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Games contribuindo para a melhoria da qualidade de vida? Conheça a Gameterapia!


O Brasil Game Show, evento que aconteceu de 08 a 12 de Outubro no Expo Center Norte em São Paulo, recebeu uma visita muito especial. A galera do grupo Casa de David, que se especializa no tratamento de deficientes intelectuais e autistas carentes, passou pelo evento na quinta-feira, dia 09 e tomou conta do estande da Ubisoft para dançar e se divertir com “Just Dance”. A parte mais interessante dessa história é que na busca por tratamentos alternativos para os moradores da Casa, os instrutores pensaram na possibilidade de utilizar games como uma forma de terapia – e a iniciativa deu super certo.

Cleize Bellotto, a coordenadora de relações institucionais da Casa, Contou ao UOL Jogos:

“Algumas das crianças têm muitas dificuldades motoras, até mesmo de andar. Mas quando chegam na frente do videogame conseguem se soltar e se divertem muito”, revelou Bruno Sartori, instrutor de educação física e um dos idealizadores do projeto. “Essa ‘gameterapia’ tem mostrado muitos resultados. Algumas das crianças, que nunca aceitam participar de nenhuma das outras atividades, se divertem com os games de bom grado.” 

Segundo a Clínica de Neuroreabilitação Especializada no Método Therasuit em Limeira, SP, a gameterapia simula atividades reais e são aplicadas como conduta terapeuta após uma avaliação, a técnica é definida como um ambiente virtual de modo a permitir a inserção e a interatividade do paciente com objetivos e cenários por meio da produção de informações visuais, auditivas e outras modalidades sensoriais. A utilização de consoles com sensores de movimento, traz  benefícios que contribuíram para o crescimento intelectual e apresentaram melhoras significativas no motor sensorial do paciente. A “Game terapia” incentiva a atividade cerebral do paciente e pode até contribuir para que este recupere os movimentos.

Este tipo de tratamento começou com o crescimento da WiiRehabilitation, no Canadá, por volta de 2006, onde os pacientes com sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral), Parkinson e TRM (Trauma Raqui-Medular) faziam uso da terapia para que os movimentos fossem reconquistados ou, então, aprimorados. A WiiRehabilitation já está no Brasil há alguns anos. Inicialmente foi usada em atendimentos ambulatoriais, em clínicas de reabilitação para tratamentos de indivíduos em pós-cirurgias ortopédicas, além de ajudar no condicionamento, reabilitação do equilíbrio, entre outros.

O primeiro estudo científico publicado que se tem notícia foi em 2008, na revista americana Pysical Therapy, sobre um menino com alterações motoras que após 11 sessões de treinamento com o Nintendo Wii e jogos que incluem boxe, tênis, boliche e golfe, teve melhora do equilíbrio e da mobilidade

Alex Basílio, fisioterapeuta e professor da Unigran:

“Pacientes que perderam os movimentos ou alguma capacidade motora são colocados para treinar na plataforma, pois eles têm algumas avaliações que o computador faz, que facilita também o treinamento cotidiano. Na pediatria também são muito utilizados, porque é muito lúdico, tem pontuação, algumas imagens ajudam bastante a criança a participar da terapia, que normalmente é um pouco mais difícil. O paciente consegue ver na primeira sessão dele qual foi o grau de movimento que ele conseguiu fazer, como está o equilíbrio dele hoje, aí ele vem para a segunda sessão e diz, melhorei 3, 4 pontos” 

O grande diferencial é que, através do jogo, o fisioterapeuta – e o próprio paciente – têm acesso a um feedback imediato.

Em se tratando de indivíduos com sequela de AVC, alguns estudos recentes, publicados em revistas científicas, vêm apontando o uso do Wii como recurso positivo para reabilitação deste tipo de agravo. Já se sabe que o derrame, como é popularmente conhecido, traz dentre outras sequelas, a dificuldade motora, que inclui perda de equilíbrio e dificuldade de andar, subir e descer escadas, dentre outras. Com isto, este tipo de recurso pode melhorar estes aspectos nestes pacientes, porém, com cuidado e critérios devidamente estabelecidos pelos profissionais da saúde, como fisioterapeuta e médico envolvidos no processo de reabilitação.

Os jogos também podem ajudar no tratamento de idosos com depressão que não obtiveram sucesso com antidepressivos ou outros tratamentos para a doença. Num estudo com 11 pacientes, os pesquisadores descobriram que jogar certos jogos é tão eficaz na redução dos sintomas de depressão como os antidepressivos padrão.  Além disso, os pacientes que jogam alcançam resultados em apenas quatro semanas, em comparação com as 12 semanas que muitas vezes os antidepressivos levam a fazer efeito.

Os jogos ajudam a melhorar o que os pesquisadores chamam de “funções executivas”, de acordo com o estudo. Estas funções são as habilidades de pensamento utilizados no planejamento e comportamento e a sua deficiência tem sido associada à depressão em pacientes idosos.

Os benefícios que os jogos podem nos trazer são muitos e estudá-los a fundo contribui para a melhoria na percepção do mercado de games como um todo e com isso todos nós temos a ganhar. A gameterapia ainda “engatinha” e costuma ser aplicada em conjunto com outros tratamento já utilizados e amplamente conhecidos, mas através de estudos, fica claro que a atividade de jogar contribuiu imensamente para a melhoria na qualidade de vida dos pacientes. Nós jogadores, conhecemos os benefícios que os games nos trazem, na vida social e até profissional – e você, como tem utilizado os games como terapia?

Fontes UOL Jogos  Clínica de Neuroreabilitação Especializada no Método Therasuit Vida e Saúde Diário MS GR8BrowserGames


Streaming de games – Hitbox chega ao Brasil para concorrer com o Twitch!


Hitbox, plataforma de streaming criada por jogadores e para a comunidade de jogadores, anunciou ontem a sua chegada ao Brasil, a concorrente da Twitch, promete trazer mais qualidade ao mercado nacional de streaming games. O streaming se tornou um componente essencial para o cenário Global de Games e eSports, conforme os torneios evoluem de eventos minúsculos, organizados por pequenos grupos de indivíduos para reuniões maciças, cobertas por inúmeros meios de comunicação e vistas por todo o mundo, o streaming profissional tornou-se uma necessidade e para aqueles que acompanham o mercado, fica óbvia a dificuldade dos produtores de conteúdo em encontrarem estabilidade e qualidade nas transmissões.2

A Hitbox busca oferecer streams de melhor qualidade para os telespectadores mundo a fora, tornando mais fácil quanto possível para que qualquer um possa transmitir. A Hitbox chega ao Brasil com a proposta de dar suporte e apoio a eventos e equipes de eSports com características adaptadas só para eles, trazendo diversas funcionalidades, entre elas “Os sinalizadores de linguagem” que tem por objetivo facilitar a comunicação entre a comunidade.

A empresa desembarca em território nacional em momento oportuno, pesquisas afirmam que metade dos jovens brasileiros com idades entre 10 e 19 anos (44%) possuem videogames,  e que entre adultos de 20 a 29 anos o índice passa para 33%; e para 32% entre os de 30 a 39 anos. Em 2013, a venda de consoles no Brasil cresceu 92,92%. O instituto Superdata aponta que o mercado de jogos mobile e online no Brasil  deve movimentar US$ 1,5 bilhão em 2014 e alcançar US$ 1,6 bilhão em 2017 e que o  Brasil responde hoje por 34% das vendas de jogos online e mobile na America Latina.

O streaming de hitboxgames tem crescido e se tornado um grande tendência, chegando a apresentar temos picos de quase 775 mil pessoas on line nos últimos meses. Para se ter uma ideia do potencial do mercado, as finais do LoL World Championship tiveram uma audiência de 32 milhões de espectadores, números que colocam o torneio à frente das finais da MLB (14,9 milhões), da NCAA (15,7 milhões) e da NBA (26,3 milhões). O número de eventos relacionados ao eSport também aumentou consideravelmente nos últimos anos, passando de 10 em 2000, para 119 em 2014, 279 em 2008 e chegando a 1151 em 2012.

Para se unir a equipe de streamers, acesse: http://www.hitbox.tv/signup

A Hitbox também já ativou suas redes sociais e você pode fazer contato com a equipe pelo Facebook ou Twitter.

Fontes: Tecmundo I, Tecmundo II e ACrítica


5 Dicas de Ouro para se tornar um Programador de Games de sucesso!


Quem está entrando ou deseja entrar no mercado de jogos precisa estar preparado. A concorrência é forte, a criatividade e o conhecimento como jogador são pré-requisitos básicos para o sucesso neste mercado, mas é preciso se aprofundar nos conhecimentos de programação, design e até conhecer um pouco sobre a história dos games. O problema enfrentado é a falta de informação sobre o assunto em português o que dificulta bastante o aprendizado independente. Listamos aqui algumas dicas e informações indispensáveis (algumas em português) para ajudar quem deseja entrar no mercado de jogos e não sabe por onde começar!

1. Domínio de inglês é fundamental:

É importante ter uma boa lógica de programação, conhecer a linguagem que deseja usar, saber usar bem a engine ou framework, o problema é que o material de programação em português é escasso, para mandar como-aprender-ingles-sozinhobem, saber inglês é a diferença entre ter muita informação disponível… ou praticamente nenhuma.Uma boa forma é através da internet (fóruns, blogs, sites, tutoriais, vídeos) e livros em inglês. Se você realmente quer trabalhar com jogos, também vale à pena investir em saber conversar em inglês por motivos óbvios – vai expandir suas possibilidades de contatos e parcerias. Confira uma lista com os ebooks mais geniais (em português e claro, em inglês):

2. Tenha uma boa base de conhecimentos em programação:

Esta é a coisa mais importante e mais difícil que você irá fazer – programar. Não importa a linguagem ou tipo de jogo. Adquira experiências programando jogos completos do início ao fim para ter conhecimento de como tudo irá acontecer. Seja então um especialista e não um generalista, tendo uma boa visão geral, especialize-se na área que mais te agradar e aprofunde-se nela. Dedique-se inicialmente a projetos menores, mesmo que sejam mais simples – invista em algo seu para montar seu portfolio de trabalho.Como um programador, há certas técnicas que você deve dominar: aprenda o máximo que puder sobre matrizes, vetores e suas operações, estrutura de dados e algoritimos, e principalmente, fundamentos de engenharia de software e programação orientada a objetos.

3. Jogue, estude e nunca pare de aprender:

Esteja a par dos lançamentos, das novidades da indústria, mantenha-se bem informado sobre as tendências e discussões mais recentes do mercado – jogue bastante, mas mantenha seu olhar focado no desenvolvimento, estude jogando. Todo jogo pode ser uma fonte de um insight, inspiração ou pode te ensinar alguma coisa sobre  roteiros, efeitos e trilha sonora. Uma boa é tentar descobrir os postmortems (uma espécie de diário de bordo de um projeto finalizado) ou conhecer mais sobre os desenvolvedores a frente do projeto. Não pense que uma faculdade será suficiente para ser um bom profissional, um bom programador e designer de jogos não para de aprender nunca, tem diversas fontes de conhecimento e encontra inspiração em todos os jogos, dos mais simples e independentes aos grandes nomes do mercado AA. Não faltam recursos  para o desenvolvimento de jogos, não deixe sua localização ou idade serem desculpas para não estar sempre aprendendo – há livros, revistas, sites, conferências e canais no Youtube como o United Games, criado por Designers paulistanos que se cansaram da falta de informação sobre programação e criaram um canal repleto de dicas para iniciantes – confira um dos primeiros vídeos do canal falando sobre o trabalho do game designer:

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4. Deixe a timidez de lado e comunique-se:

Uma boa comunicação dentro da equipe e na própia comunidade de desenvolvedores é fundamental. Participe de grupos no Facebook, fóruns, mantenha as redes sociais ativas, converse com desenvolvedores que já estão na ativa – esta pode ser a diferença entre receber uma indicação para uma psicologo.com saco timidezgrande empresa ou perecer no limbo de profissionais desconhecidos. Se já estiver empregado, seja eficiente ao se comunicar com a sua equipe, coordene esforços com todos os membros de um projeto para ser capaz de entregar o melhor trabalho possível, colaborar com artistas, designers e entender as necessidades de outros membros da equipe pode garantir seu crescimento. Não seja um puxa saco, mas mantenha um bom diálogo com seu chefe, seja capaz de comunicar com clareza o status de seus trabalhos e não deixe de informar suas dificuldades e desejo de evoluir. Sempre que possível faça apresentações para a equipe, compartilhe conhecimento na área e se puder, crie um blog sobre o assunto assim como o nosso Marketing & Games, ou outros relacionados como Play’n Biz, Gamestorming, Abrindo o Jogo e Game Developer.

5. Tenha uma educação diversificada, mas escolha uma área de especialização:

Amplie seus horizontes, aprenda sobre o que lhe agrada mesmo que não esteja diretamente relacionado a programação, tenha um passatempo que não esteja relacionado ao desenvolvimento de jogos, leia livros sobre outros assuntos, assista séries banais e divertidas, invista na vida pessoal e em experiências diversificadas – acredite, tais atividades lhe trarão grandes benefícios, muitas vezes totalmente inesperados. A dica é: não se torne um “bitolado” no seu trabalho. Saiba olhar para outras coisas e se informar sobre outros assuntos. Dedique-se em ter uma visão geral no início da sua carreira, mas com o passar do tempo, torne-se um grande conhecedor de uma área específica. Um programador competente tem bom entendimento de como as diferentes áreas de um jogo trabalham juntas, mas pense em qual área você gostaria de dar mais foco – é melhor ser um expert em uma única área do que ter conhecimento superficial em várias outras e não ser capaz de entregar 100% de seu potencial em nenhuma delas.

Conclusão:

O mercado de jogos não é fácil e possui muitos obstáculos principalmente no Brasil, mas nem pense em desistir! Tenha determinação, aprenda, jogue e divirta-se! Como dizia Steve Jobs, “O que separa os empreendedores de sucesso daqueles malsucedidos é a pura perseverança” – que tal começar AGORA?

Fontes: GameStorming & Abrindo o jogo


Confirmada data e hora de audiência publica para debater o setor de jogos no Brasil


Amigos é com grande satisfação que anúncio a data da audiência pública para debater “O setor de jogos eletrônicos e digitais no Brasil”, ocorrerá dia 27 de maio (terça-feira) as 14:30 no plenário 13 na câmara dos deputados em Brasília. Foram 4 anos para essa data amigos, agora é a hora de encher o lugar e mostrar nossa força!

Convidem os amigos, compartilhem essa mensagem, vamos fazer com que todo o Brasil ouça a voz dos Gamers!

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Qual é a melhor maneira de entender e dialogar com os Gamers?


electronic-arts-370x260Um dos grandes desafios para os profissionais de marketing é conseguir atingir todos os tipo de público, principalmente quando se trata de jovens, em sua maioria homens, difíceis de alcançar e muito críticos. A empresa de games EA, por exemplo, vem tentando descobrir maneiras alternativas de entender e dialogar com seus consumidores. Os chamados “gamers” absorvem histórias de forma diferente daqueles que não jogam, e a empresa precisa provar diariamente que merece pertencer à categoria, ouvindo tudo o que seus participantes têm dizer.

No caso desse grupo, em especial, a empresa acredita que nada é tão valioso quanto a voz mais valorizada por seus clientes: os amigos. A opinião de um amigo sobre um jogo vale muito mais do que qualquer crítica ou resenha de site ou revista, por exemplo. Portanto, a estratégia da EA é fornecer ferramentas para que os consumidores comuniquem entre si, como a plataforma Ronku. (Ronku é um programa exclusivo desenvolvido pela EA dedicado a conectar os jogadores top do YouTube diretamente com as pessoas que fazem os jogos que eles gostam de jogar.)

A eficiência de uma equipe qualificada é mais do que essencial. A EA tem investido na compra e otimização de mídia programática, buscando contar histórias de forma mais atraente, com melhores resultados. Levar os dados e o entendimento do consumidor para parceiros como Facebook e Twitter permite uma movimentação muito mais rápida da EA. Confira a campanha para “Titanfall”, feita em parceria com Atari, que se tornou sucesso viral:

Fonte: www.proxxima.com.br


9 Verdades e Mentiras sobre o mercado brasileiro de Games


A imagem que comumente se tem do mercado brasileiro é mais ou menos a mesma. Diversão de poucos adolescentes gordinhos nerds cujos pais pagam bem caro para manter. Quem não se encaixa no perfil parte para a pirataria e, por isso, o setor não se desenvolve. Será verdade??

Pesquisas recentes sobre o setor e o consumidor revelam o que é verdade e mentira sobre o assunto.

fat nerd1) Quem joga game é moleque gordinho e nerd.
FALSO – A idade média dos homens jogadores de games é de 35 anos. Isso demonstra que o jogo eletrônico, introduzido oficialmente no mercado nacional pela extinta Polyvox em 1983 com o Atari, já pertence aos hábitos de consumo de entretenimento brasileiro. As crianças do passado cresceram com os videogames e hoje se tornam um mercado bastante relevante. Alguns, de fato, são gordinhos e nerds.

2) Os games são tão caros no Brasil que viraram diversão exclusiva de rico.
FALSO – Sabemos hoje que 80% dos gamers são da classe B e C. Isso acontece principalmente por conta dos jogos de PC e de mobile, com alta penetração em diversas classes sociais.

3) Quem joga mais videogame é homem.
VERDADEIRO – Porém, as mulheres já representam 41% do público jogador. E não pense que são adolescentes. A idade média delas é de 32 anos. O perfil, no entanto, tende à ser diferente, preferindo jogos sociais, quebra cabeças e de ação.

4) A principal plataforma de jogos é o videogame, como os tais Playstation 4 ou o XBOX ONE.
FALSO – No Brasil, 85% dos jogadores estão nos PCs, jogando os grandes jogos “blockbusters” da indústria, mas principalmente jogando em facebook e portais de jogos espalhados pela internet.

podium5) Ok… então os videogames vem em segundo lugar!
FALSO – Em 2º lugar estão os smartphones como plataforma de games para 73% dos jogadores brasileiros. Estes são os responsáveis pela grande penetração dos jogos nas classes B e C, e por isso muitas desenvolvedoras brasileiras de games desenvolvem aplicativos para smartphones.

6) UAU! Então em terceiro??
VERDADEIRO – 66% dos jogadores estão nos videogames, com 56% destes jogando online.

7) Mas o Brasil tem um mercado de videogames com grande potencial.
VERDADEIRO – Os Estados Unidos é, disparado, o maior consumidor de video games do mundo, com 145 milhões de jogadores ativos. Isso faz com que muitas empresas do setor mantenham o foco de suas operações por lá. O mercado brasileiro tem 35 milhões de jogadores ativos – comparativamente pouco, mas acreditem: é mais do que grande parte dos países da Europa e é o maior mercado da América Latina. A conta é simples: se tem país que a maior parte da população consome games, imagina se fosse igual no Brasil. Vale para vários setores da economia.

8) Quem gosta de joguinho de celular são conhecidos como “casual gamers”, que preferem jogos simples e rápidos, como os de celular e facebook. Já os “harcore gamers” gostam de jogos complexos, conhecem muitos games diferentes e ficam horas a fio na frente da TV.
FALSO – Os jogadores de mobile tendem a gastar 2h40 por dia, jogando de maneira espaçada em casa, no trabalho ou durante momentos de espera, jogando diversos jogos diferentes. Já os jogadores de videogame gastam 2h por dia, ficando apenas em casa, geralmente dedicado à um jogo por vez. A ideia de um hardcore gamer está mais para um fã dedicado do que um grande consumidor de jogos.

mario-cracks-pirates19) A pirataria é a principal culpada pelo sub-desenvolvimento do setor no Brasil.
FALSO – Pirataria é um problema no Brasil, mas que vêm diminuindo gradualmente, especialmente quando consideramos no universo dos games os acessos à jogos via PC ou mobile, como apontamos anteriormente. A quantidade de jogadores que pagam por seus jogos é grande no Brasil do que em muitos países da Europa e da América Latina, com 17 milhões de pagantes. Sabe-se hoje que a pirataria não é a fonte do problema, mas a consequência de uma situação social: ela surge quando é mais conveniente do que a aquisição do original. Ou seja, a dificuldade de acesso aos games por conta dos altos preços motiva as pessoas a procurarem métodos alternativos.

Fontes:
www.uspgamedev.org
www.fgv.br
www.statista.com
www.g1.globo.com
Pesquisa Mobilize
Pesquisa Game Mobile Brasil

 

 


As dificuldades de lidar com o ódio dos consumidores de Games


Vamos falar sobre HATERS.

Eles estão por toda parte, nas ruas, no seu trabalho, nas redes sociais e claro – nos games. Lidar com o público gamer é extremamente prazeroso, não me entendam mal: são divertidos, inteligentes, brincalhões e a troca com eles é sempre maravilhosa. Mas nem tudo são flores. Uma vez insatisfeito, o consumidor “nativo digital” se movimenta em uma grande corrente de ódio contra empresas, páginas, comunidades e funcionários, direcionando toda a sua frustração para o primeiro ponto de contato que encontra. Mas, como lidar? Uma vez diante do ódio dos consumidores gamers é importante foca-se em um plano de gerenciamento de crise.

haters2O que o jogador insatisfeito quer? O que qualquer consumidor insatisfeito quer, só que um pouco mais rápido – ele espera respostas e mudanças. É importante conversar com transparência e não tentar “esconder” a crise. Quando lidamos com haters, muitas vezes esse diálogo com transparência fica um pouco mais difícil, mas ainda assim é preciso tentar dialogar antes de avaliar a necessidade de tomar demais providências. Responder a críticas e mais – ler essas críticas e avaliá-las com a mente aberta é ainda mais importe. Muitas vezes, aquela crítica em um fórum ou na sua postagem no Facebook pode ser uma ótima sugestão e uma crise pode ser uma grande oportunidade.

As dificuldades em se lidar com o ódio dos consumidores gamers não se restringe a fóruns e redes sociais, muitas vezes a rejeição se torna uma obsessão e se estende para perfis pessoais de desenvolvedores e membros da comunidade. Neste caso, a situação se torna muito mais séria e lidar com o ódio dos jogadores passa a ser muito mais difícil. O que se tem visto na internet é um movimento de direcionamento do ódio, quando o jogador insatisfeito direciona sua frustração, com o jogo ou com a empresa para uma pessoa como se a culpa de toda a insatisfação fosse dela, exclusivamente.

Recentemente um caso desse tipo de agressão virtual foi relatado no site Kotaku, um desenvolvedor, que preferiu permanecer anônimo contou sua experiência aterrorizante, confira um trecho de seu relato:

Caros consumidores e fãs de videogames,

Você não me conhece. Mas você deve conhecer alguns dos jogos que eu ajudei a criar. E, conforme eu chego ao fim de uma jornada de trabalho em mais um título AAA, eu começo a ficar animado só de pensar em todas as pessoas que vão gostar do meu jogo. Mas eu também começo a abominar aqueles que vão odiá-lo.

Dentre as milhões de pessoas ao redor do mundo que vão comprar e amar o meu jogo, apenas algumas milhares vão invadir a internet para gritar todo o seu descontentamento – como o jogo está quebrado, bugado, como ele é horrível. Claro, sempre haverá a crítica. O mundo precisa de críticos. Mas eu não acho que há justificativa para ataques tão negativos contra pessoas, esse discurso de ódio beirando a crueldade contra pessoas que trabalharam mais de 12 horas por dia ao longo de semanas, meses e anos para lançar um jogo da melhor maneira possível.

18blya8ehd065pngReconheço que todo feedback é válido e necessário. Se a gente errou e nosso jogo está bugado, você deve nos falar. Eu não quero lançar um produto quebrado. Mas coisas como “Eu espero que os idiotas que fizeram esse jogo se matem depois de matarem sua família” fazem com que eu pense em desistir do trabalho e da indústria dos games. Eu perco a esperança nas pessoas quando vejo declarações deste nível se espalhando pela internet, com insultos contra desenvolvedores que trabalham duro e amam os games que fazem.

Eu não sou o Cliff Bleszinski. Eu não sou o Ken Levine. Sou apenas um cara que já viu muito ódio desnecessário por conta de algo que deveria ser apenas entretenimento. Eu sou relativamente novo na área – trabalho com games há cinco anos – mas eu nunca vi esse tipo de ódio em outras indústrias. Será que milhares de pessoas saem por aí dizendo que querem matar o Tom Cruise se ele não atua do jeito que deveria em uma cena? Eles podem criticar o Tom Cruise, mas não vão falar para ele se matar porque não gostaram do que ele fez. Honestamente, todo esse ódio me faz querer desistir de trabalhar com games para sempre.

Eu trabalho mais de 80 horas por semana não porque eu sou obrigado, mas porque eu amo o que faço. Existem muitos outros como eu. Para alguns, sim, é por causa do dinheiro. Mas eu sou um assalariado. Eu quero que meus jogos tenham sucesso. Eu quero que as pessoas curtam meus jogos.

E agora as pessoas vêm com insultos horríveis em fóruns, redes sociais e até em mensagens enviadas aos e-mails dos desenvolvedores. Me deixa perplexo saber que isso ficou comum. Por que isso é aceitável? A maioria dos jogadores não tem ideia do que acontece no processo de desenvolvimento de um jogo ou como é difícil coordenar centenas de pessoas para um trabalho em conjunto, e eu fico maluco ao ver os comentários agressivos desses caras.

Não que eu queira que as pessoas se autocensurem. Eu apenas quero que as pessoas pensem um pouco mais no que estão falando, e talvez reflitam se devem mesmo agredir e degradar as pessoas que gastaram tempo e energia produzindo jogos, mesmo que os jogos não sejam lá essas coisas.

haterNão vamos esquecer que os jogos são feitos por pessoas que também amam games. Eu como, durmo e respiro videogame, e isso sempre fará parte da minha vida.

Vale destacar que as nossas palavras têm impacto nas vidas das pessoas que fazem jogos, que gerenciam redes sociais e fóruns, nossas palavras podem mudar a vida de um desenvolvedor, atendente ou designer. Se você compra um produto defeituoso, reclame. Se comprar ou fizer o download de um jogo que tem problemas, fale abertamente sobre eles nos pontos de contato que encontrar para isso, mas, por favor, seja educado. Seja respeitoso com as pessoas que ajudam a fazer o mercado jogos, os que você ama e também os que você odeia.

Diante do próximo grande lançamento, de uma atualização daquele jogo que você é fã, lembre-se de que, independente da sua insatisfação, ninguém merece ser tratado como se não fosse um ser humano.


Pesquisa Game Mobile Brasil 2013


Ano novo categorias novas para nosso querido Marketing & Games, o ano acabou mas nosso trabalho está apenas começando… ao longo de 2013 recebemos diversos comentários, críticas e sugestões que com certeza ajudarão a melhorar a cada dia nosso conteúdo!

A categoria “Pesquisas” que apresentamos hoje é resultado do feedback que recebemos abaixo:

Guilherme Camargo – CEO SIOUX  
“Uma área que vocês podem explorar é a área de “Pesquisas” pois esse mercado é bem carente e o Marketing & Games pode ser um repositório de notícias ou pesquisas relevantes para quem quer saber mais.”

FileNewTemplateE para começar apresentamos a vocês  a Pesquisa Game Mobile Brasil 2013, para quem ainda não viu esta foi uma pesquisa desenvolvida pela Sioux em parceria com a ESPM e a Blend New Research a qual apresenta tendências e destaca a força do mobile game no Brasil.

A pesquisa é focada no mercado mobile e entre outras informações destaca que os jogos são a terceira atividade mais comum entre os usuários desse tipo de plataforma móvel, atrás somente das ligações e das redes sociais e empatados com a música. O estudo traçou um perfil dos consumidores e também identificou o seu comportamento.

A pesquisa foi divulgada pela ESPM em 22 de Outubro de 2013 e você pode conferir a mesma na íntegra logo abaixo:


Linha Amarela sediará disputa Gamer de Gran Turismo 6


A Sony Brasil não para de inovar, (vide o Mega Evento realizado na terça 03/12, que você verá a cobertura completa amanhã! Aqui na M&G) e depois de uma disputa nas redes sociais entre Luciano Amaral e Guilherme Gamer chegou a hora de levar a rivalidade para o mundo real à toda velocidade.

image001Cockpits instalados em um dos cenários mais movimentados da capital, na Estação Paulista da Linha 4-Amarela do Metrô, serão disputadas três partidas de Gran Turismo 6 para descobrir quem é o mais rápido nas pistas. Sem revanches ou prorrogação, o vencedor da melhor de três será “O Campeão”.

Best seller para PlayStation 3, Gran Turismo, é a franquia de corrida mais vendida da história e leva a sério a experiência de um simulador automobilístico. E quanto mais realismo, mais justo será o resultado final da disputa.

Os fãs de velocidade e de games poderão testemunhar o desafio e esperar surpresas a partir das 16:00 horas na estação da Linha Amarela nesta sexta-feira, dia 6 de Dezembro.

Uma boa maneira de terminar a semana, além de fugir do trânsito de SP você poderá apreciar uma bela disputa gamer… e que vença o melhor!

Gran Turismo será lançado no dia 6 de Dezembro com preço sugerido: R$ 149.