos videogames

Renata Correia Lima Ferreira Gomes defendeu esta tese de Doutorado, na qual descreve a narrativa dos games como simulação imersiva, que oferece um espaço virtual estrutura dramática para a interatividade por meio dos personagens digitais.

 


 

Game Over: Jogos eletrônicos e violência

Tese da doutora Lynn Rosalina Gama Alves, que analisa a influência dos jogos eletrônicos no cotidiano dos jogadores e suas possíveis implicações em um comportamentotido como “violento”.

 


 

Jogo como elemento da cultura: Aspectos contemporâneos
e as modificações na experiência do jogar

Dissertação de doutorado de Sérgio Nesteriuk Gallo, que parte do ideário de Johan Huizinga, que afirma que “é no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve” (Huizinga; 2004); para tentar entender e refletir sobre o jogo como elemento da cultura e identificar as características formais do jogo em si.

 


 

Interfaces de usuário e jogos digitais:
Possibilidades de aprendizagem

Pesquisa de Félix Souza Neto, que busca identificar quais características devem compor a modelagem de interface de usuário de um jogo de modo a favorecer a mediação da aprendizagem escolar para conteúdos relacionados à História.

 


 

Jogar, Jogo e Sociedade/Video jogos 2012 –
Conferência em Ciência e Arte dos Videojogos

Conferência realizada em Lisboa, nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2012, organizada por Roger ‘GameCultura’ Tavares e Cátia Ferreira, com o objetivo de promover a investigação e a indústria de videojogos em Portugal. Neste documento, há trabalhos apresentados no evento em português e em inglês, todos diretamente relacionados ao tema.

 


 

Jogando Phantasy Star:
Trajetória compreensiva ao sentido de jogar videogame

Pesquisa de psicologia de Thiago de Paula Cruz, que parte do problema acerca do sentido de jogar videogame, buscando compreender essa dinâmica a partir da interação com o game Phantasy Star.

 


 

O lúdico na sala de aula de língua portuguesa no fundamental II

Dissertação de mestrado de Andrea Volante Costa, que busca compreender os processos educativos que se utilizam de práticas de ludicidade para reforçar a assimilação de conceitos da disciplina.

 


 

Desenvolvedores de Games atuantes no Brasil:
Uma abordagem estratégica

Trabalho de conclusão de mestrado de Luis Felipe Hupsel Vaz, que investiga as estratégias de negócios dos desenvolvedores de games em território nacional.

 


 

Virando o jogo : Uma analise de videogames
através de um olhar discursivo critico

Estudo de Luiz Henrique Magnani, que analisa a possibilidade de desenvolvimento da consciência crítica a partir da interação com jogos digitais, revisando a literatura mais geral sobre jogos, suas diferentes abordagens teóricas e traçando uma análise de videogames a partir de uma perspectiva discursiva. O download desse material solicita um cadastro gratuito.

 


 

Corpo joystick: Cinema, videogames e estilo de vida ativo

Ensaio de Mateus David Finco e Alex Branco Fraga, que trata do processo de inserção do videogame na cultura contemporânea, enfatizando as mudanças na interação humano máquina produzidas pelas diferentes gerações de jogos eletrônicos.

 


 

Efeitos dos videojogos nas funções cognitivas da pessoa idosa

Mestrado da pesquisadora lusitana Ana Carla Seabra Torres Pires, que afirma que os participantes da condição de videojogos do estudo apresentaram uma diminuição na deterioração cognitiva.

 


 

Videogame como linguagem audiovisual:
Compreensão e aplicação em um estudo de caso – super street fighter

Dissertação de Francisco Tupy Gomes Corrêa, que trata da linguagem dos games como fenômeno audiovisual.

 


 

Videogames e interfaces: representação e experiência

Mestrado realizado por Bruno Galiza Gama Lyra na Universidade Federal de Goiás, que observa elementos vinculados à interface computacional, especialmente dos games, que incidem sobre a experiência que se caracteriza pelo embate com seus elementos e a manipulação que se realiza a partir do que a própria conformação da interface disponibiliza.

 


 

Wii Fit: Um videogame do estilo de vida saudável

Stricto sensu de Mateus David Finco, sobre a influência do entretenimento eletrônico na área de Educação Física.

 


 

Games Independentes: Fundamentos metodológicos para criação,
planejamento e desenvolvimento de jogos digitais

A dissertação de David de Oliveira Lemes, professor da PUC SP sobre o mercado indie brasileiro já é bastante conhecida, mas não custa fazer nova divulgação desse excelente estudo.

 


 

Doses Lúdicas –
Breves textos sobre o universo dos jogos e entretenimento

Vicente Martin Mastrocola é também conhecido pela alcunha de Vince Vader e um grande pesquisador sobre o tema de jogos e do universo dos games.


O museu de game como experiência gamificada

Sabrina Pereira Kumagai Carmona é famosa pela criação do blog Planeta Gamer e por algumas realizações na área, incluindo a coordenação do grupo de pesquisas CS:Games da PUC-SP. Este trabalho trata exatamente do tema do título, isto é, de buscar uma experiência gamificada na visitação a museus.

 

Via: Play’n’Biz


Ubisoft encerra primeiro semestre como líder em vendas de games no Brasil!


A primeira metade de 2014 não poderia terminar melhor para a Ubisoft. Ao final do semestre que marcou o lançamento de um dos maiores projetos de sua história, o jogo Watch_Dogs, a empresa alcançou o maior resultado de vendas de games para consoles do período. Segundo a empresa de estudos de mercado GFK, no Brasil, a Ubisoft foi líder no segmento com market share de 18,9%, isto significa que do volume total de jogos eletrônicos comercializados esta grande fatia pertence Ubisoft!

Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft Brasil
“Temos que agradecer ao público do Brasil, especialmente aos 4 milhões de fãs da nossa página no Facebook, por todo apoio que recebemos nesse semestre. Foi o melhor resultado já obtido pela Ubisoft em um período de seis meses no Brasil e esperamos seguir assim. O ano ainda promete muitas surpresas e boas notícias para os gamers brasileiros. Em breve teremos os lançamentos, em português, de Assassin’s Creed Unity, The Crew, Just Dance 2015 e Far Cry 4. Opções para todos os gostos e estilos.”

Watch-Dogs-Ubisoft-E3-2012Para o segundo semestre, a Ubisoft planeja grandes ações e espera resultados ainda mais positivos. Além da participação na Brasil Game Show (BGS) com muitas surpresas, serão lançados grandes jogos para todas as plataforma. A série de títulos AAA da Ubisoft conta com: Assassin’s Creed Unity, ambientado durante a Revolução Francesa; o jogo de corrida The Crew; Just Dance 2015; e Far Cry 4, a aguardada sequência do melhor jogo de 2012*.

* De acordo com Metacritic de 18/12/2012


A verdadeira experiência de um Fã que participou da Final do CBLOL


Para entender a verdadeira emoção que os fãs de LOL sentiram ao participar de um evento como o CBLOL, a equipe do M&G contou com o relato de quem domina o assunto e viveu intensamente as emoções de um evento único e sem igual! Confira o depoimento na íntegra abaixo:

“Sempre fui um grande fã de jogos de estratégia em tempo real, e durante anos, sonhava com a possibilidade, na época remota, de ver os grandes campeonatos de StarCraft II aqui no Brasil. Sempre imaginei como deveria ser a sensação de estar em um estádio lotado de gente curtindo a mesma coisa, um mesmo jogo. Um jogo de videogame. Pois a Riot conseguiu realizar esse “sonho”, de forma magistral.

Foto01Dia frio, chuva fina, uma fila imensa. Nada disso afugentou os fãs que queriam assistir à final regional brasileira de League of Legends. O tempo de espera até que as primeiras pessoas pudessem entrar foi bem razoável, mas não escruciante. Logo na entrada, uma das especialidades da empresa: presentear seus jogadores. Um mimo, mas sem dúvidas algo que faz uma grande diferença para quem é fã. Um strap personalizado, balões infláveis para torcer durante as partidas, um botton com uma das runas do game e dois cartões, liberando acesso para dois personagens e duas skins, além da skin de uma sentinela, disponível somente para quem comparece aos eventos da Riot. Um pequeno gesto, demonstrando um pouco da atenção da empresa com seus jogadores.

Foto02Ao entrar no estádio do Maracanãzinho, mais uma surpresa. O palco era enorme. Geralmente, a impressão que temos é que, quando uma empresa estrangeira vem para o Brasil realizar algum evento do tipo, tudo é mais comedido, ficando aquela impressão de que “lá fora é muito melhor”. Não foi o caso. Dava pra perceber que a produção era de primeira, sem dever nada aos campeonatos realizados pela Riot mundo afora. O palco, munido de um telão imenso e dois telões pouco menores auxiliares, abrigava não só os participantes da final, mas também de uma cerimônia de abertura singular para algo do gênero.

Além de vídeos com algumas animações relacionadas ao League of Legends, incluindo a última e imperdível animação produzida pelo estúdio Blur, tivemos também a chance de acompanhar um pequeno show musical. Com a ajuda de uma pequena orquestra, os fãs puderam acompanhar a execução ao vivo de algumas das músicas mais emblemáticas do game. Na sequência, um mini show de rock, onde foram tocadas as músicas tema das personagens Vi e Jinx, ambas muito queridas pela comunidade que gira em torno do jogo. Mas nós viemos para assistir um campeonato, e o que nos foi entregue, superou as espectativas.

Com a ajuda de uma dupla de narradores, e um trio de comentaristas, os que ali estavam presentes, puderam acompanhar cada elemento importante das partidas. A cada Kill, cada Team Fight, uma explicação breve, porém detalhada do que estava acontecendo, conduzia o público de forma que até mesmo quem começou a jogar agora, ou quem simplesmente nunca jogou, soubesse exatamente o que estava acontecendo na grande tela, a importância das ações ali mostradas, e o porquê de tanta euforia frente aos movimentos executados por cada equipe.

E no fim, em uma melhor de cinco, a equipe da Kabum acabou levando o título, em uma vitória de 3 a 1 contra a CNB. Vale lembrar ainda que ambas as equipes foram apresentadas no palco, com direito a vídeos mostrando a tragetória de alguns membros dos times, além de entrevistas com especialistas em League of Legends, outros jogadores importantes no cenário competitivo, dentre outros pequenos detalhes, que fizeram muita diferença na execução do evento como um todo.

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Nosso autor convidado Rafael Moco – de touca preta

A sensação no fim, era de total satisfação e alegria. Alegria de ter participado de algo tão grandioso em solo nacional, alegria por ver que pelo menos uma empresa tem se empenhado de forma significativa na popularização do e-sport no Brasil e no Mundo, e a satisfação de ter participado de uma final de campeonato que simplesmente lotou mais da metade do Maracanãzinho, oferecendo uma excelente estrutura para os que ali estavam, tudo isso por um preço justíssimo e totalmente acessível para os fãs. E que venham os próximos campeonatos, cada vez melhores e maiores!”

Rafael Moco – Ex-Jornalista de Games e atualmente Ilustrador 3D


Entrevista: eSports ganha força e Rio de Janeiro será sede de Torneio de Jogos de Luta


Os amantes de jogos de luta e atletas brasileiros dos esportes eletrônicos estão vivendo um grande momento nessa segunda quinzena de julho. Depois de acompanharem a final do maior evento de games do mundo, o EVO, eles agora poderão colocar a prova suas habilidades no maior evento do tipo no Brasil, a Liga GF.

Organizada pelo terceiro ano consecutivo pela GF Corp, a Liga GF se consolidou como principal Variadas01 343ponto de encontro entre os jogadores brasileiros de jogos de luta. Foram eles, aliás, que escolheram a linha de jogos a ser utilizada esse ano, em votações que somaram quase quatrocentos votos de atletas brasileiros de fighting games. Foi o primeiro evento do tipo no país a permitir que o público escolhesse os jogos a serem apresentados, e também será o primeiro com entrada gratuita a distribuir 3 mil reais em dinheiro como prêmios.

Esses competidores serão desafiados em quatro modalidades distintas: “The King of Fighters XIII” (Xbox 360), “Ultimate Marvel Vs. Capcom 3” (Xbox 360), “Ultra Street Fighter IV” (Xbox 360) e “Super Smash Bros. Melee” (Gamecube), onde os dois jogos com a maior quantidade de presentes terão premiação de 1.000 reais em dinheiro cada um, distribuídos entre os três mais bem colocados, enquanto os dois jogos com menos presentes terão 500 reais em dinheiro cada um, também distribuídos entre o campeão, o vice-campeão e o terceiro lugar. A proporção na distribuição dos prêmios sempre será de 60% para o primeiro, 25% para o segundo e 15% para o terceiro.

Conversamos com Márcio Matheus, diretor comercial da companhia organizadora em uma entrevista exclusiva que nos comentou sobre as dificuldades e desafios de se realizar um evento de eSports no Brasil:

M&G: O mercado brasileiro está pronto para o eSports?

Márcio Matheus: Ao longo desses últimos anos temos aumentado os investimentos no cenário de e-sports brasileiro, e a resposta do público tem sido maravilhosa. Nessa terceira edição, teremos a maior quantidade de estados representados e a infraestrutura mais robusta já oferecida para um evento de consoles no país.

M&G: Qual é a maior dificuldade na concepção e criação de um torneio de Games?

Variadas01 201Márcio Matheus: A dificuldade na criação de um evento como esse é sempre conceber qual é a linha de jogos que melhor agrada os jogadores, que tem maior volume de fãs. Para isso, fizemos enquetes abertas ao público. Afinal, como manda o marketing: você deve ouvir seu cliente!

M&G: Uma vez definido, como se dá a execução do evento?

Márcio Matheus: Na execução, a grande dificuldade sempre é arranjar um espaço à altura do evento, sem ter que subir algo do 0. Para isso, contamos com o apoio da FIRJAN, que cede um de seus principais teatros, o Teatro SESI/SENAI Jacarepaguá para o evento.

M&G: Quais os canais de comunicação que estao utilizando para divulgar o evento?

Márcio Matheus: Toda a divulgação está sendo feita através de canais digitais, tais como Facebook (mídia paga), google (mídia paga), twitter, e-mail mkt e, claro, assessoria de imprensa.

M&G: Qual é a expectativa de público para o torneio?

Márcio Matheus: A expectativa de público é de receber 350 pessoas “in loco” no Teatro, porquanto o streaming deve gerar algo em torno de 10 mil espectadores.

M&G: Qual é o grande diferencial do evento?

Variadas01 438Márcio Matheus: O fato de as inscrições serem 100% gratuitas,  mesmo sendo no RJ, recebendo gente do Brasil inteiro, mostrando o interesse do jogador brasileiro no cenário competitivo (esports).

M&G: Qual é a perspectiva para o Futuro dos torneios da Liga GF?

Márcio Matheus: Esperamos dar continuidade  no projeto executando novas edições, apostamos no streaming e canal de youtube da liga GF nos próximos meses e na captação de patrocínadores de nossas ações depois da consolidação dos números da edição atual!

Aqueles que ainda não se inscreveram podem acessar www.ligagf.com.br e realizar a inscrição gratuita, sempre limitado a um jogo por competidor. 

Mas para quem não puder comparecer ao evento vai poder acompanhar todas as emoções via streaming, através do canal www.twitch.tv/ligagf. A fase final ocorrerá a partir das 18h.

Liga GF 2014 – 1ª etapa

Data: 26.07.2014 das 11h às 20h
Local: Teatro SESI/SENAI Jacarepaguá
Endereço: Avenida Geremário Dantas, nº 940 – Freguesia – Rio de Janeiro – RJ
Inscrições e informações: www.ligagf.com.br – (21) 2262-7851
Streaming: www.twitch.tv/ligagf


Novo líder de arrecadação no Catarse, A Lenda do Herói tem tudo para virar Game ainda esse ano!


Em apenas 24 horas de arrecadação, o projeto A Lenda do Herói, nova empreitada dos Castro Brothers, já havia alcançado a marca dos R$ 40 mil reais, dentro de uma premissa inicial de R$ 125 mil para o projeto. A dupla é famosa na rede pela criação de webséries no YouTube, como Um Joystick, Um Violão, hoje com mais de 20 milhões de visualizações, e Joystick TV, lançada em julho passado. A Lenda do Herói é um spin off do trabalho original dos irmãos realizado em vídeo e que conta, de forma bem humorada, as desventuras de um herói de games frente aos inúmeros desafios e chefes de fase, até a conquista da vitória, do tesouro ou da mão da princesa. Dos vídeos, os Castro partem agora para o jogo digital.

Marcos Castro, criador da série original e também comediante, matemático, músico, gamer e vlogger, trocou algumas palavras com o site Play’n’Biz, junto com Rafael Bastos, do estúdio Dumativa, em um papo extremamente amistoso, para apresentar mais detalhes sobre o projeto.

Os irmãos Marcos e Matheus Castro

Play’n’Biz – Quando o projeto foi lançado no Catarse?

Marcos Castro – Terça-feira, 22 de julho, às 20h.

P’n’B – Atualmente, o canal no YouTube acumula quase 100 milhões de visualizações. Com toda essa base de fãs dos videos, qual a expectativa do grupo para o game?

Marcos Castro  – Para nós, este resultado é surpreendente. A campanha começou ontem (terça-feira, às 20h), e à meia-noite de quarta já tínhamos nos tornado a quinta maior arrecadação nas primeiras 24 horas da história do Catarse! Agora, de tarde (da quarta-feira), recebemos a notícia que já ocupamos a segunda posição deste ranking e ainda existem chances de este recorde ser quebrado hoje. Estamos muito felizes mesmo. Para nós, isso só comprova a força da internet. Ela tem um poder incrível e veio para mudar a forma como vemos o mundo e interagimos.

P’n’B – Restam 57 dias de campanha para o projeto. Os irmãos Castro pretendem lançar alguma ofensiva para conquistar um maior número de adeptos?

Marcos Castro  – Sim, pretendemos lançar mais detalhes sobre o jogo e divulgar a nossa programação para metas estendidas. Nossa intenção é tentar superar a marca de R$ 125 mil e investir todo dinheiro arrecadado em melhorias para o jogo. Estamos fazendo de tudo para que ele seja muito bacana em todos os sentidos. Este jogo não é só um grande sonho meu e do Matheus: é também uma forma de homenagear os nossos fãs e sempre lutamos para produzir projetos com alto padrão de qualidade. Foi assim com “Um Joystick, Um Violão”, “Joystick TV” e “A Lenda do Herói” e também será com “A Lenda do Herói – O Jogo”.

P’n’B – O projeto conta com a participação do estúdio Dumativa no desenvolvimento e roteiro de Fabio Yabu. Como está o andamento da produção nesse momento?

Rafael Bastos - Dumativa Estúdio de Criação

Rafael Bastos – A gente está fechando o documento base do projeto: o GameDesign Document (GDD), criado com base nas discussões dos últimos meses. Nele, estarão todos os elementos do projeto e cada detalhe da história. Ela foi criada com a participação do Fábio Yabu e poderia render vários jogos (risos). A Dumativa ajudou a desenvolver este documento e vai desenvolvê-lo. Nós acompanharemos toda a produção e faremos tudo em parceria com a equipe do Marcos e do Matheus. Aliás, isso já tem feito parte da nossa rotina nos últimos meses e tem funcionado bem.

P’n’B – Como funcionará a narrativa do jogo com as canções, que são um elemento central dos vídeos? Haverá inserção de trechos aleatórios das canções, dependendo da localização do personagem?

Rafael Bastos – Existem muitos cenários com os quais a música vai interagir. Alguns serão aleatórios, outros, mais fechados e alguns, até como puzzle. A música realmente será um ponto forte deste game. Ela não só vai contar uma história, mas vai ser um elemento quase que primordial para progredir no jogo.

P’n’B – Outro elemento clássico dos vídeos está na presença do humor e do inusitado das situações, que ficam risíveis quando narradas pelos bardos. O que você pode adiantar em relação à manutenção do humor no game?

Rafael Bastos – A piada vai ser quase a primeira coisa a ser feita. O level design está em cima basicamente do que a gente quer tirar sarro. A maior dificuldade será levar este humor para outros idiomas. Temos refletido sobre isso desde as primeiras reuniões. Sabemos que será trabalhoso, mas estamos ralando bastante para que o resultado seja bem bacana.

Cenas do vídeo A Lenda do Herói, para a campanha no Catarse

P’n’B – A ideia da Lenda do Herói faz pensar inevitavelmente na Jornada do Herói, de Joseph Campbell. Existe alguma relação entre o projeto dos Castro Brothers com as premissas do pensador norte-americano?

Marcos Castro  – A relação com a Jornada do Herói é inevitável, naturalmente. E não é coincidência. A Lenda do Herói é um ode aos clichês dos games 2D de plataforma, e exatamente por isso usamos o nome mais clichê possível para o herói: Herói. E a Jornada do Herói fala exatamente disso, do monomito que une as mais diversas histórias já contadas nos mais diversos locais no decorrer da humanidade. É a “receita do bolo” para as histórias, da mesma forma que os clichês dos games são a “receita do bolo” do nosso projeto.

Rafael Bastos – Acho que o nosso herói bebe da mesma fonte que qualquer herói – afinal, ele é uma paródia. Mas a sua motivação como herói vai evoluir, sua história será contada e acredito que, nesse ponto, a presença do herói clássico seja dissuadida da original. Campbell não fala somente do herói, mas de seu contexto. Além dele, temos Homero, Tolkien e vários tipos de autores que abordaram os mais diversos tipos de heróis. Acredito que A Lenda do Herói está mais centrada na lenda que no herói. Mas acho que se eu falar mais eu estrago a surpresa (risos).

P’n’B – Os vídeos aludem a vários games das gerações de 8 e 16 bits, que soam como uma homenagem a estes jogos. Esta estrutura estará presente também no jogo? Como criar esse recurso sem ferir os direitos de propriedade intelectual das empresas originais?

Rafael Bastos – Não faremos uma referência direta a estes jogos, mas, sim, a uma geração: a todos que passaram parte da infância e adolescência jogando games feitos em pixel art. O nosso herói é outro, até porque estamos em outra época. De qualquer forma, vamos brincar com tudo aquilo que era clichê, até pelas limitações tecnológicas dos anos 80 e 90, e que resultou em uma explosão criativa que influencia os games ainda hoje.

P’n’B – Se o valor do Catarse não for atingido o que o grupo pretende com o projeto? haverá a continuidade da proposta com outro prazo de produção ou a ideia ficará na memória de seus fãs?

Marcos Castro  – No momento, este jogo é o grande projeto das nossas vidas e vamos fazer de tudo para que ele se torne uma realidade. Se a campanha não for bem sucedida, repensaremos o escopo do projeto, mas no momento não trabalhamos com esta hipótese. Formamos uma equipe para esta campanha dar certo e estamos trabalhando duro para alcançar este objetivo. Na semana anterior ao lançamento, dormi apenas cerca de três horas por dia! Mas até agora todo este sacrifício tem valido a pena.  Nas primeiras 24 horas de campanha nós arrecadamos quase 40 mil reais, o que fez de nós o projeto que mais arrecadou nas primeiras 24 horas em toda a história do Catarse.

(Nota do Editor: Os questionamentos foram encaminhados antes do processo de arrecadação, quando ainda não havia previsão do montante já verificado no sistema. Há grandes chances do projeto ultrapassar em muito o valor originalmente solicitado.

A Lenda do Heroi LogoP’n’B – Para quais plataformas está previsto o lançamento do jogo? Há conversas em andamento com as empresas de consoles de games? E para os mobiles e portáteis?

Rafael Bastos – Sim. A gente quer lançar para todos os consoles. O mais fácil hoje é o WII U, pois a Dumativa já é desenvolvedor autorizado da Nintendo e tem acesso ao equipamento e software para isso. Mas já estamos estudando a possibilidade de trabalhar com outros consoles. Na verdade, tudo isso requer investimento e vai depender do andamento da campanha.

P’n’B – Qual a coisa mais inusitada do game para a equipe de desenvolvimento?

Marcos Castro  – Existem muitos vídeos baseados em jogos (gameplays), mas são poucos os jogos baseados em vídeos. Se tudo der certo, vou querer ver vídeos baseados nogameplay do nosso jogo. É como se A Lenda do Herói estivesse “voltando para casa” (risos).

A campanha continua até o dia 19 de setembro no Catarse, acesse clicando aqui!

Via: Play’n’Biz