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Virei Game Designer, e agora? Por onde começo?


Para aqueles que ainda não viram em meu último artigo iniciei uma sequência contando a minha visão sobre a realidade de quem forma-se em Design de Jogos no país e o real valor de um diploma na área. O objetivo é trazer o que acredito serem as melhores escolhas na construção de uma carreia nesse mercado valioso e disputado, e claro, discutirmos o assunto.  A cada quinze dias continuaremos essa discussão e em paralelo uma nova ideia surgiu. Fui selecionado em uma vaga de emprego e NOW I’M A GAME DESIGNER BITC#&$!

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Já pensaram em acompanhar um recém-formado cheio de teorias para testar em um mercado disputado e milionário? Achei a ideia muito interessante e gostaria de compartilhar com vocês meus erros, acertos, dúvidas, e tudo que vier (quase tudo) durante todo o processo de lançamento de um jogo.

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Para os que não conhecem, faço parte da equipe acelerada pela Playbor, uma aceleradora de jogos digitais brasileira, a primeira da América Latina. Nascida pelos amigos Marcelo Rodrigues, Gustavo Horta e João Guilherme Paiva, o objetivo da empresa é fomentar a indústria de jogos local. A equipe participou do programa Lemonade, o maior programa de pré-aceleração de startups do Brasil. Com uma proposta certeira e a uma equipe sagaz, garantiram uma vaga entre as sete startups premiadas no Demoday. Atualmente a Playbor está trabalhando em sua aceleração piloto, que conta com os seguintes jogos: Kiatto – The Legendary Hero, jogo para a plataforma PC em desenvolvimento por ex-alunos do curso de Jogos Digitais da Universidade FUMEC; e The Last War, jogo para a plataforma PC em desenvolvimento pelo estúdio WolfB.

E onde eu entro nessa? Se os projetos estão em desenvolvimento porque precisam de um Game Designer? O que você desenvolve em um projeto já pré-definido? Faz diferença na equipe?

game-designer-marketing-games-Shigeru-Miyamoto-e-MarioAntes de mais nada, vamos por partes: o que é um Game Designer? É o cara que programa o jogo? É o artista do jogo? Não, o GD em linhas gerais é o projetista do game, ele é quem pensa nos desafios, na história, é a mente por trás de tudo que o jogador vive enquanto joga. Exemplo clássico, Shigeru Miyamoto!

 

Shigeru Miyamoto é um designer e produtor de jogos eletrônicos japonês. Ele é mais conhecido pela criação de algumas das mais bem-sucedidas franquias de jogos eletrônicos, como Mario, Donkey Kong, The Legend of Zelda, entre outros. (Wikipedia, 2016)

Qual a sua função em um projeto já existente?

Para responder essa pergunta vamos a uma história bem curta: uma mãe tem um filho, ela faz seu café, leva-o para escola, alimenta, dá amor, xinga, incentiva a fazer novas atividades e mostra novos caminhos; quando criamos um jogo ocorre o mesmo. Um jogo é um organismo vivo, ele existe para as pessoas ali vivenciam as mais diversas experiências. Como projetistas de jogos, independente de ser uma ideia vinda de você ou não, assumimos o papel dos pais. Buscamos manter nossos “filhos” sempre atualizados, queremos que eles sejam divertidos, que todos busquem por ele e sempre se divirtam ao máximo.

Eu sou um Game Designer? Como sei? Existe perfil?

NÃO, antes de tudo vamos desmistificar alguns pontos. Game Designer não é o cara que joga uma infinidade de jogos, não é o cara que joga toda a Steam ou todos os consoles. Ser GD é uma fusão de várias áreas, é ter uma percepção diferenciada enquanto vive uma experiência, é tentar descobrir o que motiva uma pessoa gastar seu tempo game-designer-marketing-gamesvivendo uma aventura “sem pé e sem cabeça”. Sem dúvidas, quanto mais referências e mais experiências melhor, porém a todo o momento somos expostos a uma infinidade delas (jogos ou não) e você ser capaz de percebê-las e transportá-las para outro universo, é muito mais valioso do que jogar 5000 horas em jogos. No entanto, destaco alguns pontos como necessários para atuar na função: ser metódico e organizado, possuir boa comunicação verbal e escrita, gostar de aprender e aceitar a opinião dos outros.

Ter um Game Designer na equipe faz diferença?

Sim, faz toda a diferença. Quando estamos na graduação, por falta de experiência e hábito tendemos a partir para o desenvolvimento sem organizar as ideias. Na hora de programar e criar personagens não temos uma base sólida, existem “buracos” que geram dúvidas até mesmo para a própria equipe. E isso tudo no fim reflete durante todo o processo. Sem delimitar o escopo, sem alguém para dizer até onde o trabalho foi proposto, temos um grupo perdido trabalhando em pontos desnecessários que posteriormente serão descartados gerando retrabalho. Por isso a importância em alguém que centralize, organize e distribua as informações. E não esqueçam que: organizar dá muito trabalho!!

Ficamos por aqui. Espero opiniões sobre essa ideia, gostariam de acompanhar minha jornada? Sugestões, críticas? Vamos juntos?!


Startup Brasileira de Games é selecionada para mega-evento nos EUA


content-2729-1-emerge-logosA startup gaúcha Cupcake, criadora dos jogos Letra de Ouro e Palavra de Ouro, foi selecionada entre centenas de outras empresas para participar do eMerge Americas, evento de tecnologia que acontece entre os dias 1 e 5 de Maio de 2015 em Miami, nos Estados Unidos. O evento terá a participação das mais badaladas startups, investidores, grandes empresas, mídia e celebridades, como o cantor e empresário Pitbull. Além disso, o eMerge Americas será transmitido pelas redes NBC, Universal e Telemundo.

A Cupcake participará do Startup Showcase, onde as empresas terão espaço para expor suas inovações para os participantes do evento. A empresa também vai para o evento com o objetivo de encontrar investidores. O jogo Letra de Ouro, sucesso no Facebook, é o principal produto que a Cupcake leva para o evento. Com mais de 200 mil jogadores e cerca de 3 mil novos por dia, o Letra de Ouro é um dos maiores sucessos entre os jogos brasileiros, e está disponível em Português, Espanhol e Inglês.

Site do eMerge Americas: www.emergeamericas.org
Site da Cupcake: www.cupcakese.com


Startup 100% brasileira Beenoculus leva a realidade virtual para Campus Party 2015


A Beenoculus Tecnologia, startup 100% brasileira voltada para o desenvolvimento de soluções de entretenimento e educação, estará presente na Campus Party 2015, um dos eventos mais importantes do mundo nas áreas de Inovação, Criatividade, Ciência e Empreendedorismo, no stand da Universidade Estácio, uma das maiores organizações privadas de ensino superior do país, que está investindo esforços para inovar na educação. Na ocasião, as empresas compartilharão o stand na área Open Campus, com o objetivo de demonstrar novas tecnologias voltadas para o setor de educação.S2Publicom_strip_22352_0_web

Lançado durante a CES 2015 nos Estados Unidos, no mês passado, a Beenoculus apresentará seus óculos de realidade virtual, batizado com o mesmo nome da empresa. O produto foi 100% desenvolvido no Brasil e já está disponível para compra no site da empresa. A novidade é uma das apostas da startup para o setor de educação e está sendo comercializada pelo valor de R$ 99,00 para os usuários finais. Para os desenvolvedores, a empresa oferece um Kit com SDK Unity para desenvolvimento de jogos e aplicações, composto pelo Beenoculus, controle e fone Bluetooth, além do profissional poder contar com o suporte da equipe da Beenoculus.

Rawlinson Peter Terrabuio, diretor de Marketing da Beenoculus Tecnologia
“A realidade virtual imersiva que o Beenoculus proporciona ao usuário abre um novo campo no processo de ensino aprendizagem. Quando uma pessoa vive uma experiência marcante, retém na memória com detalhes essa experiência, não precisa de repetições exaustivas para lembrar. Podemos “enganar” o cérebro fazendo o usuário sentir-se como o sujeito da ação e não um mero espectador. É esse novo método que chamamos de “Educação em Primeira Pessoa” e que tem o potencial de transformar o ensino formal, técnico e profissional”

S2Publicom_strip_22352_1_webE o que as pessoas podem esperar desse trabalho?

A Beenoculus já está desenvolvendo com o Departamento de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) experiências imersivas com o conteúdo do Projeto Homem Virtual, que possibilitará aos usuários aprender fazendo passeios e viagens por dentro do corpo humano no conceito do aprendizado em primeira pessoa. De acordo com Terrabuio, essas parcerias são muito importantes para levar a inovação e a tecnologia até os alunos, que poderão dominar os temas da sala de aula de forma leve e interessante. Outro ponto importante é que os óculos de realidade virtual estão em completa sintonia com a atual geração de jovens, super conectada, que busca um ensino dinâmico com experiências memoráveis dentro e fora das escolas e universidades.

A Universidade Estácio disponibilizou um espaço no seu stand para demonstrar essa tecnologia e inspirar essa aplicação na educação.

A Campus Party 2015 acontecerá em São Paulo, entre os dias 03 e 08 de fevereiro em São Paulo.

Para obter mais informações sobre o Beenoculus acesse: www.beenoculus.com.br